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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Que o Pó Volte-se ao Ouro

“Os preciosos filhos de Sião, avaliados a puro ouro, como são agora reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro!” Lam 4;2

Jeremias descrevendo um povo, antes, valioso; agora, vulgar, ordinário, comum. Valiam ouro; passaram a mero barro. Se, nos elementos naturais não se verifica essa alquimia, a transformação de um elemento em outro, no prisma moral, espiritual, ocorre com frequência.

Normalmente usamos outra figura quando queremos denunciar uma transformação radical; sobretudo, no aspecto positivo; dizemos: Fulano mudou da água pro vinho. No entanto, aquela fora uma mudança “pra baixo”; do ouro pro barro.

Embora os evolucionistas pleiteiem uma evolução contínua, estaríamos num processo que ignoramos onde vai chegar, a Bíblia apresenta a criação como obra acabada, em estágio de decrepitude. O homem como caído da posição original, “Imagem e Semelhança” de Deus, descendo célere a ladeira da degeneração.

Quando O Eterno mostrou num sonho a Nabucodonosor o esboço da saga humana desde então até o Reinado de Cristo, figurou com uma estátua que, começou com cabeça de ouro; desceu para prata, bronze, ferro e por fim, barro.

Da criação diz: “A Terra pranteia, murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da Terra. A Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra;” Is 24;4 a 6

Diz mais: “sabemos que toda a criação geme; está juntamente com dores de parto até agora. Não só ela, mas, nós que temos as primícias do Espírito também gememos em nós mesmos, esperando a adoção; a saber, a redenção do nosso corpo.” Rom 8;22,23

Longe de combinar com um cenário evolutivo, o que vemos denuncia a degeneração; a causa não é nenhum super asteroide ou cometa colidindo com o planeta e ameaçando a vida; antes, os efeitos colaterais do pecado; “A Terra está contaminada por causa dos seus moradores.”

Mas, o que faz alguém áureo aos Olhos Divinos? Digo; precioso como ouro? A primeira decepção que causamos ao Pai foi duvidar de Sua Palavra; isso soou como se O chamássemos de indigno de confiança, mentiroso. O contraponto que Ele deseja a essa blasfêmia é a confiança irrestrita, fé; Pedro aquilata-a: “...vossa fé, muito mais preciosa que o ouro...” I Ped 1;7

Se, em nossa estrutura ainda somos o velho barro, mediante a fé, nos abrimos a Deus para que Sopre outra vez O Espírito, apagando as manchas pretéritas no Sangue de Cristo e dando nova vida.

Esse Dom Excelso é que nos faz valiosos ante Ele; dá-nos porque nos ama; depois, nos aprecia como valiosos pelo que Ele mesmo fez valer. “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz foi quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, não, nossa.” II Cor 4;6 e 7

Se, o “Tesouro” é o Espírito, o corpo mero vaso de barro, necessária se faz a conclusão que, degenerar alguém do ouro para o barro equivale a deixar de andar em espírito e passar a seguir os anseios da carne. Essa é a tendência do homem natural depois da queda; “Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito vida e paz.” Rom 8;6

Então, quando O Salvador nos desafia a ajuntar Tesouros no Céu, outra coisa não significa, senão, que andemos em Espírito. “De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Porque todos que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” Rom 8;12 a 14

A humanidade emprega todos os meios, lícitos e ilícitos para progredir na aquisição de posses, enquanto, sequer se dá conta da grave indigência no que tange aos valores eternos; escava fundo por barro; despreza o ouro oferecido em Cristo.

Vasos podem ser moldados pela mão humana; porém, como Deus não habita em templos feitos por nós, ou deixamos que Ele nos edifique segundo Sua Palavra, ou, o labor será inútil; “Se O Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” Sal 127;1

Se, os coevos de Jeremias, em sua apostasia migraram do ouro para o barro, somos desafiados ao caminho inverso na conversão; “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que enriqueças; roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e unjas teus olhos com colírio, para que vejas.” Apoc 3;18

quarta-feira, 22 de março de 2017

De volta pra casa

“Fez Deus as feras da terra conforme sua espécie, gado conforme sua espécie, todo réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus que era bom. Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança;...” Gên 1;25 e 26

Vemos o divórcio entre criacionistas e evolucionistas. A Bíblia insiste em ser categórica na exposição da Criação. Invés de apresentar a natureza evoluindo; a põe como obra acabada, “presa” ao determinismo biológico, onde, cada ser criado está fadado reproduzir-se, não, evoluir.

A sentença, “conforme sua espécie” limita-os ao que são, invés de se transformarem. Afinal, como foram criados, “Viu Deus que era bom.”

Entretanto, do ser humano foi dito: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança...” Diferente dos demais seres, acabados em si, o homem foi feito “espelho” para reflexo de Deus.

Nos soa normal, natural, vermos as demais espécies da criação, comportando-se segundo suas características próprias. Estranharíamos se fosse de outro modo. Como seria se de repente os porcos voassem? Aves se comportarem como roedores, peixes saíssem da água, etc.? Seria mui estranho, impensável, uma vez que, exibiriam qualidades alheias à espécie.

Entretanto, o homem, após a queda que o privou da comunhão com Deus, tem agido completamente alheio ao propósito original, e, pior, nem se dá conta, na maioria das vezes, que está fora do lugar.

Muitos engenhos da tecnologia podem ser adaptados para funcionarem em coisas diversas do propósito primeiro, para o qual foram criados. Porém, tais adaptações serão meras “gambiarras” de funcionamento inferior, durabilidade, também.

De igual modo, o homem, despido da Imagem Divina, ainda “funciona” por breve tempo, porém, com escala de valores muito inferior; o produto do seu agir muito aquém das possibilidades do “Modelo Original” forjado pelo Criador.

Embora, a morte espiritual não equivalha à não existência, para Deus, a perfeição que criara à Sua Imagem, deixou de existir desde a queda. Ao longo do tempo, os melhores homens que viveram, ainda foram distantes de beleza espiritual e moral legada pelo Senhor. Quando viu alguns de nobre caráter, como Samuel, Jó, por exemplo, O Criador poderia pensar: Parece um pouco, com o filho que criei, mas, está longe de exibir a face do Pai.

A nostalgia Divina em ver o filho amado na pureza que formou, durou uns quatro milênios, até que, Ele mesmo, que criara com Suas Mãos e soprara O Espírito, serviu-se do molde de barro que seguiu reproduzindo conforme a espécie, soprou outra vez Seu Espírito, para regeneração da vida perdida, e ao ver o resultado da Nova Criação, matou, enfim, a saudade. “Sendo Jesus batizado, saiu logo da água, eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E, uma voz dos céus dizia: Este é O Meu Filho Amado, em quem me comprazo.” Mat 3;16 e 17

Foi como se dissesse: Os melhores homens que viveram até agora, são meros simulacros do que criei; arremedos pobres que não fazem jus à Minha Obra; Esse sim, é Meu Filho. Paulo O chamou de Segundo Adão, atentando ao Seu aspecto funcional, não, O querendo reduzir a mera criatura, pois, disse: “Porque, assim como todos morrem em Adão, também, todos serão vivificados em Cristo.” I Cor 15;22

Esse “todos” porém, é condicional, todos que O receberem como Senhor. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que, todo aquele que nele crê não pereça, mas, tenha a vida eterna.”Jo 3;16

Assim, a “nova criação” precisa se dar com cada um, individualmente, pois, foi a vontade humana que separou Adão do Criador; a mesma vontade, é desafiada agora, a escolher O Salvador como Senhor, não mais certa cobra profeta, para, mediante novo nascimento, recebermos junto, novo espírito, e por ele, sermos transformados paulatinamente, à Imagem que O Senhor deseja. “...aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3;3

Na Cruz de Cristo é desfeita a gambiarra do inimigo, e cada um que se converte volta a funcionar pouco a pouco, segundo o “Manual do Fabricante”.

Óbvio que, pelo hábito, estamos treinados nas coisas do mundo, e precisamos reaprender as de Deus, mortificando nossa natureza, para vivermos em Espírito, e refletirmos outra vez, o Caráter do Criador. “...apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 1 e 2

Quem faz isso, não evolui, mas, como o pródigo, sai do lixo e retorna ao Pai.

domingo, 25 de setembro de 2016

Condenados à liberdade, presos de medo

“Disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras, conforme a sua espécie; assim foi. Fez Deus as feras da terra conforme sua espécie, gado, conforme sua espécie, e todo o réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus, que era bom.” Gen 1;24 e 25

Contrário à tese evolucionista que apregoa mutações “ad infinitum” das espécies, a Bíblia as apresenta como obra acabada, restritas ao determinismo mecânico reprodutivo. Conforme, significa, análogo, semelhante, igual na forma...

O conflito se estabelece pelos evolucionistas descrerem do relato, e, nos acusarem de primitivismo mitológico, anticientífico, por acreditarmos na Palavra como, ela é. Nós a temos como “Obra acabada”, igual à Criação. Para eles, a “ciência” deve evoluir concomitante ao evoluir das criaturas (?) digo, seres, pois, criaturas remeteria ao Criador, heresia aos seus científicos olhos. Certo que a ciência veraz evolui no domínio da tecnologia, mas, no que tange à vida, é incapaz de gerar uma folha de grama usando seus próprios meios, apenas.

Dado ser um tanto irônico, encontramos raízes do evolucionismo na Bíblia. Ela ensina que a proposta do “profeta” do Éden, foi a independência cognitiva em lugar de crer na Revelação: “Vós sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”, disse. Assim, pretendem ser, todos que a renegam.

O saber, refém de uma vontade rebelde, torna-se inócuo, pois, não possui força assaz persuasiva para fazer agir ao seu lume. Amiúde, ocorre como em muitos casos nos quais desaconselhamos alguém quando se dispõe a uma empresa temerária; invés de nos ouvir, revida: “Não quero nem saber!” O “quero” no caso, não quero, o rebento da vontade precede ao conhecimento, e, o ignora, ao sabor das conveniências.

Algo assim inquietava Paulo: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, querer está em mim, mas, não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, faço. Ora, se faço o que não quero, já não faço eu, mas, o pecado que habita em mim.” Rom 7;18 a 20

Interessante figura que personifica o pecado como intruso habitante dentro de nós. Tiago falou da gênese: “Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tg 1;14 e 15

A grande “vantagem” evolucionista é que, palavras negativas como “pecado” desaparecem. Apenas a seleção natural “pune” aos de má qualidade, no mais, bola pra frente.

Entretanto, olhando o cenário planetário com honestidade, o que vemos corrobora a evolução, ou, a Revelação? Digo, rumamos à decrepitude como vaticina A Palavra, ou, a um patamar superior da espécie “sapiens”? A célere decadência dos meios naturais tem dado azo ao surgimento de partidos ecologistas, temendo que, evoluamos para a desertificação, o que minaria o potencial de vida no planeta. Espécies são extintas velozmente; invés de deixarem a “seleção natural” fazer seu trabalho, estão alarmados, engajados na preservação. Contraditório, para quem se ufana de ter ciência.

A Bíblia anteviu esses dias: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. Não só ela, mas, nós, que, temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Rom 8;22 e 23 O corpo dos salvos será redimido, banindo-se de vez o intruso aquele, que faz a vontade inclinar-se contra Deus, o pecado. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8;7

Redimir equivale a pagar resgate pela libertação; Cristo fez. Regenerar, gerar de novo como era originalmente, isso, O Espírito Santo Faz. Afinal, se todos os seres criados tendem à reprodução conforme suas espécies, por que o homem, imagem de Deus, feito para presidir a Criação, poderia degenerar, reproduzir-se de qualquer modo?

A Parábola do Semeador ensina que a maioria das sementes se perderia no plantio, assim, a humanidade. Imensa maioria avessa à disciplina, virtude, obediência, Ao Criador. Mas, pelas poucas sementes que cairia em boa Terra, suportaria a perda das demais, ensinou. Deus está condenado à liberdade, assim como nós. Da nossa, não raro, fazemos prisões; Ele, da Sua, não pode evitar dolorosas decepções.


“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos;” A porta está aberta desde que o Libertador bradou: Está consumado! Mas, a imensa maioria morre de medo de ser livre...