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domingo, 2 de fevereiro de 2020

A nova velha "teologia"


“Da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gn 2;17 “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.” Gn 3;4

Primeiro A Palavra de Deus advertindo do risco mortal da desobediência; depois, o contraponto da Serpente diretamente afrontando à Palavra do Eterno como se Ele fosse mentiroso.

Desde então a coisa se tem repetido a não mais poder. “O que foi, isso é o que há de ser; o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.” Ecl 1;9 Sentenciou Salomão sobre a repetição enfadonha, a falta de originalidade do Capeta em suas perversões.

Nem sempre nega diretamente à Palavra dizendo o contrário, pois isso assustaria aos de mais escrúpulos; então, usa de sutilezas pervertendo à interpretação, acrescendo ou omitido algo conforme seus interesses.

Todavia, também esses ardis contam com a letal sentença: “Porque Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida, da Cidade Santa e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 a 20 

Sendo o Apocalipse o fechamento do Cânon Sagrado, natural inferir que O Livro em questão seja A Palavra de Deus em sua plenitude, não apenas a Revelação em apreço.

A imutabilidade da Divina Palavra foi posta como mais perene que a existência dos Céus e da Terra; “O Céu e a Terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35 De modo que a coisa não se restringe ao Apocalipse.

O Diabo não desistiu de ser Diabo, claro! tampouco abandonou seu vício mais caro de negar ou perverter à Palavra do Senhor.

Assim, usando seus servos produziu a “Bíblia de Teologia Inclusiva” cujo fim é “Facilitar o acesso ao Pai por meio de Jesus, a Palavra encarnada. Incluir minorias sexuais à Igreja implica em desconstruir conceitos teologicamente equivocados e reconstruí-los sobre as bases do Evangelho, que nos revela um Deus que não faz acepção de pessoas”. (Ministério Teologia Inclusiva) Notemos que, invés de regenerar vidas conforme A Palavra, devemos “desconstruir conceitos”; A Palavra que mude, não, as pessoas; a correção dos maus comportamentos na “Teologia de Satã” agora se torna “acepção de pessoas”.

Nessa mesma levada, o espírito do Anticristo atuante como nunca legou mediante o Falso Profeta, o “Papa Francisco” ao partido comunista chinês a autoridade sobre nomeação de prelados na igreja de lá, bem como sobre a tradução das Escrituras que doravante contemplam interesses do partido comunista, não, de Deus.

Temos um Papa comunista, globalista, perseguindo aos conservadores e fazendo vergonhosas concessões às religiões mais espúrias que desafinam da Palavra Divina. Ademais fez uma convocação global para 14 de Maio de 2020 para um “pacto pela educação” leia-se promoção do ecumenismo mundial desde as escolas. Quem recusar certamente será perseguido.

Os comunistas do PT falam abertamente em “aproximação com os evangélicos” para “promover uma releitura dos Evangelhos” segundo os interesses desses patifes defensores do aborto, casamento gay, ideologia de gênero, descriminação das drogas etc.

Só um completo imbecil pensará que se pode ser comunista e cristão ao mesmo tempo. O comunismo é ateu, endeusa o Estado; tem o partido único como “Igreja” tal qual, na China. Seus “valores” são os citados acima, todos contrários à Palavra de Deus. Portanto, ser Cristão comunista soa tão “lógico” como ser evolucionista cristão.

Já estamos sendo monitorados, os Cristãos veros; meu blog para cada cem leituras que aparece de diversas partes da Terra tem uma creditada como sendo de “região desconhecida”. Região desconhecida um cacete! São espiões do Capeta e da Nova Ordem Mundial vigiando aos não alinhados nem alinháveis, para que sejam perseguidos e mortos quando o império Global estiver formado. Danem-se!! Enquanto puder, escreverei a Verdade. Quando não mais, me recusarei ao alinhamento com a mentira.

Pensar que, os que afirmam crer na Palavra de Deus, invés de a ensinarem de modo saudável como uma profilaxia espiritual para os tempos nebulosos que estão à porta, ocupam-se também em perverte-la como se ganhar porções materiais fossem seu alvo. Uma vez mais o povo será destruído por falta de conhecimento; esse, pala falta de Paladar para com A Palavra da Vida.

Se, no Éden tudo era sim, exceto certa Árvore que ensejava um não! mortal, agora nada salva, exceto a cruz de Cristo que regenera e restaura à vida.

Profecias milenares se cumprem aos nossos olhos; mas, o mundo ímpio faz barulho demais para distrair pelos ouvidos...

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

A Eficácia de Satanás


“Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” II Tess 2;9 e 10


O contexto refere-se ao surgimento do Anticristo; que virá “segundo a eficácia de Satanás.” Então, necessária se faz a pergunta: Em quê, o dito cujo é eficaz?

O Salvador ensinou: 
“... Ele foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele... é mentiroso, pai da mentira.” Jo 8;44 “O ladrão não vem senão roubar, matar, e destruir...” Jo 10;10

Nesses dois tomos vemos seu método, mentira; e seu alvo; roubar, matar e destruir.

Quando o ímpio deseja demais algo que contraria a Deus, seja no propósito, seja no tempo; muitas vezes O Eterno farta-o desses desejos como juízo pela insubmissão; Nos dias de Moisés os obstinados idólatras beberam o “ouro” do seu pecado; “Tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou pó; espargiu sobre as águas, e deu-o a beber aos filhos de Israel.” Ex 32;20

Os que murmuraram por carne durante a peregrinação chamando o Maná de “pão vil” também receberam uma “fartura” ao ponto de empanturrarem-se antes de muitos sofrerem a praga da Ira Divina. Ver núm 11

Hoje, a rejeição à Verdade assume proporções desconcertantes; desse modo, o surgimento do ímpio mor será o “prêmio” dos que se opõem à Palavra. “Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” Vs 11 e 12


A fartura de enganos na vinda do Pai da Mentira é já julgamento aos que desprezaram a Verdade.

Vivemos em guerra constante onde somos bombardeados diuturnamente por mentiras; tanto para barrar o curso da Verdade, quanto, estabelecer a mentira.

Escrevendo aos cristãos efésios Paulo realçou o valor da verdade, justiça, fé, salvação, Evangelho da Paz e da Palavra de Deus, como sendo a armadura de um soldado em combate; ainda que o inimigo use uma “infantaria” de carne e sangue, (ensinou) nossa luta é contra o comando; “principados e potestades nas regiões celestiais;”

Noutra parte detalhou as munições em uso contra nós; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5

Assim, qualquer coisa que laborar contra o conhecimento de Deus não passa de munição do inimigo contra a qual devemos usar o “escudo da fé”.

Nunca se falou tanto contra a mentira, as “fake news”, como se, nossa geração fosse mesmo adepta da verdade. O que anseiam é dizer quais mentiras podem ser contadas e por quem; uma corja de mentirosos fingindo zelar pela verdade.

Bastou um homem honesto, finalmente, subir ao poder para que a revolta gerada pelas suas posições sóbrias e patrióticas deixasse patente que sempre fomos governados por bandidos; também a imprensa em ampla maioria ficou nua deixando ver que nunca nos informou; apenas manipulou segundo os interesses de quem lhe corrompia.

Irônico ou profético, o fato é que o Presidente eleito evocou muitas vezes um texto bíblico: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Ninguém é liberto pelo conhecer simplesmente, como tendo uma informação; o verso anterior contextualiza: “Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos...” desse modo, conhecer nos domínios espirituais demanda praticar.

A mentira por sua natureza não é tão exigente, criteriosa assim. Como disse Aristóteles, “O homem pode ser mau de muitas maneiras, mas só há uma de ser bom.” A virtude.

Como somos maus, pecadores, urge que nos submetamos ao Senhorio de Cristo, para recebermos seu perdão; então, Sua Virtude nos será imputada.

A mentira assessora-se do agradável; como um pescador que oculta o anzol com um petisco; a morte vestida de pão.

A verdade não tem de que se envergonhar; como o casal edênico pode andar nua sem pudor. Desse modo, perante incautos o mentiroso leva vantagem, uma vez que propõe o “bom” o prazer, enquanto o veraz, que mira o bem, mesmo ao custo de eventuais renúncias, soa como desmancha-prazeres.

A mentira precisa parecer verdade para ser aceita; a verdade prefere nudez, a usar vestes alheias.

A eficácia de Satã fala de união, tolerância, inclusão, liberdade, diversidade; feito o estrago, teremos totalitarismo, opressão, morte.

Deus nos propõe uma cruz como aliança; assusta; mas, vencida a timidez, a vida eterna nos espera ao lado do Santo.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

A Sensatez dos Loucos

“Por isso não sejais insensatos, mas entendei a vontade do Senhor.” Ef 5;17

Se, sensatez for proposta como o melhor caminho para nossas decisões certamente a maioria das pessoas concordará sem sobressaltos, dado o bom conceito que a virtude desfruta.

Contudo, se aquilatada como, atuar segundo a Vontade de Deus, aí teremos problemas, pois, os “sensatos” desse mundo não embasariam tamanha “loucura.”

Necessitamos circunstâncias espirituais de cada um antes de receitarmos a devida medicação.

O texto foi dirigido aos cristãos de Éfeso; um pouco antes fizera distinção entre uns e outros; dos de fora dissera: “Digo isto, testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; os quais, havendo perdido todo sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda impureza.” Cap 4;17 a 19

Tais hão de se dizer sensatos; todavia, A Palavra de Deus os chama de vaidosos intelectuais, obscuros no entendimento, mortos espirituais, ignorantes, corações duros, insensíveis, dissolutos, impuros.

Paulo na carta aos Coríntios faz distinção entre naturais e espirituais; “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas, o espiritual discerne bem tudo e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15

Nossa opção soa-lhes à loucura, por certo sua “sensatez” os manterá afastados de nós; de nossos princípios, nossa fé.

Só os crentes podem perceber que, Deus fez essa “inversão” intelectual para que, o dano da Árvore da Ciência fosse curado pela medicina da Árvore da Vida. “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;21

Ao ímpio parece sensato o concurso das trevas para que oculte-se e pareça melhor que é; ao salvo é bem vinda a Luz sempre, mesmo que essa o revele pior do que pensa; será apenas auxiliado por ela e pelo Espírito Santo que poderá ser regenerado. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas...” Jo 3;20 e 21

Ambos são doentes (pecadores) ímpio e cristão; aquele teme o diagnóstico; a esse incomoda a doença mesmo, por inda não conseguir atuar plenamente segundo Deus.

Paulo exortando à sensatez coloca um desafio ao entendimento; “Não sejais insensatos, mas entendei A Vontade de Deus.” Isso só é possível, abdicar da própria vontade aos que “negaram a si mesmos”, os convertidos.

Essa negação não é uma mera anulação que nos deixe num vácuo; antes, a negação dos quereres e pensares do “eu” é para dar espaço aos valores do Alto atuando em nós. “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os Céus são mais altos que a Terra, são os meus caminhos mais altos do que vossos, e meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Is 55;7 a 9

Eis a sensatez dos cristãos! Abdicar de caminhos tortuosos e pensamentos baixos pelos valores celestes expressos na Bendita Palavra de Deus.

Se, a atuação duo-milenar da Verdade não bastar para convencer aos ímpios da necessidade de mudança de rumos, como será quando a mentira estiver de rédeas soltas em seu apogeu como juízo contra os descrentes?

Nos últimos dias será assim; não haverá facilidades para oportunistas de última hora; antes, estreitamento maior; o tempo do Anticristo é descrito assim: “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12

Nesse nefasto tempo quando a mentira funcionar a todo vapor, os sensatos do Senhor hão de identificá-la e se manter distantes, por acostumados que foram ao ensino da verdade.

Aprendamos urgente sensatez segundo Deus; “Porque o erro dos simples os matará; o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança e estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33

domingo, 13 de janeiro de 2019

O Veneno da Verdade

“Estevão, cheio de fé e poder fazia prodígios; grandes sinais entre o povo.” Atos 6;8

A saga rumo ao apedrejamento não foi por algum sacrilégio, feitiçaria, adultério; por exemplo. O Espírito Santo capacitara Estevão a fazer prodígios, milagres entre o povo.

Quando um falsário tipo João de Deus faz suas mandingas e perversões temos cumplicidade, aquiescência, silêncio; porém, a um veraz, presto surge oposição.

A causa é a mesma desde Caim; inveja. “Também vi que todo trabalho e destreza em obras traz ao homem, a inveja do seu próximo...” Ecl 4;4

“Levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, cireneus, alexandrinos, da Cilícia, Ásia e disputavam com Estevão.” V 9 Chama atenção a facilidade que a maldade tem de recrutar adeptos, dirimir diferenças movida pelo ódio comum. Contra Cristo, escribas, fariseus, saduceus, herodianos, malgrado, as diferenças e rivalidades uniram-se.

Agora; libertinos, cireneus, alexandrinos, cilícios, asiáticos todos “falavam a mesma língua”. Acho que isso explica porque o ecumenismo é tão fácil, tão natural para muitos.

Em comum o afrouxamento doutrinário, abandono da ortodoxia bíblica, que, A Palavra chama de “libertar-se” de Cristo; motim. “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra seu ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, e sacudamos de nós suas cordas.” Sal 2;1 a 3

Voltando aos oponentes de Estevão; tinham um problema maiúsculo. “Não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.” V 10 Natural evocar o texto de Paulo que diz: “Nada podemos contra a verdade; senão, pela verdade.” II Cor 13;8

Poderia aqui um apressadinho objetar: “Como nada se, eles terminaram matando o que falava a verdade”? Paulo estava escrevendo aos cristãos de Corinto; assim, nada podemos contra a verdade os que somos cristãos. Ainda que ousemos contra ela, no fim, culminará em nada; pois, “ficarão de fora os mentirosos...”

Aqueles, porém, como a verdade não lhes era favorável recorreram ao “plano B”; “Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.” V 11

Almas prostitutas que topam tudo por dinheiro sempre existiu. Para tais, qual problema de contar solenemente uma mentira e faturar algum? Nesse sentido que Salomão ensinara que poder para vida ou morte está em nossa língua. Não como fazem parecer alguns falsários, que, nossa palavra tenha virtude como a de Deus.

Assim, acusando Estevão de Blasfêmia teriam atenção do Sinédrio; porém, para reforçar buscaram mais; “Excitaram o povo, os anciãos e os escribas... v 12

A multidão - diziam os gregos – é uma besta acéfala. Ou seja: Um monstro sem cérebro. Desgraçadamente é. Claques são contratadas em programas de auditório para aplaudir, o que, interesses mesquinhos mandam; e o restante do povo aplaude junto. Se, num ajuntamento como o que promoveram contra Cristo meia dúzia de incendiários começasse a gritar: “Crucifica-o” dali a pouco seria uníssono; e foi.

Essa acefalia suicida faz a fortuna de populistas; políticos, artistas ou falsos profetas. Os inocentes úteis; gado que berra que lhes mandam por absoluta inépcia na arena do pensamento.

Enfim, Estevão no tribunal exerceu direito de defesa. Seu discurso é uma joia de conhecimento escriturístico. Impecável. De Abraão, Isaque, Jacó; passou pelos Patriarcas, Profetas sem omitir nada relevante; até que chegou a Jesus Cristo.

Porém, quando concluiu que Esse era Inocente, que fora por eles assassinado foi a gota d’água; perdeu sua audiência. “Ouvindo eles isto enfureciam-se em seus corações; rangiam os dentes contra ele.” V 54

Não houve um veredicto oficial. Pelos crimes tais, previstos nos códigos tais, o réu fulano de tal é condenado por esse tribunal à pena tal. Nada. O tribunal era o principal réu na acusação de resistir à verdade; fora o Sinédrio que entregara O Salvador aos romanos e incendiara à “besta acéfala” pedindo a crucificação.

A condenação do infeliz foi sumária, emocional, selvagem. Levaram-no à força e cobriram de pedradas até à morte. Deprimente, quando, o Tribunal que deveria evitar o crime comete-o. Isso lembra algo?

Esse incidente é didático para entendermos por que a Palavra de Deus é tão combatida, e seus ministros probos odiados. Ela ameaça aos ímpios com seu “veneno” letal, A Verdade. Subornaram Darwin, Nietzsche, Marx, Sartre, etc. contra ela e não adiantou.

Como Estevão, destemidamente continua deixando nus, todos os assassinos de Jesus Cristo. Contudo, ela não os apedreja; tão somente exorta a que se arrependam e promete perdão.

O mesmo Senhor que se levantou do trono para honrar à fidelidade de Estevão É O Fiador da regeneração de todos que se arrependem.

Isso, ou, o mega motim que se forma já, sob a batuta do Anticristo para a eterna perdição.

sábado, 4 de agosto de 2018

As roupas velhas do rei

“Disse o rei de Israel a Jeosafá: Disfarçando-me entrarei na peleja; tu, porém, veste tuas roupas reais. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entraram na peleja.” II Crôn 18;29

Jeosafá rei de Judá seria monarca no cenário da batalha; Acabe que reinava sobre dez tribos, Israel, seria mero soldado. Por que essa “honra” ao de domínio menor? Porque havia um vaticínio que o rei morreria no combate; o cretino do Acabe era adepto do “antes ele do que eu”.

Assim age o inimigo, os ímpios, e, eventualmente, nós. Eleva-se a lugares altos, quem se pretende derrubar. No nosso caso, dos cristãos imaturos, geralmente fazemos isso conosco mesmo, quando, nos gloriamos em algo que pertence ao Senhor. “Eu Sou O Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem, meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;8

Pois, “O coração do homem se exalta antes de ser abatido, e, diante da honra vai a humildade.” Prov 18;12

O ímpio se diga cristão, ou, não, usa de lisonjas para enfraquecer as defesas daquele a quem pretende tirar proveito. “... seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com lisonjas dos seus lábios.” Prov 7;21

Com O Salvador fizeram isso, aliás; “... Mestre bem sabemos que és verdadeiro, ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.” Mat 22;16 Isso, como prefácio antes de lançarem a maligna rede que tencionava indispô-lO contra judeus, ou, Romanos. A resposta Dele foi: “Hipócritas...”

Se, o vício fosse pontual seria administrável; porém, quando se torna uma epidemia como na sociedade atual, aí a verdade acaba no exílio, infelizmente; para Isaías foi facultado antever; “Como o prevaricar, mentir contra o Senhor, desviarmo-nos do nosso Deus, falar de opressão e rebelião, conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.” Is 59;13 e 14

Notemos que o ostracismo da verdade leva junto o direito, a equidade e a justiça; será que isso explicaria o que vemos atualmente?

Cheias estão as redes sociais de menções à tal “Lei do Retorno”, ou, semeadura e ceifa numa linguagem bíblica; entretanto, as mesmas pessoas que postam isso, desejam mais, lisonjas que verdade; pois, se um enxerido qualquer ousar ser verdadeiro com elas, pode ser excluído; muitas vezes já fui por advertir educadamente de equívocos de ditos cristãos, inclusive.

Eu e meus dois neurônios com a mania de buscar o sentido das coisas quedamos perplexos; Advertem-me a semear apenas coisas boas com vistas à colheita; e, me rechaçam para longe quando tento fazer isso. Deve ser porque tentei semear em terras proibidas... Ou, será que pretendem trocar lisonjas, falsidades como coisas boas?? Cáspita! Só agora captei. Preciso “curtir” lá.

A Palavra do Senhor adverte que a rejeição da verdade nos colocará necessariamente sob o império da mentira, como Juízo Divino contra os afetos desorientados, as escalas de valores inversas; amar a verdade nos colocaria no Reino de Deus; à falsidade, no do Anticristo; “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos que não creram na verdade, antes, tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12

Se, foi necessária a malícia astuta de Acabe para “honrar” Jeosafá enviando-o presumidamente, à morte, aos “reis” atuais nem carecemos armar; eles fazem questão de ser vestidos assim; usam coroas de latão enferrujado com a pompa de um César; desfilam sua nudez egoísta, alienada como se fossem vestes de gala no reino da falta de noção.

Cantamos loas à superioridade do Ser sobre o ter; mas, na pratica honramos mesmo ao parecer. Pois, para ser o que O Rei dos Reis deseja, sal e luz, carecemos crucificar ao usurpador, o “si mesmo”; senão, teríamos dois reis e um trono apenas. Já que um precisa “morrer em combate” que seja o assassino ego, que labora para me matar, alienar do Salvador.

O condenado Acabe se disfarçou e quis a morte de um inocente em seu lugar; porém, O Juízo de Deus o achou mesmo camuflado. O Rei dos Reis já morreu Inocente, em nosso lugar; agora, requer que nos dispamos das vestes rotas de nosso orgulho para que Ele nos possa revestir da Sua Justiça. Ou, isso para a vida eterna, ou, seguirmos com nosso disfarce suicida.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

A Democracia é Grega?

“O diabo foi o primeiro democrata.” George ( Lord ) Byron

Havia um Governo Teocrático estabelecido; o canhoto chegou propondo “igualdade”. “Sereis como Deus”.

Que há de errado com a igualdade? Nada. Soa bem justa, até, quando, não se trata de uma mentira. Pois, como disse Aristóteles, “A pior forma de desigualdade é considerar iguais às coisas que são diferentes.” Entre homem e Deus, nem se fala.

Muitos vendo os privilégios dos “representantes do povo” dizem que, malgrado a Constituição reze que “Todos são iguais perante a Lei”, há uns “mais iguais que os outros.”

Consagrou-se pela repetição um erro de dizer que os gregos foram os inventores da democracia. E não? Bem, Aristóteles era grego; veja acima suas palavras.

Platão defendia que a sociedade possui almas de três naturezas distintas; bronze, prata e ouro. As brônzeas seriam aptas aos trabalhos braçais, comuns; camponeses, sobretudo; as argênteas (de prata) seria a burguesia, artesãos, médicos, advogados, etc. Os de almas áureas, os filósofos.


Pelas próprias figuras usadas, podemos ver quem ele esposava que deveriam ser os governantes das cidades-estados. Os mais sábios; os demais, não teriam aptidão para tal.

Assim, sem forçar a barra, numa abordagem superficial, já podemos ver, que, dois ilustres entre eles defendiam a aristocracia; o governo dos melhores.

Todavia, o pensamento grego não se limitava a Platão e Aristóteles. Tinham problemas cotidianos, em suas Polis (cidades) e para isso convocavam as Ekklesias, assembleias populares, onde, os incumbidos da gestão eram escolhidos dentre todos os cidadãos.

Temendo corrupção em eleições com campanhas, onde, aliciamentos, conchavos, abuso do poder econômico, etc. poderiam guindar um injusto ao poder, criaram uma engenhoca chamada Kleroterion, que, embora fosse mecanicamente diferente, na prática funcionava como um globo desses usados em bingos; escolhiam os “eleitos” por sorteio.

Assim, todos, de fato, concorriam com chances iguais, e quem fosse escolhido uma vez, ficava de fora de sorteios futuros; não havia “reeleição”. Eis a democracia que usavam!

Outro dia um amigo me disse: “Respeito tua moral, valores, ideias, saber... mas, concorra a vereador defendendo-os e verás quantos votos farás”. Eu sei, respondi. Para a “democracia” como está, quem não usar mentiras, promessas fabulosas, barganhas fisiológicas não se elegerá a nada, infelizmente. Lembrei-me de Sócrates o filósofo que admitia sem rodeios, que seria um fiasco se pretendesse exercer política pela falta dessas “qualidades”.

Pois, já havia contextos em que sofistas seduziam incautos com seus discursos para interesseiros fins, o que os filósofos depreciavam.

Quanto a nós o que podemos é buscar o mal menor que, vemos subjacente em ideologias, bandeiras; mas, a rigor, nenhum homem é plenamente capaz de governar sobre outro, pois, precisaria de uma superioridade essencial que lhe falta; em essência, dignidade, é rigorosamente igual, embora, em cultura, valores, aptidão, possa ser diferente, mais apto. O mais sábio dentre os homens disse que há “... tempo em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Mas, o que estou propondo, então? Que façamos nossas escolhas por sorteio? Não. Na verdade não estou propondo nada. Apenas rasgando alguns véus para que apareçam as coisas como são.

O mundo tem vera ojeriza à verdade; constrói versões convenientes com a “filosofia” de Goebbels o propagandista do Nazismo o qual dizia que, uma mentira repetida à exaustão tornar-se-ia verdade. Não! Mas, para incautos sim. Che Guevara, o fuzilador de inocentes, assassino de crianças é um “Ícone libertário”; e o terrorista igualmente assassino, Nelson Mandela, um “pacifista moderado” exemplo de estadista. “Sabe de nada inocente!”

Na verdade, o Capiroto o pai da “Democracia” a está usando, manipulando resultados, fomentando revoltas, misérias, morticínios, maquinando assaltos ao poder, tudo para que, entornando o máximo possível o caldo político entre as nações, seu representante, o Anticristo, seja mais que aceito, seja desejado como governante mundial.

O Reino de Deus não foi vencido; apenas suspenso temporariamente enquanto, a longanimidade do Rei espera a adesão de mais súditos ainda.

Por aqui temos meras embaixadas, os escolhidos para Tal, não são por votos nem sorteio; O Próprio Rei enviou Seu Espírito que implanta de graça Suas qualidades, depois escolhe gestores pelas qualidades que “têm”; “Convém que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar... também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta; no laço do diabo.” I Tim 3;2 e 7

Para os políticos de carreira os cargos são para sua boa vida, danem-se os outros. Para um servo de Deus, seus dons são para um dever sagrado, onde, anseios seus não são melhores que os alheios.

Todos são candidatos, mas, eleitos só os que respondem ao Divino apelo; “muitos são chamados, poucos, escolhidos.”

sábado, 14 de julho de 2018

Orando às Paredes

“Minha alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma. Direi a Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo.” Jó 10;1 e 2

Os estoicos, filósofos da antiguidade, em sua rigidez moral consideravam que a imperturbabilidade ante as paixões era a virtude esperável dos homens sábios. Embora, certa postura firme diante das provações encontre amparo bíblico, não é intenção do Criador que passemos alheios às emoções, como se, pudéssemos pairar acima delas.

O preceito Divino, no aspecto social ensina empatia; “Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram;” Rom 12;15 no prisma pessoal, uma reação de acordo com o sentimento; “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.” Tg 5;3

Dar vazão às nossas emoções é a ordem natural, pois, se não o fizermos, poderemos dar azo às ditas, dores psicossomáticas, onde, os males da alma atingem ao corpo; o estranho não poderá fazer isso em nosso lugar, uma vez que, “O coração conhece sua própria amargura, e o estranho não participará, no íntimo, da sua alegria.” Prov 14;10

Assim sendo, Jó tomou uma atitude saudável quando disse: “Darei livre curso à minha queixa...” O problema de muitos do nosso tempo é que tencionam comprar remédios em açougue; digo, fazem suas queixas no lugar errado.

Voltemos a Jó: “Direi a Deus... faze-me saber por que...” Suas íntimas amarguras que ensejavam tédio eram assunto para uma conversa com Deus. Em nosso tempo, a amargura das pessoas tem patrocinado ferinas “indiretas” em redes sociais, subprodutos da inveja, malícia, vaidade, ódio; ou, as tristezas patrocinam estúpidas “orações” nos mesmos espaços, invés de fazê-las a Deus.

Ora, uma “súplica” feita diante de todos como nesses casos, deixa claro que o suplicante anseia mais a aprovação humana que a Divina; não faz um milímetro melhor que os Fariseus dos dias de Cristo; “Quando orares, não sejas como os hipócritas; pois, se comprazem em orar em pé nas sinagogas, às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” Mat 6;5 e 6

Muito do que se veicula nas ditas redes não passa de drogas; alucinógenos psíquicos com os mesmos efeitos, digo. Sempre tem um programa que me diz “quem fui na vida passada”; “como terminarei meu ano”; “qual frase define meu ser”; “qual casa terei no futuro”; “me traz uma mensagem do além” de entes queridos; até, a promoção da suja ideologia de gênero, onde mostram a cada um, como seria se, fosse do outro sexo; etc.

Os incautos consomem esse lixo em doses cavalares; de modo a perderem contato com a realidade alienados por placebos como esses, invés de cultivarem um sadio relacionamento com Deus, e ante Ele, exporem suas alegrias e dores.

O controle mundial do Anticristo que se apressa será mediante tecnologia, uma vez que, não possui os Divinos atributos; Onisciência, Onipresença e Onipotência. As pessoas facilitam expondo suas vidas nas redes sociais. Cada nuance tem que ser publicada; sentindo-se assim, ou, assado; passeando em tal e qual lugar, etc.

Acaso esses sistemas, além da exposição desnecessária nos oferecem alguma vantagem, algum cuidado? Não. Oferecem asas às nossas tolices, o que nos expõe desnecessariamente, invés de proteger.

Entretanto, os pleitos saudáveis colocados ante O Senhor têm melhor resposta; “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre Ele a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.” I Ped 5;6 e 7

Ora, as pessoas em sua imensa maioria não estão nem aí para nós; se, estivermos mal, dane-se! Se, bem, nos invejam. Então, apesar disso tudo devemos amá-las, não no sentido de favorecer a má índole, mas, de ajudar a ver melhor, socorrer, quando possível, orar por sua salvação; contudo, não esquecermos que quem ainda está alienado do Salvador, bem pode se tornar um instrumento maligno; prudência, pois.

Afinal, seria estúpido orarmos a uma imagem de escultura que não pode ouvir nem, responder; pior, abrirmos nossos corações para gente que faria mau uso do que soubesse sobre nós.

Não que devamos evitar nossa interação social de um todo; mas, há coisas que deve ser Ditas ao Senhor apenas.

Jó fez “ouvidos moucos” aos “deslikes” dos seus incautos amigos; dirigiu ao Senhor sua súplica, e na hora certa recebeu o socorro que carecia. Aprendamos com ele, pois. “... Ouvistes qual foi a paciência de Jó; vistes o fim que o Senhor lhe deu?” Tg 5;11

sábado, 17 de março de 2018

Os Dias Maus

“Quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido... Fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.” Luc 2;21 e 26

Dois textos que realçam a presciência Divina. O Nome do Senhor, posto, antes de ser concebido, e, revelado ao velho Simeão que não morreria sem ver o menino.

A Onisciência de Deus lhe faculta saber tudo; a Presciência saber antes. Por isso, Sua Palavra Profética, invés dos chutes dos “videntes” da praça é, antes de tudo, informação antecipada do que, inevitavelmente ocorrerá. Os adivinhos de plantão tão incensados pelos incautos atiram pra todo lado com “previsões” genéricas, imprecisas, facilmente acomodáveis como as platitudes dos políticos. Deus É Preciso, cirúrgico, inerrante.

Quando há ruídos decorrem sempre da ignorância humana, como há pouco se viu muitos “intérpretes” dando à atual crise na Síria uma roupagem Bíblica; nesse caso, o erro deriva dos precipitados e superficiais, não da Palavra, que, registra um fato já ocorrido e não menciona os incidentes atuais.

Fale-se, por exemplo, do Anticristo, ou, da Marca da Besta, e teremos um mosaico de interpretações contraditórias; candidatos ao “cargo,” vários, conforme as predileções de cada um. Ora, O Senhor que “Chama as coisas que não são como se já fossem” disse que os escolhidos não serão enganados na hora desses eventos. Para mim basta.

O risco de nossa inclinação exagerada a detetives é empreendermos esforços para saber quem, e negligenciarmos, como, devemos nos preparar para esse tempo. A coisa residindo apenas no intelecto, não tangendo o coração se faz inútil, ainda que, verdadeira.

Quando os sábios foram a Jerusalém e disseram que um Rei havia nascido, pois, viram a Sua Estrela, os mestres do templo disseram que o local previsto era Belém. Os peregrinos rumaram para lá; entretanto, os que “esperavam” O Messias não deram nenhum passo. Tinham informação correta e sentimento de indiferença. Seu intelecto privilegiado em nada ajudou no encontro com O Salvador; faltava-lhes coração.

O Eterno que sabe de tudo antes facultou que também soubéssemos o que nos convém, antecipadamente. “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus; não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme; farei toda a minha vontade.” Is 46;9 e 10

Seu Conselho e Vontade estão expressos em Sua Palavra, antes mesmo, que se cumpram. Ele jamais folgou com o pecado, antes, o deprecia acima de tudo. Entretanto, permite-o para que as medidas da impiedade se encham até o Juízo.

A derrocada moral que vivemos, a sensação que a humanidade apodreceu cem anos em dez é justo o que devemos esperar, infelizmente, pois, A Palavra nos informa que seria assim. “...nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas, negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” II Tim 3;1 a 5

Aí, quando vemos o “topa tudo por dinheiro” da política, e, muitas “igrejas”; quando diferenças se resolvem à bala, ou, “cidadãos” bradam pedindo o fim da polícia, quem conhece os vaticínios sente-se tristemente “em casa”.

Embora a polícia tenha lá suas “laranjas podres” ainda é um arrimo aos homens de bem; só deseja sua extinção quem se identifica com o mal, como a mesma Palavra versa: “Porque as autoridades não são terror para as boas obras, mas, para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem; terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois, não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar quem faz o mal.” Rom 13;3 e 4

Não entro no mérito da triste execução da vereadora Marieli Franco; há muito a ser esclarecido ainda. Mas, usar o incidente como plataforma político-ideológica como tem sido feito é de uma abjeção sem precedentes. Um desrespeito.

No mundo, a certeza que as ovelhas são governadas por lobos. Mas, em Cristo, têm elas, pastos verdejantes e águas tranquilas.


As coisas vão apodrecer ainda mais; não há conserto para a sociedade. A situação dela é como a das, então, julgadas e condenadas, Sodoma e Gomorra; a mensagem pertinente é a mesma que foi entregue a Ló; “Escapa por tua vida; não olhes para trás!”

domingo, 26 de março de 2017

Nossa teórica salvação

“Porque em esperança fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência esperamos.” Rom 8;24 e 25

O fato de que nossa salvação, agora, é só em esperança, não significa que não seja real, tampouco, por ser invisível, se faz fictícia. Certo é que, as coisas não visíveis recebem testemunho de outras, palpáveis. “...suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, seu eterno poder, quanto, sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas...” Rom 1;20

Desse modo, nossa fé invisível, e nossa esperança, igualmente abstrata, devem ser palpáveis no teatro das ações. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Tanto podemos testificar da fé, mediante modo vida, pelas coisas que fazemos, quanto, pelas que não fazemos. Todavia, em nosso contexto de liberdade plena, facilidades até, não somos testados no aspecto mais valioso. Se, estamos em terreno movediço, cercados de toda sorte de enganos, heresias, e, estamos, isso coloca à prova, no máximo, nosso discernimento, escolhas, nunca, a abnegação por Cristo, nossa coragem de sofrer por Ele.

Tudo o que devemos resistir, ora, deriva de ensinos errôneos, ora, dos apelos aos prazeres malsãos. Entretanto, noutro tempo, e, no presente, mas, noutro contexto cultural, pessoas valorosas abriram, e abrem mão de suas vidas por Cristo; ontem, ante outros perseguidores, hoje, nas mãos dos algozes do Estado Islâmico, sobretudo.

Os cristãos hebreus tinham começado bem, aberto mão de coisas pelo Senhor, mas, estavam desistindo, esmorecendo. Aí, se lhes disse: “Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições... com alegria permitistes o roubo dos vossos bens... Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” Heb 10;32, 34 e 36

Adiante, se lhes evocou o testemunho dos “Heróis da Fé”, cujas vidas deram, pelo que criam, para os despertar a uma realidade mais alta que mera submissão terrena dos salvos. “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Cap 12;4

Essa é nossa situação; dos cristãos que gozam liberdade de culto; as maiores “tribulações” que conhecemos são críticas, zombarias, escárnios de certas minorias que nos desprezam. Como seria, se, enfim, nosso sangue fosse requerido na arena da salvação? Será que essas fermentadas pesquisas que apontam vertiginoso crescimento de “evangélicos” seguiriam sinalizando tal upgrade?

Uma coisa é um soldado treinar durante duas décadas, com munição de artifício em combates imaginários. Outra, se ver, de repente, numa trincheira alvejada por inimigos, ao redor da qual, colegas caem feridos e morrem. Necessariamente atingirá outro nível de percepção das coisas, valores, em meio a uma realidade para a qual se presumia preparado, mas, a verá mais dolorosa do que supunha.

Se, de uma hora para outra, O Eterno permitir que sejamos perseguidos para a morte, então, veremos o que é maciço, e o que é oco. Em horas extremas, pouco importa se alguém é arminiano, ou, calvinista; se, pentecostal, ou, tradicional; se guarda sábado, ou não; se preza usos e costumes, ou, é liberal... Em momentos vitais, todas essas frescuras periféricas deixarão de opinar, restará apenas a luta pelo que interessa deveras, a vida. Nos momentos de extrema prova, caracteres vêm a lume, e, cada um mostrará, enfim, do que é feita sua alma. A tribulação vai separar touros e terneiros, mostrar quem tem butiás no bolso, como se diz, cá no sul.

Infelizmente, as facilidades geram dificuldades. Digo, nos tornam pueris, superficiais, incapazes de mensurar bem, o valor das coisas. Quando Moisés pleiteou a libertação de seu povo o Faraó lhes disse: “Estais ociosos, por isso devaneiam com liberdade”. Era uma grande injustiça com gente que trabalhava em regime de escravidão.

Contudo, ouvindo as orações de certos ministros festivos, que “Não aceitam” isso, ou aquilo, e resolvem “determinando” aquilo outro, temo que uma hora O Santo lhes diga, como o Faraó: Estais ociosos, as facilidades que lhes dei os tem feito presunçosos, profanos. Enviarei o vento das perseguições, para separar o joio do trigo.

Infelizmente, muitos grupos de “cristãos” portam-se como certos “movimentos sociais” boicotando, reivindicando, atazanando a paz alheia, como se, essas coisas, que são eficazes em domínios humanos, fossem também, no Reino de Deus.

O fato é que a perseguição virá em caráter global, no reino do Anticristo. Os que sentem-se valentões entre artifícios de festim, terão, enfim, palco para demonstrarem sua bravura. 

O presunçoso mede-se pela sombra ao sol da manhã; Deus enche de coragem, apenas, os que se esvaziam de si.

domingo, 23 de agosto de 2015

"The Voice"

“E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, as ovelhas o seguem, porque conhecem sua voz.” Jo 10; 4

O senhor usa aqui uma alegoria da relação, pastor-ovelha para figurar a Sua, com seus servos. A confiança se estabelece na intimidade gerada pelo convívio, que faculta aos servos identificarem a voz do líder.

Entretanto, se às ovelhas, a voz, estritamente, já basta como aferidora, aos cristãos, o assunto resulta um pouco mais complexo. Digo, a “voz” vai além de recursos vocais, articulação fonética. Um traço posto em relevo após o Sermão da montanha foi que, Jesus era diferente da de outros metres. “E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; porquanto os ensinava como tendo autoridade; não como os escribas.” Mat 7; 28 e 29

Nesses tempos de frouxidão moral, onde disciplina, autoridade, não raro, são equacionadas com rispidez, falta de amor, muitos terão dificuldade de identificar a voz do Pastor, por, treinados em vieses psicologizados invés do convívio com o Santo.

Poucos ministros que se dizem de Cristo logram a devida negação do eu, “que ele cresça e eu diminua” como disse João Batista, para, enfim, serem reduzidos a vozes no deserto, como aquele. Quem atinge tal alvo, se faz como a voz do Sumo Pastor; dignamente O representa.

Amiúde, a Voz de Deus abarca toda Sua Palavra, devidamente contextualizada, Seus mandamentos. Repreendendo aos do Êxodo disse: “Nada falei sobre sacrifícios e ofertas, antes, disse: Dai ouvidos à Minha voz.” Desse modo, a voz associa-se ao conteúdo do que está sendo dito, antes, que o recurso sonoro envolvido.

Paulo apresenta uma situação em que o diabo transfigura-se em anjo, seus ministros, em ministros de justiça. Se, a figura é um recurso aparente, a voz, em dado momento trará à tona o que jaz no interior. No Apocalipse temos uma figura interessante: “E vi subir da terra outra besta; tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.” Apoc 13; 11 Temos a imitação visual de Cristo, “Semelhante a um cordeiro”, mas, a essência satânica assomando na fala; “falava como o dragão...”

Como fala tal ser? Bem, na primeira vez que apareceu “pilotando” uma serpente falou relativizando a Palavra do Criador, minimizando consequências, prometendo grandezas espúrias, imputando imperfeição ao Caráter Divino. Qualquer ministro, que, hoje, anda exibir tais traços em sua mensagem, mesmo que faça as maiores demonstrações de poder, ou, até, obras de caridade, não passa de um filhote de dragão transfigurado, tentando parecer-se com O Cordeiro.

Desgraçadamente, grande parte da igreja move-se por essas vozes. Pessoas recebem sinais, prodígios e são instadas a testemunharem para glória e arrecadação de “apóstolos” “missionários” “bispos” e “pastores” vários, como se fosse esse o fim da Voz do Salvador. Milagres não são aferidores de nada; o gládio é entre verdade e mentira, o que muitos incautos recusam-se a ver.

Paulo aludindo ao surgimento do anticristo ensinou: “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2; 9 a 12

Vemos obliquamente mais um traço da Voz Bendita de Cristo: Enseja amar à verdade. Desse modo, como poderia alguém, pregar santidade, ou, mencionar o Santo em seus lábios acoroçoando ainda anseios ímpios no íntimo? O mesmo Paulo desfaz a possibilidade; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2; 19

Desse modo, temos uma nuance mais, da “Voz” de Cristo; gera testemunho santo.

A identificação da Voz do Pastor requer ajuda do Espírito Santo, que lega o necessário discernimento. Esse faculta a abstração de todo a aparência, busca apenas, a verdade.

Em coisas espirituais, pois, deveríamos nos comportar como os jurados do programa, “The Voice” que ficam de costas para o cenário e os candidatos; eventual aprovação que resulta em virar a cadeira deriva exclusivamente da voz, outro fator não conta.

Embora se diga: “a voz do povo é a voz de Deus”, no âmbito espiritual ninguém faz passeatas tentando destituir o governo que escolheu, por sentir-se enganado. Afinal, um traço mais, da voz do Santo, é Sua imutabilidade; muito mais perene que as coisas que reputamos concretas, como advertiu O Salvador: “Passarão os céus e a Terra, mas, minhas Palavras não hão de passar.”