Mostrando postagens com marcador Torre de Babel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Torre de Babel. Mostrar todas as postagens

sábado, 23 de setembro de 2017

O Santo e o Profano

“Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.” Jo 10;19

O supra-sumo da Obra para muitos incautos seria que todos os “cristãos” se unissem a despeito de haver entre eles diferenças doutrinárias graves; se, todos falassem a mesma língua estaria tudo bem. O chamado Ecumenismo, que, malgrado, seja rebelião velada contra O Propósito do Santo fingiria ser o cumprimento.

Inda que pareça alentador aos embaçados olhos humanos, ante O Eterno é um motim; “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam os governos consultam juntamente contra o Senhor, contra o seu ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós suas cordas?” Sal 2;1 a 3

A unanimidade humanista contra o Desejo Divino foi tentada em Babel. O Criador confundiu-lhes para dispersá-los disso.

Hoje, o oba-oba sem noção é tal, que nem parece haver distinção entre o que fala de Deus, e outro, por meio do qual, Deus Fala; aquele expõe opiniões, propensões sobre o que acredita ser o mundo espiritual; esse, entrega-se ao Senhor; é mero canal por meio do qual, A Palavra Dele flui. Um bom aferidor é notar quanto há de Bíblia nos escritos, ou, nas falas de cada um.

Vemos acima que as Palavras de Jesus causavam divisão, invés de, ensejar uma união “ecumênica”. Ora, o que é o discernimento de espíritos, se, não, a capacidade de fazer divisão entre verdadeiro e falso?

Mais; disse que Sua vinda causaria divisões até em famílias; “Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não vos digo, antes, dissensão; porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, dois contra três. O pai estará dividido contra o filho, o filho contra o pai; a mãe contra a filha, a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, a nora contra sua sogra.” Luc 12;51 a 53

Aqui caem por terra as pretensões das igrejas “inclusivas” que obram por “canonizar’ toda sorte de perversões uma vez que, Deus ama a todos. Ora, antes de tudo Deus ama a si próprio, de modo tal que não nega Seus princípios, entre os quais, amor à justiça e ódio pelo pecado. “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45;7 E, “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13

Assim sendo, não apenas faz separação entre santo e profano, como espera que Seus servos sejam vozes atuantes com o mesmo fim. “Mediu pelos quatro lados; e havia um muro em redor, de quinhentas canas de comprimento, quinhentas de largura; para fazer separação entre o santo e o profano... a meu povo ensinarão distinguir entre o santo e o profano; o farão discernir entre impuro e puro.” Ez 42;20 e 44;23

Portanto, a Obra de Deus genuína não é uma aglomeração de ímpios tendo números como mais importantes que essência; antes, um desafio à separação dos que anelam ser regenerados e chamados outra vez de filhos. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?

Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Ele disse: Neles habitarei, entre eles andarei; serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso, saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, Eu vos receberei; serei para vós Pai, vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor, Todo-Poderoso.” II Cor 6;14 a 18


Assim chegamos também a uma divisão bem nítida entre verdadeiro e falso profeta; aquele é sisudo, grave, bíblico, divisor, medicinal; esse é cordato, inclusivo, unificador, carnal, ecumênico e assassino.

Como diz no Gênesis que Deus fez separação entre luz e trevas, também é assim no aspecto espiritual; “A noite é passada, o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, vistamo-nos das armas da luz.” Rom 13;12

O Salmo primeiro mostra dois aspectos necessários da separação; Não apenas uma rejeição ao conselho dos ímpios, ao caminho dos pecadores ou, a roda dos escarnecedores; Mais do que não se misturar com essa gentalha, como diria Dona Florinda, ter sede de Deus, Sua Palavra; nela meditar dia e noite.

Tanto a Palavra de Cristo pregada causa divisões; quanto, meditada insta-nos a separação das práticas reprováveis diante de Deus. Quem não consegue ver isso ainda dorme na noite espiritual. A esses, o necessário grito: “...Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

terça-feira, 25 de abril de 2017

Ouço vozes

“Há tanta espécie de vozes no mundo, e, nenhuma delas é sem significação.” I Cor 14;10

Embora, o contexto refira-se à disciplina no exercício do dom de línguas, pretendo olhá-la sobre outro escopo: A variedade de vozes e seus significados.

A profusão de idiomas, que seria impossível se tivéssemos evoluído dos animais, como postulam alguns, significa algo também. Segundo a Bíblia, O Criador tencionava que os homens habitassem todo o planeta; “multiplicai-vos, enchei a Terra”. Porém, em Babel, decidiram construir uma torre, que servisse como referencial geográfico, para que não se espalhassem, descumprindo o mandado do Eterno.

Por isso, O Senhor confundiu as línguas, forçando a dispersão por todo o globo. Assim, a diversidade de “vozes” inicialmente significa que o homem é inclinado à desobediência, de modo que, certas coisas, só faz, compulsoriamente. “A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8;7

Mesmo não sendo intenção do Pai, que gostaria de conduzir apenas com Sua Palavra, Seu Conselho, se, necessário, assim o faz. “Instruir-te-ei, ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa cabresto e freio...” Sal 32;8 e 9

Tendo O Criador nos dado entendimento, inteligência, podemos, mesmo nos coisas inanimadas, identificar certa voz, que aponta para Si, não, para improvável perfeição casual. “Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem, claramente se vêem pelas coisas que estão criadas...” Rom 1;20

Paulo apelou ao entendimento, porém, Davi louvara a beleza da Criação, usando a figura da voz, não audível, contudo, perceptível: “Os céus declaram a glória de Deus, o firmamento anuncia a Obra das Suas Mãos. Um dia faz declaração a outro, uma noite mostra sabedoria a outra. Não há linguagem nem fala... A sua linha se estende por toda a terra, suas palavras até ao fim do mundo...” Sal 19;1 a 4

A galeria dos “Heróis da Fé” de Hebreus 11, de certa forma é um compêndio de vozes. O testemunho de bravura daqueles, deve ser um incentivador a nós outros, que, ainda “não resistimos até ao sangue, combatendo contra o pecado” Heb 12;4 A Fé que manifestaram, deve falar conosco, como se diz de Abel, por exemplo: “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons; por ela, depois de morto, ainda fala.” Hem 11;4

Quando O Salvador entrou ovacionado em Jerusalém, os religiosos com inveja rogaram que Ele silenciasse Seus seguidores, porém, disse: “Se esses calarem, as próprias pedras clamarão”.

Embora, sempre se interprete como figura de linguagem, há um quê de literal nisso, uma vez que, foi em tábuas de pedra que Deus deu Sua Lei a Moisés. Esse, quando transferia o governo a Josué, mandou que na Terra Prometida, erguesse um padrão e gravasse todas as ordenanças para que não fossem esquecidas. “Será, pois, que, no dia em que passares o Jordão à terra que te der o Senhor teu Deus, levantarás umas pedras grandes, as caiarás. Escreverás nelas todas as palavras desta lei, para entrares na terra que te der o Senhor teu Deus, terra que mana leite e mel, como te falou o Senhor Deus de teus pais.” Deut 27;2 e 3

Malgrado, se diga que a voz do povo é a Voz de Deus, O Eterno tem um falar “um pouco” distinto: “A voz do Senhor ouve-se sobre as suas águas; o Deus da glória troveja; o Senhor está sobre as muitas águas. A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade. A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano.” Salm 29;3 a 5

Entretanto, como aprendeu Elias na caverna, muitas vezes, é num fruir manso, suave, não em manifestações espetaculosas, que privamos Santa Intimidade, e ouvimos a Voz de Deus.

A maioria dos pecados que cometemos demandam assessoria da voz, em mau uso. Assim, mentira, maledicência, falso testemunho, calúnias, manipulações, etc. Tiago pôs o dedo na ferida: “Nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.” Tg 3;8 e 9

Um ditado hindu diz: “Quando falares, cuida, para que tuas palavras sejam melhores que teu silêncio”. E, Salomão ilustrou quão melhores podem ser: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” Prov 25;11

domingo, 16 de abril de 2017

A Terra Plana, Global


“Edifiquemos nós uma cidade, uma torre cujo cume toque nos céus, façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face da terra.” Gên 11;4

Certa pergunta que O Senhor fez, não faz mais sentido. “Onde estavas, quando eu fundava a terra? Faze-me saber, se tens inteligência.” Jó 38;4

Agora temos recursos amplos, “cientistas” que conseguem até, desmistificar a ideia “falsa” de um globo, ensinando, enfim, que, diverso do que sempre acreditamos, a Terra é plana, não, esférica. Assisti um ou dois vídeos disso, nem dei importância, pareceu sem sentido demais para serem levados a sério. Entretanto, a coisa fermentou, até textos bíblicos estão usando para “provar” sua tese.

Um, onde homens decidiram fazer a Torre de Babel. Advogam que os antigos eram sábios; chegariam a Deus com sua obra se não fossem impedidos; francamente. A ordem Divina à humanidade fora: “Crescei, multiplicai-vos, enchei a Terra, sujeitai-a”. O texto do projeto da torre mostra uma decisão oposta; queriam fazer algo que fosse visível a grande distância, “para que não sejamos espalhados sobre a face da Terra”, disseram. Além disso, era iniciativa alienante de Deus, com alvo humanista; “façamo-nos, um nome”. A expressão, “torre cujo cume toque nos céus” é mera figura de linguagem, como temos hoje, arranha-céus.

Os terraplanistas apresentam argumentos “científicos”, baseados na curvatura da Terra, no fato de a água só parar em nível, etc. Não sou cientista, contudo, como leigo darei meus pitacos. Depois, sugerirei um ou dois pepinos para que eles descasquem também.


Quem disse que a água só para em nível? Uma gota sobre uma superfície qualquer, tem seu formato ovóide; isso, que se dá com algo mínimo, bem poderia dar-se também no macro, num contexto que engloba gravidade, atmosfera, pressão, etc. Sobre a curvatura, acho que demandarei uma resposta invés de dar.

Antes, suponho que, mesmo advogando que a Terra é plana, defendem que ela paira no ar, ou, estaria “ancorada” em algo? A Bíblia diz que Deus, “O norte estende sobre o vazio; suspende a terra sobre o nada.” Jó 26;7 Os gregos diziam que Atlas a suportava nas costas; os egípcios, que estava sobre quatro colunas; contudo, não sabiam dizer onde se apoiavam os pés do deus, ou, as bases das colunas.


Assim, invés de um globo, seria uma pizza gigantesca, como aquelas naves alienígenas do “Independence Day? Desse modo, como é o “lado avesso”? Alguém já viu? Onde seria a “borda” da Pizza, que, passando alguém dali, começaria andar rumo à superfície oposta?

Certa vez viajei para a Nova Zelândia. Admitindo que sua localização seja aproximada, como está no mapa, extremo oriente, um pouco ao sul da Austrália. Por que, invés de voarmos para leste, sobre a África e Ásia, como deveria ser num sistema plano, chegamos mais rápido voando “para trás”, sobre Argentina, Chile e Oceano Pacífico? Ah, estando lá, por que o fuso horário era de mais dezesseis horas em relação ao Brasil? Aliás, como se explica o fuso, senão, num globo? Poderia alguém falar via Skype, por exemplo, à meia-noite, de um lado da Terra com outros que vivem o meio-dia, se, a Terra fosse plana? Onde o sol faz a curva?

A Bíblia prevê, o fuso, implicitamente, por ocasião da Volta de Jesus. “Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, outro, deixado. Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, outra, deixada. Dois estarão no campo; um será tomado, outro será deixado.” Luc 17;34 a 36 Cenários noturnos, “na cama” e diurnos, “no campo” no mesmo evento.

Isaías falando sobre a Soberania de Deus, o faz com as seguintes palavras: “Ele está sentado sobre a redondeza da terra, cujos habitantes são como gafanhotos; é Ele o que estende os céus como uma cortina, os desenrola como uma tenda para neles habitar;” Is 40;22

Todavia, a Bíblia fala, de certo modo, em Terra plana: “Todo o vale será exaltado, todo o monte e todo o outeiro, abatido; o que é torcido se endireitará, o que é áspero se aplainará.” Is 40;4 Trata-se de uma alegoria, onde os religiosos hipócritas, considerados grandes, os montes, seriam abatidos; os excluídos sociais, meretrizes, publicanos, os vales, seriam exaltados, muitos desses foram salvos, daqueles, se perderam.

Soa ridículo dar tratos sérios a algo tão pueril; tantos ataques à sã doutrina, e gastar massa cinzenta discutindo o sexo dos anjos. Como Débora liderando exércitos no front, e “sábios” da tribo de Rubem, “filosofando” se deveriam ir ao combate ou não; ver Juízes 5;15 e 16

A Árvore da Ciência foi onde nosso drama começou; só seremos redimidos, mediante outra, a Árvore da Vida, Jesus Cristo; e, a alienação do Salvador tem um formato mui preciso: Perdição eterna.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ecumenismo: O inferno na Torre



“E o Senhor disse: Eis que o povo é um,  todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer;  agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” Gên 11; 6 

Os que veem na união um fim, deveriam reler e interpretar bem esse texto. O cenário mostrava uma unidade divorciada da Vontade Divina, de modo que, Deus confundiu para desunir. 

Assim, a separação derivada de idiossincrasias é doentia, como versa Salomão: “Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.” Prov 18; 1 Porém, quando procede de Deus é medicinal. “Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei e estarás diante de mim;  se apartares o precioso do vil serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jr 15; 19 

Nenhuma concessão temos aqui, antes, uma firmeza radical. “...tornem eles para ti, mas, não voltes tu para eles.”  Nesses dias difíceis, de linguagem ambígua e canonização do erro coletivo em nome da união dos povos, qualquer que ousar defender estritamente os preceitos Divinos fala uma língua diferente; acaba separando, como em Babel. 

Acontece que o Reino de Deus e a globalização são coisas mui distintas, quando não, opostas. Essa visa amalgamar diferenças culturais e religiosas vencendo inclinações meramente locais em nome do “bem comum”; ainda que seja, em clara oposição à Palavra de Deus. 

O Reino tem cá peregrinos, embaixadores com a missão de reconciliar quantos puderem antes do julgamento do Grande Rei. Isso se faz nos termos Dele; fora dos tais, não importa a intenção, ostentação, não passa de transportar tijolos para a torre da desobediência. 

Afinal, o reverso da confusão de línguas onde ninguém mais se entendia foi feito durante o Pentecostes, sendo o motor da unidade o Espírito Santo; o fim, a exaltação de Deus.
“Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,  Frígia, Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene,  forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? Outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.” Atos 2; 9 a 13   

Então, se em Babel as coisas fluíram do uno para o múltiplo dado que estavam se opondo ao querer de Deus, em Pentecostes vemos uma vasta multiplicidade de nações convergindo para o UM, movidos pelo Espírito Santo para reconhecerem e exaltarem a grandeza de Deus.

Embora uns gaiatos tivessem dito que os “batizandos” estavam cheios de vinho, a pergunta anterior convém responder. “O que isto quer dizer?” Quer dizer que, os que se reúnem em torno de Cristo e Sua Palavra, além de Salvos recebem o Espírito Santo;  Nesse já está plasmada a unidade de todos os servos do Reino, não importando sua origem, idioma, cultura. 

Quer dizer mais: Que os que estão de fora, meramente curiosos, não conseguem crer, tampouco entender o agir Divino. Onde jorra fartamente a Água da Vida, não podem ver mais que droga, álcool. Nesses, como naqueles dias ainda é assim. 

Os que são de Deus já estão unidos em Um Espírito, não dependem de arranjos humanos, tipo, ecumenismo. Os que olham de fora seguem vendo como droga nossa firmeza, que tacham de fundamentalismo, radicalismo, fanatismo, etc.

Então, apesar dos “bons ventos” pela globalização econômico-cultural, da unidade religiosa em avançada construção, isso tudo não passa de motim global contra o Santo. Ele não tenciona que a gente se una mesmo com divergências espirituais graves; antes, que a separação fique bem patente. 

Desafia a um upgrade nesses dias, tanto aos justos, quanto, injustos; para que as posições sejam visíveis. “Quem é injusto, faça injustiça ainda;  quem está sujo, suje-se ainda;  quem é justo, faça justiça ainda;  quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22; 11 

Em suma, se estão na moda os pregadores liberais, os “flexíveis” a fazer concessões que a Palavra não faz, com fito de evitar polêmica, aos servos de Deus ainda valem os conselhos dados a Jeremias. “...se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.”  

Claro que em dias de igrejas empresas, quantidade acaba equacionada com qualidade. Todavia, o Eterno nunca se impressionou com isso; antes, exaltou a oferta mixuruca da viúva pobre que deu duas moedas, e disse que uma alma salva vale mais que o mundo inteiro perdido. 

Afinal, flutuar água à baixo até bosta consegue. Pra ousar contra a corrente, como salmões, antes de tudo, precisamos estar vivos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Globalização; Deus está nisso?

“Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” Is 45; 18
 
Quando o profeta disse que Deus não criou a terra vazia, aludia aos meios que possibilitam  vida em quase toda ela, atendendo ao propósito Divino; “ formou para que fosse habitada”. Ao entregar o governo ao primeiro casal, dissera: “E Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra,…” Gen 1; 28 O propósito do Criador era de que toda ela fosse habitada como hoje.

Contudo, a sociedade organizada costuma se opor à Vontade de Deus; pois, organiza-se a partir de outro espírito. Vimos isso em Babel. “E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Gen 11; 4 

Tal torre, além de ser um ídolo da capacidade humana ao construi-la, ( façamo-nos um nome ) serviria como referência geográfica aos povos orbitantes na região da Mesopotâmia; para que, ( Disseram ) “não sejamos espalhados”.
Dentre os muitos eventos em que a humanidade se organizou contra o Senhor, esse, é o mais célebre. 

Enquanto a turma de Ninrode se jactava de sua força, o Santo usou uma centelha do Seu poder. “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.” Vs 7 e 8
 
Então, a ideia da globalização foi gestada antes das organizações humanas; é de origem Divina. Naquele escopo seria espalhar aos iguais por todo o globo; hoje, equivale a aproximar, cultural, econômica e ideologicamente aos   diferentes. 

Contudo, a atual também labora no espírito de Ninrode; ou seja, para edificação do orgulho humano. Se a ocupação do planeta hoje é fato, o conhecimento do Santo e obediência ao Seu querer ainda é pífio.

Na verdade, o Eterno “corrigiu” a dispersão de Babel enviando Seu Espírito, não, fomentando o orgulho humanista. “Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, e Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.” Atos 2; 9 a 11 

As línguas que foram instrumento de dispersão, agora, não impediam a comunhão em torno do Espírito Santo.

Para quem possui vida espiritual não são necessários engenhos humanos, organizações ecumênicas, para ter comunhão com o diferente que está no mesmo Espírito. Por outro lado, pode identificar via discernimento ao “igual” que é fraude de Ninrode em seu meio. Deus também tem o Seu “politicamente correto”; porém, a polis de origem é outra; “Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.” Heb 13; 14
 
Que o mundo reinvente palavras, deturpe valores, faça o diabo; essa cortina de fumaça pode entorpecer à razão dos restritos ao seu domínio. O Espírito vê através da bruma identificando até o feiticeiro que a produz. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” I Cor 2; 14 e 15
 
Enquanto o natural esforça-se em aquiescer à tudo para não soar desajustado, o espiritual já está justo a uma escala de valores excelente que não sofre ação do tempo; de modo que não envelhece nem se moderniza; “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” Heb 13; 8

O mega motim, a nova Babel ainda está em gestação; Deus adverte “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.” Sal 2; 1 a 4
 
Por ora temos a preparação do cenário para a Babel global; as guerras arranjadas com pretexto de direitos humanos “legitimando” cobiças humanas. 

Por fim, a soberba atentará contra Deus tentando banir Seu Nome, Seus Valores; Ele adverte: “…deixai-vos instruir, juízes da terra… Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira;…” Sal 2; 10 e 12