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domingo, 29 de dezembro de 2019

A Prisão; a Segunda Casa


“Esforça-te Zorobabel, diz o Senhor; esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote; e esforça-te, todo o povo da terra, diz o Senhor, trabalhai; porque Eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos;” Ag 2;4


Para aqueles que colocam a vida espiritual convenientemente distante da política, como se, a mesma estivesse confinada a um compartimento exclusivo, separado, seria bom uma observada nesse fragmento de Ageu; um cenário de restabelecimento nacional após setenta anos de cativeiro.

Vemos a exortação Divina ao esforço, ao trabalho; primeiro a Zorobabel, governante civil; depois a Josué, líder espiritual; enfim, a todo o povo, com a promessa da Divina Presença abençoando ao trabalho.

Muitos pilantras defensores das coisas mais abjetas como aborto, descriminação das drogas, casamento gay, incesto, pedofilia, zoofilia, quando confrontados por argumentos de base espiritual, presto se escudam em seu biombo favorito; “O Estado é Laico”.

Laico no sentido de que não criará leis religiosas, como que forçando a crença nessa ou naquela doutrina, nem perseguindo e matando “infiéis,” como fazem os radicais islâmicos.

Entretanto, estando composto em absoluta maioria por professos cristãos, sendo o sistema democrático presumivelmente o império da vontade majoritária, natural que, ao criar leis, os valores derivados da fé dos legisladores e representados estejam presentes.

O Estado é laico, não necessariamente dissoluto, nem profano.

Aliás, o Estado tem sido ateísta, quando, em seu sistema educacional segue ensinando como verossímil a Teoria da Evolução que foi pulverizada pelas bases com a descoberta do DNA e consequente fixismo biológico, que, reduz os seres vivos a uma reprodução mecânica “conforme suas espécies”;

a coisa deveria ser descartada desde então, como inverossímil, impossível; e a Criação deveria ser ensinada, tal qual, a Bíblia propõe; ninguém seria forçado a crer; mas sendo a única explicação plausível para a existência de tudo o que há, os ambientes de difusão do conhecimento ensinariam isso.

Há uma convocação Global do Papa Francisco para líderes do mundo todo se reunirem à partir de 14 de maio de 2020 no Vaticano e estabelecerem conjuntamente as bases da nova educação planetária. Será que, enfim, vão rever isso e ensinar à criação nos colégios primários, secundários e nas Universidades? Duvido!

As “regras” de Satanás são bem simples: Ou Deus não existe, ou, é vulgar, comum, aceita tudo.

O recente “Sínodo da Amazônia” deixou no ar a amostra do pano que virá; o famigerado ecumenismo, onde uma diversidade de bichos semelhante à da Arca de Noé num passe de mágica serão reputados todos como ovelhas, em nome da inclusão e tolerância religiosa; a glamourização dos comportamentos dissolutos como válidos, afinal, “Deus é amor”; por fim, o estabelecimento do Império do Anticristo, sonho do falso profeta que já apregoa seu alvo: “Viva la globalización!”

Assim, o Estado é “Laico”, se for para propor leis escudadas nas “Veredas Antigas” reveladas na Palavra de Deus. Agora se for para validar todo um mosaico de credos antagônicos, controversos, alguns ridículos até, aí o Estado pretende deixar patente seu poder de legislar;

o sistema trabalha via ilusionismo e manipulação de idiotas úteis; alarga muito o pátio do “banho de sol” para que os encarcerados de Satã gostem dele e pelejem pela manutenção da sua “liberdade”.

Deus não propõe liberdade ilimitada; antes, chama-nos a servi-lo. Liberdade absoluta nem Ele possui, uma vez que É “Refém” da Própria Integridade, e “vela pela Sua Palavra para cumprir”. O amor veraz, de certa forma serve a quem ama.

A liberdade possível é sermos Nele o que fomos criados para ser. Espelhos para reflexo da Sua Glória. Não há felicidade particular; mas, coletiva de um rebanho e UM Pastor.

O Pai da Mentira escraviza prometendo facilidades que não possui; os desajustes vários na ecologia, economia, valores morais e outras mazelas que vemos, e incautos atribuem a Deus, são fruto do seu “Governo” pois, desde que Adão fraquejou e obedeceu-o, o “mundo jaz no Maligno”.

Os mais “livres” que o “príncipe do Mundo” consegue conceber ainda são escravos da corrupção, alienados da Fonte que Santifica e regenera.

Não só humanos, mas toda criação sofre consequências desse desastrado governo; do seu jeito “ora” pela necessária mudança. “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme; está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8;20 a 22

O Trabalho que O Eterno abençoava nos dias de Zorobabel era de reconstrução após o juízo; nosso juízo foi sofrido por Cristo; Nele podemos ser reconstruídos, para que, “a glória da segunda casa seja maior que a da primeira”.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Humanidade Pródiga

“... tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14

Ele mesmo encerra o Cânon reiterando isso: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida, da Cidade Santa e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 e 19

Inicialmente O Santo tolerou guerras, escravidão, poligamia, coisas que, Paulo disse, eram segundo “os rudimentos do mundo, não segundo Cristo,” não significa que O Todo Poderoso esteja se aperfeiçoando ao longo do tempo; antes, que Sua Misericórdia perfeita lidou em amor com nossas imperfeições.

Tampouco, O Novo Testamento é um aperfeiçoamento do Velho; antes, o cumprimento dos vaticínios, demandas e tipos proféticos nele contidos. Se, em certos aspectos a Revelação de Deus e Seu Reino, vieram de modo progressivo, isso atina à humana capacidade de entendimento, não a alguma “evolução” Daquele no qual não há mudança nem sombra de variação; “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje, e eternamente.” Heb 13;8

Isaías situou aos replicantes: “Ai daquele que contende com seu Criador! caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos? Ai daquele que diz ao pai: Que é que geras? E à mulher: Que dás tu à luz?” Is 45;9 e 10

O fato de estarmos diante do Eterno deveria ensejar temor em nós; entretanto, nem sempre é assim.

O Eterno vetou hibridismos de plantas e animais, contudo, cheia deles está a Terra; “Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente, para que não se degenere o fruto... Com boi e com jumento não lavrarás juntamente.” Deut 22;9 e 10 etc.

Há um determinismo biológico bem claro quando da formação dos seres vivos; tanto plantas, quanto, animais. “... Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie...” Gên 1;11 e 24

As expressões, segundo sua espécie, ou, conforme sua espécie se repetem, à exaustão. Porém, não satisfeitos de alterar o que O Eterno disse, alguns ousaram negar frontalmente Sua Palavra. Desses veio a famigerada Teoria da Evolução, segundo a qual tudo teria se originado de modo casual, fortuito; evoluído ao longo de eras de modo que, as miríades de espécies existentes seriam variações evolutivas de uma apenas.

Contudo, com a descoberta do código genético, o DNA, ficou estabelecido cientificamente que cada espécie é distinta e preserva sua distinção, invés de se tornar outra. Então, descoberto e comprovado isso, o “homo sapiens” honesto que é presto assumiu que estava errado, abdicou de suas falsas afirmações, refez todos os livros didáticos que abordavam o tema e passou a ensinar ciência pelo viés criacionista; só que não.

Após esbanjar sua vasta herança, intelectual, experimental, teórica; e, como o pródigo gastar tudo no meretrício da falsa ciência, e acabar errante entre porcos, o obstinado e resiliente pecador finge que seus postulados ímpios inda estão em pé e parte para novos ataques contra O Criador; agora, com alteração da Palavra para que não mais condene ao homossexualismo, e, a nojenta e abjeta ideologia de gênero. Deus não teria criado macho e fêmea, mas, andróginos; a sociedade teria imposto isso aos pobres infantes, que deveriam se portar conforme seu gênero.

Eis a maldição de se por voluntariamente sob o domínio do deus desse século! Cegueira. “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4 Desafiados a mudar de postura e corresponder ao Divino Amor, endurecem seus corações; mostram, como os coevos do Senhor, amar mais as trevas que a Luz.

A humanidade mudou “para baixo” após a queda; alienada do Criador e Seus valores degenerou. O desafio da Cruz é para que neguemos essa fraude que nos tornamos, e sejamos regenerados segundo Deus. A imensa maioria, infelizmente, gosta demais da sugestão de decidir por conta acerca do bem e do mal; acaba trocando um pelo outro, pois, cega, e aprendendo “Braille” com um mestre que odeia a Deus, herda como seu o ódio daquele.

Os que temem ao Santo não mudam Seus conceitos de bem e mal; são capacitados pela misericórdia Dele a mudar de vida.

domingo, 12 de março de 2017

Digitais da fé

“Quando o Senhor edificar a Sião, aparecerá na sua glória.” Sal 102;16

O aparente conflito entre fé e vista se estabelece quando, incorremos nalguma confusão contextual. Quando a Palavra diz que, “não andamos por vista, mas, por fé”, equivale a afirmarmos: Mesmo que as circunstâncias apontem em rumo diverso do que creio, não me deixarei dissuadir por elas.

Isso não significa que coisas visíveis não valham nada; apenas, como diz o adágio, aparências enganam, por outro lado, “Quem crer não será confundido”. Se, a fé, em parte despreza à vista, seu produto salta aos olhos, uma vez que, mudando o ser, necessariamente muda o agir; esse, se dá no plano visível. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Infelizmente, a faculdade que deveria ser aio para conduzir muitos à salvação, a visão, tem obrado em sentido oposto, dado sofrer a febre da vontade. Vendo pessoas de pretérito sujo, congregando entre os salvos vivendo nova vida, muitos depreciam apontando para trás, como se, para ser salvo alguém devesse ter alguma credencial a mais, que, estar perdido.

Ora, ser tirado da lama e vertido em adorador é ensino bíblico, deveria saltar aos olhos ensejar emulação salvadora, invés de crítica barata, superficial. Ouçamos Davi: “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos, verão, temerão, e confiarão no Senhor.” Sal 40;2 e 3

À mudança da lama para a Rocha, deveriam aprender a confiar no Senhor, mas, a vontade costume ver o que quer, aí, é ela que engana, não, a aparência.

Quando perguntado sobre tempos, sinais, da Sua Vinda, a primeira coisa que O Salvador disse foi: “Vede que ninguém vos engane.” E, nada mais enganável que a visão, filão que faz a fortuna dos ilusionistas profissionais.

O fato de mecanismos de vídeo terem se tornado acessíveis, comuns, tem nos tornado também, superficiais, pueris, incapazes de uma análise crítica da vida, das escolhas. Um texto como esse demandaria de cinco a sete minutos de leitura, dependendo do ritmo de cada um, ora, isso é uma “eternidade”. Daria para rir, apreciar ou depreciar umas dezenas de vídeos, invés de perder tempo numa introspecção assim, tão carrancuda.

Os cérebros que usam todo o potencial que conhecem, inda são limitados; que dizer dos que “navegam” como se, comendo peixe; onde, fazem das reflexões, espinhos, e das tolices, alimento? Não é de se admirar que a presente geração cultue como ídolos uma leva de imbecis tatuados, cujo talento é saber apertar botões, e sua “poesia” traz pérolas tipo: “Meu p.. te ama”.

Reflexão é paladar adquirido, não nasce fortuita, requer certo esforço. Esse “positivismo” filosófico, onde, nos interessa apenas, o “como”, não, o porquê, tem nos tornado destros em cultura inútil, e alienados da Fonte da Vida, Deus.

Sua Palavra tem sido ignorada, e perfeição da Sua Obra, desviada, tributada ao acaso. Invés da inverossímil Teoria da Evolução, a natureza grita louvores ao Criador, mas, além de cegos, estamos surdos. “Porque, suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, seu eterno poder, quanto, sua divindade, se entendem, claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes, em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu.” Rom 1;20 e 21

Assim, se a fé não anda por vista, o que está visível corrobora a revelação, na qual, ela se firma. De Moisés se diz que deixou o Egito, “Firme como quem vê o invisível”. Isso é confiança irrestrita no Senhor, que, tendo criado tudo que vemos, bem pode criar algo novo, se quiser, em atenção aos que Nele confiam, como fez no deserto, aliás, fazendo cair Maná.

O que vejo convence minha lógica, e, se me firmo nisso, apenas, anulo Deus e Suas possibilidades, nego a fé. Isso foi a queda. O homem em si, alienado de Deus. A fé dá um pé na bunda de si, o intruso, “Negue a si mesmo” e recoloca O Senhor no Trono.

Fazer isso requer uma cruz, na qual, as más inclinações devem ser pregadas todo dia. Pois, pecar não é paladar adquirido; após a queda, é nossa inclinação natural.

Todavia, os que se arrependem, mudam, paulatinamente começam a conhecer o prazer de ser livres, a leveza de uma consciência em paz. Creram de ouvir, no que não viram. Porém, se fazem pacientes de uma transformação tal, que suas vidas se tornam, como a criação, eloquentes anunciantes do Criador.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Os ateus e a lógica

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso, ceifará.” Gál 6;7

Essa lógica agrícola elementar não parece encerrar nada de profundo; embora, a fala seja de Paulo, só reitera uma figura que fora usada pelo Mestre em Seus ensinos. Falou sobre o fiel no pouco que administraria o muito; sobre quem fez caridade aos fracos, como tendo feito a Ele; outros vieses da ideia de ceifar segundo o plantio.

Porém, o apóstolo excede às minúcias, e aponta o princípio que deve nortear nossas ações: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” V 8

Assim, além da obra em si, temos o “motor” como elemento que a qualifica; muitos podem fazer a coisa certa, com motivação errada. Por exemplo, fazer obras de caridade para se justificar, querer ser salvo pelas tais, invés do Bendito Sangue de Cristo.

Não raro, as pessoas avaliam mal o impacto da incredulidade; pensam que pode ser reputada apenas como dificuldade legítima de crer, sem uma conotação espiritual mais séria. Um erro fatal.

A própria perfeição da criação será evocada como testemunha, pois, A Palavra afirma que vendo-a, alguém, facilmente seu intelecto pode perceber Deus. “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus manifestou. As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, seu eterno poder, quanto, sua divindade, se entendem, claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu.” Rom 1;18 a 21

Deus é dado como manifesto ante todos por Suas obras; ignorar isso equivale a deter a verdade pela injustiça, insensatez. Portanto, os que duvidam por acharem “lapsos lógicos”, são os mesmos que veem coerente a “Teoria da Evolução” Malgrado, nem uma mosca ter sido flagrada ainda, transmudando-se noutra espécie.

A incredulidade vai mui além de pecado; é blasfêmia. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” I Jo 5;10

Claro que se requer de nós, boas obras, mas, como modo de vida após ser salvo pela fé, não, como meio de salvação; seria blasfêmia outra vez, pensar que nossas justiças, “trapos de imundícia” são superiores ao Feito Majestoso do “Senhor Justiça Nossa.” Paulo ensinou: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;8 a 10

Igualmente errônea a conclusão que Jesus ensinou apenas amor, perdão, não condenou a ninguém; mensagens que aludem à condenação seriam frutos de uma igreja sem amor, não mais imitadora do Mestre. Quando Ele disse que não veio condenar, mas, salvar, referia-se à Sua missão redentora, pois, todos estavam perdidos.

A longanimidade de Deus espera ainda, o arrependimento de alguns. Porém, O Senhor ressurreto disse: “...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas, quem não crer será condenado.” Mc 16;15 e 16

Ao encerrar Sua revelação O Senhor foi categórico em especificar tipos de pecadores que não entrariam em Seu Reino; “quanto aos tímidos, aos incrédulos, aos abomináveis, aos homicidas, aos fornicadores, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte.” Apoc 21;8

Incrédulos colocados no mesmo rol de feiticeiros, homicidas, fornicadores, idólatras e mentirosos. Quem acha que exagerei ao definir como blasfêmia, considere a implicação do Juízo do Senhor.

Acho interessante ver ateus professos acusando nossa caminhada de ilógica. Primeiro, são o que a Bíblia define como naturais, ou, carnais; desses, diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Cor 2;14

Se prezam mesmo a lógica, deveriam se abster de discutir coisas do espírito, pois, seria um escárnio diante de Deus, semear na carne, e colher no espírito, e, como vimos no princípio, “Deus não se deixa escarnecer.”

Primeiro, não enxergam, porque lhes falta fé; depois, dizem que nossa fé é cega, porque lhes faltam olhos espirituais.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A dureza branda do amor



“Muitos dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.” Jo 6; 60, 67 e 68

Temos duas reações opostas; um anônimo achando o discurso duro, e Pedro dizendo serem palavras de Vida. É possível que fossem as duas coisas ao mesmo tempo; cada um reagiu conforme a inclinação. 

Antes de pensarmos no discurso em si, devemos atentar ao  contexto. Um dia antes o Senhor multiplicara pães e peixes para uma multidão faminta. Então, atravessara o lago para pregar a novos ouvintes; mas, deparou com a mesma plateia anterior a Sua espera como quando se marca um show de um artista famoso qualquer. 

Invés de exultar com sua súbita popularidade, O Senhor deplorou aquela visão imediatista e interesseira e denunciou o erro. Vocês não me buscam por que entenderam meu ensino e querem mais, antes, porque comeram pão de graça e querem mais. Trabalhem, não pela comida que perece, mas, pela que permanece para a vida eterna. 

Eventuais interlocutores nem se deram ao trabalho de negar seu interesse, antes, confirmaram. “Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que vejamos e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.” VS 30 e 31 ( Voltaire disse que conhecemos um homem mais por suas perguntas que por suas respostas) A pergunta daquele cogitava de receber “pão do céu”. “...Moisés não vos deu pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” 32 e 33 

Aqui estava o problema. O substantivo, “pão” estava certo; a questão era o adjetivo; celeste. “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.” 48 a 50 O pão proposto pelo Mestre não tinha como alvo mera manutenção temporária da vida; antes, vencer a morte.

Quando o Senhor disse que para isso deveriam comer Sua carne e beber Seu sangue, a debandada começou; dada a “dureza” do discurso. Se, tudo aquilo que contraria interesses imediatos e naturais é duro, o Evangelho, malgrado o concurso do amor e da graça Divinos é uma mensagem assim. Declara inúteis, meras obras mortas, todas as “boas obras” humanas, que pretendem chegar a Ele desviando da cruz. 

Paulo em seus escritos denunciou uns assim: Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, cuja glória é para confusão deles; só pensam nas coisas terrenas.” Fp 3; 18 e 19 Parece que uma vez mais temos o erro de pão. 

Claro que, quando Pedro inspirado disse que o Senhor tinha “Palavras de Vida Eterna”, não se trata de algo que as palavras façam sozinhas. Elas trazem diretrizes, que, uma vez seguidas conduzem à Vida Eterna. 

Outro dia, fazendo vergonhosa concessão à blasfema Teoria da Evolução, o Papa Francisco disse que Deus não criou tudo o que há com uma varinha mágica. A Bíblia ensina que O Fez à partir de Sua Palavra. 

Possivelmente miríades de anjos foram “coautores”; Ele ordenava: “Haja plantas, seres viventes, etc.” e deixava a forma ao alvitre deles; depois, supervisionava: “viu que era bom.” Daí, a riquíssima variedade que temos. Só o ser humano foi dito que Ele mesmo fez com Suas mãos. 

Assim ordena a nós, que preguemos “Palavras de Vida Eterna” à toda criatura; mas, deixa conosco, ocasião, modo como faremos. Somos os “anjos” da vez dando difusão à Sua Vontade.

Enfim, é certo que Ele não criou como mago; mas, fez espécies definidas, presas ao determinismo biológico da repetição mecânica. Aliás, segundo os pleitos evolutivos nem teríamos espécies, antes, estágios.

Na verdade, o “duro discurso” da salvação encontra uma dureza maior nos corações humanos que estão moldados há muito num cenário de aversão a Deus. Essa dureza leva pessoas a se aproximarem Dele apenas em busca dos próprios interesses. 

Se, é vero que chama a Si, todos, também condiciona a “comer sua carne e beber Seu sangue”; “tomais sobre vós, meu jugo”. Paulo amplia: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus... esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo... humilhou a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Fp 2; 5 a 8

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Seria Francisco um falso profeta?



“Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, para sinal que é contraditado (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2; 34 e 35 

Essa apresentação do menino Jesus tem alguns pontos dignos de realce. Além da absoluta liberdade de expressão; onde diz que a dor transpassaria sua mãe qual espada, “para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”; era um divisor extremamente radical.   

O Messias não viria forjar equilíbrio, antes, ruptura. Queda, ou, elevação.  Não há uma terceira via. 

Isso exclui cabalmente aos mornos que tentam “agradar a Deus e ao diabo”. Enquanto para este meia verdade já basta, ante Deus, nada menos que santidade. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;” Heb 12; 14  

Aliás, o Senhor disse à igreja de Laodicéia:  “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apoc 3; 15 e 16 

Tiago amplia em quê consiste; duplicidade de ânimo. “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4; 4  

O Salvador foi além, disse que o aplauso do mundo soa abominável ante o Eterno. “...Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16; 15

Quando o “primeiro Papa” teve que escolher entre Deus e os homens, ameaçado por açoites, não teve dificuldade: “Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5; 29   

É que deparei com uma reportagem, onde, o Papa atual defende que as teorias do Big Bang e da Evolução são verdadeiras. “... Francisco criticou quem interpreta a Bíblia achando que Deus agiu como "um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas"...– A evolução da natureza não é incompatível com a noção de criação, pois exige a criação de seres que evoluem – explicou o pontífice...” ( Clic RBS )  

Basta ler os comentários para constatar que a maioria  achou bacana, aplaudiu; ateus, sobretudo.  Portanto, aquele “lapso” de Jesus vir para queda ou elevação foi “corrigido” com o surgimento de um portento mais “equilibrado”. 

Se o líder da maior religião que afirma ter a Bíblia como regra de fé e prática permite tais “interpretações”, o que mais virá? Precisamos da Palavra  ainda, ou, nós mesmos decidiremos o “bem e o mal”?   

Afinal, aquele livro contém alguns relatos mais, tipo, abertura do mar vermelho; terra que engoliu vivas as famílias de Datã Coré e Abirão; o episódio da água da rocha;  sol detendo-se à oração de Josué, etc. coisas que o Criador teria que ser um Deus, para tê-las feito... 

Possivelmente seguir crendo nisso nos indisporá com ateus, cientistas. Ora, só procura puxar o saco de ímpios quem sabe-se alienado de Deus; quem está em comunhão com o Santo, a serviço de Sua causa fala Sua Palavra; exorta pecadores ao arrependimento.

Os que não fizeram isso, malgrado a religiosidade foram denunciados como falsos mediante Jeremias. Não mandei esses profetas, contudo eles foram correndo; não lhes falei, contudo, profetizaram. Mas, se tivessem estado no meu conselho, então teriam feito meu povo ouvir  minhas palavras; e o teriam feito voltar do seu mau caminho, da maldade das suas ações.” Jr 23; 21 e 22 

Outra matéria lincada na mesma diz que, O papa Francisco quer que os bispos de todo o mundo debatam "com total liberdade o novo modelo de família...” 

Um profeta de Deus não procura endossar famílias “alternativas”, antes, embora respeitando  pessoas envolvidas deve adverti-las que isso é um erro grave ante o Santo. Se, não derem ouvidos, a culpa, por eventual perdição não será do profeta, simples assim. 

Se Jesus Menino foi anunciado como radical, o Senhor ressuscitado não fez diferente; “Quem é injusto, faça injustiça ainda;  quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22; 11 

O poder político depende de apoio humano; um profeta autêntico descansa na Sabedoria e Poder Divinos; e se faz tão radical quanto Deus. “...e se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jer 15; 19

Estaria eu insinuando, com isso, que Francisco é um falso profeta? Não. Estou afirmando categoricamente!


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Corrupção; governantes em pó



“A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a aliança eterna.” Is 24; 4 e 5

Necessário notar que esse contraste entre posição e valor denunciado pelo profeta está diante de nossos olhos. Ocupam lugar de autoridade; os mais altos. Rejeitam a Aliança, Vontade de Deus; então, são moralmente fracos, baixos. 

Porém, o povo da Aliança não era o judeu?  Então essa profecia deve atinar à sorte deles. Não, o escopo de Isaías é global. “A terra pranteia... o mundo enfraquece...”  Ele mirou um tempo como agora, em que a Aliança proposta em Cristo é de conhecimento geral, embora, amplamente rejeitada. 

Um dos conflitos mais vigorosos entre a e Teoria da Evolução e a Revelação Divina reside aqui; Para aquela, estaríamos evoluindo; para Deus, estamos descendo, murchando. As evidências presentes corroboram qual sistema? 

É lógico que, sendo Deus quem É, sabe disso desde sempre. Se a profecia de Isaías pode dar margem a algumas distorções quanto a isso, porém, há outra que é cabal em sua abrangência, e didática em seus meandros. 

O sonho de Nabucodonosor interpretado por Daniel, onde, mediante uma estátua em forma humana, o “progresso” da espécie foi mostrado. A “Escalada” começava com ouro, prata, bronze, ferro e, finalmente, barro.

Se, o Gênesis ensina que Deus nos fez do pó, mas, soprou depois o espírito, para efeito de valor, o “bicho” dos últimos dias voltou  à origem antes do sopro; digo, todo valor agregado foi perdido ao longo da escalada “evolutiva” e estamos ao nível da natureza, dos animais. 

Assim, os reinos do tempo do juízo por um lado foram vistos como dedos dos pés da estátua; sua posição em termos de valor; por outro, como dez chifres, símbolos de poder; agora, a função. Ou seja: Mesmo não valendo nada ante Deus, chefiam aos humanos, governam.

Isso corrobora o dito de Isaías: “Enfraquecem os mais altos da Terra”. Se há particularidades no meio, não é o foco agora.

Desgraçadamente, os poucos homens de bem que há, a cada dia firmam mais a certeza que são governados por gente muito pior do que eles.

Sempre que um escândalo de corrupção vem à tona, presto os envolvidos culpam o sistema, cogitam mudar as leis... Segundo Isaías a origem da corrupção é fruto da alienação dos valores de Deus; a culpa de cada um, não pode ser diluída. “A Terra está contaminada por causa de seus moradores.” 

Agora que, com fito de obter o benefício da delação premiada, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás começa a dar o serviço o que se passava na empresa, alguns protestos se ouve. Bradam que a CPMI deve investigar. Ora, desde que nasceu essa coisa todos sabiam que não daria em nada, era para inglês ver. Agora sabemos por quê. Entre os nomes listados pelo denunciante como beneficiários do esquema estão: Renan Calheiros, e Henrique Eduardo Alves; presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, e “responsáveis” pelas investigações. Não sei por que, mas, ninguém está surpreso. 

Ontem a presidente e candidata Dilma jactou-se que a coisa foi descoberta pela Polícia Federal, órgão de seu governo que está investigando. Ora, o que ainda não foi aparelhado pelo partido, felizmente; senão, iria para baixo do tapete também. 

A totalidade dos citados tem foro privilegiado; Serão julgados pelo STF. Alguém confia naquela casa após a saída de Joaquim Barbosa? A maioria imensa dos ministros foi indicada pelo PT; partido da “cosa nostra”. 

A quem recorreremos para que se faça justiça? Oséias viu algo semelhante em seus dias; Os seus chefes dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá. Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras e o monte desta casa como os altos de um bosque.” Os 3; 11 e 12 

Ali o alvo era sua nação, sem dúvida; mas, impressiona como serve para descrever nossos dias também. O desleixo humano ensejou um “portanto”, que seria a intervenção Divina.

Por aqui, se Ele não intervier, seguiremos vendo as raposas julgarem às galinhas. Agigantarem-se as forças nas mãos dos maus; Como disse Ruy Barbosa. 

Porém, aos poucos fiéis que entraram e permanecem em Aliança com Deus, serve uma exortação antiga.  Levantai-vos, e ide-vos, porque este não é lugar de descanso; por causa da imundície que traz destruição, sim, destruição enorme.” Miq 2; 10