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domingo, 14 de junho de 2020

Duas coisas que o vírus mostrou


“... Numa demanda não falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3

Diferente da “Democracia” onde a vontade majoritária deve imperar, ou a velha cantilena falsa, sobre “inclusão dos pobres” simplesmente o direito, o justo, deve ser a escolha daqueles que se alinham a Deus.

Ser rico não é necessariamente pecado, nem ser pobre é virtude; são contingências da vida; em ambas as situações, as pessoas íntegras devem continuar a sê-lo.

“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14

“... já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, também ter abundância; em toda a maneira, e todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” Fp 4;11 a 13

Se, a fidelidade deve transitar incólume em circunstâncias opostas, no quesito posse de bens, não é de outra maneira no que tange à saúde. Se, numa relação horizontal os nubentes comprometem-se a ser fiéis “na saúde e na doença”, muito mais deveríamos em nosso relacionamento com Deus.

Em virtude do famigerado vírus que grassa, muitas coisas têm sido ditas sobre a fé.

Outro dia li: “Duas coisas esse vírus mostrou; a falência das igrejas que não curam nada e a mentira dos dízimos”.

Dois equívocos; igrejas sérias não defendem que elas curam, mas que Deus o faz, quando Ele quer; “Seja feita a Tua Vontade” é o ensino Bíblico. Quem ousar além disso, “determinando e ordenando” o que quer que seja, não pode constar no rol das igrejas sérias que ensinam, sobretudo, salvação mediante Cristo.

Quanto aos dízimos, esses são meios para a manutenção do trabalho, não um pacto em troca do qual Deus daria saúde. Onde a bíblia apresenta dízimos como remédios?

Nem mesmo Jesus em pessoa curou todos em Sua cidade pela incredulidade circunstante; recusou fazer sinais, pois Deus não pode honrar quem O desonra. “... Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. Não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” Mat 13;57 e 58

Antes da saúde física, pois, vem a espiritual mediante um relacionamento que honra a Deus.

Assim, esses que patenteiam suas diatribes à fé pelos estragos do vírus, por certo também protestam quando a saúde espiritual está em risco.

O que disseram quando um grupo LGBT bradava: “Jesus é Travesti!?” Como reagiram àqueles, numa parada gay profanando símbolos religiosos e fazendo obscenidades com os mesmos? Como criticaram ao “Especial de Natal” que insinuava promiscuidade de Maria e trazia Jesus como gay e maconheiro”; qual crítica que fizeram ao “Jesus” humilhado por Satanás na comissão de frente de uma escola de samba em São Paulo?

Então, invés dessa pestilência toda mostrar a falência da igreja, como vociferam o oportunistas desmemoriados, ao meu ver mostra misericórdia; pois, a maldade vivida e vivenciada é de um grau de blasfêmias e arrogância tais, que nos faz dignos de morte, não de reivindicar saúde.

Invés de “repreender” ao vírus e seus efeitos como fazem muitos “poderosos” da praça, fiz a oração da Habacuque. Sabendo que a Ira Divina ainda é branda e plena de sentido, como aquele orei; “... na ira lembra-te da misericórdia”, cap 3;2

O Senhor tem feito isso minimizando os efeitos do mal e alargando o tempo para que os errados de espírito reconsiderem e se arrependam.

Não significa que não haja múltiplos charlatães na praça prometendo curas e bênçãos várias em troca de dinheiro. Mas, esses têm sido denunciados desde sempre pelos que são bíblicos e não carecem o concurso de um vírus para deixar patente as mentiras, uma vez que a verdade é suficiente para isso.

Ademais, quando desafiado a fé, se o primeiro obstáculo apresentado por alguém é o dízimo, isso deixa evidente um amor ao dinheiro maior que desejo de salvação.

Paulo ensina: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;10
Aos meus olhos pois, duas coisas diferentes o vírus mostrou; baixeza moral de políticos que jogam com vidas por interesses mesquinhos, e obstinação do orgulho humano que, mesmo em meio ao juízo, invés de olhar para as próprias misérias ainda segue vendo apenas as alheias.

Como Jesus salvaria a esses que o matam de novo invés de se arrependerem?

domingo, 7 de junho de 2020

Bolsonaro, o patinho feio


“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger

Dizer de forma irônica que apenas dez por cento dos políticos são honestos me parece até generoso, por parte do diplomata judeu-americano.

Malgrado os louvores que se canta à democracia, que contemplaria à vontade popular expressa mediante escolha livre dos eleitores, os fatos tristemente insistem em mostrar que a coisa não é bem assim.

Nas últimas três décadas, após o regime militar, infelizmente o que nos governou foi uma oligarquia de safados; um amontoado de “coronéis” corruptos, que usava o compadrio enganador, o toma lá dá cá fisiológico, e encenava fazendo a coisa parecer vontade popular.

Com a inesperada vitória do “Patinho feio” Jair Bolsonaro, pela primeira vez as promessas de campanha são efetivamente levadas a sério após o pleito, e a vontade popular expressa nas duvidosas urnas eletrônicas que esconderam muitos votos mais, tenta ser representada enfrentado uma vergonhosa, tríplice oposição.

A normal dos derrotados, como sempre, e duas inesperadas; do poder judiciário, mormente o STF, vergonhosamente militante, invés de imparcial, e a maioria da imprensa, venal, que invés de informar apenas como deveria o bom jornalismo ocupa-se de deformar ao Governo e ao país.

A preconizada desde Montesquieu, harmonia e independência entre os três poderes foi pro beleléu. Interesses mesquinhos do Mecanismo têm monopolizado ações do Congresso e Judiciário, em prejuízo dos legítimos interesses de quem paga a conta, o cidadão.

Não fosse a teimosa obstinação dos patriotas “reelegendo” Bolsonaro a cada fim de semana com vigorosas manifestações de apoio nas ruas, e já teriam dado um jeito de lhe puxar o tapete.

Não obstante a narrativa de democracia, e a camuflagem de disputas legítimas entre ideologias antagônicas, há muito a coisa deixou de ser mero pleito político, para ser um gládio entre polícia e bandidos.

Embora o braço podre da mídia fazendo tudo para conduzir o enredo de modo a que a gente torça pelos bandidos, não dá.

Não tem credibilidade nenhuma. A cada ato “jornalístico” que tenta enfiar goela abaixo dos incautos mereceria certo chavão de uma personagem exposta na Rainha da Sucata, da podridão, digo, a Globo. “Aí como eu sô bandida!” dizia.

Ante um geração imbecilizada pelo método Paulo Freire, obra prima do PT, se vende que cidadãos pacíficos e ordeiros reiterando seu apoio ao resultado das urnas são “antidemocratas”. Afinal estariam apoiando ao “fascismo”. Isso foi durante a segunda guerra mundial sob Benito Mussolini na Itália, e fim.

No nosso caso a escolha não tem nada a ver com aquilo. É entre corruptos, ladrões e mentirosos, ou, patriotas legitimamente eleitos. O que passa disso é safadeza, narrativa oca para cooptar aos idiotas úteis.

Por outro lado, bandidos vestidos de preto, com armas, queimando bandeiras nacionais, agredindo policiais, depredando o patrimônio são vendidos pela “Valéria” a bandida, digo, a imprensa, como atos antifascistas em prol da democracia. (?) Alto grau de filhadaputice mascarado de jornalismo.

Dizia muito mais que ele próprio preveria, atrevo-me, o Presidente, quando esposava a fala de Jesus; “Conhecereis à verdade e a verdade vos libertará”.

Pois, mesmo ele, habitante desconfortável no lago há trinta anos rejeitado porque suas penas e estatura não combinavam com os demais “patos”, até ele digo, acabou conhecendo coisas inesperadas, ao ser alvo de traição por muitos que, durante a campanha e um pouco depois da eleição ainda lhe pareciam consortes no objetivo de sanear o país.

Para minha vergonha alheia, vejo muitos torcendo pelos bandidos e postando até provocações nas redes sociais, como se, a coisa fosse apenas uma questão de escolha entre duas vias, igualmente legítimas.

Ora, torcer pelo Inter, Grêmio, São Paulo etc. questão de escolha; preferir o azul, o verde, o vermelho, idem; todas igualmente válidas.

Agora tratando-se verdade ou mentira, probidade ou corrupção, honestidade ou engano, polícia ou bandido, não é uma questão de escolha legítima, mas, de devassidão moral, lapso de caráter.

Excluí muitos por essa causa de minhas redes sociais com a naturalidade de quem coloca o lixo na rua. E continuarei a fazê-lo.

Nunca dissemos que Bolsonaro é perfeito, nem ele pretende isso.

Mas, que nos identificamos com os valores que defende, e o respeitamos pela sua ficha limpa; pois, passar quase três décadas no “lago” e não virar “patinho bonito” é para muito poucos. Acho que está só, nessa.
Mas, em questão de apoio, acreditem além do “Supremo”, Deus, aqui embaixo ele acho o seu bando.

Pois, o “canto dos cisnes” que tirou o “patinho feio” do lago do desprezo e lhe mostrou seu lugar, não é uma escolha estética apenas, antes, ética, proba, civilizatória, restauradora dos valores que vinham sendo vilipendiados e enterrados na vala comum da dissolução moral.

domingo, 21 de outubro de 2018

A Cura do Câncer

“Eu achava que a política era a segunda profissão mais antiga. Hoje vejo que ela se parece muito com a primeira.” Ronald Reagan

Discordo que a prostituição tenha sido a mais antiga das “profissões” como dizem, (Adão foi governador; Abel, pastor, Caim, agricultor) mas, com esse sentido a frase de Reagan foi feita. Ou seja: A política se parece muito com a prostituição, onde, dinheiro, e não outro valor qualquer faz as coisas acontecerem.

Desgraçadamente, na maioria dos casos é assim. As pessoas vendem a alma ao Diabo por poder, ou, votam em bandidos por uma mísera vantagem pontual, mesmo que, o todo se dane.

Duas coisas diferenciam inicialmente Jair Bolsonaro dos demais postulantes. Uma; abriu mão do fundo eleitoral; preferiu confiar na divulgação pelas redes sociais, que, investir rios de dinheiro em busca de votos, muitas vezes, comprados.

Outra; desprendimento ético louvável. Não fez nenhum conchavo com outros visando aumentar tempo na TV em troca de ministérios como tantos. Mais; disse: “Não tenho obsessão pelo poder. Ou, sentarei na cadeira presidencial sem conluios, ou, estarei na praia tomando água de coco.” Quem mais falou assim?

Só por essas duas posições, mesmo que fosse meu adversário eu o respeitaria. Disse algumas frases infelizes quando mais jovem; inquirido assume-as, invés de negar como tantos; mas, acrescenta que aprendeu com tempo, que todos cometem erros, falam coisas indevidas, porém, aperfeiçoam-se. Que há nisso que o desabone? Nada.

Mas, a imprensa em sua ampla maioria insiste em encaixar na sentença de Reagan; invés da imparcialidade perante os fatos como convém ao jornalismo, deturpa, mente, manipula em descarada opção pelo lado corrupto. Potencializam ao ápice bugigangas pretéritas contra o Jair, pretendendo mostrar quão mau ele é; mas, aos mais lúcidos tudo o que mostram é quão podre a imensa maioria de “La Prensa” está.

Lembra um antigo quadro do Silvio Santos: “Topa tudo por dinheiro”. Já votei no PT um dia, bem no começo, mas, à medida que fui conhecendo melhor seus atores me arrependi, mudei.

Não são democratas como insistem em fingir. Democracia pressupõe alternância de poder. Eles tiveram quatro mandatos seguidos, o que ninguém jamais teve na “história deste país” como diria o preso; na iminência de perder uma jogam sujo ao cubo, “fazem o diabo” como eles mesmo dizem, pra não deixar a teta.

Um militante travestido de “Bolsominion” distribuiu capim a eleitores nordestinos; outro igualmente trajado gritava palavras de ordem contra CNBB e evangélicos em SP. Pelos rincões nordestinos onde a miséria é maior, espalham que Bolsonaro retiraria o “Bolsa Família”, aposentadorias, até, se eleito. Eis o jeito PT de ser! Eis o partido que cresceu, inclusive com meus votos prometendo “ética na política”.

O Brasil em 2002 era um paciente com câncer e bicho-de-pé; escolheu o Lula como médico. Ele ignorou a doença fatal e tratou apenas da periférica. Curou os pés e deixou alastrar-se a enfermidade mortal. Traduzindo, aumentou linhas de crédito facilitando endividamento da classe média; e potencializou o assistencialismo aos mais pobres.

Enquanto isso saqueou a Petrobrás, os Fundos de Pensão, o BNDS, fez-se milionário, aos filhos e cúmplices, deixando o câncer, a doença do País em estado muito mais avançado.

A coisa foi maquiada enquanto deu graças à habilidade de mentirosos profissionais alugados, chamados de marqueteiros, que mudando critérios, não situações econômicas guindavam milhares de pobres à “classe média” só pra fazer propaganda.

Hoje, a astronômica dívida pública e o assombroso desemprego, fazem periclitar a saúde econômica da nação. Mas, os “pés” lembram dos bichinhos que foram tirados e suspiram saudosos de tão hábil “médico”. Atribuem os sobressaltos na saúde geral ao Temer, ignorando convenientemente que é “médico” da mesma equipe e lida com efeitos colaterais do primeiro “dotô” e sua sucessora indicada.

Isso abordando apenas economia. Resta ainda a exacerbação da violência, 60 mil mortes por ano, doutrinação ideológica com conseqüente falência educacional, perversão de infantes com a famigerada ideologia de gênero, destruição de valores com incentivo à “arte” obscena, cooptação de apoio ilícito com a malversação da Lei Rouanet, etc.

Então, livrar-nos do PT é mais que uma escolha política; é uma questão de higiene moral. Quem não se importa com os jogos sujos que diuturnamente fazem na campanha, nem com a tentativa de assassinar Bolsonaro, desculpe, mas, temos visões de mundo diametralmente opostas.

Sei que Bolsonaro é homem como nós, com defeitos; mas, quantos de nós, passaríamos 27 anos na vida pública sem manchas como ele? Então, merece respeito.

Se, ao PT pareceu bem tirar sua vida pelo poder, a mim parece bem chutar o PT, pelo bem da vida de todo o país. Quem deveria ter curado o câncer, hoje se tornou um tumor maligno; precisa ser extirpado.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

A Democracia é Grega?

“O diabo foi o primeiro democrata.” George ( Lord ) Byron

Havia um Governo Teocrático estabelecido; o canhoto chegou propondo “igualdade”. “Sereis como Deus”.

Que há de errado com a igualdade? Nada. Soa bem justa, até, quando, não se trata de uma mentira. Pois, como disse Aristóteles, “A pior forma de desigualdade é considerar iguais às coisas que são diferentes.” Entre homem e Deus, nem se fala.

Muitos vendo os privilégios dos “representantes do povo” dizem que, malgrado a Constituição reze que “Todos são iguais perante a Lei”, há uns “mais iguais que os outros.”

Consagrou-se pela repetição um erro de dizer que os gregos foram os inventores da democracia. E não? Bem, Aristóteles era grego; veja acima suas palavras.

Platão defendia que a sociedade possui almas de três naturezas distintas; bronze, prata e ouro. As brônzeas seriam aptas aos trabalhos braçais, comuns; camponeses, sobretudo; as argênteas (de prata) seria a burguesia, artesãos, médicos, advogados, etc. Os de almas áureas, os filósofos.


Pelas próprias figuras usadas, podemos ver quem ele esposava que deveriam ser os governantes das cidades-estados. Os mais sábios; os demais, não teriam aptidão para tal.

Assim, sem forçar a barra, numa abordagem superficial, já podemos ver, que, dois ilustres entre eles defendiam a aristocracia; o governo dos melhores.

Todavia, o pensamento grego não se limitava a Platão e Aristóteles. Tinham problemas cotidianos, em suas Polis (cidades) e para isso convocavam as Ekklesias, assembleias populares, onde, os incumbidos da gestão eram escolhidos dentre todos os cidadãos.

Temendo corrupção em eleições com campanhas, onde, aliciamentos, conchavos, abuso do poder econômico, etc. poderiam guindar um injusto ao poder, criaram uma engenhoca chamada Kleroterion, que, embora fosse mecanicamente diferente, na prática funcionava como um globo desses usados em bingos; escolhiam os “eleitos” por sorteio.

Assim, todos, de fato, concorriam com chances iguais, e quem fosse escolhido uma vez, ficava de fora de sorteios futuros; não havia “reeleição”. Eis a democracia que usavam!

Outro dia um amigo me disse: “Respeito tua moral, valores, ideias, saber... mas, concorra a vereador defendendo-os e verás quantos votos farás”. Eu sei, respondi. Para a “democracia” como está, quem não usar mentiras, promessas fabulosas, barganhas fisiológicas não se elegerá a nada, infelizmente. Lembrei-me de Sócrates o filósofo que admitia sem rodeios, que seria um fiasco se pretendesse exercer política pela falta dessas “qualidades”.

Pois, já havia contextos em que sofistas seduziam incautos com seus discursos para interesseiros fins, o que os filósofos depreciavam.

Quanto a nós o que podemos é buscar o mal menor que, vemos subjacente em ideologias, bandeiras; mas, a rigor, nenhum homem é plenamente capaz de governar sobre outro, pois, precisaria de uma superioridade essencial que lhe falta; em essência, dignidade, é rigorosamente igual, embora, em cultura, valores, aptidão, possa ser diferente, mais apto. O mais sábio dentre os homens disse que há “... tempo em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Mas, o que estou propondo, então? Que façamos nossas escolhas por sorteio? Não. Na verdade não estou propondo nada. Apenas rasgando alguns véus para que apareçam as coisas como são.

O mundo tem vera ojeriza à verdade; constrói versões convenientes com a “filosofia” de Goebbels o propagandista do Nazismo o qual dizia que, uma mentira repetida à exaustão tornar-se-ia verdade. Não! Mas, para incautos sim. Che Guevara, o fuzilador de inocentes, assassino de crianças é um “Ícone libertário”; e o terrorista igualmente assassino, Nelson Mandela, um “pacifista moderado” exemplo de estadista. “Sabe de nada inocente!”

Na verdade, o Capiroto o pai da “Democracia” a está usando, manipulando resultados, fomentando revoltas, misérias, morticínios, maquinando assaltos ao poder, tudo para que, entornando o máximo possível o caldo político entre as nações, seu representante, o Anticristo, seja mais que aceito, seja desejado como governante mundial.

O Reino de Deus não foi vencido; apenas suspenso temporariamente enquanto, a longanimidade do Rei espera a adesão de mais súditos ainda.

Por aqui temos meras embaixadas, os escolhidos para Tal, não são por votos nem sorteio; O Próprio Rei enviou Seu Espírito que implanta de graça Suas qualidades, depois escolhe gestores pelas qualidades que “têm”; “Convém que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar... também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta; no laço do diabo.” I Tim 3;2 e 7

Para os políticos de carreira os cargos são para sua boa vida, danem-se os outros. Para um servo de Deus, seus dons são para um dever sagrado, onde, anseios seus não são melhores que os alheios.

Todos são candidatos, mas, eleitos só os que respondem ao Divino apelo; “muitos são chamados, poucos, escolhidos.”

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Os Urubus Verdes

“Tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possuis, nomeia magistrados e juízes, que julguem a todo o povo que está além do rio; todos os que sabem as leis do teu Deus; ao que não sabe, lhe ensinarás.” Esd 7;25

Palavras de Artaxerxes, Rei da Pérsia que, então, dominava sobre os judeus. Estava concedendo a muitos o retorno a Terra, liderados por Esdras, ao qual ordenou que escolhesse magistrados e Juízes, dentre os que soubessem a Lei de Deus; ou, se dispusessem a aprendê-la.

O pavor moderno de ressalvar que o Estado é laico não o assustava, antes, queria ver no Governo gente comprometida com Deus. Ele não falou de pregadores, que seria óbvio, deveriam conhecer as Leis Divinas; mas, de juízes e magistrados, autoridades civis.

Nossos juízes do mais alto escalão, STF, são frutos de indicações políticas; embora formalmente se demande deles, “conduta ilibada, notável saber,” na prática passam por uma sabatinazinha vagabunda, de perguntas por encomenda, apenas para corroborar a indicação daquele que já foi “ungido” com óleo santo dos conchavos corruptos.

Depois, esses “notáveis” se revelam abaixo da linha de pobreza moral, quando, invés de baluartes da justiça e probidade viram escudeiros de traficantes, corruptos, estelionatários e outros bichos de nossa tão rica fauna espalhada na selva da sem-vergonhice.

Acreditamos que se pintarmos urubus de verde eles se tornarão papagaios. Digo, se os corruptos da política que indicam seus juízes disserem que eles são de caráter ilibado, assim é. Mas, como esses receitariam um remédio que desconhecem?

Nossa “lógica” é mais abrangente ainda; por um lado ela canta loas à diversidade como algo belo, a ser preservado, incentivado; por outro, instrumentaliza todo o sistema educacional; doutrina ideologicamente uma geração, tolhendo o livre pensar, coibindo, massacrando quem ousar algo diferente da diretriz monocromática; assim, a “diversidade” deve estar a serviço do mono; quem pensar diferente é amigo dos americanos traidor da pátria, ou algo assim, como na Venezuela. Seu arco íris tem uma cor só; vermelho.

Tem mais ainda; democracia como se pretende deriva da vontade da maioria expressa mediante representantes eleitos. Minorias devem ser respeitadas nos seus direitos, mas, por questão de ordem, representatividade, serão coadjuvantes no tecido social; o protagonismo sempre será da maioria.

Entretanto, há muitas minorias ditando regras, tentado se impor na marra, alimentado toda sorte de divisões, que bem nenhum faz ao país. Sempre sob o tacão de seus “defensores” parlamentares.

Você é a favor do aborto? Seja; é gay? Idem; pela liberação das drogas? Também. Expresse livremente seu pensar. Contudo, a imensa maioria da nação crê em Deus, é heterossexual, pela vida, contra as drogas, portanto, enquanto esse viés for majoritário, assim será, quer você goste, quer, não.

Como seriam nossos juízes, pois, se, invés de indicados por padrinhos políticos, tivessem compromisso com Deus e Sua Lei, como requerera Artaxerxes?

O Estado é laico no sentido que não deve impor crença a ninguém; mas, a imensa maioria se diz de cristãos. Que mal faria se a Palavra de Deus fosse ensinada nos colégios? Nos dias de feriados religiosos, nenhum dos furiosos defensores do laicismo levanta sua voz, por quê? O Estado deve ser um tremendo cínico.

Ora, o que há de apavorante na Palavra de Deus é uma coisinha só, que o mundo odeia fingindo amar; verdade. O “Super-sincero” que falou-a na face de quem deveria ouvir foi morto por isso. “A verdade gera confusão”, cantou alguém.

Ensinar desde o colégio para nossas crianças o valor e o dever de serem verdadeiras, éticas, decentes, começaria a forjar a matéria-prima de governantes probos no amanhã. Contudo, proponha-se algo assim, e presto empunharão suas armas, as Marias do Rosário, os Jeans Willis da vida e protestarão contra o “maldito fundamentalismo religioso.” Precisam defender sempre o valor da mentira e do cinismo.

Incautos acreditam em trocas de partidos, remendos em sistemas, instituições, o escambau. Preferem seguir pintando urubus de verde. A Palavra de Deus é categórica sobre causa e consequência: “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então, podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Uma criança é um adulto em construção; conforme o projeto, e o “material” usado será sua estatura e resistência. O Eterno detentor de toda Sabedoria não aposta uma ficha em nossas obras. Derruba-as e faz de novo naqueles que lhe dão ouvidos. Os demais seguem enganando-se na inútil faina de fazer buracos n’água.

Deus sempre se propôs a abençoar; o homem, a agir de modo a atrair maldição. “...porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição tem consumido a terra...” Is 24;5 e 6

domingo, 4 de setembro de 2016

Elefante fatiado

Muito mal tem feito ao país essa efervescência política derivada das paixões, de gente alienada que foi pensado por outros, e empresta sua violência a serviço dos seus “pensadores”.
 
Ora, consumado o impeachment de Dilma Roussef, a ordem natural das coisas transfere o Governo para Temer, que era seu vice. Todo o vice é um “plano B”, caso o A encontre impedimentos. Entretanto, são, precisamente os que votaram em Dilma e Temer que saem quebrando tudo e gritando: “Fora Temer!”

Nós, outros, que, não votamos nele, sabendo que é o que temos para os próximos dois anos, torcemos que faça o melhor, pois, a crise econômica está fazendo estragos. Não significa que ele nos representa cabalmente.

Acontece que há um pacto coletivo chamado Constituição, que faz o eleito, governante de todos, mesmo, dos que perderam. Essa balela que o Temer não foi eleito tem tanta lógica, quanto tem, chamar um processo legítimo, constitucional, de golpe.

Mas esperar lógica racional no império das paixões é querer que mamífero bote ovo. Nasceram para tetas, não para asas.

Na sua idiossincrasia, foi um “golpe de direita” contra os “avanços progressistas” que o PT vinha implementando. Ora, a “direita” representada por Temer, Sarney, Renan, etc. viveu vasto concubinato com o PT. Se, são coisas tão excludentes assim, por que se aliavam sempre? Porque, senhores, como bem disse Diogo Mainardi, no Brasil não temos partidos de esquerda nem, de direita, mas, quadrilhas de safados que se unem para roubar junto.

Conhecemos o dito que, se o elefante soubesse da própria força seria dono do circo. O trabalho da maioria desses bravos tribunos tem sido fatiar a sociedade, como fizeram com a constituição no julgamento último, para que, heteros lutem contra gays, negros contra brancos, mulheres contra homens, religiosos contra laicos, nordestinos contra sulinos, etc. Cada um deles escolhe seu “corte” preferido do “elefante” e assume veemente e zeloso seu espaço na Ágora; depois, por trás das cortinas toma seu cafezinho junto e faz piadas chulas para divertir quem fora alvo recente, de sua dura diatribe.

E o povo como a víbora encantada segue dançando conforme a música. Para essa geração de mentecaptos, as palavras significam muito pouco, quase nada. Quem se opõe ao seu sonho de poder eterno é “contra a democracia”; ora, é justo a alternância de poder que oxigena as raízes democráticas de um povo.

O que fariam com as sonhadas novas eleições, se, 90% da população bradou pela sua saída? Provavelmente, dado o desgaste do PT e a recente, super exposição, ganharia Aécio Neves. Que diferença isso faria para eles, ensinados a odiarem tudo o que não seja PT?

Seus feitos maus são tantos que, muitos candidatos deles tentam a camuflagem abdicando da cor vermelha e da tradicional estrela em suas campanhas. Não vai funcionar.

Debatendo com um deles, vereador, que se sentiu ofendido por que eu criticava lideranças nacionais, visivelmente envolvidas em roubo, corrupção, o tal, asseverou que era honesto, exigia respeito. Ora, eu nada tinha dito contra ele. Mas, para ele, criticar seus líderes equivalia a ofendê-lo, tal a idolatria cega. Disse-lhe que não duvidava que fosse honesto, e aconselhei-o que, sendo honesto, como dizia, deveria mudar de partido para não ser associado aos que tantas coisas erradas fizeram. Ficou furioso comigo, me mandou longe.

Tratei-o com respeito dando crédito ao que, ele dizia de si mesmo; e aconselhei a agir como eu agiria, em seu lugar; me tem como desafeto, ameaçou excluir-me do seu Face. Desde então, não falei mais com ele, seria necessário um intérprete.

Não vejo nada de producente nesse romantismo tolo de se encantar por que alguém semianalfabeto foi muito longe. Eu quero que os tais vão pra escola. Presidente da república, senadores, cometendo erros crassos de ortografia? Um mínimo de preparo para a coisa, cáspita!!

Trabalho como mestre-de-obras, não ponho um servente fazer trabalho de eletricista, ou, hidráulico, por exemplo. Cada um faz o que sabe, ou, pelo menos, não faz o que não sabe. Mas, os políticos sabem tudo. O mesmo, pode ser ministro da saúde, da justiça, da educação, espantosa polivalência!

Para um eleitorado “me engana que eu gosto” como o nosso, quanto pior o candidato, maiores suas chances, infelizmente. Nas eleições municipais que vêm aí, o estrago tende a ser menor, pois, dada a proximidade de candidatos e eleitores, votam com certo conhecimento; mas, nas de maior envergadura, cuja abrangência de poder também é maior, o blá blá blá tende a frutificar bem mais.


Urge que o eleitorado pare de se comportar como torcedores de futebol, “nós contra eles”. Somos empregadores contratando gestores para nossos bens. Quem contratar ladrões, incompetentes, não reclame depois, quando descobrir que está sendo furtado. 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Manifestações Pró-Dilma; quanto maiores, menores

O diabo pode citar as Escrituras, quando isso lhe convém. (Shakespeare)

Confesso que não me dei ao trabalho de assistir muitos noticiários ontem, dia das manifestações “contra o golpe”. Se, por um lado, ver uma multidão de verde e amarelo, espontaneamente concorde, defendendo valores pátrios, constituição, e cantando o Hino Nacional é arrepiante, toca; por outro, ver uma horda de imbecis cooptados, ou, profissionais assalariados para defenderem interesses ao arrepio da lei, ainda que rotulem legais, é deprimente.

Nada mais pode fazer sombra às manifestações de 13 de março, por sua magnitude e valores defendidos. Atos como o de ontem, ainda que insignificantes se comparados aos do dia 13, quanto maiores, menores.

Dado o mérito do protesto, os métodos de aquisição de “protestantes”, quanto mais sucesso, menos virtude. Sobre os métodos de arregimentação, primeiro, temos os sindicatos, eternos pelegos, exércitos proscritos, vagabundos úteis como MST, MTST, e similares, que recebem verbas oficiais. Assim, soam como “trabalhadores” em defesa do próprio emprego; seria legítimo se assim fosse, oficialmente; mas, os torna abjetos a medida que tentam mascarar interesses mesquinhos de valores democráticos.

Aliás, está mais do que na hora de se repensar a existência dos sindicatos, a obrigatoriedade da contribuição, quando as lideranças traem a classe a serviço de corruptos. Na Alemanha, os direitos plenos dos trabalhadores são respeitados, e o país tem apenas treze sindicatos. A serviço dos trabalhadores, mesmo; assentam-se a mesa com a diretoria das empresas e participam das decisões.

Antigamente sindicatos eram representativos de classes de trabalhadores, e quase só por ela se mobilizavam. Hoje, todos os mais de 14 mil inúteis, recebem verbas oficiais e se tornaram “Apparatchik” do PT, não da classe que deveriam representar.

Todos que recebem verbas indignamente, mesmo os famélicos que “trabalham” pelos trinta reais para usarem o “Kit manifestação”, no fundo, bebem da fonte da corrupção. Assim uma das causas maiores da rejeição ao Governo do PT, segue atuante no subsolo dos que o defendem.

Veículos oficiais de prefeituras onde o PT governa, funcionários são cooptados, de modo que seu arregimentar nada tem de semelhante à salutar indignação patriótica dos que, por trabalhadores, se manifestam aos domingos; por patriotas, priorizam o verde e amarelo, por decência, valores, gritam pelo cumprimento das leis, e aplaudem quem isso faz, como Sérgio Moro e a PF, por exemplo.

Assim, estou já saindo do método e entrando no mérito. Segundo eles, lutam pela democracia, como se tivesse no horizonte uma nuvem sequer a ameaçá-la. Lula, o hipócrita Mor divulgou um vídeo ontem dizendo que a única fonte legítima de poder é o voto. Como será que ele descobriu isso? Claro que isso era um recado a Michel Temer do PMDB, que seria presidente em caso de impeachment.

Duas coisas o canalha omitiu: Quem votou em Dilma também votou em Temer, pois, era ele o vice na chapa dela; tem o mesmo número de votos. E, Lula, mesmo impedido pela lei de ser Ministro do Casuísmo, articula negociatas, recebe políticos num quarto de hotel em Brasília e troca apoios por cargos de modo vergonhoso. Todos sabem que ele é o Presidente de Facto, não a Dilma. E, não tem nenhum voto.

Essa “moral” da esquerda da “Comissão da Verdade” contra desafetos, e sagração da mentira em proveito próprio é nauseabunda, onde o olfato ainda funciona.

Ora, além das famigeradas “pedaladas” que configuram crime de responsabilidade, a constituição prevê deposição de políticos por improbidade. Cada vez que ela conta uma mentira oficial comete um ato de improbidade. Assim, quando diz que eventual impeachment contra ela seria golpe, mente; cada vez que mente, se torna mais “impeachável”.

Seria mais confortável à sobrevivência do Partido saírem do Governo agora, que governarem mais dois anos e meio sem apoio popular, com um Congresso amplamente contrário. Suspeito que não seja amor pelo poder que os faça tão aguerridos.

Talvez seja o medo que eventual novo Governo abra a “Caixa Preta” do BNDS, seus empréstimos “Top Secret” para ditaduras companheiras, os Fundos de Pensão, a CEF. Há suspeitas fundadas que a Petrobrás é mais uma de um imenso mar de lama; teria rompido uma barragem apenas; desesperadamente reforçam os diques, temendo novas rupturas.


Em suma, não é pela democracia que essa gente luta. É pela sobrevivência de uma máfia, uma mega quadrilha que se apoderou do Brasil. Se, precisam tomar emprestados valores que nós, do Brasil decente esposamos, como legalidade, democracia, é porque sabem, que os valores reais, pelos quais vão à luta, não são defensáveis ante à opinião pública. 

Alguém disse que, hipocrisia é uma homenagem do vício à virtude. Assim, mesmo sensibilizados com sua homenagem, o interesse maior da Nação requer, que todo o lixo seja removido. 

segunda-feira, 21 de março de 2016

A "Mansidão" dos eleitores corruptos

“Vi que todo o trabalho, toda destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade, aflição de espírito. O tolo cruza as suas mãos, come a sua própria carne.” Ecl 4;4 e 5

Nenhuma das opções é muito encorajadora. Se trabalhar com destreza, talento, o sujeito colhe inveja; se cruzar os braços, se omitir, prejudica-se, “come a própria carne”.

Ao meu ver, compensa mais ser diligente mesmo ao custo pesado dos canhões da inveja, que autofagia da omissão.

O “trabalho” proposto ao país atualmente é que cada um tome posição, em face à crise política que vivemos. Minhas posições claras, contundentes, contra a roubalheira, corrupção, enfim, pela deposição da quadrilha que se apossou do poder tem me colocado em pleitos ácidos.

Vejo apenas dois tipos de eleitores. O cidadão consciente, e o corrupto cooptado. Aquele, pelas próprias aspirações de sua moral, não se importa com interesses privados ao fazer sua escolha, antes, com o que acha melhor para a nação como um todo, ou, para o maior número possível de pessoas. Noutras palavras: Não vota por ter recebido algum benefício pontual, antes, por identificar em sua escolha o melhor para o país. Esse tipo, de mente esclarecida, motivação coletiva, alma nobre, é mui raro, infelizmente; transformado em líder político seria o Estadista.

O eleitor corrupto é exatamente sua antítese. Se faz eterno devedor de um partido, uma ideologia, se, recebeu mediante atuação dela, algum benefício pessoal, ou, um familiar seu recebeu. Tal, não vê a classe política como gestora eficaz, equânime da coisa pública; antes, como “pistolões” que devidamente infiltrados, podem “abrir portas” a interesses particulares, quiçá, negociar favores.

Claro que, quem não tem medo da verdade reconhece que o PT, sobretudo no início quando pegou a casa em ordem, em cenário favorável fez coisas boas em vários setores. Isso, atingiu muitas pessoas. 

Mas, a “democracia” deles não consegue conviver com a república. A saudável alternância de poder, como vemos nos Estados Unidos, que, mesmo tendo dois partidos apenas, o máximo que cada legenda consegue em sequência são oito anos. O PT vai já para dezesseis, e, qualquer denúncia contra a corrupção, segundo eles, visa desestabilizar a candidatura de Lula em 2018. Assim eternizarem-se no poder, é sua visão peculiar de democracia.

Ninguém sabe gerir, senão, eles. Quem objetar a legalidade de sua permanência indefinida, mesmo havendo já quatro motivos para Impeachment, é “golpista”. Quatro? Mas, Dilma nunca roubou. É já ouvi muitos dizendo que não motivo nenhum.

Há três motivos jurídicos: As “Pedaladas fiscais” descumprindo à Lei de Responsabilidade; as denúncias de três delatores de que, dinheiro de corrupção irrigou a campanha; a nomeação de Lula ao Ministério da Casa Civil, um gesto golpista visando apenas a obstrução da Justiça.

Um motivo político; o estelionato eleitoral da última campanha, onde prometeu coisas várias, e fez exatamente o oposto, após eleita. Mas, para esses alistadores de “manifestantes” a pão, mortadela e trinta pila, impeachment, é golpe.

Não respeito gente que desrespeita os fatos, o valor das palavras, o bem comum, a verdade.

O PT no Governo continua PT; esquece que suas ações, uma vez eleitos, são assuntos de Estado, não, partidários. Devem governar no interesse de todos. Constroem uma faculdade qualquer com dinheiro público, do Estado, que os está pagando para bem gerir, fazem parecer que foi o partido que fez. Assim, se os eleitores beneficiados não seguirem eternamente devedores a eles, enfim, se “eles” a Elite Maldita vencer a eleição, o novo Estado vai destruir o que foi feito. Canalhas!!

Agora, que figurões do partido estão em maus lençóis, nomeiam um “Ministro da Justiça” para ameaçar, se possível, barrar o trabalho da Polícia Federal. Ora, se fosse Ministro do Estado, atentaria justo ao interesse da maioria, estimularia à promoção da justiça, doendo a quem doesse; mas, é só um petralha a serviço da causa, não é um Ministro.

Quando pensam ter razão, mesmo em coisas discutíveis, destroem laboratórios, laranjais, mudas de espécies em pesquisas, cortam cercas, invadem propriedades, gritam nas ruas: “Fora Sarney! Fora Collor! Fora Itamar! Fora FHC”, haja ou não, razões. Agora, um punhado de razões contra eles, é golpe? Canalhas!!

Os valentões, agora que estão cagados, depois de dividir o país entre “povo” e “elite”, nordestinos e sulistas, negros e brancos, heteros e gays, enfim, de fomentar toda sorte de luta de classes, agora, redescobrem a mansidão, o “Lulinha paz e amor está de volta”. Canalhas!!


Deram muitos tapas na cara de gente pacífica; agora que a paciência acabou, que os mansos arregaçam mangas, eles dizem que é brincadeira? Agora quem quer brigar somos nós, o Brasil decente. Os eleitores conscientes irão abafar a súcia dos corruptos.

sábado, 17 de janeiro de 2015

A culpa de Deus



Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei; não te ponhas com os que buscam mudanças, porque de repente se levantará  sua destruição; a ruína de ambos, quem o sabe?” Prov 24; 21 e 22.

Lido de modo superficial pode esposar a errônea ideia que toda mudança seja má. Não te intrometas com os que buscam mudanças, ponto. Entretanto, convém um mínimo de esforço para que entendamos o alvo do sábio.

Antes do aspecto negativo temos dois afirmativos: “Teme ao Senhor e ao rei;” óbvio concluir que, as mudanças desaconselhadas residem nisso: Rebelião, contra os governos, Divino e humano. Afinal, após o preceito temos uma dupla sentença também; “A ruína de ambos, quem o sabe?” 

Uma  coisa com a qual os humanos lidam muito mal é a figura de autoridade. A maioria parece resistir à ideia de ser governado. Entretanto, o mesmo pensador parece atribuir um peso nefasto sobre quem governa, antes, do que é governado. “Tudo isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.” Ecl 8; 9  

Parece contraditório defender que a desgraça ameaça quem governa, invés do que é governado. Afinal, o primeiro detém o poder, a autoridade, as prerrogativas decorrentes. Ao segundo cumpre obedecer, pagar impostos, sustentar o conforto daquele. A imensa romaria rezando a mesma cantilena de promessas que a cada eleição se constata demonstra quê, aos olhos humanos, governar é preferível, a ser governado. Por quê? Por que os que  se propõem, salvas possíveis e raras exceções, contemplam a coisa do ponto-de-vista dos privilégios, não, das responsabilidades. 

Aos olhos Divinos não é assim. Quando O Senhor exortou sobre a necessária vigilância dos postulantes ao Reino, Pedro cogitou ser para os pequenos; os apóstolos seriam a elite, portanto, isenta. “E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos? E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?” Luc 12; 41 e 42 

O mesmo Salvador dissera que, ao que mais se lhe dá, dele,  mais se cobrará. Tiago amplia para os que detêm o dom da sabedoria: Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçam em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, tal, é perfeito; poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3; 1 e 2 Aquilo que posso ensinar devo fazer; essa é a ideia. 

Por ocasião do Êxodo ( embrião da Nação de Israel ) tivemos um exemplo dessa dupla rebelião no caso do Bezerro de Ouro. Passaram da Teocracia representada por Moisés para a democracia; de Deus, para  um desprezível quadrúpede inerte. As consequências foram perdição, tristeza, morte de muitos rebeldes. Democracia, naquele caso, não era alternativa desejável. 

Muitos sonolentos se iludem com manifestações de rua no Brasil, como se fosse a veia democrática pulsando; basta um mínimo de acuidade intelectual para ver que, nisso, há muito de, anarquistas, gente que deplora qualquer tipo de governo. 

Ora, conhecendo as paixões humanas, o potencial destrutivo das mesmas, não fossem as cercas da lei, a vigilância das autoridades, e volveríamos à barbárie, ao predantismo do homem pelo homem. Então, quem obedece às leis, aos governantes, ainda que, não concorde com seus atos, é fiador do sistema que preserva a ordem social. 

Claro que, corrupção institucionalizada como temos no país é um teste à têmpera moral do homem de bem. Na verdade, uma afronta, por ser governado por gente inferior a si. Mas, se mesmo afrontado, tal, não abdica dos valores, a desgraça em que caem aqueles governantes indignos, não lhe atingirá. 

Como o sal consegue conservar a carne em face à decomposição, os homens e mulheres de valor são ainda fatores de preservação social. Claro que, malgrado a declaração de fé desses ditosos, no fundo, é o temor de Deus que os inspira a conservar ainda valores. Dirão uns: Sou ateu, faço isso por questão de consciência social. Ignoram que a consciência é um fragmento de Deus no homem, creia ele ou não. 

Se, Tiago ensina que, mera omissão é pecado, que dizer do governante que deve fazer o bem a que se comprometeu? Se não existisse Um Deus que julga seria só um espertalhão; mas, os valores que se opõem à derrocada moral do gênero humano são  digitais mostrando que, a Mão de Deus tocou em  almas... 

Dizem que o crime perfeito é aquele que não deixa nenhuma prova. Eis o ponto fraco da criação! Plena está de indícios da “culpa” de Deus.