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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O Simples e o Sofisticado

“Fez Deus as feras da terra conforme sua espécie; o gado conforme sua espécie; todo o réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus que era bom. Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança...” Gn 1;25 e 26

Determinismo biológico limitando as criaturas; restritas a viver e atuar, “conforme suas espécies”. Salvos os hibridismos humanos e, tênues mutações derivadas de condições climáticas, não há nenhuma notícia duma espécie que, se tenha tornado outra. Os esforços dos evolucionistas esbarram sempre na frieza dos fatos que recusam a “evoluir” como eles desejam.

Peixes não sobem em árvores; carnívoros não pastam; répteis não voam; invertebrados não ganham ossos; etc. As espécies não evoluem; reproduzem-se mecanicamente conforme o DNA original.

Do homem, porém, a sina é distinta. Tendo sido criado “À Imagem e Semelhança” do Criador, isso o fez livre, arbitrário, com possibilidade de escolhas. Essas demandam a existência de opções.

Pergunta de certo “sábio” ateu que ouvi outro dia: “Porque Deus colocou no Jardim a Árvore proibida possibilitando ao homem pecar?” A resposta está expressa para quem sabe ler; Porque fomos criados à Imagem Divina, não de robôs. Máquinas derivam do engenho humano.

Que foi feita a má escolha desobedecendo ao Eterno todos nós sabemos. A sedutora voz de certo “profeta” que sussurrou a Eva propondo autonomia pareceu-lhe agradável, desejável; ela fez a má escolha; seu marido seguiu-a na loucura.

A presença do falso profeta também era uma “necessidade” do ponto-de-vista da firmeza de coração que O Eterno espera dos Seus filhos. Também somos tentados e Ele permite. O problema não foi a existência da serpente e a mortal tentação; mas, a resposta que livremente o primeiro casal deu àquilo.

Ainda hoje, da natureza se requer o mesmo; que siga reproduzindo “conforme sua espécie”; mas, o homem que degenerou apenas a regeneração possibilitada pelo “Novo Nascimento”, e a santificação paulatina assistida pelo Bendito Espírito Santo pode reconduzi-lo ao relacionamento de amizade com Deus que houve no início.

O nível de impurezas “progrediu” tanto desde a queda que O Eterno sequer reconhecia filhos nos homens que olhava. Tanto que, quando O Salvador encarnado veio para nos redimir, ao ser Batizado Ele testemunhou desde os Céus: “Este é o meu filho amado, no qual tenho prazer!” Os demais se tinham tornado fraudes, simulacros pobres que entristeciam ao Santo com seus descaminhos.

Se, a palavra sedutora de Satã ouvida ensejou a queda e a morte, Cristo veio trazer-nos a Palavra da vida, para nossa regeneração. Tudo o que dela destoar, por polido, inclusivo, libertário ou, civilizado que pareça, não passa da mesma morte remasterizada e envernizada ao gosto do freguês.

impurezas sofisticam-se para posarem de puras. Entretanto, se nossa ingenuidade tende a assimilar isso, a vida em Cristo desfila na simplicidade. “Temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” II Cor 11;3

A purificação não demanda artifício nem engenho algum; antes, observância da Santa Palavra; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Salm 119;9

Se, até os jovens se devem purificar nessa fonte, o que dizer dos mais velhos? Quando O Salvador desafiou aos sem pecado que apedrejassem à mulher adúltera, os mais velhos desistiram primeiro; quanto maior o curso na estrada do erro, maior a bagagem, por certo.

Desgraçadamente vivemos uma insanidade crassa entre os que se dizem cristãos; acham que possuindo uma carta têm todo o baralho. Digo, sabem pequenas porções da Palavra da Vida e usam-nas para decorar seus esquifes.

Cheias estão as redes sociais de “Cristãos” que “não levam desaforo pra casa;” que desejam vingança aos contra desafetos “Em Nome de Jesus”; mandingas pelos quais “Deus pagaria as contas dos inadimplentes” apenas digitando Amém, etc. Dá vontade de chorar. Sem falar dos “profetas online” que entregam 35 “recados de Deus” por minuto em troca de coraçõezinhos ou mãozinhas azuis.

O bom relacionamento com Deus é fonte no deserto; ilha nesse mar de lama; mas, não transforma areia nem lama ao bel prazer da carne, também arenosa e lamacenta.

Quem medita e pratica a Lei do Senhor, “Será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá seu fruto no seu tempo; suas folhas não cairão; tudo quanto fizer prosperará.” Sal 1;3

Tudo o que fizer prosperará, não porque foi ele, mas, porque fez segundo Deus, de Quem aprendeu a conhecer a Vontade e a ela se alinhar.

Assim, os que abraçam à mentira agradam seu pai e são filhos do Diabo segundo Jesus, quem escolhe e vive a verdade será outra vez regenerado à Imagem de Deus.

domingo, 8 de janeiro de 2017

A regeneração

“Fez Deus as feras da terra conforme sua espécie, o gado conforme sua espécie, todo o réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança;” Gên 1;25 e 26

Embora, uns advoguem que somos produto da evolução natural, a Bíblia é categórica, tanto, em situar os demais seres vivos no âmbito do determinismo biológico, “conforme sua espécie”, quanto, em deixar patente que o homem, é superior à natureza, uma vez que, O Criador, o projetou à Sua imagem.

A morte na queda, matou, sobretudo, a capacidade humana de exibir os atributos comunicáveis de Deus; vida espiritual, amor, justiça, equidade, verdade, santidade, etc.

Diferente da morte física que separa alma e corpo, a espiritual separou criatura e Criador; aquela, subsumiu numa escravidão tal, aos domínios do corpo e alma, que, sua faculdade mais incisiva, a consciência, foi, pouco a pouco, cauterizada; eventuais anelos por justiça ficaram cada vez mais tênues, pois, a vontade enferma pela carne, passou a inclinar-se aos anseios da alma, não, do espírito.

Como, então, O Eterno soprou nele Seu Espírito, igualmente o fez, Jesus, sobre os discípulos, como figura do Espírito Santo que viria. Sem esse “nascer de novo”, não podemos ver nem entrar no Reino de Deus, que, visa em Cristo, regenerar-nos, à Sua imagem.

Quando O “Filho do Homem” disse: “Eu e o Pai somos Um”, ou, “Quem vê a mim vê o Pai”, dizia isso: Eu sou, o homem perfeito como foi criado, Imagem e Semelhança do Criador. Ainda que, em essência fosse mais que isso, Deus feito Homem, funcionalmente era o protótipo da nova criação, parâmetro de nossa santificação, se, queremos deveras, agradar a Deus. “...falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, expressa imagem da sua pessoa...” Heb 1;1 a 3

Assim, o espírito humano “morto”, isto é, alienado de Deus, subjugado às vontades do corpo e da alma, reféns do pecado que passou a habitar em nós, ainda conseguia exprimir vagamente seus anseios por justiça, mas, era impotente para praticá-la. “De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas, o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, querer está em mim, mas, não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não faço eu, mas, o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.” Rom 7;17 a 21
“Não sou eu que faço o mal, mas, o pecado que habita em mim.” Supõe que o “Eu” verdadeiro o homem espiritual está impotente, sua "casa" foi tomada por um tirano déspota, o pecado, que faz ali, sua vontade, apesar de “eu”.

Quando o apóstolo brada: “Graças a Deus por Cristo Jesus”, é porque identifica Nele O Libertador, não apenas um Mártir, Exemplo, Mestre.

Sua Graça não equivale a concluir que não nos resta esforço, que Ele Fez tudo, antes, que, por Sua Justiça Sublime, e Inefável Misericórdia, tornou-nos possível, o que antes, não era, obedecer. “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8;3 e 4

A primeira dádiva é que Ele nos dá poder de agirmos de um modo que antes éramos incapazes. “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

À criação original, tudo era lícito, exceto, certa Árvore; após o “Segundo Adão”, nada é possível sem Ele. O pecado maculou a pureza da criação, trouxe maldição à Terra. Cristo regenera aos arrependidos, O Espírito Santo aperfeiçoa, mas, num cenário adverso, de aflições; nos faz embaixadores de um Reino que não é daqui.

Plantas, animais, seguem reproduzindo-se, relativamente, conforme sua espécie, salvos alguns hibridismos; o homem afastou-se tanto, que tem medo da aproximação, até, da Palavra de Deus, quiçá, Sua Pessoa. Mas, como o Pródigo que toparia ser serviçal, e foi recebido por filho, assim, recebe Deus, a todos os que voltam arrependidos perante Ele.