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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Na ponta da língua

Dei banho em minha horta removendo o verde que suja.

Dentre esse uma erva mui resiliente, dura de matar que ressurge à menor umidade e brota de um naco de raiz que sobre na terra, chamada “língua de vaca”. Parece fotografia; quanto mais se tira, mais se tem.

Aí me ocorreu a pergunta: Por quê língua de vaca, não de boi? Pior que isso; o “feminismo” vai mais longe; temos ainda a pata de vaca, que dizem curar diabetes; quando uma esperança finda, dizemos que a vaca foi pro brejo; se alguém nos esculhamba não dizemos que está a “aboisalhar;” sempre vem avacalhar; na índia a vaca é sagrada; aqui, salgada.

Se bem que, em alguns casos há equilíbrio; quando alguém é traído, tanto vira boi, quanto, usa chapéu de vaca; temos vaqueiro e também boiadeiro; o cantarolar dos que tangem rebanhos é masculino, o aboio; parece que à vácuo foi usado pra outra coisa... Nos Estados Unidos temos o cowboy. Esse boy não tem nada a ver com boi que em inglês é ox; e o cow é vaca; boy é garoto; então um vaqueiro jovem...

Agora falando sério, há palavras que não tencionam uma precisão estrita; como dizer que determinada descoberta é uma conquista do homem. Não se refere ao sexo; pode ser que uma cientista descobriu; trata-se duma conquista da espécie humana.

Como a célebre pensadora Dilma Russef que pensando que a expressão “homo sapiens” se referia ao sexo masculino, (significa ser humano racional de qualquer sexo) criou a “mulher sapiens” para ser politicamente estúpida; talvez agora entendais por que preciso criar a língua de boi.

Essas coisas irrelevantes de dar nomes a atos, ou coisas são de geração espontânea; acabam consagradas pelo uso, como os apelidos.

Essa frescura onde tudo tem que ser “politicamente correto” é invenção maligna da esquerda, em suas táticas mesquinhas e irresponsáveis de dividir para conquistar.

Fazer negros pelejarem contra brancos; homossexuais contra héteros; homens contra mulheres; cristãos contra ateus, etc.

Para Benedita da Silva, usar “lista negra” é racismo. Vai se catar!! Sempre foi usada nunca com intenção de ferir ou discriminar ninguém; racismo seria menosprezar, tolher, reprimir, segregar alguém em função da raça.

Para mim o sistema de cotas nas universidades é racista; ao avesso, uma vez que faz aos de cor, superiores aos demais.

Contar uma piada que envolva gay é homofobia; uma ova! Pode-se brincar como homo, branco, negro, índio, hétero, cristão, ateu, etc. “Não sabe brincar desce do playground” como se diz.

Essa gente perde noção das coisas em suas bandeiras nefastas que tropeçam em valores, na lógica até; por exemplo: Feministas tatuam-se, mostram peitos e bundas em lugares públicos em defesa do aborto que, segundo elas, é um direito exclusivo da mulher. “Meu corpo, minhas regras”, dizem. Pois bem, 50% dos fetos abortados são também femininos; seriam assassinados indefesos pelas que defendem os direitos das mulheres?? O que diriam elas dos seus corpinhos em formação?

Outros cansaram de brincar de feminismo contra machismo; querem impor sua doença afirmando que ninguém nasce macho nem fêmea; nascem apenas humanos depois se “descobrem”; chegam a pleitear por banheiros comuns, sem essa de masculino e feminino, que seria uma imposição social.

Fizeram um alarde quando a Ministra Damares Alves disse: “Menina veste rosa; menino veste azul”; convenientemente ignoraram o teor e supervalorizaram à forma; como se ela pretendesse escolher vestes para os filhos alheios. O que ela disse apenas é que uma coisa é uma, e a outra, outra bem distinta. As cores das vestes foram só figura de linguagem que até meu cavalo entende.

Cáspita!! Pinto é pinto e periquita é periquita, não importa o que a sociedade diga.

Circula nas redes uma frase que me parece cabal; “Homem nasce homem; mulher nasce mulher; você é livre, faça o que quiser com seu corpo, mas não venha querer que a sociedade seja obrigada a gostar das suas escolhas.” Isso diz tudo.

Se, tivessem ao longo dos dezesseis anos que governaram, o mesmo cuidado com a coisa pública, que tiveram com essas futilidades que a nada levam, e estaríamos prósperos, fartos, invés de endividados e com milhões ainda no desemprego.

Quem empreende muito tempo, recursos e esforços em zelar pelo que é periférico, de menor relevância acaba omisso naquilo que é vital.

Certas palavras usadas em textos já dão azo à censura, como se tivesse palavras que devam ser proibidas. Ora, uso pensar com meus próprios neurônios, pautar-me pelos valores que creio e escrever como penso.

Nem venham esses bostas patrulheiros do politicamente correto acenando com o que pode o que não pode ser dito; para o meu gado sou eu que escolho o nome dos bois.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Bíblia; medite antes de usar

“... Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra de Deus.” Luc 4; 4

Muitas expressões derivadas da Bíblia são usadas livremente, viram provérbios populares, mesmo que desconheçam a origem.

Certas partes são “inofensivas” e todos lançam mão quando convém.

Por exemplo: Água mole em pedra dura... “As águas gastam as pedras...” Jó 14;19 ou, “... semearam vento segarão tormenta...” Os 8; 7 “Tal mãe, tal filha. “ Ez 16; 44 “Atire a primeira pedra”.

Citam ainda o bode expiatório sem se dar conta que esses textos são oriundos da Bíblia; quiçá, sabendo, e não se importando.
O texto favorito da maioria é: “... Deus É Amor. “ I Jo 4; 8

Por outro lado fazem muitas afirmações acerca do Eterno, que afrontam os ensinos da Palavra.

Muito pecador alheio à Sua Lei e justiça se ufana: “Também sou filho de Deus”; todavia, o ensino é: “Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12; 8

Outros fazem afirmações atrevidas quando dizem: “Todos os caminhos levam a Deus” quando Jesus ensinou: “...Eu sou o caminho, A Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14; 6

Ainda dizem: “A voz do povo é a voz de Deus”; embora a intenção seja: Se a maioria decidiu tá decidido, no fundo encerra uma blasfêmia. A voz do povo já “canonizou” Hitler, Mussolini, Idi Amim; gritou bem alto nos dias de Cristo; “Crucifica-o”.

A voz de Deus tem a pretensão de ser um pouco diferente. “... como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército;...” Ez 1; 24 O profeta se esforçou para definir a voz de Deus que lhe fora impressionante.

Isso quanto ao som, mas no que se refere à eficácia, o salmista dissera mais: “A Voz do Senhor é poderosa... é cheia de majestade... quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do Senhor separa as labaredas do fogo.” Sal 29; 4-7

Sem contar que tudo foi criado pela Sua Palavra. Então, desconhecer que provérbios de domínio público são bíblicos não é problema; mas, fazer afirmações ignorantes sobre Deus tendo por perto Sua Palavra é temeridade.

O “Deus é amor” tem se prestado aos argumentos mais esdrúxulos; até, em defesa do homossexualismo, que, seria uma forma de amor. Se, é válido o uso desse texto como argumento, o que impede o uso de outros igualmente bíblicos, que se referem especificamente ao assunto?

Que Ele é amor é certo, mas como isso se expressa é muito amplo. A presença do amor em um mundo dual, de verdade e mentira, justiça e injustiça, luz e trevas, demanda por si só, a presença do ódio, como ensina a mesma fonte: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45; 7

A questão é: Ou usamos a Bíblia completa ou a rejeitamos totalmente. Se fôssemos escolher em quais partes “Deus está certo” e onde “errou”, seríamos deuses, e Ele pecador. Nesse caso, quem precisaria Dele?

A falta de noção de quem somos e Quem Ele É, que “patrocina” a loucura de nos fazermos idólatras, por colocarmos nossas opiniões e inclinações adiante da Vontade expressa de Deus.

Ninguém é forçado a nada, cada um pode ser e agir como quiser, embora, advertir das consequências nefastas futuras seja uma forma de amar.

O que não podemos, até em nome do bom senso é torcer para o Grêmio com camisa do Inter, ou vice-versa; uma questão de coerência apenas.

Houve um tempo em que Ele “tirou a corda” de uns que O não queriam servir, apenas com o fito de ser separado da imundície. “Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor Deus; Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois, mim não quereis ouvir; mas não profaneis mais Meu Santo Nome com vossas dádivas e vossos ídolos.” Ez 20; 39

Noutras palavras, se, a vos convém serdes homossexuais, sejais; mas ,não associem meu nome a isso, me incluam fora dessa.

Usemos, pois, a Palavra com verdade, ou, sequer a mencionemos, para não profaná-la. “... ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” Sal 50; 16 e 17

A adesão seletiva a meras conveniências da Palavra é o matiz mais vívido de nossa loucura; tão perto do ouro, e mais afeitos ao 
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domingo, 6 de janeiro de 2019

Azul ou rosa? O Jornalismo vermelho

“Atenta para a Obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que Ele fez torto?” Ecl 7;13

Além da revelação escrita temos a revelação criada, A Obra de Deus. Para essa o sábio exorta que olhemos por um pouco; “Atenta para a Obra de Deus...”

Paulo a considerou patente a ponto de deixar aos ateus sem desculpas fingindo não ver o que veem. “Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” Rom 1;20

Quer dizer que, mesmo sendo a criação um testemunho de Poder da Divindade e uma revelação implícita inda assim contém coisas tortas? Sim; incontáveis. Basta olhar o tronco da maioria das árvores, o relevo, a anatomia dos seres, etc. Quase tudo é “torto”.

Ora, quando o pensador desafia dizendo: “Quem poderá endireitar ao que Ele Fez torto?” Não está desafiando alguém a “consertar um erro”; antes, tentando situar ao eventual sem noção da sua impotência diante de Deus.

O Salvador disse algo assim com outras palavras; “Qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?” Mat 6;27 De novo a ideia que não nos compete alterar à Obra do Criador.

À luz desse raciocínio não poderiam aqueles que dizem: “Eu nasci assim, num corpo errado” “legitimarem” seus desvios atribuindo-os Ao Criador? Teria certa lógica uma vez que, “... ninguém pode endireitar o que Ele Fez torto”.

A arte de sofismar nunca esteve tão em evidência como agora. Uma frase da ministra Damaris; “Menino veste azul, menina veste rosa” tornou-se assunto nacional atiçado por jornalistas safados que fingem não entender para incendiar aos que, deveras, não entendem.

Fizeram a coisa parecer preconceito, imposição de moda, ditadura; um “jornalista” desceu ao ridículo de usar terno rosa para “provar o contrário”; uma vergonha alheia e própria, por ter presumido um dia que esse era, de fato, profissional sério.

Precisamos desenhar: Azul e rosa não são literais; mera figura de linguagem, para dizer que uma coisa é uma; outra é outra; não se fundem. Simplificando inda mais: Ideologia de gênero, não! Meninos serão tratados como meninos e meninas como meninas. Suas escolhas quando adultos não são problema do Governo; sua formação educacional, sim. Simples assim.

Um jornalista sério com vergonha na cara manchetearia assim: “Ministra Damaris posiciona-se contra a Ideologia de Gênero”. Na matéria poderia usar a mesma figura de linguagem, reproduzir o que ela disse; interpretar o sentido e ponto.

Imaginemos esses “jornalistas” lendo a Bíblia com esse “critério”; “Eu Sou a Porta”. Eles começariam a divagar sobre qual seria a madeira, a marca da fechadura, se abriria para a esquerda, ou, para a direita. O mesmo com metáforas como: “Vós sois o sal da Terra e a luz do mundo” etc. Francamente!

Mas, voltando à imutabilidade do que O Criador fez; parece, de fato, que azul é azul e rosa é rosa. Eu acreditaria que alguém nasceu num corpo errado se, as funções biológicas se pervertessem. O homem engravidasse; mulher o fecundasse; anomalias assim. No mais, todo corpo que funcionar biologicamente como macho ou, fêmea é o corpo certo para os que os possuem.

Sendo, como os mesmos dizem, o homossexualismo, uma opção, que seja do indivíduo, não, do Estado. Isto é: Quando chegar a idade sexualmente ativa que cada um faça suas escolhas, invés de ser pervertido quando imaturo para confundir desnecessariamente sua psique.

Isso é de uma lógica cristalina; qualquer jornalista que faça jornalismo mesmo, invés de ativismo, militância política, concordará; crendo em Deus ou, não.

É desonesto sofismar sobre palavras humanas, muito mais, sobre As Divinas. A mensagem é espiritual, somente pessoas iluminadas pelo Espírito Santo entendem; “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque se discernem espiritualmente. Mas, o que é espiritual discerne bem tudo...” I Cor 2;14 e 15

Um septuagenário como Jorge Pontual usando terno rosa para mostrar sua “rebeldia” outra coisa não mostra, senão, a falta de senso do ridículo; impotência dos anos para formar uma têmpera mínima de decência moral e o vergonhoso “jornalismo” Global fazendo oposição rasa a um Governo que mal começou.

Deus não fez nada torto. “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento anuncia a Obra das Suas Mãos. Um dia faz declaração a outro; uma noite mostra sabedoria a outra.” Salm 19;1 e 2 Foi só uma figura que o sábio usou para situar-nos.

Não tivéssemos entortado seguindo o mau conselheiro e nem precisaríamos revelação saber que, “... Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas invenções.” Ecl 7;29

sábado, 10 de março de 2018

À Nossa Imagem e Semelhança

"... todas as minhas fontes estão em ti.” Sal 87;7

O determinismo biológico é realidade visível, comprovável no campo do fenômeno, ou, no ser, das coisas com a descoberta do DNA.

Amiúde, não há transformação nenhuma que faça uma espécie tornar-se outra. Pequenas variações dentro da mesma espécie. Pois, a ordem foi precisa: “... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie; assim foi.” Gên 1;24

O homem foi criado dotado de razão, espírito, e, dele Deus disse: “Façamos o homem à Nossa imagem...” A Pluralidade Singular do Deus Trino e Seus Atributos comunicáveis como parâmetro. O ser criado era perfeito, gerado para ter comunhão com O Criador.

Mas, por ter aceitado a sugestão da oposição caiu; a morte espiritual foi consequência imediata; enfermidades, decrepitude, e, por fim, morte física, um processo mais lento.

O modelo original veio com airbag, digo, itens de segurança necessários em caso de acidente. (tentação) Para estar seguro bastava seguir fiel à Palavra de Deus; não tocar onde Ele vetou. Mas, não foi assim.

Desde então, há um vazio existencial no homem que, nada pode preencher, exceto, Aquele que o criou assim, reservando no intimo da criatura um lugar para Si. Ciente disso, mas, alienado de Quem o preenche, o homem cria credos alternativos, camufla angústias com drogas, promiscuidade, fama, dinheiro, mas, no fundo, nada resolve; o vazio segue lá.

Todos têm fé; fomos criados para ter; até o ateísmo é uma fé, embora, pervertida; uma forma de crença, não, algo que se possa demonstrar. E, nasce dessa fé desorientada um mosaico de credos, mesmo, perversões da Palavra de Deus, onde a sede espiritual humana é enganada com simulacros que não conseguem saciar.

Tudo o que verte de fonte humana, ou, maligna, trará necessariamente essas imagens. Do homem caído, ou, de seu mentor. Aí, os que ousam manusear A Palavra do Santo sem ter passado pela cruz, invés da regeneração à Imagem Divina, reduzem O Criador à sua imagem perversa.

O que tem um viés meritocrata acha que Deus aceita propina para abençoar; aí planta suas “sementes de fé” nome bonito que dá à ganância, e espera a contrapartida da sua “fé”. Outros pensam que O Eterno seja comunista; de modo que, ama tanto a “justiça social” que não se importaria de cometer injustiças pontuais, contra o mérito ou, a propriedade, para o implemento do “Seu Reino”.

Os que se inclinam às comichões homossexuais enfatizam o Amor Divino, em detrimento da justiça; omitem certos textos que vetam isso como abominável, paixão infame, erro, e tocam suas vidas de modo alheio a Deus fazendo tudo tendo “Jesus” por guia. Seus argumentos é que “nasceram assim;” portanto, se Deus os criou assim, assim, os aceita.

Ora, o ser que resultou após a queda está morto, “conforme sua espécie”; a coisa é tão cabal no prisma espiritual, que, malgrado a maior boa vontade possível, nada de vivo pode resultar de sua fonte. Tiago ensina algo sobre a fidelidade das fontes: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial, água doce e água amargosa?” Tg 3;11

Então, sabedor de nossa sede e compadecido de nossas misérias O Eterno enviou Seu Filho, trazendo a Água da Vida. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

Todos nós nascemos assim, inclinados ao pecado, cuja inclinação varia de um para outro no varejo, mas, no atacado é a mesma. Não sem razão, pois, Aquele que veio regenerar colocou o novo nascimento como indispensável. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;3 e 5

Novo nascimento requer a mortificação do velho homem para que outro seja criado; “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos também, em novidade de vida.” Rom 6;4

Quem se diz cristão, regenerado, mas, invés de refletir o caráter Santo de Cristo, inda exibe o fermento da velha natureza sequer chegou perto do Salvador, pois, “...se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Todos nós nascemos mortos; mas, se renascemos, seremos de novo, paulatinamente, regenerados conforme a Imagem Dele. Senão, tanto faz. Ativismo religioso, cultos aqui, acolá; boas obras. Deus não é Deus de mortos. Ou, nossas fontes estão Nele, Sua Palavra, integralmente, ou, serão nossas, apenas.

domingo, 8 de outubro de 2017

Os Devassos e o Capitão Devoto

“Entrando ele os capitães do exército estavam assentados ali; e disse: Capitão tenho uma palavra a te dizer. Disse Jeú: A qual de nós? E disse: A ti, capitão!” II Rs 9;5

O anônimo profeta foi ao front em busca de Jeú com a missão de ungi-lo rei. Normalmente o reino era transmitido hereditariamente; o filho primogênito herdava o trono quando o rei falecia; Salomão que não era primogênito foi uma exceção, por escolha Divina.

Porém, agora temos uma “quebra de protocolo”; Deus retira Seu olhar da casa real de Acabe e vai ao exército fazer um novo rei.

Normalmente a um rei cabiam funções de administrar, projetar, prover, expandir; naturalmente, a defesa, num contexto de tantas guerras; Uzias e Salomão destacaram-se como administradores de visão; trouxeram prosperidade à nação.

Porém, a degeneração moral tinha chegado a estágio tal, que O Senhor não via como necessário um administrador; antes, um vingador. Por isso escolheu ao capitão com uma missão bem precisa: “Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que Eu vingue o sangue de meus servos, os profetas; e de todos os servos do Senhor, da mão de Jezabel. Toda a casa de Acabe perecerá; destruirei de Acabe todo o homem, tanto o encerrado como o absolvido em Israel.” Vs 7 e 8

O mal nunca se satisfaz em si mesmo, em dar vazão à própria maldade; seu objetivo mais caro é atacar, destruir aqueles cujo proceder oposto o realça claramente.

Desse modo, a megera Jezabel, que mandava em Acabe, não se contentava em vetar o Culto ao Senhor como era praxe em Israel; pois, trouxe seu deus, Baal, uma corja de sacerdotes mercenários pagos pelo Estado e tomou conta de tudo graças à omissão do Rei. 


Mas, ela queria mais; mandou matar todos os profetas do Senhor que pode. Alguns sobreviveram escondendo-se em cavernas clandestinos; na nação que fora por Deus liberta da escravidão introduzida na Terra da Promessa e estabelecida, não havia mais lugar pra Ele, nem Seus servos, segundo o intento da rainha.

Com isso chegamos aos motivos do Senhor para ter escolhido um valente, não necessariamente um sábio, para reinar. Não era pra expandir, administrar; era hora da faxina, vingança, matar.

Isso nos lembra algo?? Sim; estamos vivendo um contexto muito semelhante. Embora nossa nação não tenha com O Senhor laços estreitos como tinha Israel, e, muitos dos que se dizem cristãos sejam apenas hipócritas, malgrado isso, digo, há muita gente honesta que serve a Deus; valores que lhE são caros, como família, respeito às autoridades; a promoção da moral e dos bons costumes foi jogada no lixo.

Tudo com incentivo oficial. Verbas públicas patrocinando o que chamaram de “desconstrução do padrão hetero-normativo da família”; lá o Estado assalariava os profetas de Jezabel; cá, patrocina os destruidores dos valores citados.

Os que optam pela vida homossexual, por exemplo; em suas vidas em particular não nos dizem respeito, façam o que quiserem, pois, são livres.

Porém, uma coisa é minha liberdade no âmbito pessoal, outra, no social. O que posso entre quatro paredes sem intromissão alheia, se, o fizer em público não serão os alheios que estarão intrometendo-se em minha liberdade; antes, minha devassidão, falta de noção obscena está invadindo alheias consciências; se for contida não é censura; é uma necessária imposição de freios, dado meu lapso de senso do ridículo, do imoral.

Esses não se satisfazem de se comportarem assim e seguir suas vidas; precisam achincalhar aos cristãos; fazem suas exposições de “arte”, na verdade mera pornografia de subsolo, bestialismo, zoofilia, pedofilia, tudo mesclado a símbolos cristãos.

Como Jezabel, não feliz em “baalizar” o culto, queria matar os Profetas do Senhor; os atuais, além de glamurizarem suas práticas devassas querem ainda destruir a fé, os valores, os direitos de outros que, se não são todos profetas, nem idôneos, ao menos, pautam seu viver por valores mínimos de decência e probidade.

O Senhor Longânime deu-lhes tempo para mostrarem a que vieram; à sociedade em geral, para, inda que tardiamente enxergar melhor em que mata estava buscando lenha; mas, a coisa está para ser julgada.

A Santa Paciência do Eterno também tem limites. Quando menos esperarem sairá o “profeta anônimo” em busca do Capitão da vez, para recolocar ordem na casa. Saibam devassos, devassistas, que sua farra vai acabar.

“Levanta-te, Senhor. Ó Deus, levanta tua mão; não te esqueças dos humildes. Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não esquadrinharás?”

Afinal, gente boa sendo governada por canalhas indefinidamente, pode desanimar; tornar-se má também. Entretanto, “O cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3 Ufa!!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A "Arte Moderna" e o Príncipe Oculto

“Mefibosete, filho de Saul desceu encontrar-se com o rei; não tinha lavado os pés, feito a barba, nem lavado suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz.” II Sam 19;24

Embora, do ponto-de-vista higiênico seja questionável a atitude do filho de Saul, no prisma da lealdade com o rei foi um gesto nobre. Sabendo que seu pai o odiava, pois, várias vezes tentara matar Davi; invés de ter se tornado herdeiro da inimizade, na hora de dificuldade do rei, quando poderia ter tripudiado se mostrou triste, solidário.

Contudo, vivemos dias nos quais sequer respeita-se o direito de quem pensa diferente; empatia com a dor alheia então, chega a ser um “albinismo” moral; difícil de encontrar.

Os mantras da tolerância e diversidade são exaustivamente repetidos por aqueles que não suportam a presença, muito menos, a opinião de quem diverge.

De um lado os ditos conservadores que toleram o convívio pacífico com os que se opõem, concedem direitos iguais aos que atuam de modo frontalmente avesso aos seus valores; mesmo sendo ampla maioria e podendo se impor, se quisessem, concedem direitos como a união homo-afetiva, por exemplo.

De outro lado, os de esquerda; esses são os que mais tocam na teclas da tolerância e diversidade; mas, não toleram que sejamos cristãos, tenhamos nossos valores e desejemos ainda os moldes da família tradicional.

Seu projeto de vida é a “Desconstrução dos padrões hetero-normativos da família;" apresentado como Programa de Governo pela Dilma. Então, para eles, tolerância, inclusão, diversidade; para os outros, achincalhe, afronta, destruição, mesmo sendo minoria fazem muito barulho. 

Cometem sacrilégios contra a fé alheia; promovem incentivo ao homossexualismo e à pedofilia como na exposição do Santander; e, a pretexto de “Arte Moderna” obscenidades maiores como a ciranda do peladão do MAM de mãos dadas com crianças.

Assim, deixam patente que seu engajamento não é pelos seus direitos; a constituição já resguarda; mas, contra os nossos, que a mesma Carta também contempla.

Já há uma trupe de artistas canhotos apoiando a nojeira com o velho bordão da censura como se isso fosse o maior dos pecados. É duro entender como os agricultores matam ervas daninhas com pesticidas impedindo a “liberdade de expressão” das mesmas. Abaixo à censura!

Cultura deriva de cultivar algo; quando o fazemos miramos certo alvo, fim; a colheita. “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Qual seria a colheita de um “plantio” assim, senão, o estímulo à pedofilia, prostituição, destruição da família? Mas, para esses bravos libertários somos nós que devemos nos envergonhar por usarmos ainda os “pesticidas” do pudor, decência, recato...

Todos os gays devem suas vidas a uma relação heterossexual; nenhum nasceu em tubo de ensaio; contudo, odeiam a fonte da qual verteram; tudo fazem para escandalizar, ofender, perverter, sem deixar de falar sempre em tolerância, claro!

Está mais que na hora da sociedade lhes cortar as asas; nossa omissão, o “silêncio dos bons” como definiu Luther King, tem sido o adubo que fomenta o crescimento da devassidão dessa gente que desconhece valores e limites.

Mesmo discordando de seu comportamento, não há nenhum movimento de “direita” visando a “desconstrução” do homossexualismo. Se nossa fé em seus códigos desaprova seu agir ensinamos isso por amor às almas, sem nada impor, todavia.

Porém, o mero desbloqueio de uma restrição burra aos psicólogos que gente mal intencionada chamou de “Cura Gay” já bastou para uma tsunami de protestos dos gayzistas.

Se for para virar gay, por seus padrões uma criança pode decidir mudar de sexo com custeio público da cirurgia; agora alguém, eventualmente desconfortável, não poderia nem falar disso com um psicólogo; eis a “igualdade” que esposam!

Embora em seu ódio não identifiquem que são meras marionetes de Satanás, pois, a destruição do cristianismo e seus valores é “Programa de Governo” dele; sua postura em parte os iguala a Mefibosete que vimos no princípio; a diferença é que aquele atuou com nobreza; esses o fazem com vileza.

O Filho de Saul ficou sujo, temporariamente, por solidariedade, identificação com a angústia do rei; esses se portam de modo sujo indefinidamente sem saber que manipulados por um indigno rei. Se, conseguirem seu intento de destruir famílias e valores chegarão onde? Qual é sua “Luz no fim do túnel”?

O ódio não precisa alvos, se basta. Urge que todo país se mobilize, reaja a tais abusos, pois, essa gente precisa ser restrita ao seu espaço.

Escolheram o soberano errado, e, como disseram certos ímpios do Rei dos Reis, dizemos do Príncipe do mundo: “Não queremos que esse reine sobre nós.”

terça-feira, 13 de junho de 2017

Palmas; pra quê te quero?

“Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas, não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.” Jo 12;42

Quando João usa a expressão, “apesar de tudo”, não se refere a alguma falha na vida, ou, Doutrina do Salvador; antes, à oposição, calúnias, perseguição que sofria por parte dos religiosos e políticos. Apesar disso relata; muitos criam, porém, não manifestavam abertamente temendo a sina que testemunhavam contra O Senhor.

Depois, anexa uma apreciação dessa enfermidade: “Porque amavam mais a glória dos homens que a glória de Deus.” V 43

Essa “timidez” espiritual não é tão inocente quanto possa parecer. Quando decido ficar bem com ímpios, invés de, o fazer, para com Deus, estabeleço prioridades patenteando o que tem mais valor. Assim, de cara afronto ao primeiro mandamento que é amar a Deus sobre todas as coisas. Quando interpretou à Lei reduzindo-a a dois preceitos, O Senhor colocou nessa ordem: Amar a Deus sobre tudo, depois, ao próximo como a si mesmo.

A “crença” que mexe com a mente, o intelecto, mas, preserva duro o coração, invés de produzir conversão, salvação, produz hipócritas que traem a si mesmos, pois, convencidos no entendimento, seguem endurecidos na vontade.

Quando João alistou certos réprobos para a salvação, no Apocalipse, entre eles, situou nossos hipócritas em apreço, os tímidos. “Mas, quanto aos tímidos, incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e todos os mentirosos, sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte.” Cap 21;8

Uma mente convencida refém de vontade rebelde tem feito a desgraça de muitos. Tiago definiu como ânimo duplo: “Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações.” Cap 4;8 Antes, dissera: “Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. O homem de coração dobre é inconstante em todos seus caminhos.” Cap 1;7 e 8

Sobre a radicalidade da conversão O Salvador expôs de outro modo: “...Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Luc 9;62

Usou uma figura de linguagem, óbvio; Seu modo de requerer dos eventuais convertidos uma entrega cabal sem reservas. No caso do profeta Eliseu, por ocasião de sua chamada, o arado, literalmente, seria que o poderia fazer voltar atrás. Filho de rico fazendeiro; ter doze juntas de bois naquela época era para poucos; todavia, convencido da convocação pelo Senhor, “derrubou a ponte” que poderia lhe fazer voltar atrás. “...tomou a junta de bois, os matou, com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, as deu ao povo, e comeram; então, se levantou seguiu a Elias, e o servia.” I Reis 19;21

Não entendamos com isso, que um convertido deve desorganizar sua vida econômica, deixar afazeres; a chamada de Eliseu era peculiar; mas, sua entrega confiante, sem reservas nem possibilidade de volver atrás, deve nos servir de estímulo, exemplo.

Esse mal, pois, de querer agradar mais aos homens ímpios que a Deus, é o fermento de toda apostasia que grassa em nossos dias. Muitos que pensam que precisamos, quiçá, devamos buscar o aplauso do mundo. Dane-se! O Salvador ensinou diferente: “...Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas, Deus conhece vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

Nesse anelo doentio pelo aplauso humano, temos as igrejas “inclusivas” que toleram o homossexualismo, ( homossexuais devem ser amados, ensinados ) homossexualismo deve ser combatido. Mas, temos “pastores” gays casados entre si; “pastoras” lésbicas, idem; o mundo, claro! Os aplaude pela “coragem, autenticidade”.

Ora, se a premissa-base da salvação é a cruz, o “negue a si mesmo”, onde entra a desculpa esfarrapada do “eu nasci assim”? Todos nascem da carne, portanto, com más inclinações; a Bíblia põe o dedo na ferida invés de “dourar a pílula”: “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8;7

A carne não é convidada ao banquete da salvação, antes, deve ser mortificada na cruz, para que, mediante Novo Nascimento do Espírito, possamos entrar no Reino. “... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;5

Entendamos uma coisa: Salvação não é, prioritariamente, para que nos sintamos bem conosco mesmos, nem sejamos aceitos pelo mundo; é reconciliação com Deus, para regeneração da vida perdida. Isso só é possível nos termos Dele; Sua Palavra. 


Nossa escolha implica nos submetermos a ela, a Luz da Vida, ou, nos contentarmos com ouro de tolos; o aplauso dos mortos.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Excluídos inclusivos

“Não mandei esses profetas, contudo, foram correndo; não lhes falei, todavia, profetizaram. Mas, se tivessem estado no meu conselho, então, teriam feito meu povo ouvir as minhas palavras; o teriam feito voltar do seu mau caminho, da maldade das suas ações.” Jr 23; 21 e 22

Algumas coisas sobre os mensageiros de Deus assomam nesse breve recorte de Jeremias. Deveriam ser por Ele enviados; ouvir Suas Palavras, antes de profetizar. Por fim, uma pista para identificar os falsos: Sua mensagem não denuncia à maldade do povo, não insta à conversão. Noutra parte diz que anunciavam paz, quando, paz não havia.

O profeta será sempre um “não alinhado”, uma espécie de consciência extra-corpórea, incomodando àqueles que, mesmo professando amor à Deus, cauterizaram às suas, ainda vivem segundo o mundo. Afinal, há sutilezas satânicas que cumpre expor.

As palavras de ordem do Evangelho são, arrependimento, cruz, regeneração, obediência, santidade... as da moda, tolerância, inclusão, união, ecumenismo... ir contra isso necessariamente nos fará “personas non gratas” num sistema que é milenar opositor do Altíssimo.

Falsos, o Senhor disse que reconheceríamos pelos frutos; todavia, no “pomar” há sutilezas malignas também. Os frutos de um profeta não são lavar os pés aos mendigos, numa “humildade” ostensiva disfarçando o orgulho; tampouco, tolerância inclusiva dos que se opõem cabalmente à Palavra de Deus, como se O Santo devesse mudar, uma vez que eles resistem. Ora, quem obra por desqualificar à Palavra de Deus, o faz, por saber-se desqualificado para o Reino, mediante seus justos padrões.

Então, quem, livremente tomou a decisão de se opor a Deus, não deve ser “incluído” mesmo assim, antes, deve ser cientificado do erro, na esperança que não recrudesça nele, repense caminhos. Concordar com o tal pra ser “inclusivo” é uma forma de assassinato; mata-se deixando no erro, para evadir-se à responsabilidade de ser antipático advertindo-o.

Assim, por legais que pareçam, “inclusivos, ecumênicos” no fundo, não passam de assassinos de almas, espinheiros imiscuídos no vinhedo. Contudo, se mediante essas pistas ainda for difícil identificarmos o “pedigree” dos profetas da moda, podemos analisar os efeitos colaterais da mensagem.

Um profeta do Senhor, causa temor, tremor, contrição, lágrimas, qual uma Tsunami de Justiça Divina, no sonolento litoral do pecado; um falso, pode ser bem humorado, provocar muitos risos, simpatias, aplausos, até; prometer prosperidade, fartura, aos que, ainda são refratários à Palavra de Deus.

Outra coisa que os incautos devem atentar, é que um profeta não é aprovado “por média”. Como assim? Muito ouvi alguém dizer: “Fulano vez em quando fala algumas coisas fora da casinha, mas, em geral, sua pregação é boa.” Não é!

Falar coisas Bíblicas eventualmente, o diabo faz, como fez quando tentou Adão, e mormente, a Cristo. Quem tem deformidades doutrinárias na mensagem, das duas uma: É falso, ou, neófito precipitado que ousou antes de ser capacitado por Deus.

Influenciar na conversão de alguém, falar do amor de Cristo, qualquer salvo pode e deve fazer; agora, ministerialmente atuar, requer chamada, preparo, probidade, acuidade doutrinária.

Mas, o “ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” não é missão da igreja? É. Acontece que neófitos e falsos não pregam, estritamente, o Evangelho; antes, deturpam-no, impondo-lhe suas idiossincrasias, suas inclinações naturais, como fizeram, em dado momento, entre os Gálatas.

Outra sutileza é fundir o “Bom”, e “Bem”, como se fossem a mesma coisa. O bom é amoral, tem a ver com as sensações que provoca; muitas coisas insanas, mortíferas, achamos boas; aliás, o pecado é bom. Contudo, o bem é proposital, se adjetiva em face ao resultado que produz, mesmo que, beber dele, não seja bom; como o arrependimento que conduz à vida.

Assim, quando o Papa Francisco, por exemplo, faz declarações “inclusivas” aos ateus e homossexuais, a galera o aplaude como um sujeito bom. Produz uma sensação agradável de tolerância, compreensão, inclusão. Mas, seus “bons” frutos são podres, não nascem no Pomar do Eterno.

Ele diz que quem duvida blasfema, O faz mentiroso; essa é a posição do ateu ante Ele; do homossexualismo chama abominação, paixão infame; essa é a implicação do comportamento. Qualquer mensagem que destoe disso, é falsa!

Mas, diria alguém, não devemos amar aos tais, entender? Sim, não devem ser escorraçados, antes, ensinados, amparados, se, suas almas se moverem à Vontade de Deus.

Agora, “cristianizar” maus comportamentos para que não fiquem de fora, não os inclui; antes, exclui ao profeta que isso promove, da honrosa galeria dos servos do Senhor.


Se, é inútil mera pregação, onde a demanda é por pão, como ensina Tiago, é mortal dar pão aos famintos, associado a uma doutrina falsa, que mata a alma. O criador de porcos engorda-os pra matar; pastor de ovelhas, vai adiante, é exemplo ao rebanho. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Justas todas as formas de amor?

“... Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, toda a tua alma, todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat 22; 37 a 40

Aqui temos o resumo das demandas de Deus em relação a nós; um preceito, amar. Dois objetos: Primeiro a Deus, depois, o próximo.

Não raro deparo com a frase: “Consideramos justa, toda a forma de amor.” Como se fosse, “amor” uma varinha mágica que sagra todo tipo de ações. Ninguém nega que um diamante é precioso; contudo, se for usado entre cascalho para fazer concreto, por exemplo, será esse seu valor objetivo; cascalho.

Igualmente amor; é um sentimento nobre, mas, se divorciado de seus alvos, objetivos, acaba vil. Claro que a intenção da frase aquela, é a legitimação do homossexualismo! Que, tal postura é possível, permitida a seres arbitrários não se discute; agora dizer que isso é justo, aí é usar de uma autoridade que não possuímos. O Juiz é Deus. Quem disse que os humanos decidiriam por si mesmo as noções de bem e mal, foi o diabo no Éden. Ousar assim, desconsiderando Deus é agir, submisso a ele.

Se, o primeiro mandamento é amar a Deus sobre tudo, como posso, em nome do amor, endossar ao que Deus declarou abominável, infame? Se, amo meu próximo, o segundo mandado, como lhe omitirei a informação que pode salvá-lo, se, identifico que se comporta de modo a ferir o Amor de Deus? Para ser “legal” me torno cúmplice de sua morte? Estranha forma de amor...

Amor fora do devido lugar pode ser lixo, sim; vejamos: “O que ama a transgressão ama a contenda; o que exalta a sua porta busca a ruína.” Prov 17; 19

“O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho, o azeite nunca enriquecerá.” Prov 21; 17

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6; 10

“A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3; 19 etc.

Vemos, pois, que se pode amar à transgressão, à contenda, aos prazeres, vinho, azeite, dinheiro, trevas... desse modo, o amor não é um absoluto, antes, depende do objeto sobre o qual repousa, ser precioso, ou, vil.

Todos os vícios acima que fazem o amor errar em terra estranha derivam do excesso de amor próprio. Ora, amar a si mesmo é uma coisa natural; tanto, que, a Bíblia toma isso como referencial do amor devido ao próximo; “ama teu próximo como a ti mesmo.”

A maioria das vezes que se diz, “eu te amo”, infelizmente, no fundo o significado é outro: Eu me amo, quero ter você; vou dar-te de presente a mim mesmo, nem que precise fingir amar também.

Paulo ensina: “O amor não busca os próprios interesses...” Como seriam as relação conjugais, fraternas, se, todos se comportassem assim? Um buscando o melhor no interesse do outro, pois, o ama?

Mas, as coisas não são assim. Temos até, os que “matam por amor”, na verdade, em excesso de amor próprio ao descobrirem as fraquezas de quem convivem, manifestam mediante ódio, a intensidade de seu “amor”. Não que não seja razoável o ciúme em face a uma traição, mas, daí, a matar, evidencia que o amor próprio era maior, bem maior, que o presumido amor em relação à sua vítima. Em caso de infidelidade a Bíblia permite o divórcio, não, assassinato. O Juízo, uma vez mais, pertence a quem criou a vida.

Podemos amar ao quê, quisermos, não, definir em quê, consiste o amor. Um Bêbado pensará que no céu tem cachaça; um promíscuo, libertinagem, um avarento, riquezas individuais... tendemos, pecadores que somos, a sagrar nossos gostos, preferências. 

Mas, há um juízo absoluto que colocará por terra as idiossincrasias. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce amargo!” Is 5;20

Assim, não conta o que consideramos “justo”; há um padrão mais alto, que aquilatará nossas escolhas; “...como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos ( de Deus ) mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Is 55; 9 

Amar a Deus e ao próximo, eis o amor saudável! O resto é febre, sintoma de egoísmo.

domingo, 21 de junho de 2015

Jean Willis, o "Notável"

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa... se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, da cidade santa, das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22; 19

Não é coincidência que tal advertência esteja justo no Apocalipse, o último livro da Bíblia. Deus dá Sua Revelação como acabada, e veta omissões, acréscimos. Assim, qualquer um pode nela crer, ou, duvidar; contudo, alterar não se faculta a ninguém. 

Acontece que o Deputado Federal pelo PSOL Jean Willis pretende “emendar” à Bíblia removendo trechos "homofóbicos". Ele disse que pretende convocar uma “comissão de notáveis”, para promover as mudanças. 

Ora, qualquer que a isso se proponha, comissionado ou não, é já um “notável” por sua estupidez. Quantos milhares de Bíblias arderam ao fogo, na idade média, sobretudo, e mais recentemente nos países comunistas na tentativa inglória de extirpar esse “mal”, e a difusão da Palavra só fez crescer? 

Bem ou mal, de modo professo, muitos hipócritas, outros tantos, reais, a imensa maioria da população professa crer em Deus e Sua Palavra. Mesmo muitos homossexuais. Acontece que, textos que denunciam como réproba tal prática os incomoda. Nasci assim, dizem, como eu mudaria agora? 

Acontece que todos nascemos “assim” de costas para Deus e Sua Vontade, vejamos: “O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3; 6  “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.” Jo 6; 63 “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito... Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8; 3, 4, 6 e 7 

Assim, a natureza caída que a Bíblia chama carne, na qual todos nascemos, é nosso obstáculo rumo à Salvação, sejamos gays ou héteros, tanto faz. O preceito é o mesmo para todos. “...Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3; 3 

Desse modo, não podemos, à força, cristianizar os gays, tampouco, eles, “engayzarem” o cristianismo. Cada um na sua.

Acontece que a coisa é tida como “opção” sexual, o que demanda escolha; se fosse determinismo biológico Deus seria injusto em pleitear que fossem diferentes. Ele não viola nossa liberdade de escolha, porém, não permite que escolhamos deturpar aos Seus valores, Sua Palavra. “Passarão céus e Terra, mas, minhas palavras não hão de passar”. 

Não omitiu que chegaria o tempo de inversão de valores, apenas lamentou com um “ai”. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5; 20 e 21 

A identificação cabal com Cristo e Sua obra demanda séria renúncia, que ora se alegoriza como cruz, ora, de modo inda mais sombrio, ouçamos: “...Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.” Jo 6;53 

Uma entrega assim é para gente ousada, corajosa, não para melindrosos suscetíveis, dados à certas frescuras, gays ou não. 

Enfim, enquanto democracia for a preponderância da vontade majoritária, que se faculte às minorias seu direito de serem o que são, bem como sua cidadania; não, de legislarem contra interesses da maioria.

Pois, se Deus não conta, tanto faz; no fim tudo acabará em nada; porém, se conta e vai julgar, como diz, só um completo imbecil ousaria “medir forças” contra O Todo Poderoso. 

Não sei qual argumento o nobre parlamentar usará na tribuna; se anulação de Deus ou a glorificação dos imbecis; qualquer das alternativas me parece “notável” como disse no começo, dado o lapso de neurônios, o imenso baldio do cérebro. 

Contudo, se existe um adversário à altura, O Eterno deseja duelar com ele: “Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Ou, que se apodere da minha força, faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” Is 27; 4 e 5

domingo, 18 de janeiro de 2015

O soco do Papa Francisco



“Porque, eis que hoje te ponho por cidade forte,  coluna de ferro, por muros de bronze, contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra  seus príncipes, contra seus sacerdotes, contra o povo da terra. E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar.” Jr 1; 18 e 19


Se alguém poderia usar a alcunha de contraditório seria Jeremias, o profeta. Dado o contexto, Deus o estabeleceu contra tudo e contra todos, exceto, Um: “Eu Sou contigo”, disse o Senhor. 

Em vista da natureza da obra, todos os ministros do Eterno são, em certo grau, instrumentos de contradição; uma vez que devem tentar persuadir à fé, invés de amoldarem-se ao sistema. Ora, A Palavra apresenta o mundo em oposição; mais, inimizade contra Deus; atuar nesse cenário calcado nos valores do Reino dos Céus nunca é totalmente pacífico, ainda que, os instrumentos bélicos sejam espirituais. 

Por ocasião de um milagre dos apóstolos,  à porta do templo, eles foram presos, inquiridos; por fim, soltos sob a exortação de que não mais ensinassem no Nome de Jesus, ao que, Pedro respondeu: “...Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes, a vós, do que a Deus;” Atos 4; 19 Pareceu tão óbvia a coisa que o apóstolo delegou aos próprios adversários a resposta. 

Entretanto, se, ao “primeiro papa” era pacífico escolher a Vontade de Deus, mesmo em oposição aos pruridos humanos, para o último, Francisco, não é bem assim. Sempre transita pelas vias da ambiguidade em temas polêmicos como, aborto, homossexualismo, ateísmo, evolucionismo, e, agora o terrorismo. 

Em pleno voo rumo às Filipinas para compromisso oficial, depois de dizer-se contra matar em nome de Deus, pareceu compreender os motivos dos terroristas, ao dizer que, se um amigo ofendesse sua mãe, poderia esperar um soco. 

Ora, o Charlie Hebdo não ofende em suas charges ao Islã, apenas; antes, ao cristianismo também. Há muitas blasfêmias contra a fé cristã lá. Contudo, uns se apressaram ao modismo franco: “Je suis Charlie”. Eu sou pela liberdade de expressão às últimas consequências, pela blasfêmia, não. Todavia, discordar é uma coisa, fazer uma chacina como contraponto é outra. 

Deus não precisa ser defendido por mãos humanas; pessoas que matam em Seu nome, o fazem rotulando com pretexto nobre às suas paixões mesquinhas. O Eterno mata aos imbecis com a mão do tempo, triste e contrariado, porque os ama mesmo assim; porém, por amar, sobretudo, à justiça, no além, entrega cada um aos frutos de suas escolhas. 

Desse modo, não se faz necessário o soco do Francisco, uma vez que o Juízo a Ele pertence. “Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. Outra vez: O Senhor julgará o seu povo.” Heb 10; 30 

Claro que, no âmbito natural as ações estão sujeitas a reações de igual teor, e blá, blá, blá. Contudo, ele é um líder espiritual; como tal deveria se posicionar. Quando o Mestre ensinou a dar a outra face, não se deve entender literalmente, como um masoquista que gosta de sofrer; antes, dar nova oportunidade ao que falha, mesmo se  nos fere. Ele foi agredido em plena inquirição e só com a arguição dos motivos desarmou o agressor. “Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal;  se bem, por que me feres?” Jo 18; 23 

Muitos não têm o menor escrúpulo em ofender à verdade, mas, se revelam ciosos em defender uma “honra” que nem sempre defensável. 

No campo espiritual há muitos filhos da puta; a Bíblia cita. “Ora, tu te prostituíste com muitos amantes; mas ainda assim, torna para mim, diz o Senhor. Levanta os teus olhos aos altos e vê: onde não te prostituíste? Nos caminhos te assentavas para eles, como o árabe no deserto; assim poluíste a terra com  tuas fornicações...” Cap; 3 Jeremias, o do contra denunciou a prostituição “ecumênica” daquele tempo. 

Ezequiel não usou linguagem mais branda: “Também te prostituíste com os filhos do Egito, teus vizinhos grandes de carne, multiplicaste tua prostituição para me provocares à ira... te prostituíste com os filhos da Assíria, porquanto eras insaciável; ...multiplicaste tuas prostituições na terra de Canaã ...nem ainda com isso te fartaste.” Ez 16; 26 a 29 Outra vez, a prostituição ecumênica; isso de querer agradar  homens desprezando a Deus. 

Por fim, os que rejeitam a correção sofrem pecha semelhante: “se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12; 8 

Em suma, quem deveria levar um “Upper” no queixo é a prostituição espiritual, que, no afã de agregar todos no mesmo balaio, perverte valores, sacrifica de novo a Cristo, assassinando à verdade.