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terça-feira, 13 de junho de 2017

Palmas; pra quê te quero?

“Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas, não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.” Jo 12;42

Quando João usa a expressão, “apesar de tudo”, não se refere a alguma falha na vida, ou, Doutrina do Salvador; antes, à oposição, calúnias, perseguição que sofria por parte dos religiosos e políticos. Apesar disso relata; muitos criam, porém, não manifestavam abertamente temendo a sina que testemunhavam contra O Senhor.

Depois, anexa uma apreciação dessa enfermidade: “Porque amavam mais a glória dos homens que a glória de Deus.” V 43

Essa “timidez” espiritual não é tão inocente quanto possa parecer. Quando decido ficar bem com ímpios, invés de, o fazer, para com Deus, estabeleço prioridades patenteando o que tem mais valor. Assim, de cara afronto ao primeiro mandamento que é amar a Deus sobre todas as coisas. Quando interpretou à Lei reduzindo-a a dois preceitos, O Senhor colocou nessa ordem: Amar a Deus sobre tudo, depois, ao próximo como a si mesmo.

A “crença” que mexe com a mente, o intelecto, mas, preserva duro o coração, invés de produzir conversão, salvação, produz hipócritas que traem a si mesmos, pois, convencidos no entendimento, seguem endurecidos na vontade.

Quando João alistou certos réprobos para a salvação, no Apocalipse, entre eles, situou nossos hipócritas em apreço, os tímidos. “Mas, quanto aos tímidos, incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e todos os mentirosos, sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte.” Cap 21;8

Uma mente convencida refém de vontade rebelde tem feito a desgraça de muitos. Tiago definiu como ânimo duplo: “Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações.” Cap 4;8 Antes, dissera: “Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. O homem de coração dobre é inconstante em todos seus caminhos.” Cap 1;7 e 8

Sobre a radicalidade da conversão O Salvador expôs de outro modo: “...Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Luc 9;62

Usou uma figura de linguagem, óbvio; Seu modo de requerer dos eventuais convertidos uma entrega cabal sem reservas. No caso do profeta Eliseu, por ocasião de sua chamada, o arado, literalmente, seria que o poderia fazer voltar atrás. Filho de rico fazendeiro; ter doze juntas de bois naquela época era para poucos; todavia, convencido da convocação pelo Senhor, “derrubou a ponte” que poderia lhe fazer voltar atrás. “...tomou a junta de bois, os matou, com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, as deu ao povo, e comeram; então, se levantou seguiu a Elias, e o servia.” I Reis 19;21

Não entendamos com isso, que um convertido deve desorganizar sua vida econômica, deixar afazeres; a chamada de Eliseu era peculiar; mas, sua entrega confiante, sem reservas nem possibilidade de volver atrás, deve nos servir de estímulo, exemplo.

Esse mal, pois, de querer agradar mais aos homens ímpios que a Deus, é o fermento de toda apostasia que grassa em nossos dias. Muitos que pensam que precisamos, quiçá, devamos buscar o aplauso do mundo. Dane-se! O Salvador ensinou diferente: “...Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas, Deus conhece vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

Nesse anelo doentio pelo aplauso humano, temos as igrejas “inclusivas” que toleram o homossexualismo, ( homossexuais devem ser amados, ensinados ) homossexualismo deve ser combatido. Mas, temos “pastores” gays casados entre si; “pastoras” lésbicas, idem; o mundo, claro! Os aplaude pela “coragem, autenticidade”.

Ora, se a premissa-base da salvação é a cruz, o “negue a si mesmo”, onde entra a desculpa esfarrapada do “eu nasci assim”? Todos nascem da carne, portanto, com más inclinações; a Bíblia põe o dedo na ferida invés de “dourar a pílula”: “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8;7

A carne não é convidada ao banquete da salvação, antes, deve ser mortificada na cruz, para que, mediante Novo Nascimento do Espírito, possamos entrar no Reino. “... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;5

Entendamos uma coisa: Salvação não é, prioritariamente, para que nos sintamos bem conosco mesmos, nem sejamos aceitos pelo mundo; é reconciliação com Deus, para regeneração da vida perdida. Isso só é possível nos termos Dele; Sua Palavra. 


Nossa escolha implica nos submetermos a ela, a Luz da Vida, ou, nos contentarmos com ouro de tolos; o aplauso dos mortos.