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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Refinados gatunos

O Site, “O Antagonista” definiu ao o PMDB como sendo “O PT com mesóclise”. Sem dúvida, é um maravilhoso poder de síntese.

Mesóclise é um jeito de escrever, falar, usando palavras compostas pelo radical, um pronome oblíquo e desinência, um tanto em desuso, atualmente, mas, que requer certa cultura, algum domínio do idioma. 

Por exemplo: Instruir-te-ei, esperar-vos-ei, dar-vos-á, separar-se-ão, etc. Assim, o que disseram eles, foi, que o PMDB tem mais cultura que o PT, e, o mesmo caráter, o mesmo grau de corrupção. Isso, absolutamente, não basta para fazer as viúvas do “golpe” terem razão.

Não obstante, ter havido o impeachment, nem de perto houve uma guinada à direita, um assalto ao poder pelas “elites” pela “burguesia”, como quiseram fazer parecer alguns canhotos. Temer era o vice do PT, então, se eles se aliaram, das duas uma: Ou, o PT era tão ávido pelo poder que não se importava em “dormir com o inimigo”, ou, é mesmo, tudo, farinha do mesmo saco. Os fatos indicam a alternativa B.

O incidente em que Geddel Vieira Lima teria pressionado ao Ministro da Cultura, Alexandre Calero, não obstante ter culminado na saída de ambos, por escrúpulos de Calero, e conveniências circunstanciais de Geddel Lima, diga-se, é pequena amostra do pano, do tipo de “estadistas” de homens públicos que nos governam.

Claro que, nada consegue ser mais ruim que a esquerda, representada pelo PT, pois, além da incompetência, da corrupção, inda são falsos democratas, pois, só reconhecem a democracia com eles no poder, o resto, é falso, é “golpe”.

Assim, instrumentalizaram empresas estatais, escolas, manipularam a educação de forma tal, que as “ocupações” contra a “PEC 241” mostraram ainda raízes do câncer comunista que foi plantado em nosso sistema educacional. 

Um monte de imbecis, úteis, fizeram, do discurso hipócrita de “defender a educação” uma imposição de minorias, com fins rasos, politiqueiros, o que, agora, para recuperar o tempo perdido, está comprometendo às férias dos professores, e da maioria de alunos que era contrária às invasões, e terá que pagar juntamente, pelo desregramento dos “esclarecidos políticos” aqueles. 

Desse modo, a imposição do anelo de minorias truculentas, à maioria, nunca é do jogo democrático, pois, as regras desse jogo normalmente contam votos, para estabelecimento da vontade majoritária no poder, não, o contrário.

Pior, alguns, sem a mínima decência, vergonha na cara, invés de reconhecer o fruto de seus treze anos de poder, acusam adversários pela crise, a que, sua corrupção e incompetência arrastou o país.

Sabemos que a corrupção é um mal que grassa entre todos os partidos, o que, dificulta que tenhamos um, que seja nosso favorito ao poder, na eleição vindoura. Muitos eleitores manifestam seu descontentamento com a classe elegendo “não políticos”; João Dória, ou, Donald Trump, como fizeram, eleitores paulistanos e americanos, respectivamente.

Entretanto, não existem não políticos, todos o somos, em determinado grau. O que existe, são pessoas que, não tendo ainda atuado diretamente na política, por alguma razão decidem faze-lo, o que não é, absolutamente, sinal que as coisas mudarão, da água pro vinho, como sonham alguns; as virgens deixam de ser, um dia, e a vida segue. Podem casar, seguir solteiras, virarem prostitutas...

Do meu mirante, constato a falência moral, espiritual do ser humano; é bem mais profundo que sistemas, ideologias, partidos, esse, ou, aquele. Onde a “matéria-prima” for o homem, com os valores atuais, haverá decepções, corrupção, mentira, falsidade... Dizem que o tempo logra verter carvão em diamante, mas, isso levaria tanto tempo, que é mais uma crença que, uma constatação científica. Nossos carvões seguirão sujando.

Projetos de lei que visam reajustar aos próprios salários, os políticos aprovam de supetão, numa sessão apenas, geralmente, a toque de caixa, às vésperas de um feriadão, para evadir-se, tanto quanto, possível, às críticas da opinião pública. Porém, se a coisa visa tolher à corrupção, como as famosas “dez medidas”, aí, uma lesma vira Usain Bolt, comparada à celeridade com que a coisa anda. Em suma, não anda.

Assim, os apaixonados políticos que saem agarrados com unhas e dentes a certas bandeiras, e, defendem determinadas vertentes, ou, de “tais águas” bebem alguma, ou, não passam de gado marcado, gente acrítica, imbecis úteis usados por manipuladores, traidores de si mesmos.


Infelizmente, a imensa maioria de nossos congressistas parece viver num lupanar disfarçados de vestais. Sempre tem um pedido de vistas, uma emenda, uma falta de quórum, de modo que, aquela casa de tolerância está mais às voltas com a própria sobrevivência, que, ocupada, como deveria, em melhor legislar pelo bem da nação. 

Oposição, só se o povo sai às ruas, no mais, cumplicidade. Cultura sem caráter não melhora o homem, antes, piora. Pelo menos, diplomas dão direito a prisão especial.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Socialismo X Liberalismo, quem está certo?

Reinaldo Azevedo, jornalista que admiro, disse: “Quem não foi socialista até os dezoito anos, não tem coração; quem segue socialista após os vinte, não tem cérebro.” Caramba! Que contraditório! O Quê, ele estaria querendo dizer? Bem, arriscarei a dar minha interpretação.

Na idade ainda jovem, contemplar as injustiças sociais desperta nosso zelo apaixonado em desfazer isso, e como num primeiro momento parece que os “socialistas” detêm o monopólio da justiça social, natural que nos alinhemos aos tais.

Depois, transitando para certa maturidade, descobrimos que a diferença não é de mérito, mas, de método; digo, os dois sistemas socialismo e liberalismo se preocupam com o social, apenas, com métodos divergentes, e, analisando à luz da lógica, da razão, dos fatos e da história, constataremos que, o “socialismo” fomenta a pobreza, invés de erradicar.

Seguir defendendo após perceber isso, é coisa de mentecapto. Bastaria uma questão objetiva simples para tornar diáfano isso: Onde os pobres são mais pobres? Em países “socialistas” como China, Venezuela, e Cuba, por exemplo, ou, nos Estados Unidos, Suécia, Noruega, Canadá? Parece bem óbvia a resposta, não?

Há um provérbio asiático que diz: “Não dê peixe ao faminto; dê o anzol, e ensine-o a pescar.” Aqui temos a negação de um sistema, e a afirmação de outro. A “inclusão” do socialismo, consiste, basicamente nisso: Dar peixe aos famintos. A dos liberais, ou, capitalistas, em ensinar a pescar.

No primeiro caso, via assistencialismo a pessoa ganha pronto, a demanda é que seja mero consumidor; no segundo, é capacitada e desafiada a produzir algo; será que isso explica por que as economias liberais são pujantes, e as outras paupérrimas?

Claro que, em qualquer sistema, há casos extremos, que fazem necessário o assistencialismo; gente sem a mínima condição de inserção no mercado de trabalho, e com filhos para criar. Agora, gente saudável, capaz, vivendo como zangões sociais, às custas de bolsa isso ou aquilo? Fomento da pobreza e da injustiça na certa.

Infelizmente, para a maioria, a chuva das paixões é torrencial demais, de modo que, mesmo na idade madura o limpador de para-brisa da razão não tem capacidade suficiente para clarear o caminho. Erram nas vias públicas tolhidos pelos discursos opacos de espertalhões que os cooptaram.

Seus líderes sempre serão “protetores dos pobres” “governantes populares” mesmo se, morarem em coberturas com vista para o mar e seus filhos tiverem iates e aviões executivos.

Quem os acusa de corruptos não quer justiça, antes deve ser um elitista, inimigo dos pobres. Aliás, peçamos aos “Ghost Busters” socialistas para nos dar exemplos práticos, dos inimigos fantasmas que perseguem; ora a “zelite”, a “burguesia”, o “Sistema”, o “Establishment”, o coelho da páscoa, o caipora, o saci Pererê...

Acaso as empreiteiras envolvidas com eles, os empresários paparicados via “Bolsa BNDS” as grandes empresas de comunicação cooptadas via anúncios oficiais, e os expoentes do coronelismo político que se coligou a eles, não são a elite do país. Se, a elite é nociva, por quê estão de mãos dadas?

Burguesia? Ora, que são os burgueses senão componentes do burgo, cidade, gente de medianas posses, ou, a classe média? Esses bravos ajudam em muito a fazer a riqueza da nação. São o primeiro estágio acima dos pobres. Contudo, se o socialismo se propõe a defender os pobres, incluí-los socialmente, logrando isso não os promoveria a serem classe média? Então, eventual sucesso “socialista” transformaria alguns pobres em culpados também?

Sistema; ora, sistema é algo amoral, atina a acuidade organizacional da sociedade, não às escolhas em si. Tanto entre socialistas quanto, liberais, se faz necessário o sistema. Assim, sendo algo necessário, só um imbecil ou desonesto fingiria combatê-lo.

“Establishment”, no fundo, não passa de sinônimo de sistema, a ordem social como está concebida. Se a concepção é boa ou, má, isso deriva dos valores adotados, não da concepção em si.

Todavia, quem gasta tempo, esforços caçando fantasmas, não raro, deixa de combater inimigos verdadeiros. É bonito falar em distribuição de renda; mas, impossível fazê-lo sem geração de renda; parece elegante pregar justiça social; mas, não é justo tirar de quem trabalha para aquinhoar vagabundos; pode soar, música, a defesa da igualdade; mas, igualdade quando deixa de ser de oportunidades para ser de frutos, com ou sem mérito, torna-se, seu oposto.

O mais insano de nossa política é que a maioria, malgrado sofra as consequências no bolso, está pronta a defender paixões, bandeiras, como se, seu partido fosse um time de futebol.


Torcer pra o Grêmio, mesmo se, rebaixado, não posso evitar; mas, em política, a cada quatro anos tenho direito a um “Recall” e não abro mão dele, se, meus governantes falharem, seja em competência, seja, em probidade. O governo atual falha grotescamente em ambas as frentes.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O PT e o cinto de castidade

O que há de errado com a esquerda? Minha análise é ideológica, abstraindo roubo, corrupção, que são erros em qualquer parte. Aversão à “burguesia” e “opção pelos pobres” não é meritória?

Bem, guindar desfavorecidos a um upgrade econômico, inclusão social, é sempre bem-vinda. Não creio que haja um partido que seja contra isso, estritamente. A diferença é de método, não de fim. Enquanto os liberais acham que o crescimento se dá via círculo virtuoso, onde, medidas estruturais macroeconômicas sensatas, ensejam a organização que fará a economia crescer em todos os estratos sociais; e, o funcionamento institucional propicia a segurança jurídica necessária para atrair investidores internacionais;

os “Canhotos” não importa seus discursos, patrocinam o assistencialismo populista, que, se, num primeiro momento produz sensação positiva, acaba sendo um tiro no pé, ao premiar a vadiagem em vez do mérito, e omitir ajustes necessários; afinal, os pobres estão “crescendo” assim, por quê, mudar?

Perguntemos a um canhoto discurseiro quem são as “elites” que tanto combatem, e presto veremos que, a maioria não saberá para onde apontar, acostumados que estão, a discursar contra fantasmas; quem fizer uso do indicador, fatalmente apontará gente que tem muito em comum consigo, ou, quiçá, relações fisiológicas estreitas, como certos empresários do país.

Não se apresentam como uma alternativa política, antes, "A" alternativa, a única, “correta”. Quem pensa como eles, automaticamente está certo, não importa o que faça; se, diverge, errado, do mesmo modo. Assim, regimes violentos, opressores, como Cuba e Venezuela são “Democracias”, se, são canhotos; impeachment contra eles é “golpe”.

Sua visão utópica é transnacional; têm uma bandeira ideológica superior a do país. Além de gastos imprudentes com assistencialismo populista, patrocinam “investimentos” em países alinhados ideologicamente; empréstimos secretos, o que é proibido, como fizeram com o Porto de Cuba, e ditaduras africanas; fizeram vistas grossas quando o Evo Morales roubou à Petrobrás que lá investira, afinal, é “companheiro”.

Jamais se colocam como serviçais do povo que os elegeu, antes, patrões, pior, proprietários. Onde tiver um cargo relevante, lá estará um deles, a despeito do mérito, pois, basta que tenha sido um bom cabo eleitoral, para ser um ótimo gerente dos Correios, por exemplo.

Instrumentalizam, aparelham o Estado inteiro, o povo não passa de gado, eles, fazendeiros. Colocam dos seus no TSE, no STF, de modo que, quando a gente for pleitear justiça contra um deles, fatalmente estaremos pedindo às raposas, proteção pro galinheiro.

As instituições sob seu tacão não podem funcionar independentes, democraticamente; temem isso como certos príncipes medievais temiam chifres; colocavam cintos de castidade nas esposas quando não estavam perto. Se, a dona república, cansada da opressão decidir romper a relação e “dar pra outro”, desesperam-se, usam todos os meios espúrios, gritaria mentirosa, como ouvimos agora.

Todavia, não são tão contra a burguesia assim, de modo que seus dirigentes não fiquem milionários, pois, ninguém é de ferro. Então, quando falam em acabar com a pobreza, se referem a si mesmos e seus chegados.

Inútil demonstrar que um deles é mentiroso, pois, todos são, mas, incapazes de se envergonhar, pois, são amorais, desse modo, tudo pode, desde que, pelo triunfo da “causa”. São intelectualmente bisonhos, tanto que, no Brasil seus dois governantes maiores, Lula e Dilma são semi analfabetos. Como definiu o ator Carlos Vereza, são a “Glamurização da ignorância”.

Quem, possuindo dois neurônios ativos não se envergonha quando Dilma discursa? Eu não embarcaria num avião, mesmo com passe livre, se, soubesse que o piloto é um despreparado. Seu Brasil embarcou por quatro viagens seguidas, uma hora o desastre aconteceria, e, infelizmente, a hora chegou.

Pouco se me dá se haverá impeachment ou, não, em qualquer caso, os danos são profundos, queimaduras de terceiro grau, e difícil recuperação. Pior é que a maioria dos “médicos” de Brasília, está doente também, tem o rabo preso, se vendeu.

Em suma, felizmente não estava tudo dominado ainda; mas, está posta uma tensão social, irreversível; ou retomamos a liberdade republicana higienizando a coisa e serrando o “cinto”; ou, o “príncipe” oprimirá a república, até, que se torne irreconhecível.
Não se trata de mera escolha partidária, antes, de sermos cidadãos, ou, capachos.

O que há de errado com a esquerda?? Quase nada, fora o fato que quer ser as duas mãos ao mesmo tempo. Alguém definiu que o ideal na política seria como tocar violino: Segurar com a esquerda e tocar com a direita. Ou seja, não deixar de cuidar dos pobres, incluir, à medida do possível, mas, considerar, sobretudo, nas decisões políticas as necessidades dos que têm relevância econômica, pois, eles, geram empregos, riqueza, impostos.

Mas, o desafinado violino petralha “segura” com o marketing mentiroso, e toca com o fisiologismo corrupto... contudo, o país não quer mais dançar...