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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Esquerdismo:Hemiplegia moral

“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.” Eça de Queiroz

A política, de viés direitista, moderado, esquerdista, tem lá suas mazelas sempre, em maior ou, menor grau, dependendo dos valores de um povo, onde é exercida. A vantagem do sistema democrático é a alternância de poder; tende a oxigenar um pouco o ambiente. O Brasil, porém, ficou dezesseis anos sem "trocar as fraldas”, não é de estranhar que esteja cheirando tão mal.

A Esquerda assumiu acenando ética, combate à corrupção, inclusão social, e, deu no que deu. Há “vantagens” de ser de esquerda. A maior de todas, é que a mentira é instrumento válido de luta; seus fins são tão “nobres” que todos os meios são justos.

Em nome da causa podemos dizer que Cuba e Venezuela são democracias; que impeachment é golpe; que vagabundos do MST que nunca trabalharam, farão greve; que chamar corruptos a responderem pelos atos nos ditames da Lei é abuso de autoridade; que mudando a definição da classe média, de uma renda per capita de pouco mais de mil para 391, num passe de mágica, um governo “socialista” eleva milhões de pessoas da pobreza à dita classe;

E, quando a uma década no poder, determinado lapso era apontado, presto diziam que a culpa era do FHC, “herança maldita”, não deles; agora, a uns três ou quatro meses na oposição, acusam que todas as mazelas que produziram em quatro mandatos, roubo, corrupção, incompetência, é culpa do “Governo golpista”, não, deles;

Temer é da Elite se, Presidente, se, vice deles, é legítimo representante dos desfavorecidos. Aí, há uma reforma da Previdência em curso, iníqua, que todo cidadão decente deve opor-se, porém, pegam carona na coisa e querem que os contrários à dita reforma sejam também pacientes das suas doenças, e vociferem contra o “golpe”;

dia 28, sindicalecos pelegos em defesa do maior ladrão da história do Brasil, querem promover greve geral, misturando tudo, dizendo que é pelos direitos dos trabalhadores, quando, querem aproveitar nossa boa fé e defender corruptos. Assim, até nas frentes que seria lícito lutar contra, eles atrapalham, de tanto que “defendem aos pobres”.

Todos eram peões no começo de seu partido, agora, Dirceu, Palocci, André Vargas, Pimentel, Lula e família são milionários. Mas, se os delatores acusam, defendem-se querendo provas. Como tudo foi feito ao arrepio da Lei, óbvio que, documentos que serviriam como prova não existem. Mas, bastaria demandar deles, a origem de seus patrimônios, se não puderem explicar convincentemente, estará provado o roubo, duvido que consigam!

Há ladrões de direita, centro, também, eu sei. Mas, esses, como Renan, Jucá, Eunício, Lobão, Sarney, Requião, etc. são apenas ladrões por conta própria, não são “guerreiros do povo brasileiro” tampouco, têm milícias de aluguel para cantar: “Fulano é meu amigo! Mexeu com ele, mexeu comigo!” Carece certa honestidade essa sujeira toda, no encontro do nome com os bois.

O PT cresceu tumultuando, promovendo greves, piquetes, acenando ética na política. A Imprensa foi relevante em seu crescimento com a cobertura que fazia. Agora que os fatos lhes são desfavoráveis, a mídia é manipuladora, golpista, elitista.

Tem abostados ainda, li hoje um, que diz que o PT permitiu que viessem à luz escândalos de corrupção, que antes eram abafados. Se tivessem o poder desejado, calariam a Lava Jato, estão tentando, aliás; Lula prometeu que se ganhar em 2018 acabará com “essa palhaçada”.

Ser de esquerda, pois, é odiar aos que aplicam a Lei, esposam valores republicanos; defender larápios que locupletam-se do erário com máscaras de protetores dos pobres.

Pior de tudo é que nós, que não somos canhotos argumentamos baseando nossas diatribes em conceitos como, lógica, moral, verdade, coisas que não valem nada para eles. Um esquerdista fanático é como um touro na arena; não importa a posição do toureiro, nem os milhares de expectadores vendo tudo; apenas vê certo pano vermelho, e morre batendo cabeça por aquilo, vazio, e estúpido.

Em suma, ladrões de esquerda, não são estritamente ladrões; são combatentes libertários da causa dos pobres. Só que esses Robin hoods do avesso, não tiram dos ricos para darem aos pobres, antes, tiram dos pobres e fazem ricos a si mesmos. A cada contrato superfaturado, com fizeram milhares com a Odebrecht, roubam duas vezes, para o empresário fraudulento, e para o partido corrupto e corruptor.

Outro dia ouvi uma frase de um venezuelano que me pareceu cabal: “No capitalismo, se você trabalha, você come; no socialismo, se você obedece, você come”. Denunciando falta de tudo por lá, e depósitos exclusivos de alimento para as milícias do Maduro. Sou liberal porque sou homem, cidadão, não gado de déspotas assassinos, ladrões e corruptos! Explodam todos os tiranos do mundo!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O PT e o cinto de castidade

O que há de errado com a esquerda? Minha análise é ideológica, abstraindo roubo, corrupção, que são erros em qualquer parte. Aversão à “burguesia” e “opção pelos pobres” não é meritória?

Bem, guindar desfavorecidos a um upgrade econômico, inclusão social, é sempre bem-vinda. Não creio que haja um partido que seja contra isso, estritamente. A diferença é de método, não de fim. Enquanto os liberais acham que o crescimento se dá via círculo virtuoso, onde, medidas estruturais macroeconômicas sensatas, ensejam a organização que fará a economia crescer em todos os estratos sociais; e, o funcionamento institucional propicia a segurança jurídica necessária para atrair investidores internacionais;

os “Canhotos” não importa seus discursos, patrocinam o assistencialismo populista, que, se, num primeiro momento produz sensação positiva, acaba sendo um tiro no pé, ao premiar a vadiagem em vez do mérito, e omitir ajustes necessários; afinal, os pobres estão “crescendo” assim, por quê, mudar?

Perguntemos a um canhoto discurseiro quem são as “elites” que tanto combatem, e presto veremos que, a maioria não saberá para onde apontar, acostumados que estão, a discursar contra fantasmas; quem fizer uso do indicador, fatalmente apontará gente que tem muito em comum consigo, ou, quiçá, relações fisiológicas estreitas, como certos empresários do país.

Não se apresentam como uma alternativa política, antes, "A" alternativa, a única, “correta”. Quem pensa como eles, automaticamente está certo, não importa o que faça; se, diverge, errado, do mesmo modo. Assim, regimes violentos, opressores, como Cuba e Venezuela são “Democracias”, se, são canhotos; impeachment contra eles é “golpe”.

Sua visão utópica é transnacional; têm uma bandeira ideológica superior a do país. Além de gastos imprudentes com assistencialismo populista, patrocinam “investimentos” em países alinhados ideologicamente; empréstimos secretos, o que é proibido, como fizeram com o Porto de Cuba, e ditaduras africanas; fizeram vistas grossas quando o Evo Morales roubou à Petrobrás que lá investira, afinal, é “companheiro”.

Jamais se colocam como serviçais do povo que os elegeu, antes, patrões, pior, proprietários. Onde tiver um cargo relevante, lá estará um deles, a despeito do mérito, pois, basta que tenha sido um bom cabo eleitoral, para ser um ótimo gerente dos Correios, por exemplo.

Instrumentalizam, aparelham o Estado inteiro, o povo não passa de gado, eles, fazendeiros. Colocam dos seus no TSE, no STF, de modo que, quando a gente for pleitear justiça contra um deles, fatalmente estaremos pedindo às raposas, proteção pro galinheiro.

As instituições sob seu tacão não podem funcionar independentes, democraticamente; temem isso como certos príncipes medievais temiam chifres; colocavam cintos de castidade nas esposas quando não estavam perto. Se, a dona república, cansada da opressão decidir romper a relação e “dar pra outro”, desesperam-se, usam todos os meios espúrios, gritaria mentirosa, como ouvimos agora.

Todavia, não são tão contra a burguesia assim, de modo que seus dirigentes não fiquem milionários, pois, ninguém é de ferro. Então, quando falam em acabar com a pobreza, se referem a si mesmos e seus chegados.

Inútil demonstrar que um deles é mentiroso, pois, todos são, mas, incapazes de se envergonhar, pois, são amorais, desse modo, tudo pode, desde que, pelo triunfo da “causa”. São intelectualmente bisonhos, tanto que, no Brasil seus dois governantes maiores, Lula e Dilma são semi analfabetos. Como definiu o ator Carlos Vereza, são a “Glamurização da ignorância”.

Quem, possuindo dois neurônios ativos não se envergonha quando Dilma discursa? Eu não embarcaria num avião, mesmo com passe livre, se, soubesse que o piloto é um despreparado. Seu Brasil embarcou por quatro viagens seguidas, uma hora o desastre aconteceria, e, infelizmente, a hora chegou.

Pouco se me dá se haverá impeachment ou, não, em qualquer caso, os danos são profundos, queimaduras de terceiro grau, e difícil recuperação. Pior é que a maioria dos “médicos” de Brasília, está doente também, tem o rabo preso, se vendeu.

Em suma, felizmente não estava tudo dominado ainda; mas, está posta uma tensão social, irreversível; ou retomamos a liberdade republicana higienizando a coisa e serrando o “cinto”; ou, o “príncipe” oprimirá a república, até, que se torne irreconhecível.
Não se trata de mera escolha partidária, antes, de sermos cidadãos, ou, capachos.

O que há de errado com a esquerda?? Quase nada, fora o fato que quer ser as duas mãos ao mesmo tempo. Alguém definiu que o ideal na política seria como tocar violino: Segurar com a esquerda e tocar com a direita. Ou seja, não deixar de cuidar dos pobres, incluir, à medida do possível, mas, considerar, sobretudo, nas decisões políticas as necessidades dos que têm relevância econômica, pois, eles, geram empregos, riqueza, impostos.

Mas, o desafinado violino petralha “segura” com o marketing mentiroso, e toca com o fisiologismo corrupto... contudo, o país não quer mais dançar...