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sábado, 2 de junho de 2018

A Falsa Liberdade

“Jesus dizia aos judeus que criam Nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

O Senhor dizia isso aos que já criam; o fato de se pode crer sem conhecer, talvez, tenha dado azo à afirmação que a “fé é cega”. Entretanto, pautando nosso modo de vida pela que cremos, “... permanecerdes na Minha Palavra...” isso faculta que passemos a ver algo precioso: “... conhecereis a Verdade...”

O Senhor desafiou aos que queriam saber a origem de Sua Doutrina, não tendo estudado; “... Minha doutrina não é minha, mas, daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus...” Cap 7;16 e 17

Ao dizer, “verdadeiramente sereis livres.” V 36 implica a existência de uma falsa liberdade. Se, para nos livrarmos dela carecemos permanecer nas Palavras do Senhor, e, Sua Palavra diz: “Negue a si mesmo”, necessária se faz a conclusão que é o “si mesmo” o feitor da escravidão travestida de liberdade.

A pretensa autonomia mal educada dos que dizem, “não se meta com minha vida, faço o que quero,” é o eco atual da “Bíblia” de Satã escrita no coração humano imprudente: “Vós sereis como Deus sabendo o bem e o mal”.

Entretanto, os verdadeiramente livres encontram seus limites na consciência alheia; de modo que a um veramente convertido não é lícito dizer: “Faço o que quero e pronto. Só de palpites em minha vida se pagares minhas contas.” Isso seria discurso de uma alma prostituta que se vende por dinheiro.

Importamos-nos com quem amamos; somos desafiados a amar mesmo, aos inimigos; isso não nos dá direito de ingerir em suas decisões, suas vidas; mas, nos constrange a falarmos de Cristo, para que outros também conheçam como nós, a liberdade que só Ele propicia.

Como cidadãos terrenos temos rivalidades, divergências em assuntos daqui; nas coisas “que são de cima” o impacto é maior; enfrentamos ferrenha oposição; alguns, são mortos por não abdicarem da fé, como tantos já foram; ainda são, em mãos de radicais islâmicos sobretudo.

Como o mundo é uma mescla de crentes e ímpios, muitas vezes, nossa liberdade espiritual nos leva a restrições físicas, psíquicas, e legais, até.
Na verdade, liberdade absoluta, nem O Criador usufrui; uma vez que É “refém” da Sua Própria Integridade; “...Viste bem; porque eu velo sobre minha palavra para cumpri-la.” Jr 1;12

Assim, minha liberdade em relação ao próximo delimita-se à sua consciência; não posso feri-lo. “Todas as coisas me são lícitas, mas, nem todas convêm.” Em relação ao inimigo, estou numa posição, colocado por Cristo que não preciso mais obedecê-lo, antes, posso resistir; “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo; ele fugirá de vós.” Tg 4;7

Em relação ao Senhor, malgrado o lugar de servo, eterno devedor, sou guindado à condição de amigo; de quem acessa Seus segredos; “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor; mas, tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” Jo 15;15

Paulo apresenta uma consciência boa “soterrada” no lixo do “si mesmo” escravo do pecado; mesmo anelando fazer a coisa certa sucumbe ao feitor; ”Porque o que faço não aprovo; pois, o que quero não faço, mas, o que aborreço isso faço. Se, faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas, o pecado que habita em mim.” Rom 7;15 a 17

O “eu” verdadeiro escravizado ao pecado; as boas intenções sem “combustível” para andar, e o corpo do pecado deitando e rolando. Quem já identificou esses conflitos em si mesmo há de saber apreciar devidamente a Liberdade de Cristo.

Assim, a verdadeira liberdade tem limites, restrições, mas, não impostas por um usurpador indigno; antes, pelo bendito anseio implantado em nós pelo Espírito Santo, de correspondermos ao Amor de Deus.

Alguns céticos associam as dores, crueldades do mundo a não existência de Deus; pois, se existe e É Amor, não permitiria tal. Ora, essas coisas provam exatamente o contrário; que Ele Existe e É quem diz Ser. O amor não força ninguém a nada que esse não queira; e como Deus ama também à justiça, necessárias se fazem as consequências das nossas escolhas.

Se Ele não reconhecesse ser aqui um lugar de dores, sofrimentos teria enviado Um Libertador a tão alto preço? No fundo, as pessoas querem o que Deus dá, alienados do que Ele É; o “si mesmo” não quer largar o trono do engano.

Acostumaram de tal forma à prisão, que gostam dela; temem ser livres...

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Falsa liberdade

“Se, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” Jo 8;36

Quando O Senhor enfatiza, “verdadeiramente”, está aludindo à falsa sensação de liberdade, que, no contexto, referia-se a ser escravo do pecado. Dissera: “...todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.” V 34 Contudo, seus ouvintes presumiam-se, livres. “Somos descendentes de Abraão, nunca fomos escravos de ninguém...”

Eis, a primeira vítima do escravo do pecado, a honestidade. A descendência de Abraão fora presa quatrocentos anos, no Egito, pontualmente, viveram cativeiros sob assírios, midianitas, mais tarde, setenta anos, submeteram-se ao domínio babilônico-medo-persa, e, naquele momento que altercavam com o Senhor, estavam debaixo do jugo romano, entretanto, diziam, “nunca fomos escravos de ninguém.”
Sendo a constituição humana, tal qual, é, corpo, alma e espírito, o verdadeiramente livre, há de sê-lo, em todos os aspectos do ser. A rigor, os corpos são livres, relativamente, enquanto, almas estão presas em suas dependências; o espírito, sem o novo nascimento, está morto.

Nicodemos, o príncipe, foi ter de noite com Jesus, porque era prisioneiro dos constrangimentos religiosos; o jovem rico voltou as costas, quando tocado seu “Tendão de Aquiles” o amor ao dinheiro. Antes, O Salvador manifestara as algemas da hipocrisia dos que queriam apedrejar à mulher adúltera estando cheios de pecados também. Enfim, nossas prisões são multifacetadas, embora, se possa, como fez O Senhor, sintetizar em poucas palavras: “Escravos do pecado”.

O problema que acentua a dificuldade de libertar tais, é que eles gostam da sua servidão; o pecado dá prazer nos dias do seu viço. Seus praticantes são cegados de modo a crer que seus deleites eventuais são frutos, quando, na verdade, são ilusões durante uma época de semeadura.

“Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres em relação à justiça. Que fruto tínheis então, das coisas de que agora vos envergonhais? Pois, o fim delas é a morte. Mas, agora, libertos do pecado, feitos servos de Deus, tendes vosso fruto para santificação, por fim, vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6;20 a 23

Vemos que ele não cogitou de frutos eventuais, durante o “plantio”, mas, acentuou seu fim, morte. Noutra parte ampliou: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; tudo que o homem semear, também ceifará. Porque, quem semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

O risco é o engano; o prazer imediato alienado de Deus, equivale a semear na carne, cujo fim, é a corrupção, a perdição; andar segundo Deus e Sua Palavra iguala-se a andar em Espírito, o “sine qua non” para desfrute da vida eterna. Por isso, O Salvador equacionou a verdadeira liberdade à permanência em Sua Palavra, à obediência, disse: “...Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; conhecereis a verdade, a verdade vos libertará.” J 8;31 e 32

Isaías, antevendo o ministério do Senhor, descreveu da seguinte forma: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, proclamar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos;” Is 61;1

Dois tipos de detentos como alvo; presos, e cativos. Sabemos que, os primeiros são restringidos da liberdade dentro de determinado espaço onde são relativamente, livres, as celas, o pátio; os cativos, são presos dentro da prisão, como Paulo e Silas, em Filipos.

Assim somos, os pecadores. Uns, apenas presos ao pecado acostumados, afeitos às práticas que, mesmo dando eventual prazer, são feitoras da morte eterna; outros, cativos, presos dentro da prisão, dependentes de vícios, que já não podem sair sem ajuda de outrem, tal o estreitamento e limitação de movimentos, na “solitária” onde foram jogados pelo carcereiro mor, o príncipe desse mundo.

Se, os judeus, com todo seu histórico de cativeiros “podiam” dizer, “Nunca fomos escravos de ninguém”, natural que, os pecadores também acreditem-se livres, capazes de se conduzirem bem com seus próprios meios. Outro dia, a jornalista aquela que assumiu ser lésbica, disse: “Sou lésbica sim, mas, Deus está comigo.” Não é mais a Palavra de Deus que diz o que Ele aprova, antes, cada um, segundo suas conveniências.

Contudo, segundo O Senhor, os verdadeiramente livres permanecem na Sua Palavra. Essa, abona tudo o que está escrito, na Lei, nos Salmos e nos Profetas, não deixa espaço para inserções, omissões, e mais, promete Seu Espírito apenas, aos que, “Crerem em mim, como dizem as Escrituras.” 

As almas livres, tomam, por amor, o jugo de Jesus, e se fazem, Dele, servas. As demais, ainda são escravas do pecado, mesmo que tenham asas.