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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Elevo os meus olhos para os vales

“Simeão os abençoou e disse... este (Jesus) é posto para queda e elevação de muitos em Israel...” Luc 2;34

As coisas estavam meio fora do lugar; dado que uns deveriam cair, outros, ser elevados; os primeiros alto demais para seus méritos; os últimos abaixo das suas possibilidades.

Do ministério de João Batista o profeta dissera o mesmo usando figuras diferentes; “Todo vale será exaltado, todo monte e todo outeiro serão abatidos; o que é torcido se endireitará, o que é áspero se aplainará.” Is 40;4

“Vi os servos a cavalo, e os príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;7

Uma ressalva é necessária antes que algum viciado venha com essa mania doentia de associar cristianismo com marxismo, com política, essa balela de “opção pelos pobres”.

Os critérios Divinos para exaltação de uns e abatimento de outros nada têm a ver com posses, ou, ausência delas; pode salvar aos ricos, como Jairo, Zaqueu, Mateus, Nicodemos, José de Arimateia, Cornélio; ou, permitir que os pobres que foram a Ele apenas pelo pão desapareçam resmungado contrariados, quando, desafiados à fé, como aconteceu.

Os aferidores de Deus são espirituais; isso O Senhor deixou claro quando da exaltação de certos “vales” adiante dos “montes” da sociedade de então; “... Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes; mas publicanos e meretrizes creram...” Mat 21;31 e 32

Assim, a fé genuína que necessariamente requer submissão e obediência é a pedra de toque, pela qual, uns são exaltados na sua vigência, outros, abatidos pela sua desonrosa e blasfema ausência. Sim, a incredulidade é blasfema como ensinou o outro João; “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de Seu Filho deu.” I Jo 5;10

Basta uma olhadela superficial para aqueles que têm autoridade sobre nós, políticos e juízes por eles indicados para ver, salvas raras exceções, o tipo de gente que o mundo exalta. A maioria deles não desejo receber em minha casa.

Todavia, perante Deus não passam de coisas fora do lugar; de baixarias no alto, como dissera Isaías; “A Terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da Terra.” Is 24;4

O Salvador também fez referência a essa inversão. “... Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15 Isso dos “montes” de então; os atuais não são melhores que eles.

Então, quando Simeão profetizou que Cristo veio para “queda e elevação” de muitos, vaticinou as consequências das respostas diversas entre os que creriam e os que resistiriam a Ele.

Geralmente quem está “no monte” tem mais dificuldade em receber uma doutrina que o faz igual a outrem que está “no vale”; dá prejuízo.

Um grande líder do Sinédrio ter que, como uma prostituta, ou, um publicano se arrepender e submeter para entrar no Reino feria o orgulho deles. Então quem lhes fechava a porta não era a condição social; antes, o orgulho dela derivado.

Para a carne caída e ímpia a ideia de ausência de méritos para se gloriar faz mui pesada a cruz; normalmente evita-a.

Assim, dada a dificuldade dos “bons”, Deus trabalhou com a “facilidade” dos maus; “... não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” I Cor 1;26 a 29

Embora os sistemas políticos aliciem incautos a pretexto de promoção da igualdade, e as constituições “democráticas” rezem que “todos são iguais”, essa ideia nunca é bem vinda aos habitats do orgulho. Como ironizou alguém: “Uns são mais iguais que os outros.”

Por isso, aos critérios Divinos, “diante da honra vai a humildade;” e “os humilhados serão exaltados.”

Quando falamos em fé que remove montanhas normalmente pensamos em óbices externos ignorando nossos “montes" interiores. “Estas coisas o Senhor odeia... sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina perversidades, pés que se apressam para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e quem semeia contendas entre irmãos.” Prov 6;16 a 19

“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84;5

terça-feira, 12 de setembro de 2017

A Fé e as Montanhas

“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84;5

Quem escolhe nossos caminhos não são os passos; antes, os corações. Embora, coração seja uma metáfora para condensar nosso âmago, a essência do ser, nossa mentalidade, desejos e emoções.

O “coração” psicológico, diferente do biológico que pulsa no peito, atua no cérebro; planejando, querendo, sentindo, reagindo. Nossos passos são apenas meios de expressarmos decisões dele.

Óbvio que o texto Bíblico atina a esse. Entretanto, os caminhos do coração podem ser acidentados, montanhosos, habitando neles a impiedade, pois, a promessa de ventura atina aos corações fortalecidos em Deus, que têm em si caminhos planos.

Uma figura comum em nossa cultura é a retidão; a perseverança contínua no rumo certo em direção ao alvo, o caráter; o caminho plano, por sua vez, sugere algo nivelado, que não sofre acidentes verticais, o que demanda constância na relação com o Alto, Deus. Essa figura para a integridade espiritual é muito usual na literatura hebraica.

Isaías pré-anunciou a mensagem de João Batista nesses termos: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo, vereda, ao nosso Deus. Todo vale será exaltado, todo o monte e outeiro serão abatidos; o que é torcido se endireitará; o que é áspero se aplainará.” Cap 40;3 e 4

Vindo o enviado, reiterou: “Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas.” Mat 3;3

Se, o texto dos salmos fala do coração do homem, a mensagem do Batista atinava à sociedade feita de montes e vales. Os mais baixos, as prostitutas, os publicanos, gente socialmente rejeitada; altos, os líderes religiosos, os escribas, gente que, imaginava-se perto de Deus enquanto a “plebe que não sabe a Lei é maldita” diziam.

Quando João os exortou: “preparai o caminho”, não era para que O Senhor pudesse vir; antes, preparai os corações, dai ouvidos, pois, O Senhor vem e vai falar. Afinal, Ele disse: “Eu sou o caminho...” Contudo, alguns eram tão seguros de si, refratários ao Senhor, que, mesmo corroborando Suas Palavras com Obras, ainda assim não se deixavam convencer.

“Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente. Respondeu-lhes Jesus: Já vos tenho dito, e não credes. As obras que faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. Mas, vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vos tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu conheço-as, e elas me seguem.” Jo 10;24 a 27

Seus corações montanhosos seguiam endurecidos; “já vos disse e não credes... não sois minhas ovelhas... elas ouvem minha voz...” Quando se diz que a fé remove montanhas, a maioria cogita obstáculos externos, sem considerar que os montes que incomodam a Deus estão em nossos corações, e esses, a fé Nele pode remover, à medida que enseja arrependimento, confissão e mudança de rumos.

Vejamos sete montes desprezíveis ao Senhor: “Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” Prov 6;16 a 19

Assim como a cidade endereço da Besta segundo a Bíblia está geograficamente sobre sete montes, os corações dos que se alienam na incredulidade também trazem esses “acidentes geográficos” que O Santo abomina.

“Bem aventurado o homem cuja força está em ti...” isso é dependência, submissão; aos que se colocam assim O Eterno fortalece. Mas, os orgulhos dos “olhos altivos” são “bons” demais para reconhecerem pecados; aí, os “vales” entram e os montes presunçosos ficam; “...os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus. Mas, os fariseus e doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.” Luc 7;29 e 30

Esse é o nivelamento Divino; não há grandes ou pequenos, há pecadores. Malgrado a sociedade tenha lá suas classes, para Deus “Todos pecaram e carecem da Sua Glória”; a todos, pois, a mensagem é igual: “Arrependei-vos e crede no Evangelho”. Os que isso fazem, mesmo que tragam em si cordilheiras de iniquidade, há eficácia suficiente no Sangue Bendito de Cristo para fazer “os seus caminhos aplanados.”

Deus nos dirige por Sua Palavra; nossa parte, ouvir, obedecer; “Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor. Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que minhas pegadas não vacilem.” Sal 17;4 e 5

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Deus escreve reto para linhas tortas

“O caminho do justo é todo plano; tu retamente pesas o andar do justo.” Is 26;7 Ora, a Palavra de Deus figura o caminho justo como reto, ora, como plano. A primeira figura aponta um alvo fixo, a segunda, um relevo não acidentado.

O salmista, incursiona no “território” onde se vislumbram tais caminhos; “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84;5

Se, o bem-aventurado em questão tem sua força em Deus, alvo Único, se pode dizer que seu caminho é reto; assim sendo, O Senhor o faz também, plano.

Lembramos do ensino que a fé remove montanhas, entretanto, sem sempre atinamos a quais montes O Eterno tenciona mover. Se, o caminho plano no coração, como vimos acima, se acha naquele, cuja força vem de Deus, temos nessa planura, digitais da fé.

Todavia, mesmo a fé precisa ser reta, se quer obrar aperfeiçoamento no coração. Como assim, a fé não é sempre reta? Não.

Outro dia, ensinando uma senhora de compreensão limitada sobre erros do fetichismo, disse-lhe algo, que parece-me útil agora. Adverti contra o uso de “rosa ungida” “sabonete ungido” “sal grosso da proteção” e assemelhados, dizendo que isso é macumba, não, Evangelho. Ela meio que, se ofendeu; argumentou que tinha fé nessas coisas, e tendo fé, “Deus abençoa”, defendeu-se.

Imagine um diamante – disse – com todo seu valor e preciosidade, junto a um monte de cascalho que servirá para fazer concreto; sendo usado com as pedras será esse seu valor, cascalho.

Igualmente a fé, é preciosa, entretanto, se direcionada a algo vil, se tornará vil também. Como dizia Spurgeon, “uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.” Assim a fé, em si mesma, ou, alvos errados.

Quando o Salvador dizia a Seus abençoados, “tua fé te salvou”, enfatizava a responsabilidade pessoal de cada um crer na pessoa certa. Noutras palavras: Quem te salvou fui Eu, mas, tens o “mérito” de ter crido na pessoa certa, essa é a qualidade da tua fé.

Nunca mandou ter fé na fé, em algo, providência, destino, sorte, fetiches, antes, foi específico: “Crede em Deus, crede também em mim.”

Isaías apresenta a vinda do precursor do Messias, em termos, ora, oportunos: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo o vale será exaltado, todo o monte e outeiro serão abatidos; o que é torcido se endireitará, o que é áspero se aplainará.” Is 40;3 e 4

Superficialmente soa até contraditório; parece que é o caminho de Deus que precisa ser melhorado, não, os nossos. Teria o profeta se enganado? Parece que não, pois, João Batista, o cumprimento da profecia reiterou-a quando questionado sobre quem ele era, disse: “... Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas” Luc 3;4

Imaginemos dois caminhos desenhados sobre um papel; um, tortuoso, cheio de montes e vales; outro, plano e reto. O anseio de Deus sempre foi andar com o homem que ama, mas, nossos pecados O impossibilitam, como disse mediante Isaías. Em Amós usou a figura, ora, em pareço. “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? Am 3;3 Noutras palavras: Dá para colocar paralelos um caminho reto, outro, tortuoso?

Então, quando diz, “preparai o caminho do Senhor,” insta conosco a que deixemos nossos pecados, para que, O Senhor caminhe conosco. Se, nossa força estiver Nele, mediante fé na Sua Palavra, O mesmo Senhor se encarregará de aplanar e fazer retilíneo nosso andar.

Os lavradores que treinavam animais para o arado usavam colocar um novato no mesmo jugo com um boi experiente, para mediante o saber desse, aquele aprender como deve se comportar. Jesus propôs o mesmo aos que queriam aprender Seus caminhos. “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim...”

Assim, eventual retidão do comportamento humano não é intrínseca, antes, condicionada pelo Jugo de Jesus. Como seu caminho é plano e reto, os que O seguem trilham caminhos semelhantes.

Assim, diverso do dito popular que “Deus escreve certo por linhas tortas” na verdade, desfaz nossas linhas tortas pela Retidão Excelsa do Seu Ser. “Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Quem é prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos, os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.” Os 14;9

Diz ainda o verso inicial que Deus pesa o andar do Justo. Assim, além de retidão requer equilíbrio, como uma balança. Isso demanda fazermos ao próximo o que desejamos para nós. Quem conseguir isso, terá aprendido a justiça de Deus, andará por caminho plano e reto. Pois, para amar a Deus, Ele requer que amemos ao próximo.

domingo, 28 de junho de 2015

A cordilheira e a planície

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Pro 4; 23 

Dado ser o coração, centro da vida orgânica é usado como figura central da alma, mente, desejos, personalidade humana. Tudo isso faz parte do “coração” de uma pessoa. Quando queremos enfatizar a certeza, profundidade de uma resolução qualquer, dizemos que é de todo o coração, ou, do fundo do mesmo. 

Embora falte ao termo uma circunscrição mais precisa, o mais sábio dentre os homens, Salomão, o definiu como manancial das fontes da vida. 

Acontece que, após a queda caiu também a qualidade desse manancial, digo, a pureza. Desse modo, algo ser feito, desejado, de todo coração já não é certificado de puro, profundo, veraz... Jeremias advertiu, aliás, contra os produtos dessa fonte, ora, corrupta: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, provo os rins; isto para dar a cada um segundo os seus caminhos, segundo o fruto das suas ações.” Jr 17; 9 e 10 

Vemos que, as obras por si não bastam; Deus busca o coração, no caso, a intenção com as quais são feitas. O Salvador foi preciso em desvendar o “maravilhoso potencial humano” como dizem certos psicólogos; “O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração; o homem mau do mau tesouro tira coisas más.” Mat 12; 35 Não que o homem faça o coração ser bom; antes, o coração faz o homem, como a nascente faz o rio. 

Um coração insensível era a “doença” de seus ouvintes, acusou; “Porque o coração deste povo está endurecido; ouviram de mau grado, fecharam seus olhos para que não vejam; os ouvidos pra que não ouçam; compreendam com o coração, se convertam e eu os cure.” Mat 13; 15 Um coração endurecido, pois, enseja má vontade, tolhe a compreensão, veda a conversão e consequente cura das almas.

O Mestre disse mais: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem...” Cap 15; 19 e 20

Reitero, não basta que alguém busque determinadas coisas de todo o coração; antes, é preciso saber que tipo de coração anima tal pessoa. 

Nos cânticos hebraicos há bênção sobre o coração cuja nascente provém de Deus; “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84; 5 

Parece que a ideia de retidão, justiça, se figura por caminho plano; com o quê, concorda o texto de Isaías, pois, ao anunciar o ministério de João Batista usa a mesma figura. “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” Is 40; 3 

Então, quando se diz que a fé remove montanhas, grosso modo se pensa em bênçãos emocionais, materiais, não, em aperfeiçoamento do coração, regeneração do caráter segundo Deus. 

Antes de mais nada precisamos crer quando a Palavra de Deus denuncia que temos esses montes interiores; depois, aceitar Seus termos para a devida “terraplanagem”. Senão, seguirão no mesmo lugar; faltou fé e obediência para os remover. 

Quem crê em Deus e abraça Sua Palavra necessariamente separa-se do mundo. Então, nada mais natural que aqueles, cujos corações ainda são montanhosos estranhem a vastidão das planícies; noutras palavras: Acusam-nos de radicais, fundamentalistas, preconceituosos, etc. 

Ora, se do ponto de vista natural é possível a convivência, no espiritual é totalmente impraticável. Paulo ensina: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo e eu vos receberei;” II Cr 6; 14 a 17 

Aos cristãos, mesmo devendo amar todos, não restam causas ímpias a defender; devem ser cumpridores, mensageiros da Vontade de Deus, o Único coração puro. 

Moradores de Jericó pediram ajuda a Eliseu, pois, as águas de sua terra eram ruins; ele lançou sal na fonte e purificou em nome do Senhor. Aquelas fontes tipificam todos os corações após a queda; o intento Divino é purificar via Seus servos, dos quais disse: “Vós sois o sal da Terra...” Se a carne viva acusa a ardência do sal, a que foi crucificada não se incomoda com ele.