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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Prazer ou Dever?


“Botas... as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar.”
Machado de Assis

Políticos dizem que uns criam problemas para vender soluções. No caso das botas aludidas por Machado, criam a dor para que, o normal pareça prazeroso.

Convenhamos; termos os pés livres de dor é algo que não enseja prazer nenhum; exceto, se essa normalidade for em oposição a um momento doloroso. Ao alívio decorrente da mudança recebemos com prazer.

Longe de defender que, a ocasião faz o ladrão, (não faz; apenas manifesta) há um quê de veraz na afirmação de Ortega Y Gasset: “O homem é o homem e suas circunstâncias”; uma vez que essas contextualizam suas reações e permitem uma leitura mais acurada do seu caráter.

Foi num amplo e paradisíaco jardim, cercado de toda bondade, fartura e beleza, que a sede de poder semeada por Satã conseguiu a atenção humana, de tal modo a ignorar aquilo tudo e cair no laço da morte; Por outro lado, o “Segundo Adão” Jesus Cristo, em pleno deserto, cercado de calor, fome e sede, recusou a sugestão do tentador de evadir-se ao sofrimento obedecendo-o.

Assim, pleno de bens Adão buscou a morte, convencido de que faltava algo; cercado de males Cristo resistiu e guardou à Vida. Em ambos os casos as circunstâncias não foram bastantes para direcionar escolhas, quer do primeiro, quer do “Segundo Adão”.

As “botas apertadas” do sofrimento não foram suficientes para que O Senhor as descalçasse, sabendo que, de as manter nos pés dependia a Sua e, sobretudo, as nossas vidas. Não é próprio de um soldado valente a busca do prazer, onde e quando, cumpre atinar ao dever.

Infelizmente, mais facilmente capitulamos ao prazer que, aos perigos; perigos nos desafiam a enfrentarmos males externos; enquanto, prazeres e seus apelos sempre desejáveis à carne atuam dentro de nós.

Enfrentar aos desejos requer uma força que a carne caída não tem; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;7

Portanto, as desculpas esfarrapadas que usamos eventualmente, tipo: “eu faço isso porque...” se, esse porquê advém de uma tangente que tenta negar a má inclinação, tal afirmação é inútil como enxugar gelo, ou lavar-se com lama.

Nós pecamos porque somos maus. Pior; justificamos às maldades praticadas por anseios rasteiros porque, além desses, pesa sobre nós a falta de noção; usando argumentos que evocam a egoísta e doentia justiça própria estamos andando pós Satanás que disse que a decisão sobre o bem e mal seria nossa.

Quando O Salvador ensinou que a Verdade libertaria Seus ouvintes não era uma “jogada de marketing” para exaltar Seus Ensinos; antes, a revelação da triste realidade que, somos escravos da mentira.

Paulo ilustrou os conflitos de um que vislumbra ao longe a Justiça Divina tentando pautar seus atos, porém, impotente ante à “Feitoria” do pecado; “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento; me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.” Rom 7;22 e 23

Alguns teólogos debateram se, Paulo referia-se à sina de um ímpio, ou de um salvo; se falaria de si mesmo pós conversão, ou de resíduos anteriores a ela. Afinal, fala do “homem interior” que seria fruto do Novo Nascimento.

A natureza carnal permanece após a conversão; o “Upgrade” é a chegada da vida espiritual em Cristo, que reaviva a consciência e lega o auxílio do Espírito Santo, para que possamos viver de modo agradável a Deus.

Sabem os mais esclarecidos que a morte espiritual é a separação de Deus; não, inexistência; assim, um “homem interior” impotente para atuar segundo sabe ser o correto, mesmo existindo está morto; pois, por outro lado, a cruz dos salvos também não leva a natureza carnal à inexistência; apenas, mortifica-a, negando-se a segui-la preferindo a vereda estreita da obediência.

Por isso, a primeira provisão do Salvador aos que se convertem é poder para agir segundo o dever; “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

Não que o prazer em si seja um mal; antes, é mal quando alienado do Senhor, O Criador; pois, equivale a adultério espiritual; Ele que disse que tinha prazer com Seu “filho Amado” anseia tê-lo com os demais filhos também.

Calcemos, pois, as “botas apertadas” da renúncia e não sejamos como os que “... fizeram o que era mau aos meus olhos, escolheram aquilo em que, Eu não tinha prazer.” Is 66;4

sábado, 10 de agosto de 2019

A Disciplina do Senhor

“Na verdade, quem a Deus disse: Suportei o castigo, não ofenderei mais.” Jó 34;31

O castigo, ou, disciplina de Deus tem uma finalidade didático-terapêutica; isto é; visa nos ensinar e curar das más inclinações, como reconheceu o salmista. “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” Sal 119;71

Se, à primeira vista a disciplina nos parece feitora de tristezas, há um “depois” que O Senhor mira; “Na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Heb 12; 11

O casamento da paz com a justiça sempre terá a bênção do Eterno; “O efeito da justiça será paz, a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17 “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10


Um pouco antes o escritor da epístola advertira: “... Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, não desmaies quando por Ele fores repreendido; porque o Senhor corrige ao que ama, açoita qualquer que recebe por filho.” Vs 5 e 6

Nem sempre a correção requer uma ação direta; às vezes, como no caso do filho pródigo, o mero deixar que as consequências dos nossos maus atos nos encontrem já traz uma disciplina suficiente para reavaliarmos os caminhos.

Como disse Spurgeon, O Senhor perdoa nossos pecados, mas permite que bebamos uma infusão feita com suas folhas amargas para que sejamos mais consequentes.

Diverso dos triunfalismos em voga, ao gosto do ímpio paladar, é grave e mui sóbria a Divina correção; tem uma finalidade menos festeira que as “vitórias” ao gosto do freguês cantadas em prosa e verso.

A vitória em foco é a preservação da vida mediante a fé e obediência, num habitat cuja inclinação majoritária é rumo à morte.“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; esta é a vitória que vence o mundo, nossa fé.” I Jo 5;4

Além do inimigo circunstante chamado de mundo, há o infiltrado em nossa própria natureza caída, a carne; “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;6 e 7

Assim, a vitória real demanda a mortificação diária dessa inclinação perversa, a cruz. Contudo, muitas “vitórias” que têm sido ensinadas equivalem a desejar grandezas segundo a carne; escamotear textos bíblicos distorcidos para fingir que a busca é em espírito.

Sempre que nossa busca principal for por coisas, não por Deus e Seu Reino, estaremos agindo segundo a carne. “... De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais destas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;32 e 33


Essa geração de pregadores ufanistas gerou uma igreja drogada que prefere ser “avivada” no grito, com promessas irreais, que ser exortada para prudência que conserva a salvação segundo a Palavra da vida. Ora, vitória real nos domínios do Espírito não é conseguir coisas; antes, perseverar mesmo que elas nos faltem; sofrer sede de justiça até, sem manchar a alma bebendo águas espúrias.

Para um vitorioso real são as circunstâncias que fazem seu balanço pendular, não a fé, como disse Paulo: “... porque já aprendi contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e também ter abundância; em toda a maneira, em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13

O “posso todas as coisas” não se deve interpretar como; posso cambiar todas as coisas ao meu gosto; antes, sofrê-las em Cristo sem que minha fé sofra abalos; essa é minha vitória!

Diverso do mundo que incensa seus vitoriosos pelas ruas das cidades, os vencedores de Cristo invés de aplausos, fogos e louvores recebem calúnias, vaias, perseguições.

“Essa é a Vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos insensatos; como livres, não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos... Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos, isso é agradável a Deus.” I Ped 2;15, 16, 19 e 20


A fé pode ser como uma flecha a buscar o alvo; mas, a disciplina é o arco que a impulsiona. Então, se Deus nos faz voltar atrás volvamos e aprendamos, porque Ele nos quer mais a frente.

sábado, 4 de maio de 2019

De volta ao "Plano A"

“O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono... meu povo não entende.” Is 1;3

Na distinção entre homens e animais a balança sempre pende para nosso lado no quesito inteligência; eles são instintivos, nós racionais. Isso nos permite manipular abstrações, inferir, cogitar, criar, “viajar” no tempo palpando passado ou futuro, etc.

Bichos vivem monótonos; satisfeitas as necessidades de subsistência e procriação nada lhes falta; devidamente treinados muitos conseguem ainda, algumas proezas inteligentes.

Entretanto, Deus queixou-se do Seu povo dizendo que entendia menos que bois ou jumentos.

Salomão deixara empate; “Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.” Ecl 3;18

O nivelamento nosso com os bichos se dá quando o homem está em si mesmo, isto é: Alienado de Deus.

O orgulho humano resiste em admitir que não há uma neutralidade possível, dada a dualidade após a queda; necessariamente seremos consortes espirituais da força que nossa inclinação escolher. Deus, ou o inimigo.

Quando o tentador sugeriu a ruptura dizendo que as humanas decisões poderiam ser tomadas em si mesmos, ao aceitar isso nosso pai primeiro deixou a comunhão com Deus pela associação com o maligno.

O homem natural não é estritamente um “ser em si” como diriam os filósofos; antes, refém de uma vontade enferma que luta contra o entendimento. “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;6 e 7

Antes da conclusão Paulo expusera o conflito; “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não aprovo; o que quero isso não faço, mas o que aborreço faço. Se, faço o que não quero consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está comigo.” Rom 7;14 a 21

Notemos que há uma distinção entre o “Eu” verdadeiro e seu raptor; “... não sou eu que faço, mas o pecado que habita em mim...” Logo, o homem sem Deus não é apenas pecador como devaneiam os românticos; é pecado.

Quando João Batista apresentou O Cordeiro de Deus predicou como Aquele “que tira o pecado do mundo”. Não disse “Os pecados” uma vez que são tantos que cometemos, mas, “O pecado”. Aquele da ruptura inicial que fez o homem divorciar-se do Criador e casar com a oposição.

A rigor a crise humana não é de entendimento das coisas espirituais, mas, afeto por elas, uma vez que, por habituado desde sempre ao consórcio com o pecado, a liberdade oferecida em Cristo soa-lhe mais como uma ameaça, que, regeneração. Preferem perseverar nos prazeres da condenação. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Os que vivem soltando os bichos não passam de fugitivos do amor do Criador que os busca tencionando regenerar. Se isso não for possível Ele, detentor dos “direitos autorais,” contra Sua Santa Vontade terá que julgar.

A arma do inimigo são os conselhos da cegueira que deixa seus reféns irracionais; “... as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5

Se, a regeneração implica em obediência a Cristo, necessária a conclusão que a desobediência é “plano B”.

O Pródigo alienado do pai esbaldando-se em si mesmo acabou faminto entre porcos, assim somos todos; todavia, quem volta ao Pai arrependido encontra perdão, vestes novas; uma casa em festa. Não teremos mais a cegueira de estar em nós mesmos; pela Palavra, será nossa “A Mente de Cristo”. Aí o “Bicho” é outro; O Leão da Tribo de Judá.

domingo, 2 de dezembro de 2018

O Que é nascido de Deus não peca

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas, o que de Deus é gerado conserva a si mesmo; o maligno não lhe toca.” I Jo 5; 18

Confesso que tive dificuldades com esse texto por ocasião de minha conversão.

Dizia-se que eu tinha nascido de novo; isso, da água e do Espírito, de Deus; e o texto supra afirma que os nascidos de Deus não pecam. Como eu não conseguia isso, nem, ainda consigo, cogitava não ter me convertido; pensava que os outros crentes sim, não erravam jamais.

Quando me atrevia a perguntar aos obreiros sobre isso, não recebia respostas satisfatórias. Algumas traduções buscam facilitar as coisas, dizendo: “O que é nascido de Deus não vive na prática do pecado;” ou seja: Não tem o pecado como modo de viver.

Depois de alguns anos, porém, a ficha caiu. Não precisamos facilitar nada; o texto é assim mesmo; “O que é nascido de Deus, não peca.” Opa, olha a santarrice, a presunção! É ouvi o seu protesto. Na verdade, todos sabem, ou, deveriam saber sobre a doutrina da dupla natureza. Somos carne, (natural) e espírito; (sobrenatural) e, quando pecamos, nunca é nosso espírito que o faz, mas, nossa natureza, carne. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3; 6

Os convertidos a Palavra ensina que, “... não nasceram do sangue, nem da carne, nem do homem, mas, de Deus.” Jo 1;13 Simples assim, o que é nascido de Deus é nosso homem interior, nosso espírito que tem desejos segundo Deus. “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.” Tg 1; 13

O Eterno não vê atrativo algum no mal, tampouco, seu Espírito, ainda que, atuando em nós. Sempre que falhamos, e isso acontece bastante, o fazemos por agirmos naturalmente, na carne. “Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito é vida e paz.” Rom 8; 6

Mas, não devemos ver isso como uma doutrina maniqueísta; dado que o Espírito é bom, a carne má, portanto, mesmo pecando, me mantenho puro, uma vez que meu espírito não peca. Somos espíritos que possuem almas e corpos, e a exortação é: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;” I Tes 4; 4

Nosso corpo é meio de expressão da alma; se, ela está submissa ao Espírito, foge do pecado; senão, busca-o.

O Eclesiastes diz que o pó volta ao pó, o espírito a Deus; isso é uma necessidade; mas não menciona a alma, pois, depende das escolhas que fizermos; uma possibilidade.

Por isso é perigoso nos amoldarmos ao pecado, “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; se, alguém pecar temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” I Jo 2 ;1

A ideia é que não pequemos, mas, quando isso acontecer busquemos o perdão de Cristo mediante confissão. Algo específico, não genérico. Muitos oram dizendo: “Pai, perdoa meus pecados porque eu sou pecador”; quais pecados cara-pálida? Isso não é confissão.

Salomão orou pedindo que Deus ouvisse “Toda a oração, toda a súplica, que, qualquer homem de todo o teu povo Israel fizer, ‘conhecendo cada um a chaga do seu coração’, e estendendo as suas mãos para esta casa.” I Re 8; 38 Isto é: Reconhecendo onde falhou; tocando o dedo na ferida e não fazendo confissões superficiais.

Isaías, aliás, fez assim: “Então disse eu: Ai de mim! Pois, estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.” Is 6; 5

Ele sabia que incorria em incontinências verbais na corte de Uzias, que, era um homem impuro em seu falar. Confessou isso; foi purificado, e comissionado. “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas, o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Pv 28; 13

Saibamos duas coisas, pois; nosso espírito é nascido de Deus e não peca, jamais; nossa carne nasceu da carne; é inimiga de Deus. E a promessa do Senhor é específica: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que, não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8; 1


Conversão é mais que a rejeição de conselho dos ímpios, do caminho dos pecadores, ou, da roda dos escarnecedores, como diz no salmo 1; é alimentar-se espiritualmente, “ter seu prazer na Lei do Senhor e nela meditar dia e noite.” 

O que é nascido de Deus, não apenas não peca, mas, se alimenta de Deus e Sua Palavra.