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sábado, 29 de setembro de 2018

Consequências espirituais

“Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” Luc 15;10

Nem sempre sabemos avaliar devidamente a repercussão das nossas escolhas. Entender que uma opção aqui, algo aparentemente comum, tem desdobramentos nos Céus, perante O Eterno.

As virtuosas, isto é, que são segundo os padrões Divinos, além dos abençoados reflexos sobre seu agente têm ainda outro, didático, perante anjos, como ensina Paulo: “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.” Ef 3;10

Quer dizer que, convivendo em comunhão com O Santo os habitantes celestes desconhecem a Sabedoria Dele? Em parte, sim. Pois, a “loucura” de esvaziar-se, ficar ao alcance de assassinos como fez, só se justifica depois, pelos frutos produzidos, e, enfim, deixando patente seu valor.

“Nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus, quanto, gregos, lhes pregamos a Cristo, poder e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia e, a fraqueza, mais forte do que os homens.” I Cor 1;23 a 25

Nossa peregrinação terrena é uma extensa “reunião” de cujas falas e atos os “secretários celestes” tomam nota em suas atas; seja, em nosso benefício, seja contra nós. “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; o Senhor atentou e ouviu; um memorial foi escrito diante Dele, para os que temeram o Senhor; para os que se lembraram do Seu Nome.” Mal 3;16

Tanto podemos causar festa nos Céus, quando nos arrependemos do mal e nos rendemos a Cristo, O Salvador, quanto, perplexidade; pois, tendo já feito a escolha pelo Senhor em dias pretéritos, de repente, ao sabor de novos interesses trocarmos Fontes Eternas por futilidades efêmeras; “Espantai-vos disto, ó céus, horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor. Porque o meu povo fez duas maldades: me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas; cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2;12 e 13

Não há meio termo; sempre que buscamos alternativas a Deus, por religiosos que pareçamos, ou, nos pretendamos, a rigor, O deixamos por “cisternas rotas.” A maravilhosa possibilidade de fazermos escolhas concorre com a espantosa necessidade de sermos consequentes, pois, as mesmas hão de frutificar “conforme sua espécie”.

Paulo adverte: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

A carne é a vida natural movida por instintos, preferências humanas, a despeito da Palavra; os que vivem assim ainda não foram motivo de festa nos Céus; não ingressaram à vida espiritual para a qual se requer novo nascimento; “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” Jo 3;5

Os renascidos são desafiados à cruz, onde devem mortificar as naturais inclinações; doravante, cambiar paulatinamente os pensares naturais pelos sobrenaturais; “... meus pensamentos não são os vossos; nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os Céus são mais altos do que a Terra, são os meus caminhos mais altos do que os vossos, e meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Is 55;8 e 9

Assim, cada vez que desprezamos os Divinos preceitos e colocamos nossas pobres mentes acima da do Pai, trocamos valores eternos por pratos de lentilhas como fez Esaú. Insanidades assim causam estupefação nos céus, invés de festejos.

Deprimente ver e ouvir “cristãos” pontuando “seus direitos” onde, o mero pronunciar O Nome do Senhor já os lança na seara dos deveres; “O fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Quando porfiamos com alguém para que alinhe-se a Deus estamos, no fundo, zelando por sua vida, ainda que, ele (a) não veja assim, ou, ignore as consequências; “Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena naquilo que aprova.” Rom 14;22

Simplificando: Feliz aquele que escolhe as coisas conforme os padrões celestes; tendo herdado vida eterna atua de modo a preservá-la.

Cada vez que digo sim, para Ele, Cristo, devo um troante, não! Às minhas próprias inclinações que destoam dos preceitos Dele.

Paz com Deus não deriva de frequentarmos uma igreja; Antes, recebermos O Senhor Justiça Nossa, e deixarmos de vez nossas injustiças, daí, “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso; segurança para sempre.” Is 32;17

sábado, 31 de outubro de 2015

No fim da linha, o que tem?

Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme; farei toda a minha vontade.” Is 46; 9 e 10   

Anuncio o fim desde o princípio. Isso, mal entendido poderia dar “razão” aos fatalistas. Aos que advogam que está tudo escrito, não temos escolha, portanto, deixemos rolar.

Todavia, a coisa não é tão rasa assim. O Eterno não nos faria arbitrários se, nossas escolhas não tivessem importância. Quando anuncia o fim desde o princípio refere-se à imutabilidade de seu propósito quanto ao juízo, tanto dos justos, quanto, dos injustos. Em Seu Santo Tribunal não há juízes com indicações políticas devendo favores a eventuais réus; a justiça, tão somente ela, triunfará. 

Entretanto, cada um é livre para fazer suas escolhas; a única “imposição” necessária são as consequências, ouçamos: “Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas obras. Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.” Is 3; 10 e 11 

Contudo, as consequências espirituais do que fazemos mediante o corpo serão colhidas “no fim”; assim, o “durante” pode parecer melhor aos errados que aos que optam pelo caminho estreito. Salomão advertiu de tal logro. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14; 12 

O problema de muitos reside nisso; avaliar o fim baseado na sensação do “durante”, de como parece. Ora, se o Eterno revelou já, o fim, não precisamos depender de fajutos pareceres, basta que conheçamos o que Ele deixou. 

Muitas crenças que são blasfemas em sua essência, negam ao Feito de Cristo e Sua eficácia, fazem obras excelentes no prisma da caridade; afirmar que tais, perecerão no fim, afronta ao senso de “justiça” de alguns. Afinal, se fazem tantas coisas boas, como seriam tidos por maus no juízo? 

Aí voltamos ao problema original do drama Divino-humano. O Traíra dissera: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”. Noutras palavras: Vós mesmos conceituareis o bem e o mal, a despeito dos conceitos de Deus. Esse “bem”, pois, traz em seu germe o orgulho que, ciente de sua feiura, como o “Fantasma da Ópera” precisa usar máscara; aquele, um artefato de plástico, esses, pretensas boas obras simulando humildade. 

A Palavra não chama uma boa obra de má, se, feita por um mau; antes, chama de morta, quando, praticada por alguém, espiritualmente morto. “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus.” Heb 6; 1 Nem entra em detalhes sobre as obras pretéritas, porém, lança-as todas na vala comum dos mortos. 

A questão crucial  é a vida. Após, passa a valer o preceito de Tiago que, a “fé sem obras é morta”. Antes, as obras sem fé e obediência não passam de máscaras de um morto querendo parecer vivo. 

Acaso é bom um criador de porcos, (  bom para seus animais ) por que os alimenta, cuida, lava a pocilga, etc. ? No final os matará, pois, sua “bondade” atina aos seus interesses meramente. Os porcos são meios, o lucro é o fim. De igual modo, os que esposam doutrinas anti-bíblicas, não obstante o “bem” que façam, não passam de tratadores de porcos, como o Pródigo em seu mal fadado destino. Afrontar ao Eterno e matar aos que Ele ama é o alvo do porqueiro mor, satanás.

Desgraçadamente somos uma geração que, salvas raras exceções, não pensa. Vê. As coisas nos “são” como parecem; verossimilhança ocupa o lugar da verdade; marketing conta mais que fatos. 

Sucesso ministerial em muitas “igrejas” da moda depende de técnicas; manipulação massiva. O “sucesso” de um profeta verdadeiro não se mede em “curtidas”, “acessos” virtuais; antes, em estar plenamente alinhado à Vontade de Deus, mesmo que acabe falando sozinho, como Ezequiel. “E os filhos são de semblante duro, obstinados de coração; eu te envio a eles e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque são casa rebelde), hão de saber, contudo, que esteve no meio deles um profeta.” Ez 2; 4 e 5 

Os “profetas” da moda se ocupam de “Divinizar” as cobiças dos pecadores; os de Deus, como Ele, anunciam o fim que Ele revelou, não, produzem “facilidades” circunstanciais em busca de aceitação. 

São escolhidos pelo Altíssimo; aquele que o Eterno convocou a Si, não carece do aplauso do homem. Tais febres, não terão peso nenhum, no fim.