Mostrando postagens com marcador cego de nascença.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cego de nascença.. Mostrar todas as postagens

sábado, 19 de outubro de 2019

Por dentro da fé


“Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” Mat 1;1
A identificação do Messias com o Patriarca maior da nação, e o rei mais proeminente; Abraão e Davi.

Todavia, separado do pecado; não, mero fruto da natureza caída que o desqualificaria como redentor; “O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.” Mat 1;18

O Salvador veio da linhagem da Israel, porém, de origem Divina; concebido pelo Espírito Santo.

Tanto quanto possível ser como nós Ele foi; esvaziou-se das prerrogativas Divinas e atuou nos limites humanos. Contudo, não se esvaziou da santidade; os pecados pelos quais morreu são nossos, não Seus.

Mas, multiplicou pães, ressuscitou mortos e andou sobre as águas? Eliseu também ressuscitou; também multiplicou pães e, as águas do Jordão se abriram para ele. Milagres são colocados ao nosso alcance mediante O Espírito Santo.

O maior milagre se dá em todos os convertidos, pois, mesmo estando mortos são capacitados pelo Bendito Espírito a ouvirem O Senhor; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Ouvir aqui significa entender e agir como O Eterno deseja para o “Novo Nascimento”. Dado esse venturosos passo a consciência, antes silenciosa voltará à ativa como testemunho que o espírito foi regenerado.

O homem que sempre esteve “bem” na morte passará a identificar conflitos internos entre o natural e o espiritual; “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento; me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.” Rom 7;22 e 23

O “negue a si mesmo” indispensável age primeiro no entendimento, para depois refletir-se nas ações; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Is 55;7

Assim a “cruz” do convertido o fará mortificar vontades naturais em prol da Divina, como ensina Paulo; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Embora a mensagem tenha um aspecto teórico necessário, a identificação da sua origem, segundo Cristo, é prática; “Jesus lhes respondeu: A minha doutrina não é minha, mas Daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se falo de mim mesmo.” Jo 7;16 e 17

Esse conhecimento nos fará como Paulo, perceber que a Divina vontade é boa, perfeita e agradável; nos domínios do Espírito, claro; “... segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus;”

Os que falam que a fé é cega opinam de fora, numa dimensão que lhes está fechada enquanto não creem; “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Cor 2;14

Então quem crê entende origem, propósito e galardão da fé; “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Quem não crê, portanto, não conhece “explica” o que ela é, como se, um cego de nascença pudesse descrever ao arco celeste com suas sete cores.

A “vantagem” de ser incrédulo é que, enquanto a fé demanda renúncias e prática da Doutrina proposta, a ele basta atrever-se temerário nas areias movediças das opiniões.

Resulta num morto descrevendo em quê consiste a vida; isso porque “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4

Se, Cristo se fez como nós, no que lhe era possível, e suportou a cruz em nosso lugar, tenciona mediante a eficácia da Redenção e da doutrina, regenerar-nos como no princípio; Imagem e Semelhança de Deus.

A fé não carece explicações e ainda “explica” muito a quem pode ver a ressurreição dos mortos em delitos e pecados, agora, comprometidos com a vida e a verdade.

“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte... Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;14 e 16

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Orar ou não, eis a questão!

“Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele, clamor, ou oração, ou, supliques, porque não te ouvirei.” Jr 7;16 “Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor; porque não os ouvirei no tempo em que clamarem a mim, por causa do seu mal.” Jr 11;14 “Disse-me mais o Senhor: Não rogues por este povo para seu bem.” Jr 14;11

Um dos Atributos do Senhor, certamente, é Sua longanimidade, Paciência. Isaías O declara “Grandioso em perdoar”. Entretanto, se Sua Santa Paciência acabar, nenhuma oração será útil, ou, suficiente para fazê-lo mudar de ideia.

Era Sua nação de postura réproba perante Ele, que insistiu bastante através do ministério de Jeremias, para que houvesse correção de rumos, arrependimento. “Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até o dia de hoje, período de vinte e três anos, tem vindo a mim a palavra do Senhor, vo-la tenho anunciado, madrugando, falando; mas, vós não escutastes.” Cap 25;3

Vinte e três anos “Falando às paredes”. O Santo disse; basta! Ao seu servo, o profeta; não ores mais, descanse, acabou! Na introdução aos Provérbios também consta algo assim, vejamos: “Atentai para minha repreensão; pois, eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito, vos farei saber minhas palavras. Entretanto, porque clamei e recusastes; estendi minha mão e não houve quem desse atenção; antes, rejeitastes o meu conselho, e não quisestes minha repreensão, também de minha parte, me rirei na vossa perdição, zombarei, vindo o vosso temor.” Cap 1;23 a 26

Então, quando Isaías nos exorta: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” Is 55;6 Não é uma figura apenas, mas, a realidade que, em dado momento, persistindo a obstinação humana, O Criador se coloca inacessível longe dos tais.

Soam ridículas, pois, certas “Orações poderosas” que circulam nas redes sociais, como se, compartilhando aquilo, ou, dizendo “Amém” alguém tivesse acesse ao “Trono da Graça de Deus.” Mediante o mesmo mensageiro ensinou como se deve orar: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” 29;13

Todavia, essa promessa esperaria para depois do juízo, os setenta anos de cativeiro em Babilônia, só então, O Santo seria achado no sentido de, os restituir, à sua Terra. “Serei achado de vós, diz o Senhor, farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.” V 14

Claro que, Deus disciplina os que se dizem seus, que invocam Seu Nome; os que se colocam alienados, não os corrige nem disciplina ainda; seria ministrar remédio aos mortos. “Já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há que o pai não corrija?” Heb 12;5 a 7

Aqueles, pois, que fazem o que lhes dá na telha, cometem toda sorte de pecados e nada acontece, não devem presumir que essa “liberdade” signifique inexistência de Deus; antes, é inexistência de vida espiritual neles, que os torna insignificantes para serem corrigidos.

Paulo escrevendo aos romanos lembrou-lhes, de quando eles eram assim, “livres pra pecar”; “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.” Rom 6;20 depois, inquiriu sobre o “Saldo” daquela “liberdade”: “Que fruto tínheis então das coisas que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” V 21 Livres, porque, mortos. Quem se converte nasce de novo, não é tão livre assim, antes, sevo de Deus. Como tal, O Senhor disciplinará, corrigirá.

Ontem deparei com uma frase: “Para ser feliz, evite crenças que te limitem”. Ora, Deus nos limita aos parâmetros santos de Sua Palavra. Que, embora seu escopo seja, antes, nossa salvação, que felicidade terrena, promete, no porvir, um cenário onde não haverá lágrimas. Aqui é lugar de inscrição apenas, e o ingresso, mui estreito, da largura de uma cruz.

Qualquer crença, por bela e envernizada que se nos apresente, se, o alvo dela for o império das humanas vontades, é diabólica, suicida. Foi ele, o maligno que ensinou a autonomia, independência do Criador, ao custo da vida.

Enfim, não existe orações poderosas, mas, as que O Senhor aceita, outras, que “Não infrói nem diminói” melhor não fazer, nem perder tempo. Até um que fora cego de nascença sabia disso. “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” Jo 9;31