Mostrando postagens com marcador Unidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Unidade. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A Unidade e o Mosaico Ecumênico

“Mas, um só, o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” I Cor 12;11

“Essas coisas” em apreço era a diversidade de dons distribuídos aos salvos, procedentes do mesmo Espírito. Assim, se as características do desempenho espiritual são múltiplas, o objetivo é ímpar; a Glória de Deus.

O mundo canta em prosa e verso loas à diversidade como se fosse uma coisa boa em si; não é. Depende do seu conteúdo. Se, a diversidade é funcional, cultural, mas, o alvo ímpar, então esse é o espectro Bíblico. Múltiplas formas e dons para o cumprimento da Vontade de Deus.

No entanto, se a diversidade for de credos, doutrinas, valores, aí, deixaremos a submissão ao Único, e tomaremos como diretriz a sugestão do traíra; “Vós mesmos sabereis o bem e o mal.” Sim essa diversidade deixa de ser de meios, e passa a ser, de fins. Invés de muitas formas de exaltarmos ao Único Deus, muitos deuses, cada um endeusando suas opiniões, preferências. Isso é blasfemo.

Não poucos confundem unidade com união. Ora, basta lembrarmos os primeiros passos na matemática para sabermos o que ambas são. A unidade é única, ímpar; união, diversa, plural. 

Se, cultural, intelectual, e funcionalmente podemos ser, e somos diferentes, os fundamentos doutrinários, a base de nossa fé deve ser a mesma, se, somos de fato, servos de Cristo. “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus, Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós. Mas, a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” Ef 4;4 a 7

Quando diz que Deus é Pai de todos está falando todos os convertidos, pois, “quem não nascer de novo não pode ver O Reino de Deus.” Aos mentirosos e hipócritas O Senhor disse: “Vós tendes por pai ao diabo...” Aí, os que recusam rever rumos quando deparam com uma mensagem que os desafia presto se escondem atrás do biombo favorito: “Deus é um só.” Certo. Mas, também a fé Bíblica é uma só e quem não a segue conforme revelada, mas, prefere anexar dogmas espúrios ou tradições, deixa a devida obediência ao Único Deus e passa a decidir por si mesmo, ou, seus gurus favoritos as noções de bem e de mal.

Assim, é lícita a multiplicidade de denominações, Batistas, Metodistas, Presbiterianos, Assembleianos, Menonitas, etc. com suas diferenças administrativas e até rituais; todos têm o mesmo Senhor, o mesmo Espírito, a mesma fé, fazem parte do mesmo corpo; a Igreja de Cristo. E, se assim não for, há razões para duvidar da salvação.

Para tais, a unidade necessária está preservada, e a diversidade possível não é um fator de dissenso. O Senhor escreveu a sete igrejas diferentes no Apocalipse e não desafiou nenhuma a ser como a outra, senão, a corrigir eventuais erros doutrinários ou, comportamentais.

No entanto, a união que o mundo busca através de seu proponente maior, (Francisco) é o ecumenismo; uma só religião mundial com seu vasto mosaico de deuses e credos todos sob o governo romano. Fala bem dos de Alá, dos animistas, dos hinduístas, budistas, etc. todos estariam certos, “buscando a Deus”; será?

Eis a diferença entre Cristo e as religiões! Essas são homens inventando rituais para buscarem a Deus do seu jeito; O Salvador é Deus buscando o que se havia perdido e ensinando o Único Caminho possível para se chegar a Ele: “Ninguém vem ao Pai senão, por mim”, disse. A diversidade doutrinária sugere que todas as religiões são boas, todos os caminhos levam a Deus. Pode ser; mas, como salvo, só Um; Cristo.

O mundo sempre foi cheio de religiões, porém, se o alvo do Evangelho fosse a mera união de credos opostos, qual sentido de o pregarmos ainda? O “Evangelho” do mundo prega a tolerância com o diferente, “inclusão”; o de Cristo chama os errados de espírito ao arrependimento, mudança, conversão, enfim, à cruz.

Os que isso defendem, a união, acham que a igreja deve ser um sucesso de público; os que preservam a sã Doutrina sabem que será um fracasso nesse quesito; “Muitos são convidados, poucos os escolhidos.” Todavia, esses poucos que negam-se e se santificam, cada um deles, para Deus vale mais que o mundo perdido.

Uma coisa é tolerância em questões de convívio; devemos sê-lo para com todos. Porém aquiescência em se tratando de ensinos nocivos não é o que O Senhor espera de nós. Ele nos chamou para vivermos e apregoarmos uma mensagem de vida; não, para sermos cúmplices de assassinato.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A "cruz" dos ímpios

“Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, não buscando a honra que vem só de Deus?” Jo 5;44

Se, no prisma existencial “é melhor serem dois do que um”; ou, “na multidão de conselhos se acha sabedoria”, para efeito estrito da fé, o concurso dos outros muitas vezes atrapalha.

O Senhor chegou a questionar: “Com podeis crer recebendo honra uns dos outros...” Ou seja: Se, meu crer depende de um apreço, aprovação, de outro pecador como eu, invés do gracioso perdão Divino, dado que a inclinação da carne é invariavelmente má, meu ingresso à fé se torna impossível.

Paulo identificou esse problema entre os coríntios; invés de dilatarem-se no Espírito estavam estreitados pela pressão ímpia das pessoas com as quais se relacionavam. O apóstolo tratou de expressar que tal restrição era só deles; “Não estais estreitados em nós; estais estreitados nos vossos próprios afetos.” II Cor 6;12

Não que o convertido deva romper, necessariamente, laços com cônjuges, ou, amigos que ainda não creram; mas, se o convívio com os tais deixa de ser livre para tornar-se um jugo, uma opressão, nesse caso, aconselhou Paulo a ruptura, separação; “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis... saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo e Eu vos receberei;” vs 14 e 17
Os demais apóstolos, por sua vez, entre a honra humana e a Divina fizeram a boa escolha: “Chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem no nome de Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.” Atos 4;18 a 20

O mundo inclina-se à massificação, à abolição do indivíduo; somos pressionados implícita e explicitamente a nos enturmarmos, senão, as pessoas não nos “curtem”, quiçá, excluem. A fé destitui o ego, esse motorzinho insano que se alimenta de vaidade, orgulho, e acelera nossas vidas, na autopista da perdição; o vaidoso deseja seguidores, honrarias humanas, aplausos, elogios...

O cristão que negou a si mesmo descansa seguro na Divina aceitação, malgrado, as vaias do mundo. Longe de ser um alinhado ao sistema ímpio é uma voz ousada que o denuncia; funciona como consciência exterior para aqueles, que, pela servidão ao pecado cauterizaram às próprias.

Do seu jeito o ímpio também “nega a si mesmo;” não no sentido de sacrificar maus anseios como o cristão na cruz; mas, na eterna sina de camaleão onde tenta sempre ajustar-se ao meio tendo como valor maior a aceitação social, posto que, ímpia, que a posição pessoal, quando essa, eventualmente destoa do que está posto.

Sua insana “cruz” fere a verdade, os gostos, a personalidade, em troca do “paraíso” temporal da adequação aos existenciários ímpios; finge gostar do que não gosta, elogia ao que deprecia, comercializa bajulações, interesses vis, vende sua alma para ser da turma.

Muitas pessoas, os ecumenistas entre elas confundem unidade com união. A Bíblia faz distinção entre ambas. Da unidade dos cristãos ensina: “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus, Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós.” Ef 4;3 a 6

O Elo aqui é o Espírito Santo, malgrado, denominações, usos, costumes, vieses culturais, etc.

Entretanto, a união é um aglomerado de diversos, no prisma moral, espiritual, e o elo, interesse. A essa postura a Palavra denomina motim; um levante dos marujos contra o comandante; “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, os governos consultam juntamente contra o Senhor, contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas?” Sal 2;1 a 3

Então, em Deus a diversidade racial, cultural, cultual é pacífica, desde que, seja em submissão ao Espírito que patrocina o novo nascimento; no mundo, a diversidade espiritual é aplaudida, pois, a miscelânea ímpia serve aos interesses assassinos do príncipe do sistema.

Todos têm sua fé, mesmo, ateus; na verdade a deles é maior que a nossa, pois, acreditar que toda essa beleza e perfeição é fruto do acaso demanda uma rendição ilógica abissal.

E, a maioria toma o nome do Santo nos lábios; porém, somente os que renegam o aplauso humano e se rendem a Ele nos Seus termos, O verão; os demais pisando plantas e cultivando ervas daninhas, quando carecerem frutos, infelizmente sofrerão as agruras da fome.

“Prudência é saber distinguir as coisas desejáveis das que convém evitar.” Cícero

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ecumenismo: O inferno na Torre



“E o Senhor disse: Eis que o povo é um,  todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer;  agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” Gên 11; 6 

Os que veem na união um fim, deveriam reler e interpretar bem esse texto. O cenário mostrava uma unidade divorciada da Vontade Divina, de modo que, Deus confundiu para desunir. 

Assim, a separação derivada de idiossincrasias é doentia, como versa Salomão: “Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.” Prov 18; 1 Porém, quando procede de Deus é medicinal. “Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei e estarás diante de mim;  se apartares o precioso do vil serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jr 15; 19 

Nenhuma concessão temos aqui, antes, uma firmeza radical. “...tornem eles para ti, mas, não voltes tu para eles.”  Nesses dias difíceis, de linguagem ambígua e canonização do erro coletivo em nome da união dos povos, qualquer que ousar defender estritamente os preceitos Divinos fala uma língua diferente; acaba separando, como em Babel. 

Acontece que o Reino de Deus e a globalização são coisas mui distintas, quando não, opostas. Essa visa amalgamar diferenças culturais e religiosas vencendo inclinações meramente locais em nome do “bem comum”; ainda que seja, em clara oposição à Palavra de Deus. 

O Reino tem cá peregrinos, embaixadores com a missão de reconciliar quantos puderem antes do julgamento do Grande Rei. Isso se faz nos termos Dele; fora dos tais, não importa a intenção, ostentação, não passa de transportar tijolos para a torre da desobediência. 

Afinal, o reverso da confusão de línguas onde ninguém mais se entendia foi feito durante o Pentecostes, sendo o motor da unidade o Espírito Santo; o fim, a exaltação de Deus.
“Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,  Frígia, Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene,  forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? Outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.” Atos 2; 9 a 13   

Então, se em Babel as coisas fluíram do uno para o múltiplo dado que estavam se opondo ao querer de Deus, em Pentecostes vemos uma vasta multiplicidade de nações convergindo para o UM, movidos pelo Espírito Santo para reconhecerem e exaltarem a grandeza de Deus.

Embora uns gaiatos tivessem dito que os “batizandos” estavam cheios de vinho, a pergunta anterior convém responder. “O que isto quer dizer?” Quer dizer que, os que se reúnem em torno de Cristo e Sua Palavra, além de Salvos recebem o Espírito Santo;  Nesse já está plasmada a unidade de todos os servos do Reino, não importando sua origem, idioma, cultura. 

Quer dizer mais: Que os que estão de fora, meramente curiosos, não conseguem crer, tampouco entender o agir Divino. Onde jorra fartamente a Água da Vida, não podem ver mais que droga, álcool. Nesses, como naqueles dias ainda é assim. 

Os que são de Deus já estão unidos em Um Espírito, não dependem de arranjos humanos, tipo, ecumenismo. Os que olham de fora seguem vendo como droga nossa firmeza, que tacham de fundamentalismo, radicalismo, fanatismo, etc.

Então, apesar dos “bons ventos” pela globalização econômico-cultural, da unidade religiosa em avançada construção, isso tudo não passa de motim global contra o Santo. Ele não tenciona que a gente se una mesmo com divergências espirituais graves; antes, que a separação fique bem patente. 

Desafia a um upgrade nesses dias, tanto aos justos, quanto, injustos; para que as posições sejam visíveis. “Quem é injusto, faça injustiça ainda;  quem está sujo, suje-se ainda;  quem é justo, faça justiça ainda;  quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22; 11 

Em suma, se estão na moda os pregadores liberais, os “flexíveis” a fazer concessões que a Palavra não faz, com fito de evitar polêmica, aos servos de Deus ainda valem os conselhos dados a Jeremias. “...se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.”  

Claro que em dias de igrejas empresas, quantidade acaba equacionada com qualidade. Todavia, o Eterno nunca se impressionou com isso; antes, exaltou a oferta mixuruca da viúva pobre que deu duas moedas, e disse que uma alma salva vale mais que o mundo inteiro perdido. 

Afinal, flutuar água à baixo até bosta consegue. Pra ousar contra a corrente, como salmões, antes de tudo, precisamos estar vivos.