Mostrando postagens com marcador Valores morais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Valores morais. Mostrar todas as postagens

sábado, 2 de maio de 2020

Política de Imigração


“... Temos uma cidade forte, onde Deus pôs a salvação por muros e antemuros. Abri as portas, para que entre nelas a nação justa, que observa a verdade.” Is 26;1 e 2

Outro dia, Francisco criticando aos Estados Unidos por pretender edificar muros fronteiriços disse: “Como alguém que se diz cristão constrói muros?”

O texto supra de Isaías é de antes da palavra “cristão” existir, e fala da “Cidade da Salvação” com muros e antemuros. Como alguém pode se dizer Papa sem conhecer à Palavra de Deus?

Ora, se, “Sem santificação ninguém verá ao Senhor” Heb 12;14 e essa implica em separação do profano; “... saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, e vos receberei;” II Cor 6;17

Como teria a aludida cidade uma “política imigratória inclusiva,” onde todos pudessem entrar de qualquer maneira, se o “ingresso” foi pago com sangue inocente?

Nada mais abrangente que o Amor do Salvador; “vinde a Mim todos...” contudo, nada mais desafiador à santificação; “... tomai sobre vós o Meu Jugo e aprendei de mim...”

Só se entra pelas portas, não dá para pular o muro, e essas só se abrem a certo tipo de “imigrantes”; “Abri as portas, para que entre nelas a nação justa, que observa a verdade.”

Verdade não é essa coisa oca ao rés do chão, nivelada às meras opiniões, donde se diz que cada um tem sua verdade. É Absoluta, fiel, imutável, Eterna; “Santifica-os na Verdade; Tua Palavra é a Verdade.” Jo 17;17

Abraçar à A Palavra de Deus, longe de ser uma coisa pacífica, inclusiva, enseja conflitos, divisões, perseguições, ódio; “Dei-lhes Tua Palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como Eu não Sou.” Jo 17;14

Subjacente aos pleitos políticos da terra dos homens, há uma milenar luta. Valores morais, espirituais estão entrelaçados às escolhas políticas que fazemos.

Os estatutos cristãos são precisos, restritivos, muros ao redor da cidade dos bons costumes. Os demais são inclusivos, diversitários, amorais, ecumênicos...

Por um lado, patriotas conservadores, com suas visões nacionalistas; Trump: “Make América Great again”; Bolsonaro: “Brasil acima de tudo...”

Por outro, globalistas, sendo as nações de maior relevância nesse viés, Rússia, França, China, com mais de uma centena de satélites, sob a batuta da ONU. No meio, o povo sendo cegado pela fumaça da mentira, mediante uma mídia majoritariamente prostituta a serviço do sistema.

Não se derive da ideia um reducionismo barato, como se, eu advogasse que, quem possui os bons valores não comete erros. Imperfeitos que somos, pecadores, mesmo escolhendo os melhores bens, ainda abraçamos males. 


Porém, quem opta pelos maus valores, só abraça males; mesmo quando “acerta” erra, por estar a serviço do Senhor das trevas, que será derrotado no fim. Mesmo boas obras em prol do senhor errado serão más no final, pois, se revelarão obras mortas alienadas do Senhor da vida; e a morte, inegavelmente é um mal.

Por isso, a primeira providência Divina rumo à salvação tem a ver com a vida, não com as obras; “... quem ouve Minha palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

Daí que a Salvação obtida mediante O Sangue de Cristo nos vem pela fé na Sua Palavra; as boas obras são efeitos colaterais da mesma, sob patrocínio do Bendito Espírito Santo, dado aos salvos. Quando não, são apenas obras mortas.

Então, por causa do Zelo Santo do Senhor dos Senhores, a “Cidade da Salvação” demanda santificar-se em Cristo, para o ingresso. Fora Dele nada feito; nada vale essa balela inclusiva ecumênica de “Deus como você o concebe”; pois, se você o concebe é seu filho; como tal, não te poderá salvar; talvez precise que você o salve.

O Salvador colocou um Muro Eterno ao redor da Santa Cidade. “Eu Sou O Caminho A Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai Senão por Mim.” Jo 14;6

Contudo, ao “inclusivo” mor, serve de qualquer jeito. Como exigira santidade quem acostumou-se a viver no lixo? Qualquer um de qualquer modo lhe serve, estará “certo” se estiver alienado de Deus e Sua Palavra. Nada de muros! Nada de portas! Nada de jugo! É a esse que o mundo aplaude, óbvio. Globalista, panteísta, amoral e imoral.

Tende, o comodismo humano a escolher o fácil ao virtuoso; “Os asnos preferem palha ao ouro” Estobeu.

Fomos dotados de razão para fazermos melhores escolhas que os bichos. “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12;1

Escolher a porta estreita em detrimento da larga não se trata de masoquismo, mas saber onde cada uma leva.

sábado, 17 de janeiro de 2015

A culpa de Deus



Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei; não te ponhas com os que buscam mudanças, porque de repente se levantará  sua destruição; a ruína de ambos, quem o sabe?” Prov 24; 21 e 22.

Lido de modo superficial pode esposar a errônea ideia que toda mudança seja má. Não te intrometas com os que buscam mudanças, ponto. Entretanto, convém um mínimo de esforço para que entendamos o alvo do sábio.

Antes do aspecto negativo temos dois afirmativos: “Teme ao Senhor e ao rei;” óbvio concluir que, as mudanças desaconselhadas residem nisso: Rebelião, contra os governos, Divino e humano. Afinal, após o preceito temos uma dupla sentença também; “A ruína de ambos, quem o sabe?” 

Uma  coisa com a qual os humanos lidam muito mal é a figura de autoridade. A maioria parece resistir à ideia de ser governado. Entretanto, o mesmo pensador parece atribuir um peso nefasto sobre quem governa, antes, do que é governado. “Tudo isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.” Ecl 8; 9  

Parece contraditório defender que a desgraça ameaça quem governa, invés do que é governado. Afinal, o primeiro detém o poder, a autoridade, as prerrogativas decorrentes. Ao segundo cumpre obedecer, pagar impostos, sustentar o conforto daquele. A imensa romaria rezando a mesma cantilena de promessas que a cada eleição se constata demonstra quê, aos olhos humanos, governar é preferível, a ser governado. Por quê? Por que os que  se propõem, salvas possíveis e raras exceções, contemplam a coisa do ponto-de-vista dos privilégios, não, das responsabilidades. 

Aos olhos Divinos não é assim. Quando O Senhor exortou sobre a necessária vigilância dos postulantes ao Reino, Pedro cogitou ser para os pequenos; os apóstolos seriam a elite, portanto, isenta. “E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos? E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?” Luc 12; 41 e 42 

O mesmo Salvador dissera que, ao que mais se lhe dá, dele,  mais se cobrará. Tiago amplia para os que detêm o dom da sabedoria: Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçam em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, tal, é perfeito; poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3; 1 e 2 Aquilo que posso ensinar devo fazer; essa é a ideia. 

Por ocasião do Êxodo ( embrião da Nação de Israel ) tivemos um exemplo dessa dupla rebelião no caso do Bezerro de Ouro. Passaram da Teocracia representada por Moisés para a democracia; de Deus, para  um desprezível quadrúpede inerte. As consequências foram perdição, tristeza, morte de muitos rebeldes. Democracia, naquele caso, não era alternativa desejável. 

Muitos sonolentos se iludem com manifestações de rua no Brasil, como se fosse a veia democrática pulsando; basta um mínimo de acuidade intelectual para ver que, nisso, há muito de, anarquistas, gente que deplora qualquer tipo de governo. 

Ora, conhecendo as paixões humanas, o potencial destrutivo das mesmas, não fossem as cercas da lei, a vigilância das autoridades, e volveríamos à barbárie, ao predantismo do homem pelo homem. Então, quem obedece às leis, aos governantes, ainda que, não concorde com seus atos, é fiador do sistema que preserva a ordem social. 

Claro que, corrupção institucionalizada como temos no país é um teste à têmpera moral do homem de bem. Na verdade, uma afronta, por ser governado por gente inferior a si. Mas, se mesmo afrontado, tal, não abdica dos valores, a desgraça em que caem aqueles governantes indignos, não lhe atingirá. 

Como o sal consegue conservar a carne em face à decomposição, os homens e mulheres de valor são ainda fatores de preservação social. Claro que, malgrado a declaração de fé desses ditosos, no fundo, é o temor de Deus que os inspira a conservar ainda valores. Dirão uns: Sou ateu, faço isso por questão de consciência social. Ignoram que a consciência é um fragmento de Deus no homem, creia ele ou não. 

Se, Tiago ensina que, mera omissão é pecado, que dizer do governante que deve fazer o bem a que se comprometeu? Se não existisse Um Deus que julga seria só um espertalhão; mas, os valores que se opõem à derrocada moral do gênero humano são  digitais mostrando que, a Mão de Deus tocou em  almas... 

Dizem que o crime perfeito é aquele que não deixa nenhuma prova. Eis o ponto fraco da criação! Plena está de indícios da “culpa” de Deus.

sábado, 13 de setembro de 2014

O quê as crianças precisam?



“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” I Cor 11; 1

Todos filosofam sobre a  superioridade do exemplo em relação às palavras. Essas, mesmo eloquentes podem ser menos impactantes que um quadro vivo. Segundo Confúcio aprender por imitação é o método mais fácil.  

Então, buscando a educação da criança cabe considerar que tipo de exemplos o Brasil vem protagonizando como pedagogos dos infantes que geramos. Afinal, os rebentos são lançados no palco da vida sem script algum; pouco a pouco vão improvisando suas “falas” dados os parâmetros que possuem. Podem até inserir alguns “cacos” com permissão do diretor, Destino, em face à índole de cada ator.

Mas, estarão fadados a uma gama de valores ante os quais terão que optar pela facilidade de assimilá-los; ou, a excentricidade de combatê-los.

Presto um pai disciplinará ao filho que mentir a ele; mas, a mentira é canonizada diariamente nas novelas, na política e mesmo nos exemplos em família. Se todos batem o pé esquerdo ao rufar o tambor do interesse, como esperar que nosso filho seja o proverbial “soldadinho-do-passo-certo?”

Se a mídia e a população em geral aplaudem bundas e peitos, como convencer que o vital é desenvolver neurônios? Sim, temos competições desse tipo; malgrado o estereótipo da loira burra, que, em tese despreza a vulgaridade da beleza oca, a maioria do “conteúdo” cultuado nessa geração é de silicone. Os bravos tomam “bombas” para ostentarem o mesmo por outros métodos igualmente ocos e fraudulentos.

Se o interesse imediato suplanta valores, como impregná-los? Moral e bons costumes são extirpados dia a dia pelo antivírus do sistema ímpio e corrupto. Como ensinar aos pequenos sobre obedecer às leis e autoridades, se, quando o querem, vagabundos desordeiros quebram tudo em nome da anarquia e ficam impunes? Quando se atrevem a deter um ou outro, sempre tem um juiz que “não vê crime algum”; redefinindo assim, por sua omissão, em quê a justiça é cega?

Como desenvolver o gosto pela arte se verdadeiras lixeiras verbais são vendidas como se a ela pertencessem? A maioria do que chamam música é mera pornografia ou vômito de ranços sociais; ainda, privados de arranjos rebuscados ou intérpretes de talento.

Claro que pode viçar flor entre pedras; mas, é mais comum que elas sirvam de abrigo a cobras e lagartos. Assim, surgir um virtuoso nas artes, na política, no caráter, nesse caldo de maus exemplos, que inclui ainda grande leva de religiosos é um albinismo quase impossível. 

Jeremias já advertia: “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13; 23

Outro dia, na Argentina, um menino por nome Miguel, de apenas seis anos disse que queria ser menina e ganhou autorização da presidente Cristina Kirchner para fazer operação de mudança de sexo; passou a ser Luana. 

Ora, mesmo na adolescência os humanos ainda não têm suas psiquês formadas e lutam com seus conflitos de identidade; poderia aos seis anos saber o que quer de fato, e decidir algo que valerá para a toda a vida? Pelo jeito, se ele ( ela ) se sentisse um cachorrinho ganharia banho, tosa, ração e coleira, com a bênção presidencial; francamente! 

Assim, além de privarmos aos pequenos de exemplos edificantes nos omitimos de amparar com sobriedade em caso de anomalias psíquicas como essa.

Finalmente captei a mensagem do “pequeno Príncipe;” Eu pensava que a superioridade infantil era uma metáfora da pureza moral; mas, desconfio que estava enganado.  “As pessoa grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo para as crianças estar a toda hora explicando” ( Saint-Exupéry ) 

Enfim, Miguel ou Luana, explicou e os hermanos entenderam. Lá, como cá, muitas crianças crescem sem pai nem mãe, infelizmente.
  
Por fim, sempre fui exortado ao estudo para ser alguém na vida; aí acabei não sendo quase nada; pois, não obstante algum jeito com as letras, terminei governado por analfabetos, corruptos, ladrões. Será que meu filho sentir-se-á estimulado ao estudo por sua vez?

Criamos o “Dia da criança” para dar-lhes o que a maioria nem precisa. Então, os privilegiados pelo berço receberão alegremente, o que pediram. Outros, com menos sorte contentam-se com o que é possível.

Contudo, quantos, não apenas nesse dia, mas, em todo o tempo estarão recebendo o que, de fato, é necessário?

Nossa “educação” resume-se à difusão do conhecimento privada de valores; assim, desenvolvem-se talentos sem caráter; um mau caráter talentoso acaba sendo o melhor dos piores. Então, em qualquer dia, ensejemos um upgrade nas figuras que eles querem ser quando crescerem dando-lhes de presente, adultos melhores.

“O homem é uma criatura influenciada mais por padrões do que por preceitos".
(George Swinnock)