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domingo, 15 de abril de 2018

Os homens livres

“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

Dado existirem outras pessoas igualmente livres, minha liberdade nunca será absoluta. Sempre achará seu termo na fronteira da liberdade alheia. Se, sou livre para fazer o quero, não o sou para fazer a outrem o que ele não quer; assim, sou livre para agir como devo, não, como quero.

O Senhor condicionou a vera liberdade ao conhecimento da verdade; crer Nele, permanecer em Sua Palavra, (praticar) para, enfim, ser livre. Embora, superficialmente pareça irônico que a escravidão humana tenha começado na ”Árvore do Conhecimento” e a libertação também derive do conhecimento, assim é.

A dita Árvore, invés de um ganho, como prometera Satanás, “sereis como Deus conhecendo o bem e o mal”, o que ela trouxe foi o conhecimento do mal. Vivendo no Paraíso, com pureza tal, que, falava com Deus todos os dias, ao bem, o homem já conhecia.

Porém, não permaneceu na Palavra do Criador; conheceu à mentira, o pecado e sua consequência letal, a morte.

Pior que isso, o homem se tornou seu escravo; viu dentro de si a habitação de um intruso mais forte que ele; mesmo tendo vontade, eventualmente, de agir em justiça, não tinha poder para atuar assim. “Se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas, o pecado que habita em mim.” Rom 7;20 O “eu” sem autonomia, servo do pecado.

Por isso, embora se diga alhures, “também sou filho de Deus”, quem não nasce de novo não pode ser; é apenas criatura. Mesmo querendo agir como filho é escravo do pecado e submete-se a ele. Então, a primeira providência do Senhor aos que O recebem é prover forças para que, doravante, possam portar-se como filhos. “A todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; que não nasceram do sangue, da vontade da carne, nem, do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

Se, Adão aquiesceu com a mentira para a morte, Cristo, o “Segundo Adão” nos chama ao conhecimento da Verdade para regeneração da vida.

No mesmo capítulo de João temos uma multidão com pedras nas mãos para apedrejar uma mulher adúltera, esperando a aprovação do Mestre; Ele disse: “Quem dentre vós estiver sem pecados seja o primeiro a atirar pedra nela.” Diz-nos o relato que acusados pela consciência, nenhum ousou.

Essa é a verdade que O Senhor quer que entendamos; que “conheça cada um a chaga do seu coração” como dissera Salomão, invés de apontar falhas alheias. Embora esteja na moda, a culpa do outro, da sociedade, do sistema, das elites, da direita, da casa grande, etc. e os padrecos comunistas digam que isso é Evangelho, tais, passam a anos-luz da verdade.

O cuidado com os pobres que O Senhor deseja e abona, sempre será com as minhas posses, não, usurpando às alheias; rebatizado o roubo ou a violência de “justiça social”. Os que fazem isso inda são escravos da mentira, da inveja, do pecado.

Esquecem que o amor ao próximo é o segundo mandamento; o primeiro é amor incondicional à Verdade, a Deus. Quando certa mulher mostrava seu amor por Jesus derramando perfume nos Seus pés Judas tentou inverter a ordem achando desperdício; deveriam “vender e dar aos pobres”. Ladrões usando pobres como pretexto é um vício bem antigo.

A expressão “justiça social” é um termo ausente na Bíblia. Embora as injustiças todas incomodem ao Santo, trata com o indivíduo, não, com a massa. “Cada um dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Não salva sistemas, sociedades; mas, almas, pessoas. Os que tomam Seu Santo Nome em vão para abonar suas impiedades com verniz religioso profanam; acrescentam pecado a pecado como disse Isaías.

Se, a sede de autonomia buscou a fonte corrupta da “Árvore da Ciência” pela sugestão do traidor, somos, mediante a Verdade, chamados ao conhecimento de Cristo, “Árvore da Vida”, para sermos livres do domínio do pecado, mas, servos de Deus.

A primeira consequência emotiva da traição de Adão foi o medo; a plena correspondência ao amor Divino, além da mentira livra-nos desse intruso também; “No amor não há medo, antes, o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena; o que teme não é perfeito em amor.” I Jo 4;18

Assim, somos desafiados a transcender a natureza corrupta e pautar nossas vidas pelo Espírito para corresponder ao amor Divino. “... os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” Jo 4;23

segunda-feira, 26 de março de 2018

"Deus não precisa dinheiro"

“... Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura não cercaste ele, sua casa, e tudo quanto tem? A obra das suas mãos abençoaste, o seu gado tem aumentado na terra.” Jó 1;9 e 10

A Fé por interesse foi a acusação do canhoto a Jó. Natural que quem desconhece o amor imagine algum outro tipo de recompensa das que conhece. Assim, o Capiroto, bem como seus representantes, os da “Teologia da Prosperidade” advogam como válida uma “fé inteligente” materialista, imediatista.

Sendo a fé “O firme fundamento das coisas que não se veem”, quem precisa ver, pouco importa o que seja, não passa de um idólatra; aliás, a própria avareza é definida como idolatria. O mesmo Jó, adiante, privado de todos os bens, filhos e saúde deu uma demonstração cabal da sua essência: “Ainda que me mate, Nele esperarei”; disse. A esfera da fé despreza circunstâncias; mesmo a vida terrena por amor Àquele em quem confia.

Gostamos de conforto laboramos por prosperar, todos nos inclinamos a isso. Oramos por saúde, portas de trabalho, e nos alegramos quando essas se abrem. Mas, essas benesses nos fazem gratos ao Criador, não, crentes. Os verdadeiros já creem mesmo privados disso. Não veem as posses como o sentido da vida, ou, a possibilidade de se jogarem na esbórnia como o Pródigo. Antes, mesmo ouvido do pai, “tudo o que tenho é seu”, como ouviu o irmão dele, sabem que as coisas são bens a serem zelados, bem geridos, não, dilapidados.

Quem anela riquezas para “curtir a vida” mesmo se dizendo cristão, suas escolhas mostram nuances do medo da morte, predicados ímpios; os que estão em Cristo não têm um período curto a aproveitar, antes, um patrimônio eterno para zelar.

Muitos usam erroneamente um texto sobre semeadura e ceifa para fazer parecer que sua pregação é bíblica: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, ele ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Enfatizam os pilantras que seria um escárnio semear e não colher. Escárnio seria plantar uma coisa e colher outra; ou seja, semear “na carne” segundo as cobiças naturais por riquezas terrenas e derivados prazeres, e ceifar no Espírito, bens eternos. Os que semeiam de olho nas coisas corruptíveis ceifarão corrupção. Os que se entregam ao Espírito, fiéis, com ou sem coisas, terão vida eterna, esse é o ensino. O que for além é perverso.

O Salvador enfatizou que O Pai sabe de nossas necessidades cotidianas, mas, que não devemos priorizá-las; antes, semear no Espírito: “Buscai em primeiro lugar O Reino de Deus e Sua Justiça, as demais coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Do outro lado temos os comunistas “cristãos” os da “Teologia da Libertação”, segundo os quais, o sentido pleno do Evangelho seria a promoção da “Justiça social”. Eis um termo ausente na Bíblia! Somos ensinados a repartir o pão sermos atenciosos com os pobres, mas, O Senhor trata com o indivíduo, não, com a massa. “Aquele que é de Deus ouve minhas Palavras”; “Cada um dará conta de si mesmo a Deus”.

Retribuir conforme as obras, não, furtar méritos de quem trabalha e dar a vagabundos porque reivindicam como suas as posses alheias. “O Reino de Deus e Sua Justiça”, não, os postulados ímpios dos comunas e suas noções invejosas de “justiça social”.

Sabem os que enxergam um palmo adiante que esses discursos bonitos não passam da ceva para atrair incautos à arapuca. Uma vez empoderados, como na Venezuela e Cuba, distribuem fome, opressão; facilidades só aos asseclas que os sustentam no poder. Como vimos no começo, o canhoto desconhece o amor que patrocinava a fé de Jó; também ignora a justiça, senão, teria permanecido no seu honroso lugar para o qual foi criado.

Circula por aí, o, “Deus não precisa dinheiro, dê uma cesta básica aos pobres, invés do dízimo”. Judas já fez esse discurso de “amor aos pobres” uma vez.

Deus não precisa, mas, para o Evangelho alcançar aqueles que Ele ama, certa estrutura que custa dinheiro é necessária. Há safados que manipulam por interesses vis, mas, isso não exclui os honestos.

O que faço do meu dinheiro é problema meu. Não careço conselhos ímpios. Uns amam o dinheiro nas igrejas; ou, são infiéis no dízimo, ou, plantam suas “sementes de fé” sonhando colher metais; outros amam fora, aconselhando fazer o que não fazem.

Perdem a salvação, pois, mantêm distância do Evangelho agarrados em moedas. Quem não conhece o amor acaba amando o alvo errado. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males...” I Tim 6;10