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domingo, 15 de novembro de 2015

Guerra, o "diálogo" possível

“O homem de grande indignação deve sofrer o dano; porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo.” Prov 19; 19
Deixar a violência sem consequências equivale a preservá-la. Você livra eventualmente um violento, e terá que fazer outras vezes.
Isso não sai da pauta na sociedade moderna, infelizmente, e quando atos com os dos terroristas do Estado Islâmico em Paris acontecem, a coisa aumenta.
Dilma disse na ONU que se deve dialogar com os tais. Ora, para eles Alá é Deus, quem não o segue é infiel; a violência contra infiéis é lícita, desejável; assim, a única “linguagem” possível é unir-se a eles ou enfrentá-los. Coexistir na diversidade nem pensar.
Infelizmente, por violento que seja, é necessário “dialogar” com eles, antes que novo banho de sangue manche a Europa ou, outro lugar qualquer. Estou defendendo a guerra? Estou sim. Morte aos cortadores de cabeças!
Mas, em guerras sempre morrem inocentes, se apressará algum defensor. O que ocorreu em Paris? Pelo menos, uma guerra declarada não é covarde, subterrânea, como o terrorismo que eclode aleatório, qualquer alvo serve desde que, “infiel”.
Bem conhecemos a sanha dos defensores dos “direitos humanos” que sempre se colocam contra a polícia ao lado de bandidos, como se, policiais não fossem humanos. Esses mesmo, como o imbecil do Jean Willis que diz que um infante é “maduro” para decidir sobre mudar de sexo, mas, “imaturo” aos 17 anos, para responder por seus crimes.
A Bíblia ensina de modo categórico como combater à “violência policial”, diz: “... Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem, terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar o que faz o mal.” Rom 13; 3 e 4
Não que não ocorram casos pontuais de violência policial, mas, quando ocorrerem, sejam tratados como tais, não, como regra.
Infelizmente, não existe como tratar a violência sem o concurso de outra maior. Mas, e Deus, e o perdão? Essa possibilidade de acesso foi conquistada por Cristo mediante o sofrimento de uma violência ímpar, na cruz. Seus seguidores são instados a aceitarem a mesma sorte. A diferença é que O Senhor sofreu na carne, para que nossas almas possam ser tratadas em espírito, a violação que sofremos é muito menor.
Nossos gostos, anseios, pensamentos, a mente, deve ser mortificada para que nos seja implantado um “Chip” com os pensamentos de Deus. “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno os seus pensamentos; se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.” Is 55; 7 e 8
Essa mudança, a conversão, nos tira da senda do juízo e coloca na vereda da misericórdia. O Senhor ensina: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;” Mat 5; 7 Promete isonomia de tratamento. Tiago lembra as consequências de ignorar isso; “Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; a misericórdia triunfa do juízo.” Tiago 2:13
O mesmo Senhor exemplificou isso de um que foi perdoado e não perdoou: “Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? Indignado, seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.” Mat 18; 33 e 34
Uma vez mais, a violência como consequência da falta de misericórdia. Então, por que não pregar o amor aos do Estado Islâmico? Por que para eles a questão espiritual está resolvida; mudariam nossas cabeças de lugar antes que mudássemos um só dos seus pensamentos.
Paulo tinha sua vida espiritual “resolvida” quando ajudou na morte de Estêvão, mas, foi derrubado do cavalo, cegado por três dias até a implantação de novos pensamentos sobre Jesus, e ainda assim, após sua carreira de muitos sofrimentos e relevantíssimos serviços a Cristo, no final, foi assassinado. Sua alma foi salva, seu corpo pagou pela violência pretérita.
Não gosto desse viés doentio que acena com direitos antes dos deveres. Soa lógico como colher antes de plantar.
No deserto Deus fez chover maná, na terra prometida parou; mandou cultivá-la. Nossos “méritos” nos deixam no deserto. Mas, Cristo, o “Pão do Céu” alimenta e conduz à “Terra Prometida” da salvação. Após, somos exortados ao cultivo das sementes que Ele deixou.
Enfim, o aniquilamento bélico do EI poderia “derrubar do cavalo” potenciais seguidores, para, quem sabe, alguns remanescentes ainda descobrirem o caminho do amor de Cristo, e o perdão Divino. Guerra não é um bem, mas, talvez seja, um mal menor.