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sábado, 15 de fevereiro de 2020

Imagem Embaçada


“... Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra e assim foi.” Gn 1;11

“Façamos o homem à Nossa Imagem, conforme Nossa Semelhança; domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o gado, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” Gn 1;26

Um distinção quando da criação, entre o homem e a natureza; essa posta para imitar a si mesma; “reproduzir conforme sua espécie;” o homem, tendo a criação sujeita a si, feito para refletir ao Ser de Deus, uma vez que, criado “à Sua Imagem e Semelhança”.

Se, a cada etapa concluída Deus supervisionava e via que era bom, uma vez criado o homem, diz que Deus viu que era “muito” bom; essa intensidade acrescida subentende que o apreço das demais obras era como que artístico, e do homem, afetivo; o prazer de Deus aumentara após tê-lo criado.

Tanto é assim que não há registros do Eterno maravilhado contemplando flores, paisagens, animais, enfim, os demais seres da criação; contudo, diariamente visitava ao homem pela viração do dia e com ele conversava. Visível que as demais coisas da criação eram meios; o homem, o fim.

A natureza foi restrita ao determinismo biológico, o reino da necessidade; reprodução mecânica, que, uma vez verificada bom está; isso significa que ela não faz escolhas, nem pode. Uma semente de milho plantada em condições adequadas não pode decidir se quer ou não, germinar; tampouco, escolher nascer trigo. A seu tempo, necessariamente nascerá e reproduzirá milho; ou um curso d’água não pode decidir subir invés de descer, ou mesmo estagnar em lugar íngreme; fatalmente se encaminhará aos lugares mais baixos, pois ceder ao “peso” da gravidade faz parte da “espécie” da água.

Assim, toda a natureza; o reino da necessidade não faz escolhas; faz o necessário segundo o projeto do autor.

Todavia, homens e anjos são arbitrários, capazes de fazer escolhas, sentir vontades e aceder a elas, ou não. Isso os coloca no reino da possibilidade; podendo agir de uma ou outra forma, essa autonomia os faz consequentes; ou seja: Podem optar pelo que quiserem, mas as consequências dessa opção serão necessárias; pois, o projeto original do Criador colocou a responsabilidade para contraponto à liberdade.

Portanto, o aviso: “Não coma da Árvore da Ciência do bem e do mal, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” A ameaça de morte como forma persuasora para que o homem escolhesse a vida.

Todavia, sabemos que a possibilidade de escolha fraquejou quando testada; a vontade pelo novo cambiou o certo pelo duvidoso, cujo resultado necessário foi a morte.

Pode parecer contraditório O Senhor Onisciente passeando pelo jardim a perguntar: “Adão, onde estás”? Claro que Deus sabia! A pergunta faz sentido sobre outro prisma que não, o da Divina ciência. Primeiro; oferecia ao homem uma audiência, uma possibilidade de explicar sua escolha; depois, revelava o sentimento Divino como de um Pai que chora a morte de um filho. Adão como fora criado “não estava mais”; nunca mais esteve! Todos os homens desde então, degeneraram tornaram-se fraudes. Nenhum mais por melhor que tenha sido foi Imagem e Semelhança do Criador.

Uns quatro milênios depois, certo homem entrou nas águas do Jordão para ser batizado e, enfim, Deus viu de novo Sua Imagem; “Esse é Meu Filho amado...” Foi perfeito assim que Eu criei para ter prazer!

A Vida e os Ensinos do “Segundo Adão” faram dados pelo Divino Amor em busca de nossa regeneração. Não fomos “Programados” para funcionar bem no pecado. Quando fazemos algo vergonhoso a face cora; falsidade é denunciada pelo brilho do olhar; mentira, pela reação disforme do sistema nervoso que permite a leitura do detector de mentiras, etc. Neurolinguistas sabem ler esses sinais que emitimos quando “funcionamos” com defeitos morais, pois, fomos criados para a santidade, a pureza; agindo diverso disso somos como um computador com vírus.

Daí, a necessidade de “deletar” o velho “sistema”; “negue a si mesmo”; submissos a Cristo seremos “formatados” de novo, capacitados a “funcionar” conforme o projeto original. “A todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

Mudança no agir deriva de mudar o pensar; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos; se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Is 55;7

Ainda podemos fazer escolhas. A colheita será necessária; “... quem semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gál 6;8

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O Simples e o Sofisticado

“Fez Deus as feras da terra conforme sua espécie; o gado conforme sua espécie; todo o réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus que era bom. Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança...” Gn 1;25 e 26

Determinismo biológico limitando as criaturas; restritas a viver e atuar, “conforme suas espécies”. Salvos os hibridismos humanos e, tênues mutações derivadas de condições climáticas, não há nenhuma notícia duma espécie que, se tenha tornado outra. Os esforços dos evolucionistas esbarram sempre na frieza dos fatos que recusam a “evoluir” como eles desejam.

Peixes não sobem em árvores; carnívoros não pastam; répteis não voam; invertebrados não ganham ossos; etc. As espécies não evoluem; reproduzem-se mecanicamente conforme o DNA original.

Do homem, porém, a sina é distinta. Tendo sido criado “À Imagem e Semelhança” do Criador, isso o fez livre, arbitrário, com possibilidade de escolhas. Essas demandam a existência de opções.

Pergunta de certo “sábio” ateu que ouvi outro dia: “Porque Deus colocou no Jardim a Árvore proibida possibilitando ao homem pecar?” A resposta está expressa para quem sabe ler; Porque fomos criados à Imagem Divina, não de robôs. Máquinas derivam do engenho humano.

Que foi feita a má escolha desobedecendo ao Eterno todos nós sabemos. A sedutora voz de certo “profeta” que sussurrou a Eva propondo autonomia pareceu-lhe agradável, desejável; ela fez a má escolha; seu marido seguiu-a na loucura.

A presença do falso profeta também era uma “necessidade” do ponto-de-vista da firmeza de coração que O Eterno espera dos Seus filhos. Também somos tentados e Ele permite. O problema não foi a existência da serpente e a mortal tentação; mas, a resposta que livremente o primeiro casal deu àquilo.

Ainda hoje, da natureza se requer o mesmo; que siga reproduzindo “conforme sua espécie”; mas, o homem que degenerou apenas a regeneração possibilitada pelo “Novo Nascimento”, e a santificação paulatina assistida pelo Bendito Espírito Santo pode reconduzi-lo ao relacionamento de amizade com Deus que houve no início.

O nível de impurezas “progrediu” tanto desde a queda que O Eterno sequer reconhecia filhos nos homens que olhava. Tanto que, quando O Salvador encarnado veio para nos redimir, ao ser Batizado Ele testemunhou desde os Céus: “Este é o meu filho amado, no qual tenho prazer!” Os demais se tinham tornado fraudes, simulacros pobres que entristeciam ao Santo com seus descaminhos.

Se, a palavra sedutora de Satã ouvida ensejou a queda e a morte, Cristo veio trazer-nos a Palavra da vida, para nossa regeneração. Tudo o que dela destoar, por polido, inclusivo, libertário ou, civilizado que pareça, não passa da mesma morte remasterizada e envernizada ao gosto do freguês.

impurezas sofisticam-se para posarem de puras. Entretanto, se nossa ingenuidade tende a assimilar isso, a vida em Cristo desfila na simplicidade. “Temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” II Cor 11;3

A purificação não demanda artifício nem engenho algum; antes, observância da Santa Palavra; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Salm 119;9

Se, até os jovens se devem purificar nessa fonte, o que dizer dos mais velhos? Quando O Salvador desafiou aos sem pecado que apedrejassem à mulher adúltera, os mais velhos desistiram primeiro; quanto maior o curso na estrada do erro, maior a bagagem, por certo.

Desgraçadamente vivemos uma insanidade crassa entre os que se dizem cristãos; acham que possuindo uma carta têm todo o baralho. Digo, sabem pequenas porções da Palavra da Vida e usam-nas para decorar seus esquifes.

Cheias estão as redes sociais de “Cristãos” que “não levam desaforo pra casa;” que desejam vingança aos contra desafetos “Em Nome de Jesus”; mandingas pelos quais “Deus pagaria as contas dos inadimplentes” apenas digitando Amém, etc. Dá vontade de chorar. Sem falar dos “profetas online” que entregam 35 “recados de Deus” por minuto em troca de coraçõezinhos ou mãozinhas azuis.

O bom relacionamento com Deus é fonte no deserto; ilha nesse mar de lama; mas, não transforma areia nem lama ao bel prazer da carne, também arenosa e lamacenta.

Quem medita e pratica a Lei do Senhor, “Será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá seu fruto no seu tempo; suas folhas não cairão; tudo quanto fizer prosperará.” Sal 1;3

Tudo o que fizer prosperará, não porque foi ele, mas, porque fez segundo Deus, de Quem aprendeu a conhecer a Vontade e a ela se alinhar.

Assim, os que abraçam à mentira agradam seu pai e são filhos do Diabo segundo Jesus, quem escolhe e vive a verdade será outra vez regenerado à Imagem de Deus.

sábado, 10 de março de 2018

À Nossa Imagem e Semelhança

"... todas as minhas fontes estão em ti.” Sal 87;7

O determinismo biológico é realidade visível, comprovável no campo do fenômeno, ou, no ser, das coisas com a descoberta do DNA.

Amiúde, não há transformação nenhuma que faça uma espécie tornar-se outra. Pequenas variações dentro da mesma espécie. Pois, a ordem foi precisa: “... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie; assim foi.” Gên 1;24

O homem foi criado dotado de razão, espírito, e, dele Deus disse: “Façamos o homem à Nossa imagem...” A Pluralidade Singular do Deus Trino e Seus Atributos comunicáveis como parâmetro. O ser criado era perfeito, gerado para ter comunhão com O Criador.

Mas, por ter aceitado a sugestão da oposição caiu; a morte espiritual foi consequência imediata; enfermidades, decrepitude, e, por fim, morte física, um processo mais lento.

O modelo original veio com airbag, digo, itens de segurança necessários em caso de acidente. (tentação) Para estar seguro bastava seguir fiel à Palavra de Deus; não tocar onde Ele vetou. Mas, não foi assim.

Desde então, há um vazio existencial no homem que, nada pode preencher, exceto, Aquele que o criou assim, reservando no intimo da criatura um lugar para Si. Ciente disso, mas, alienado de Quem o preenche, o homem cria credos alternativos, camufla angústias com drogas, promiscuidade, fama, dinheiro, mas, no fundo, nada resolve; o vazio segue lá.

Todos têm fé; fomos criados para ter; até o ateísmo é uma fé, embora, pervertida; uma forma de crença, não, algo que se possa demonstrar. E, nasce dessa fé desorientada um mosaico de credos, mesmo, perversões da Palavra de Deus, onde a sede espiritual humana é enganada com simulacros que não conseguem saciar.

Tudo o que verte de fonte humana, ou, maligna, trará necessariamente essas imagens. Do homem caído, ou, de seu mentor. Aí, os que ousam manusear A Palavra do Santo sem ter passado pela cruz, invés da regeneração à Imagem Divina, reduzem O Criador à sua imagem perversa.

O que tem um viés meritocrata acha que Deus aceita propina para abençoar; aí planta suas “sementes de fé” nome bonito que dá à ganância, e espera a contrapartida da sua “fé”. Outros pensam que O Eterno seja comunista; de modo que, ama tanto a “justiça social” que não se importaria de cometer injustiças pontuais, contra o mérito ou, a propriedade, para o implemento do “Seu Reino”.

Os que se inclinam às comichões homossexuais enfatizam o Amor Divino, em detrimento da justiça; omitem certos textos que vetam isso como abominável, paixão infame, erro, e tocam suas vidas de modo alheio a Deus fazendo tudo tendo “Jesus” por guia. Seus argumentos é que “nasceram assim;” portanto, se Deus os criou assim, assim, os aceita.

Ora, o ser que resultou após a queda está morto, “conforme sua espécie”; a coisa é tão cabal no prisma espiritual, que, malgrado a maior boa vontade possível, nada de vivo pode resultar de sua fonte. Tiago ensina algo sobre a fidelidade das fontes: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial, água doce e água amargosa?” Tg 3;11

Então, sabedor de nossa sede e compadecido de nossas misérias O Eterno enviou Seu Filho, trazendo a Água da Vida. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

Todos nós nascemos assim, inclinados ao pecado, cuja inclinação varia de um para outro no varejo, mas, no atacado é a mesma. Não sem razão, pois, Aquele que veio regenerar colocou o novo nascimento como indispensável. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;3 e 5

Novo nascimento requer a mortificação do velho homem para que outro seja criado; “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos também, em novidade de vida.” Rom 6;4

Quem se diz cristão, regenerado, mas, invés de refletir o caráter Santo de Cristo, inda exibe o fermento da velha natureza sequer chegou perto do Salvador, pois, “...se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Todos nós nascemos mortos; mas, se renascemos, seremos de novo, paulatinamente, regenerados conforme a Imagem Dele. Senão, tanto faz. Ativismo religioso, cultos aqui, acolá; boas obras. Deus não é Deus de mortos. Ou, nossas fontes estão Nele, Sua Palavra, integralmente, ou, serão nossas, apenas.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Humanidade Pródiga

“... tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14

Ele mesmo encerra o Cânon reiterando isso: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida, da Cidade Santa e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 e 19

Inicialmente O Santo tolerou guerras, escravidão, poligamia, coisas que, Paulo disse, eram segundo “os rudimentos do mundo, não segundo Cristo,” não significa que O Todo Poderoso esteja se aperfeiçoando ao longo do tempo; antes, que Sua Misericórdia perfeita lidou em amor com nossas imperfeições.

Tampouco, O Novo Testamento é um aperfeiçoamento do Velho; antes, o cumprimento dos vaticínios, demandas e tipos proféticos nele contidos. Se, em certos aspectos a Revelação de Deus e Seu Reino, vieram de modo progressivo, isso atina à humana capacidade de entendimento, não a alguma “evolução” Daquele no qual não há mudança nem sombra de variação; “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje, e eternamente.” Heb 13;8

Isaías situou aos replicantes: “Ai daquele que contende com seu Criador! caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos? Ai daquele que diz ao pai: Que é que geras? E à mulher: Que dás tu à luz?” Is 45;9 e 10

O fato de estarmos diante do Eterno deveria ensejar temor em nós; entretanto, nem sempre é assim.

O Eterno vetou hibridismos de plantas e animais, contudo, cheia deles está a Terra; “Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente, para que não se degenere o fruto... Com boi e com jumento não lavrarás juntamente.” Deut 22;9 e 10 etc.

Há um determinismo biológico bem claro quando da formação dos seres vivos; tanto plantas, quanto, animais. “... Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie...” Gên 1;11 e 24

As expressões, segundo sua espécie, ou, conforme sua espécie se repetem, à exaustão. Porém, não satisfeitos de alterar o que O Eterno disse, alguns ousaram negar frontalmente Sua Palavra. Desses veio a famigerada Teoria da Evolução, segundo a qual tudo teria se originado de modo casual, fortuito; evoluído ao longo de eras de modo que, as miríades de espécies existentes seriam variações evolutivas de uma apenas.

Contudo, com a descoberta do código genético, o DNA, ficou estabelecido cientificamente que cada espécie é distinta e preserva sua distinção, invés de se tornar outra. Então, descoberto e comprovado isso, o “homo sapiens” honesto que é presto assumiu que estava errado, abdicou de suas falsas afirmações, refez todos os livros didáticos que abordavam o tema e passou a ensinar ciência pelo viés criacionista; só que não.

Após esbanjar sua vasta herança, intelectual, experimental, teórica; e, como o pródigo gastar tudo no meretrício da falsa ciência, e acabar errante entre porcos, o obstinado e resiliente pecador finge que seus postulados ímpios inda estão em pé e parte para novos ataques contra O Criador; agora, com alteração da Palavra para que não mais condene ao homossexualismo, e, a nojenta e abjeta ideologia de gênero. Deus não teria criado macho e fêmea, mas, andróginos; a sociedade teria imposto isso aos pobres infantes, que deveriam se portar conforme seu gênero.

Eis a maldição de se por voluntariamente sob o domínio do deus desse século! Cegueira. “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4 Desafiados a mudar de postura e corresponder ao Divino Amor, endurecem seus corações; mostram, como os coevos do Senhor, amar mais as trevas que a Luz.

A humanidade mudou “para baixo” após a queda; alienada do Criador e Seus valores degenerou. O desafio da Cruz é para que neguemos essa fraude que nos tornamos, e sejamos regenerados segundo Deus. A imensa maioria, infelizmente, gosta demais da sugestão de decidir por conta acerca do bem e do mal; acaba trocando um pelo outro, pois, cega, e aprendendo “Braille” com um mestre que odeia a Deus, herda como seu o ódio daquele.

Os que temem ao Santo não mudam Seus conceitos de bem e mal; são capacitados pela misericórdia Dele a mudar de vida.

domingo, 8 de janeiro de 2017

A regeneração

“Fez Deus as feras da terra conforme sua espécie, o gado conforme sua espécie, todo o réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança;” Gên 1;25 e 26

Embora, uns advoguem que somos produto da evolução natural, a Bíblia é categórica, tanto, em situar os demais seres vivos no âmbito do determinismo biológico, “conforme sua espécie”, quanto, em deixar patente que o homem, é superior à natureza, uma vez que, O Criador, o projetou à Sua imagem.

A morte na queda, matou, sobretudo, a capacidade humana de exibir os atributos comunicáveis de Deus; vida espiritual, amor, justiça, equidade, verdade, santidade, etc.

Diferente da morte física que separa alma e corpo, a espiritual separou criatura e Criador; aquela, subsumiu numa escravidão tal, aos domínios do corpo e alma, que, sua faculdade mais incisiva, a consciência, foi, pouco a pouco, cauterizada; eventuais anelos por justiça ficaram cada vez mais tênues, pois, a vontade enferma pela carne, passou a inclinar-se aos anseios da alma, não, do espírito.

Como, então, O Eterno soprou nele Seu Espírito, igualmente o fez, Jesus, sobre os discípulos, como figura do Espírito Santo que viria. Sem esse “nascer de novo”, não podemos ver nem entrar no Reino de Deus, que, visa em Cristo, regenerar-nos, à Sua imagem.

Quando O “Filho do Homem” disse: “Eu e o Pai somos Um”, ou, “Quem vê a mim vê o Pai”, dizia isso: Eu sou, o homem perfeito como foi criado, Imagem e Semelhança do Criador. Ainda que, em essência fosse mais que isso, Deus feito Homem, funcionalmente era o protótipo da nova criação, parâmetro de nossa santificação, se, queremos deveras, agradar a Deus. “...falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, expressa imagem da sua pessoa...” Heb 1;1 a 3

Assim, o espírito humano “morto”, isto é, alienado de Deus, subjugado às vontades do corpo e da alma, reféns do pecado que passou a habitar em nós, ainda conseguia exprimir vagamente seus anseios por justiça, mas, era impotente para praticá-la. “De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas, o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, querer está em mim, mas, não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não faço eu, mas, o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.” Rom 7;17 a 21
“Não sou eu que faço o mal, mas, o pecado que habita em mim.” Supõe que o “Eu” verdadeiro o homem espiritual está impotente, sua "casa" foi tomada por um tirano déspota, o pecado, que faz ali, sua vontade, apesar de “eu”.

Quando o apóstolo brada: “Graças a Deus por Cristo Jesus”, é porque identifica Nele O Libertador, não apenas um Mártir, Exemplo, Mestre.

Sua Graça não equivale a concluir que não nos resta esforço, que Ele Fez tudo, antes, que, por Sua Justiça Sublime, e Inefável Misericórdia, tornou-nos possível, o que antes, não era, obedecer. “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8;3 e 4

A primeira dádiva é que Ele nos dá poder de agirmos de um modo que antes éramos incapazes. “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

À criação original, tudo era lícito, exceto, certa Árvore; após o “Segundo Adão”, nada é possível sem Ele. O pecado maculou a pureza da criação, trouxe maldição à Terra. Cristo regenera aos arrependidos, O Espírito Santo aperfeiçoa, mas, num cenário adverso, de aflições; nos faz embaixadores de um Reino que não é daqui.

Plantas, animais, seguem reproduzindo-se, relativamente, conforme sua espécie, salvos alguns hibridismos; o homem afastou-se tanto, que tem medo da aproximação, até, da Palavra de Deus, quiçá, Sua Pessoa. Mas, como o Pródigo que toparia ser serviçal, e foi recebido por filho, assim, recebe Deus, a todos os que voltam arrependidos perante Ele.

domingo, 16 de novembro de 2014

Heráclito, o devir e o PT



“O homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo, nem o homem é o mesmo.” ( Heráclito ) 

O eterno devir, a ininterrupta mudança  advogada pelo pensador antigo merece alguns reparos. Certo que o escopo dos filósofos pré-socráticos como ele, Demócrito, Anaximandro, Anaxágoras, Tales de Mileto, etc. era a compreensão da Natureza. 

Em Sócrates, o homem passou a ser o alvo; “Conhece a ti mesmo.” Com o advento de Cristo, Deus foi revelado; “Quem vê a mim vê o Pai.” Disse. 

Mas, voltando, a constante mudança no âmbito natural, aos meus olhos, está restrita a uma não mudança superior. Digo a uma mesmice fadada à reprodução mecânica, refém do determinismo biológico. A natureza não tem escolha, não pode mudar. As águas seguirão buscando os lugares mais baixos, animais e plantas reproduzindo-se mecanicamente sem nenhum sinal evolutivo, malgrado, o sonho dos evolucionistas. 

A natureza não é arbitrária, antes, está presa à necessidade; homens e anjos sim desfrutam da possibilidade. Se plantarmos uma semente de feijão, por exemplo, ela não poderá decidir converter-se em ervilha; necessariamente nascerá feijão. Contudo, se um ser arbitrário receber uma incumbência pode optar por obedecer, desobedecer, fazer de má vontade, buscar a excelência, procrastinar...  

Assim, refutando a Heráclito, o rio seria o mesmo; o homem teria possibilidade de ser diferente. 

Entretanto, essa dádiva maravilhosa da possibilidade nem sempre é usufruída com sabedoria. Quando não fazemos a escolha inferior, que nos faz diminuir, em atenção à má vontade, fazemos a mais confortável, indolor; compramos respostas prontas como quem compra tomates; nos acomodamos à mediocridade, ao lugar comum. 

A crítica, tão necessária, e às vezes mal entendida, some nessas horas. (Alguns equacionam-na à rejeição de algo, embora, signifique apenas, análise criteriosa, com conhecimento de causa )  Parece que criticar determinados postulados era hábito dos homens antigos. Salomão disse: O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém, vem o seu próximo e o examina.” Prov 18; 17  Não seria quem gritasse primeiro, ou, mais alto que venceria a peleja; antes, quem estivesse abonado pela razão. Bons tempos! 

Sobre disputas filosóficas, o mesmo Heráclito deixou uma pérola. Citarei de memória; talvez omita palavras, embora, preserve a ideia. “Numa disputa entre dois sistemas, um não tem direito de dizer: Seu ponto de vista é falso por que o meu é verdadeiro e se opõe a ele; pois, - disse – o outro poderia dizer exatamente o mesmo, arrastando a disputa à eternidade. O falso - concluiu – deve ser demonstrado em si mesmo, não no outro. 

Mas, essas pescarias em águas profundas eram feitas com outros anzóis. Somos uma geração que vê; tudo acaba em vídeo. Não raro, a cortina da visão embaça as janelas do pensamento reflexivo. 

E, corro o risco de ser lido por alguém que pensa; esse, diria que às vezes cito frases alheias, de modo que, estaria também caindo no lugar comum. Sim e não. Quando cito: “A mente não é um vaso para ser cheio, antes, um fogo a ser aceso.” (Plutarco) Tal frase não traz uma resposta pronta, antes uma regra, justo contra a acomodação, o “encher o vaso” com ideias alheias. 

Ou, “Pensar é o mais duro trabalho que há; essa é a razão, talvez, para que tão poucos se dediquem a isso.” ( Henry Ford) Uma vez mais, a frase pronta não traz nada pronto, exceto, a constatação que o ser humano em geral é um indigente mental. 

Essa indigência está vigorosa como nunca. O marketing a serviço de interesses mesquinhos desconstrói valores, bens, reputações; a própria história. A inadimplência intelectual grassa nessa geração. 

Um exemplo bem didático se deu nas estrondosas manifestações de Junho, quando o País inteiro saiu às ruas expressar descontentamento, sem saber exatamente contra quê. Apresentaram reivindicações difusas, variadas como cardápio de Café Colonial, e como era de se esperar, deu em nada. Parece que as pessoas estão descontentes mas, não sabem exatamente o motivo. 

Ontem José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça deu entrevista criticando a “Operação Lava Jato” que expõe a roubalheira na Petrobrás. Ora, num país decente seria o contrário. Ele elogiaria a Polícia Federal, e exortaria que fossem ao fundo da questão. Mas, ele é só uma carta no castelo de poder dos vermelhos que começa a ruir. 

Somos uma nação dividida. O País que produz riquezas trabalha, em sua imensa maioria descontente, como mostraram as manifestações de ontem; os paupérrimos que dependem de assistencialismo, felizes com  corruptos no poder; pois, foram ensinados a pensar que as benesses recebidas derivam de um partido, não, de uma nação toda. 

Governo não gera riquezas; administra-as, muito mal, infelizmente. O rio do PT ainda é o mesmo; o homem, Brasil começa a mudar.