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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Intervenção; mal necessário

A imensa maioria despreza à classe política atual; Acha obsceno que um deputado chegue a 122 mil no total dos vencimentos;

indecente que um Senador disponha de 72 assessores;

perdulário um Congresso com quase seiscentos membros;

vergonhoso um STF tributário a indicações políticas, que atua contra a justiça, não à favor;

antiético os salários extraordinários, décimo terceiro, quarto, férias;

atentado ao pudor a bilionária verba de campanha que usam para mentir pra nós, etc.

As razões são inúmeras do descontentamento popular, sobretudo, porque, malgrado, a vida de marajás que os “representantes do povo” levam, a contrapartida em serviços é pífia; com uma semana que começa terça e acaba quinta; e quase nada fazem no auge do seu “trabalho” haja vista a situação deplorável do país.

Por essas e outras é consenso que uma mudança deve acontecer, pois, o povo trabalhador laborar quase meio ano só para sustentar o Estado mastodôntico como está, inverte a posição do carro e dos bois; digo; o Estado que deveria ser um meio de assistir aos legítimos anseios públicos torna-se um fim em si mesmo.

Sabedores desse anseio, os políticos, mestres na arte da enganação acenam com a tal “reforma política” que colocaria as coisas no lugar. Pois bem, movem-se dez metros nessa direção, e o quê cogitam? Enxugar a máquina, cortar privilégios, rever posturas antiéticas? Não. Falam de certo voto em lista onde eles decidiriam quem seria eleito, não, os eleitores; aumentam a famigerada verba de campanha e não passam disso.

Ameaçam caçar um elefante, mas, não matam nem um ácaro. Patifes enganadores, carreiristas baratos, engessados pela cobiça e pelo comodismo.

Mas, logo ali teremos eleições e poderemos mudar isso tudo pelo voto. Será? Bolsonaro tem contra si o ódio da mídia, aversão dos comunistas, medo dos corruptos, e o fato que, o sistema como está, mesmo vencendo dificilmente poderá fazer o que pensa; não comprando apoio dos corruptos habituados a vendê-lo, terá o boicote do monstro faminto que come metais.

Tirando ele, resta no horizonte, Guilherme Boulos, Manuela, Ciro, Marina, Amoedo, Alckmin... precisamos construir um arranha-céus; temos matéria-prima para uma palafita.

Aí, os cidadãos cansados de esperar que galinha escove os dentes, acabam voltando seu olhar para os militares; passam a desejar uma intervenção.

No entanto, presto surgem alguns “democratas” daqueles que ensinaram que houve ditadura militar onde tudo era proibido e alguns chegam a zombar dizendo que, quem quer ser governado pela polícia basta cometer um delito e ser preso. Desgraçadamente viemos sendo governados por ladrões há décadas, mas, isso não incomoda esses filósofos modernos expoentes do pensamento crítico.

Essas coisas que precisam ser feitas para higienizar Brasília jamais serão por aqueles que se locupletam com o sistema como está. Uma intervenção não significa ser governado pela polícia; Nos dias dos militares havia eleições municipais e para Deputados e Senadores; Só o Executivo Estadual e Federal era escolhido por eles.

Cidadãos ordeiros nada tinham a temer; arruaceiros e terroristas, sim. Ah, mas, tinha censura. Tinha. Pornografia na TV, por exemplo, não era como agora em horário nobre.

Esse negócio de ver o diabo nos limites e Deus na “Liberdade de Expressão” merece uma análise também. Gleisi Hoffmann e outros do mesmo calibre chamaram Sérgio Moro de Canalha, Golpista etc. Isso não é liberdade de Expressão; é desrespeito de gente baixa que ficaria bem atrás de uma “hashtag”.

Além do mais, os esquerdistas que acusam militares disso, não têm problema nenhum com censura; basta ver a forma irrestrita com que apóiam Cuba e Venezuela, onde “La prensa” só diz o que o chefe manda. Seu problema é que viram “democratas” na oposição e déspotas totalitários, no poder.

Claro que uma intervenção terá efeitos colaterais; mas, estou certo que na relação custo benefício, a país lucrará muito. Só de por um torniquete no sangramento contínuo da corrupção já será um golaço.

Cidades pequenas nem verão militares nas ruas, seguirão com seus governos. E, espero que seja algo transitório, que prenda essa casta envelhecida de corruptos, exproprie o que for encontrado do que roubaram, acabe esse mosaico de prostitutas que se tornou nosso elenco de partidos; forje um Estado enxuto, que preste contrapartida justa aos impostos que cobra, e que cobre bem menos.

Os que acham possível que as raposas criem leis protegendo galinhas, digo; que podem limpar a coisa com o esfregão do voto, boa sorte. Tomara que Papai Noel seja bonzinho convosco e vos leve a um passeio de trenó; quanto a mim, não espero que a mula-sem-cabeça acene as orelhas, nem que o saci cruze as pernas.

São menos violentas as armas explícitas, cuja mera presença adverte do risco, que as canetas assassinas que em oculto derramam sangue inocente.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Globo, a Serpente da Vez

“Não há nada mais patético do que alguém que finge não saber do que você está falando, distorcendo suas palavras, e fazendo delas, o que ele quer que você diga.” Ikaro Veras

A matéria do Fantástico de ontem, que só vi hoje pela Rede, pois, estou enojado da Globo, trouxe um índice de safadeza que ainda não há em nosso vernáculo um adjetivo suficientemente pejorativo para fazer justiça àquilo.

Primeiro fizeram todo um floreio sobre preconceitos contra gays, gordos, negros, apresentaram uma duvidosa pesquisa sem nenhum dado objetivo; número de pessoas ouvidas, onde, quando, nada que credencie os altos números, como, sequer, verossímeis, quiçá, verazes.

Depois, o parâmetro de “intolerância;” um traficante “Evangélico” quebrando tudo na casa de uma sacerdotisa afro em “nome de Jesus” claro! com uma arma apontada. Foi o melhor representante de “Evangélicos” que acharam. Depois da nojeira toda puseram um pastor falando sobre não violência dos cristãos, mas, não mostraram em qual contexto falava; tivemos a resposta sem a pergunta.

Após os floreios inicias com uma série de camuflagens selecionadas rigorosamente, chegaram onde queriam; a Exposição de “arte” Queermuseu” aquela da pedofilia, sexo com animais, sexo a três tudo explícito, e a profanação de símbolos cristãos.

De passagem entrevistaram um Pai-de-santo, ou, algo assim, apenas para se apresentar como sendo da paz e perseguido, não colocaram ao mesmo a questão da erotização e pornografia infantis, nada, apenas foi usado para ser mostrado melhor que os cristãos.

Depois fizeram um passeio pela história da arte tendo como tema a nudez; Apresentaram algumas obras de artistas famosos, coisas inocentes que nunca chocaram ninguém; homens nus com genitálias quase infantis; a “nudez” atribuída a Tarsila do Amaral retrata apenas um seio visível.

Ora, não fosse o elevado índice de filhadaputice da reportagem, e teriam mostrado as “obras” contra as quais os cristãos estão revoltados, para que os expectadores formassem suas próprias opiniões. Lá tem um negro sendo possuído por um e fazendo sexo oral em outro ao mesmo tempo; dois homens fazendo sexo com uma ovelha, etc mas, não mostraram nada do que ocasionou nossa revolta.

Umas coisinhas precisam ser ditas a bem da verdade: Quem está acostumado com lixo não ressente-se da falta de limpeza; só pode se indignar com aquela nojeira toda quem tem valores como, recato, pudor, vergonha na cara, amor pelas crianças... Indignar-se com a deturpação ou violação dos mesmos é a reação esperada de quem está sendo brutalmente violentado em sua consciência.

Quem disse que o cristianismo é a religião da paz; que Cristo é só amor e tolera tudo?? É antes, da divisão, da separação entre o santo e o profano. “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas, espada;” Mat 10;34 Tem coisas que Deus odeia, não é só amor; “Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus te ungiu Com óleo de alegria mais do que aos teus companheiros.” Heb 1;9

Portanto, se O Salvador entrasse num ambiente daqueles, possivelmente faria um Chicote outra vez.

Mas, os canalhas capricham em nos pintar como intolerantes; Macumba e Candomblé como religiões da paz; será? Até meu cavalo sabe que se formos lá e encomendarmos um trabalho para separar um casal, matar alguém, pagando o requerido eles fazem. Mas, são de paz, claro. Não foi coincidência que o primeiro “veículo de comunicação” do capeta foi uma silenciosa cobra. O mal não está no barulho, antes, no veneno.

Um homem de bem grita quando necessário, só um completo pusilânime sem afeto natural compactuaria com a perversão de uma geração de crianças como estão encetando.

Os políticos que teimam em contar mentiras, e a Fake News que sempre deitou e rolou fazendo e acontecendo ainda não acordaram para o poder das redes sociais. Não dá mais para manipular, todos acabam sabendo de tudo.

Liberdade de expressão um cacete!! Ninguém é livre para violentar consciências; liberdade desconhecendo limites deixa de ser; torna-se libertinagem, devassidão. 

E o bosta do Caetano Veloso foi o fecho do vômito denunciando a “censura não oficial”. De minha parte não vejo a censura como esse demônio todo. Quando se perde o senso de responsabilidade, de dignidade, se ultrapassa a fronteira do aceitável; quando o comportamento humano assemelha-se a ervas daninhas na lavoura ninguém culpará ao agricultor se usar pesticida.

A falha do Governo Militar foi ter deixado as universidades nas mãos dos comunistas; agora temos uma leva de jornalistas canhotos que assassinam a verdade pela imposição dos seus pendores; uma imprensa que deforma, quando deveria informar.

Porém, na Venezuela todos os veículos de comunicação são fechados por discordarem do Governo; nenhum deles protesta contra a Censura, afinal, lá é um “Companheiro”; Canalhas!!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A "Arte Moderna" e o Príncipe Oculto

“Mefibosete, filho de Saul desceu encontrar-se com o rei; não tinha lavado os pés, feito a barba, nem lavado suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz.” II Sam 19;24

Embora, do ponto-de-vista higiênico seja questionável a atitude do filho de Saul, no prisma da lealdade com o rei foi um gesto nobre. Sabendo que seu pai o odiava, pois, várias vezes tentara matar Davi; invés de ter se tornado herdeiro da inimizade, na hora de dificuldade do rei, quando poderia ter tripudiado se mostrou triste, solidário.

Contudo, vivemos dias nos quais sequer respeita-se o direito de quem pensa diferente; empatia com a dor alheia então, chega a ser um “albinismo” moral; difícil de encontrar.

Os mantras da tolerância e diversidade são exaustivamente repetidos por aqueles que não suportam a presença, muito menos, a opinião de quem diverge.

De um lado os ditos conservadores que toleram o convívio pacífico com os que se opõem, concedem direitos iguais aos que atuam de modo frontalmente avesso aos seus valores; mesmo sendo ampla maioria e podendo se impor, se quisessem, concedem direitos como a união homo-afetiva, por exemplo.

De outro lado, os de esquerda; esses são os que mais tocam na teclas da tolerância e diversidade; mas, não toleram que sejamos cristãos, tenhamos nossos valores e desejemos ainda os moldes da família tradicional.

Seu projeto de vida é a “Desconstrução dos padrões hetero-normativos da família;" apresentado como Programa de Governo pela Dilma. Então, para eles, tolerância, inclusão, diversidade; para os outros, achincalhe, afronta, destruição, mesmo sendo minoria fazem muito barulho. 

Cometem sacrilégios contra a fé alheia; promovem incentivo ao homossexualismo e à pedofilia como na exposição do Santander; e, a pretexto de “Arte Moderna” obscenidades maiores como a ciranda do peladão do MAM de mãos dadas com crianças.

Assim, deixam patente que seu engajamento não é pelos seus direitos; a constituição já resguarda; mas, contra os nossos, que a mesma Carta também contempla.

Já há uma trupe de artistas canhotos apoiando a nojeira com o velho bordão da censura como se isso fosse o maior dos pecados. É duro entender como os agricultores matam ervas daninhas com pesticidas impedindo a “liberdade de expressão” das mesmas. Abaixo à censura!

Cultura deriva de cultivar algo; quando o fazemos miramos certo alvo, fim; a colheita. “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Qual seria a colheita de um “plantio” assim, senão, o estímulo à pedofilia, prostituição, destruição da família? Mas, para esses bravos libertários somos nós que devemos nos envergonhar por usarmos ainda os “pesticidas” do pudor, decência, recato...

Todos os gays devem suas vidas a uma relação heterossexual; nenhum nasceu em tubo de ensaio; contudo, odeiam a fonte da qual verteram; tudo fazem para escandalizar, ofender, perverter, sem deixar de falar sempre em tolerância, claro!

Está mais que na hora da sociedade lhes cortar as asas; nossa omissão, o “silêncio dos bons” como definiu Luther King, tem sido o adubo que fomenta o crescimento da devassidão dessa gente que desconhece valores e limites.

Mesmo discordando de seu comportamento, não há nenhum movimento de “direita” visando a “desconstrução” do homossexualismo. Se nossa fé em seus códigos desaprova seu agir ensinamos isso por amor às almas, sem nada impor, todavia.

Porém, o mero desbloqueio de uma restrição burra aos psicólogos que gente mal intencionada chamou de “Cura Gay” já bastou para uma tsunami de protestos dos gayzistas.

Se for para virar gay, por seus padrões uma criança pode decidir mudar de sexo com custeio público da cirurgia; agora alguém, eventualmente desconfortável, não poderia nem falar disso com um psicólogo; eis a “igualdade” que esposam!

Embora em seu ódio não identifiquem que são meras marionetes de Satanás, pois, a destruição do cristianismo e seus valores é “Programa de Governo” dele; sua postura em parte os iguala a Mefibosete que vimos no princípio; a diferença é que aquele atuou com nobreza; esses o fazem com vileza.

O Filho de Saul ficou sujo, temporariamente, por solidariedade, identificação com a angústia do rei; esses se portam de modo sujo indefinidamente sem saber que manipulados por um indigno rei. Se, conseguirem seu intento de destruir famílias e valores chegarão onde? Qual é sua “Luz no fim do túnel”?

O ódio não precisa alvos, se basta. Urge que todo país se mobilize, reaja a tais abusos, pois, essa gente precisa ser restrita ao seu espaço.

Escolheram o soberano errado, e, como disseram certos ímpios do Rei dos Reis, dizemos do Príncipe do mundo: “Não queremos que esse reine sobre nós.”

terça-feira, 6 de junho de 2017

O Efeito PT

“Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um”. - Fernando Sabino

Essa frase, aparentemente sábia traz em seu bojo uma contradição dialética, um cabo-de-guerra que, desde sempre tem sido puxado pelos ditos, liberais, de um lado, e, os “socialistas” do outro.

O mesmo ponto de partida, nivelamento das condições sócio-econômicas, tentado em países como Polônia, Romênia; extintas, Tchecoslováquia, União Soviética, Alemanha Oriental e demais nações do leste europeu, é o postulado da “justiça” comunista.

Já, a chegada dependendo de cada um, atenta ao prêmio pelo mérito, pelo trabalho, que é justo, a defesa dos que adotam a postura liberal como conceito econômico e político.

Acontece que o Estado “Socialista” não se contenta em nivelar a partida dos cavalos, deixando livremente cada um, desenvolver seu galope; antes, restringe, limita se faz tutor de tudo; do que se pode fazer, dizer, pensar, crer... Não se trata, pois, como dizem seus mentores, de oportunidades iguais, antes, de subserviência ao deus-estado, que, embora, eventualmente use o termo democracia, não tolera dissenso, oposição. Persegue, prende, mata, pois, a única igualdade que perdura é que todos são coagidos a pensar o que o Estado autoriza, não mais.

Aí, vem a censura à imprensa eufemisticamente batizada de “controle social da mídia”, discriminação ideológica premiando com altos postos os alinhados, e deixando os demais no esquecimento, e a consequência inevitável: Uma vez que o mérito, o trabalho, já não contam como estímulo, as nações que adotam esse sistema, inevitavelmente empobrecem, como se viu nos países citados, bem como, Cuba, Bolívia, Venezuela, exemplos mais recentes.Quando deparo com pessoas presumidamente inteligentes defendendo isso, duvido da minha inteligência, ou, da delas...

É falacioso esse discurso que, alguém é a favor dos pobres, ou, dos ricos, como se essa dualidade abarcasse todo arcabouço ideológico possível. E, não existe mais ponto de partida; temos de “pegar o barco andando” afinal, não inventamos a sociedade agora. Chegamos atrasados pra inauguração e temos que lidar com ela como está; uma mescla de ricos remediados e pobres.

Ora, com a carga de impostos que pagamos, temos recursos sobejos para sermos um país desenvolvido, com excelentes estradas, escolas, professores, médicos, policiais, serviços de primeira relevância, bem assalariados. Por que não é assim? Por causa da corrupção.

Esse monstrengo é mui versátil e se amolda a qualquer sistema; viveu bem com a turma do Renan, Sarney, Barbalho et caterva, e logrou colossal upgrade com o advento da Esquerda no poder, os governos do PT. Aí, deprecio e abomino isso, eu, que acreditei e votei no PT um dia, e, invés de ser acusado de ter despertado, após cometer um erro, sou taxado de elitista, coxinha, reacionário, conservador, burguês, o cacete.

Ora, lidemos com fatos, não palavras. Certas frases circulam nas redes e são bem didáticas: “Votei no Aécio, você no Lula, dois ladrões; a diferença que quero o Aécio preso; você quer Lula presidente novamente.” Ou, “Aécio foi delatado na Lava Jato, perdeu a presidência do PSDB; Gleisi foi delatada também, foi eleita presidente do PT.” Dois fatos venéreos como diria, certo humorista. Como lidamos com eles?

Será a esquerda algo tão bom, que, mesmo ladra, amoral e imoral, inda é melhor que uma visão mais liberal? Mas, diria alguém, os da “direita” se corromperam também. Sim, mas, são apenas corruptos por conta própria, paguem pelo que fizeram, não foram canonizados como “guerreiros do povo brasileiro.”

A recém eleita Gleisi disse que seu partido não fará autocrítica, pois, não é uma organização religiosa. Assim, danem-se os fatos; vivam os discursos obscurantistas!

Todavia, mantendo-me no foco dos fatos, porém externos, comparemos o “status quo” de países liberais: Onde os pobres são mais pobres, nos países “socialistas” citados, ( muitos faliram ) ou, em países de economia de mercado, liberais, como Suécia, Dinamarca, Noruega, Alemanha, Japão, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, ou, os malditos Estados Unidos?

Aliás, alguém já deparou com jovens estudantes desses países de “coxinhas” querendo intercambiar com Cuba, Venezuela, Bolívia, ou, Coréia do Norte? Lidemos com fatos, reitero. Eles insistem em gritar contra a falácia comunista.

Ora, o ponto de partida comum, possível, é a igualdade de oportunidade de trabalho para todos, com salários decentes, mas, até isso nosso governo “Socialista” estragou legando 14 milhões de desempregados ao cenário atual.

Se, queremos deveras, mudar isso, limpemos a bunda com bandeiras, e escolhamos para gerir a nação, ano que vem, gente com ficha limpa, sem traços de corrupção, e com competência; basta da estultícia romântica de achar bonito uma sociedade que deveria luzir conhecimento, ser gerida por analfabetos.

“Muitos homens, como as crianças, querem uma coisa, mas não as suas consequências.” José Ortega Y Gasset

sábado, 10 de janeiro de 2015

Deus; liberdade de expressão e Charlie Hebdo



“Simeão os abençoou, e disse a Maria: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel; para sinal que é contraditado; (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2; 34 e 35  

Circula no You Tube um vídeo cujo alvo é o humor chamado, “O exterminador  do Passado”. Onde o herói viaja no tempo até os dias de Cristo e mata Judas antes que ele traia seu Mestre.  Embora seja apenas para rir, enseja refletir também. O que faríamos se, como Deus, conhecêssemos o futuro? 

O texto atribuído ao profeta Simeão apresenta a “contradição” a Jesus assumindo intensidade tal, que, uma espada transpassaria a alma de sua mãe, “para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Finaliza.

Não é forçar a barra, pois, concluir que Deus leva a liberdade de expressão às últimas consequências. Aliás, se alguém poderia dizer como Voltaire, “Não concordo com nada que dizes; mas, defenderei até à morte teu direito de dizeres o que pensas”;  esse, seria Jesus. 

A própria árvore proibida, aliás, outra coisa não era senão, um meio de propiciar liberdade de expressão, escolha. Se Deus é grave quanto às consequências, é vasto nas possibilidades; a nada força ninguém. Afinal, liberdade inconsequente, nem Ele possui; pois, ao dar plena liberdade ao ser humano, as consequências recaíram sobre Seu Filho Bendito.   

Embora seja tema sempre atual, sobretudo com os reiterados flertes ditatoriais do PT e sua tão sonhada pauta do “controle social da mídia” nome palatável que dá à censura  como vige na Venezuela, Cuba, China, Coreia do Norte, etc. a liberdade de expressão voltou à crista em face ao sangrento ataque sofrido pelo Jornal “Charlie Hebdo” na França; onde, dez jornalistas e dois policiais morreram.  A Al Qaeda do Iêmim teria assumido a paternidade da nojeira. 

O que mais espanta é que a maioria das vozes de protesto são tímidas; parece haver uma pressa coletiva de provar que o Islã é uma religião de paz. Ora, o Ocidente é majoritariamente “cristão” e com todos os defeitos do cristianismo professo, que requer o uso das aspas, não mata pessoas por discordar da fé, “chargear” a Jesus, ou um profeta qualquer. 

Se o Islã é mesmo da paz, que seus expoentes expliquem os atos da “Irmandade Muçulmana” no Egito; as barbáries do “Boko Haram” na Nigéria, as muitas decapitações de reféns pelo “Estado Islâmico na Síria, a recente chacina na França, etc.  

Que fé é essa que eles pregam que sonega o direito à dúvida, ou, à liberdade de divergir? Por que não interpretam entre as muitas “Suras” do Corão que isso ensinam, quais são metáforas e quais se deve tomar literalmente. Eu li o Corão, sei do quê falo.

Ah, mas não posso criticar, pois, corro risco de ser morto também; danem-se! Sei das barbáries que se fez na “Era das trevas” no mundo  ocidental blasfemando o Santo nome de Deus. Mas, a marcha civilizatória e a própria Bíblia, interpretada, não, manipulada, aos poucos colocou as coisas no lugar.   

Embora haja reiterados apelos para que se creia,  advertências quanto às consequências de se rejeitar ao bom caminho, todos são livres para recusar. Circulam em nosso meio filmes blasfemos como “A Última Tentação de Cristo”,  espetáculos como, “Jesus Cristo Super Star” e assemelhados, sem nenhuma violência contra seus idealizadores. Os pensamentos dos corações seguem se manifestando livremente.  

Ora, se o Eterno quisesse abafar todo o contraditório, tolher a liberdade na marra, bastaria ter criado o homem sem possibilidades, sem a árvore proibida; estaria programado um robô eternamente “obediente”. 

Não dou um passo, melhor, não digo uma palavra em defesa do Islã; seus defensores que o façam. Desgraçadamente o ódio parece atrair mais que o amor. Quantos ocidentais, Ingleses, americanos, e até brasileiros, deixam famílias para lutarem ao lado dos decapitadores do Estado Islâmico?

Se, em certos aspectos são os opostos que se atraem, nesse caso, são os semelhantes. Quem tem uma alma abostada, venera e segue a um líder igualmente abostado. E temos camarões de sobra para exportação. 

Urge que se acabe com esse cinismo covarde de tentar dourar  pílulas venenosas como se fossem de adoçante. Abre-se espaços amplos, para progressão do Islã em países cristãos, e eles seguem tratando assim, aos que discordam. Parecem ter braços diplomáticos para espalhar cinismo, e os práticos para fazer valer o que está escrito. 

Se já deprecio ao cubo a hipocrisia cristã, por que seria diferente com os tais? Aliás, voltando ao começo, se pudéssemos conhecer um pouco o futuro, digo, onde essa doentia condescendência nos vai levar, não viajaríamos no tempo; mas, talvez parássemos de viajar na maionese.