Mostrando postagens com marcador homens naturais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador homens naturais. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Os ateus e a lógica

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso, ceifará.” Gál 6;7

Essa lógica agrícola elementar não parece encerrar nada de profundo; embora, a fala seja de Paulo, só reitera uma figura que fora usada pelo Mestre em Seus ensinos. Falou sobre o fiel no pouco que administraria o muito; sobre quem fez caridade aos fracos, como tendo feito a Ele; outros vieses da ideia de ceifar segundo o plantio.

Porém, o apóstolo excede às minúcias, e aponta o princípio que deve nortear nossas ações: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” V 8

Assim, além da obra em si, temos o “motor” como elemento que a qualifica; muitos podem fazer a coisa certa, com motivação errada. Por exemplo, fazer obras de caridade para se justificar, querer ser salvo pelas tais, invés do Bendito Sangue de Cristo.

Não raro, as pessoas avaliam mal o impacto da incredulidade; pensam que pode ser reputada apenas como dificuldade legítima de crer, sem uma conotação espiritual mais séria. Um erro fatal.

A própria perfeição da criação será evocada como testemunha, pois, A Palavra afirma que vendo-a, alguém, facilmente seu intelecto pode perceber Deus. “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus manifestou. As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, seu eterno poder, quanto, sua divindade, se entendem, claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu.” Rom 1;18 a 21

Deus é dado como manifesto ante todos por Suas obras; ignorar isso equivale a deter a verdade pela injustiça, insensatez. Portanto, os que duvidam por acharem “lapsos lógicos”, são os mesmos que veem coerente a “Teoria da Evolução” Malgrado, nem uma mosca ter sido flagrada ainda, transmudando-se noutra espécie.

A incredulidade vai mui além de pecado; é blasfêmia. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” I Jo 5;10

Claro que se requer de nós, boas obras, mas, como modo de vida após ser salvo pela fé, não, como meio de salvação; seria blasfêmia outra vez, pensar que nossas justiças, “trapos de imundícia” são superiores ao Feito Majestoso do “Senhor Justiça Nossa.” Paulo ensinou: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;8 a 10

Igualmente errônea a conclusão que Jesus ensinou apenas amor, perdão, não condenou a ninguém; mensagens que aludem à condenação seriam frutos de uma igreja sem amor, não mais imitadora do Mestre. Quando Ele disse que não veio condenar, mas, salvar, referia-se à Sua missão redentora, pois, todos estavam perdidos.

A longanimidade de Deus espera ainda, o arrependimento de alguns. Porém, O Senhor ressurreto disse: “...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas, quem não crer será condenado.” Mc 16;15 e 16

Ao encerrar Sua revelação O Senhor foi categórico em especificar tipos de pecadores que não entrariam em Seu Reino; “quanto aos tímidos, aos incrédulos, aos abomináveis, aos homicidas, aos fornicadores, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte.” Apoc 21;8

Incrédulos colocados no mesmo rol de feiticeiros, homicidas, fornicadores, idólatras e mentirosos. Quem acha que exagerei ao definir como blasfêmia, considere a implicação do Juízo do Senhor.

Acho interessante ver ateus professos acusando nossa caminhada de ilógica. Primeiro, são o que a Bíblia define como naturais, ou, carnais; desses, diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Cor 2;14

Se prezam mesmo a lógica, deveriam se abster de discutir coisas do espírito, pois, seria um escárnio diante de Deus, semear na carne, e colher no espírito, e, como vimos no princípio, “Deus não se deixa escarnecer.”

Primeiro, não enxergam, porque lhes falta fé; depois, dizem que nossa fé é cega, porque lhes faltam olhos espirituais.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Naturalmente mortos

“Mas, estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem perecerão na sua corrupção.” II Ped 2; 12

Depois de adjetivar alguns como falsos, dissolutos, avarentos, irreverentes, blasfemos, em sua dura diatribe Pedro os coloca no vale da irracionalidade; como animais, simplesmente; por fim, corruptos.

Antes de maior escrutínio cabe lembrar que, tais, circulam no meio cristão, como sendo dos tais, invés de uma postura de indiferença, oposição. Pode parecer insensato apreciar como mau, o domínio natural; afinal, acostumamos com expressões tipo: “A ordem natural das coisas”; “essa é a natureza do fulano”; “ Faz aquilo naturalmente”, etc. de modo que, seguir o curso da natureza parece ser a coisa certa. 

Entretanto, houve um “acidente” que trouxe  o homem, então, espiritual, ao domínio natural. Embora a primeira negociata corrupta feita no Éden prometera a divinização da espécie, na hora da “entrega” do que o homem comprara recebeu mera estatura animal, desprovido da vida espiritual, que tivera inicialmente, quando inda era “imagem e semelhança” de Deus. 

Salomão cogitou  do homem alienado de Deus, e chegou a conclusão semelhante; “Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, também sucede aos animais, a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro;  todos têm o mesmo fôlego; a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.” Ecl 3; 18 e 19 

Desse modo, agir “naturalmente” preserva o “status quo” pós queda, que não é o objetivo Divino, antes, regeneração. A “carne” forma que a Bíblia usa para descrever a inclinação natural tende sempre ao seu curso, que, naturalmente, se opõe a Deus. “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas, os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz.” Rom 8; 5 e 6 

Vemos que, em oposição aos que são segundo a carne há outros,  segundo o Espírito. De onde vieram tais? “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3; 5 e 6 

Só o novo nascimento faculta a vida espiritual; essa demanda submissão a Cristo para que sejamos guindados ao sobrenatural de Deus. Claro que andar contra a corrente requer uma constituição diversa da natural. Precisamente aí o Senhor começa o suprimento dos Seus. Digo, capacita-os a andarem segundo inclinação espiritual. “Mas, a todos quantos o receberam deu-lhes  poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas, de Deus.” Jo 1; 12 e 13 

Claro que nova natureza requer igualmente nova, mentalidade. “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” I Cor 2; 16 Uma mentalidade de cunho espiritual, advinda de dimensão superior, necessariamente há de se opor à do mundo natural. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 2 

Vemos que o alvo dessa mente transformada pelo Espírito não mais é a “ordem natural das coisas,” antes, a Vontade de Deus.  Nele carecemos renovação de entendimento por que o jeito desse mundo entender as coisas está obsoleto, ultrapassado. 

Assim, o pretenso homem espiritual que transita  sem contradições, com “bom encaixe” entre os naturais, não passa de  fraude, engodo; longe está de ter renascido. Num prisma oposto à criação a teoria de Darwin é engano; mas, esses semoventes que gravitam no éter das paixões naturais não passam de “animais evoluídos”, alienados da regeneração anelada por Jesus Cristo. 

Em suma: Se, em face aos animais são “evoluídos”, ante O Espírito não passam de ignorantes. Pedro os apresenta “blasfemando do que não entendem.” 

Um bom entendimento do caminho Excelso, forçosamente há de ensejar um novo modo de ser, como ensinou Paulo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17 

Não que um renascido não peque, não caia. Mas, quando isso acontecer, como o pródigo saberá a diferença de estar entre os porcos e a casa do Pai.