“De
sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida. Sabendo isto, que nosso homem velho foi com ele crucificado...”
Rom 6; 4 e 6
Paulo ilustra os salvos como ressuscitados; não são outros,
estritamente; os mesmos com outro modo de vida. Radical. Velhas tendências são
reputadas como crucificadas, mortas.
O Salvador ensinou o novo nascimento;
Paulo explicou minúcias. Embora o apelo de Cristo seja à liberdade, tal é com
limites; podemos escolher a quem servir. Evocando o passado dos crentes de
Roma, o apóstolo os colocou sob certo senhorio; “Porque, quando éreis servos do
pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que
agora vos envergonhais?...” Rom 6; 20 e
21 Servos do pecado; a condição pregressa. Após Cristo, novo Senhor; “Mas
agora, libertados do pecado, feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para
santificação; por fim, a vida eterna.” V 22
A liberdade preceituada é em relação ao
domínio do pecado; servir a Deus traz, invés de vergonha, santificação, vida eterna. Depois, concluiu a ideia dizendo
que a condenação primeira era questão de justiça; a salvação, graça. “Porque o
salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é vida eterna, por
Cristo Jesus nosso Senhor.” V 23
Daí, como nascemos em nosso berço natural
perde a relevância em face ao novo nascimento. Todos nascem iguais em relação
ao pecado; ou seja: Inclinados a ele. “O que é nascido da carne é carne...” Jo
3; 6 “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é
sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8; 7
Desse modo, os que
pleiteiam a aceitação do homossexualismo na igreja com o argumento que “nasceram
assim”, se, acolhido seu pleito, também deve ser o de eventuais adúlteros,
promíscuos, heterossexuais, pois, eles igualmente nasceram assim; digo,
inclinados a isso.
Onde ensinou o novo
nascimento, O Salvador advertiu que ele se dá à partir da água e do Espírito.
Uma vez mais é Paulo que interpreta em quê consiste a “água”. “Para santificar, purificando-a com a lavagem da
água, pela palavra,...” Ef 5; 26 Enfim,
nascer da água e do Espírito equivale a, da Palavra de Deus e do Espírito
Santo.
Pedro compara a vida natural com a espiritual realçando a superioridade
dessa. “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade para
o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um
coração puro; sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da
incorruptível, pela palavra de Deus; viva, que permanece para sempre. Porque Toda a carne
é como erva; toda a glória do homem como
a flor da erva. Secou-se a erva, caiu a
sua flor; mas, a Palavra do Senhor permanece para sempre...” I Ped 1; 22 a 25
Em suma, se o novo nascimento se dá à partir da Palavra com auxílio do Espírito
Santo, eles, “Pai e mãe” devem escolher como amamentar ao infante. Ainda Pedro:
“Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo;” Cap 2; 2 O contexto imediato
ensina que esse “leite” é a Palavra de Deus.
Paulo, posto que chegou a conhecer
Jesus fisicamente disse que tal predicado não tinha valor; pra ele, nem pra
ninguém. “Assim, daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, ainda
que tenhamos conhecido Cristo segundo a
carne, contudo, já não o conhecemos deste modo.” II Cor 5; 16
Então, nem a “herança maldita” de Adão, nem
eventuais laços sanguíneos seriam considerados; antes, quem postulasse ter renascido, que produzisse
frutos condignos à profissão de fé; “Assim, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas passaram;
eis que tudo se fez novo.” V 17.
Desse modo, quaisquer que sejam as “coisas
velhas” que venhamos acarinhar; adultério, mentira, engano, promiscuidade,
homossexualismo... morreram com o velho homem.
Mas, se estão atuantes ainda, no jeito de ser do “novo”, há fortes
indícios que não há novo nenhum; apenas, um verniz tentando pintar ao morto, de
vivo. Claro que a santificação é gradual; mesmo os convertidos verazes ainda
recaem em erros dos velhos hábitos. Porém, se pleitearem pela “canonização” do
erro, invés de perdão, certamente, entre os salvos, estão no lugar errado.
Não estou dizendo que alguém não pode ser gay, se desejar; mas, tal qual, se eu fosse torcer pelo Corinthians não deveria usar bandeira verde, por respeito aos demais corintianos; se alguém quiser ser gay, que não imponha tal postura onde é tida por erro abominável, simples assim.
Não estou dizendo que alguém não pode ser gay, se desejar; mas, tal qual, se eu fosse torcer pelo Corinthians não deveria usar bandeira verde, por respeito aos demais corintianos; se alguém quiser ser gay, que não imponha tal postura onde é tida por erro abominável, simples assim.