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sábado, 22 de setembro de 2018

De que Espírito Sois?

“Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois, o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.” Sal 102;13

Há tempo específico para cada propósito; “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Ecl 3;1

Se, podemos dispor de nossas vidas como quisermos dentro do nosso tempo, aos Olhos Divinos as coisas estão estabelecidas já; assim, podemos agir como quisermos em nossos dias, mas, não está em nós o número dos dias que aprazam o Divino Alvo.

Ele “De um só sangue fez toda geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor...” Atos 17;26 e 27

O tempo dado a cada um, invés de ser para “curtir a vida” como devaneiam muitos, deriva do Amor Divino que faculta-nos um período para que busquemos a desejada (por Ele) reconciliação.

Se, escolhas infelizes abreviam nosso tempo, isso é fruto da nossa semeadura, não, derivado da “Boa, Agradável e Perfeita Vontade de Deus”. Rom 12;2

O texto inicial alude a um tempo determinado para Sião, o monte sobre o qual está Jerusalém. Isaías falou de um tempo luminoso para ela, enquanto, confusão e cegueira tomariam às nações; “Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz; a Glória do Senhor vai nascendo sobre ti; porque que as trevas cobriram a terra, a escuridão os povos; mas, sobre ti o Senhor virá surgindo e Sua Glória se verá sobre ti. Os gentios caminharão à tua luz, os reis ao resplendor que te nasceu.” Is 60;1 a 3

Quando está predito que Sião seria, enfim, estabelecido como O Senhor planejou?

“Acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes; se elevará por cima dos outeiros; concorrerão a ele todas as nações.” Is 2;2


Basta que leiamos, não carecemos de habilidade hermenêutica para identificar que, o tempo da glória de Jerusalém coincide com os “últimos dias”. Eis o Divino relógio!

Ao curso da história Jerusalém foi arrasada, reconstruída, devastada de novo; esteve em abandono por vasto período, até que, em 1948, o povo Judeu radicou-se de vez na sua Terra.

A coisa não foi pacífica; se, os fundadores do novo Estado de Israel eram egressos sobreviventes da segunda guerra mundial, muitas guerras locais aconteceram após; sempre, com intuito de, ou, destruir Israel, ou, pelo menos restringir o possível seu já diminuto território.

Houve interferências externas, da ONU, e, acabou numa cidade dividida; malgrado, sempre tenha sido a Capital do povo judeu, não era reconhecida; e, para fins de acomodações políticas foi estabelecida a cidade de Tel Aviv como capital.

Porém, Donald Trump, odiado por muitos, presidente da maior nação do planeta reconheceu oficialmente, Jerusalém como Capital judaica; mudou a Embaixada Americana para lá.

Só uma nação desse porte poderia dar uma banana à ONU e fazer isso; Deus escolheu aos Estados Unidos. Agora, Bolsonaro, favorito para ganhar aqui promete fazer o mesmo. Mais uma nação reconhecendo o devido a Israel.

Mediante Zacarias, O Senhor avisou que o pivô do último grande conflito bélico da humanidade será a cidade eterna; “Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor; também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. Acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo os povos da Terra.” Zac 12;2 e 3

Em Ezequiel 38 está predito o levante de uma confederação multinacional contra Israel; o que, no Salmo segundo é interpretada como sendo contra O Messias e Seu Jugo; “Por que se amotinam os gentios; os povos imaginam coisas vãs? Reis da terra se levantam, governos consultam juntamente contra o Senhor, contra o Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós suas cordas.” VS 1 a 3

Embora pessoas simples vejam apenas escaramuças políticas nos embates de sistemas que prezam valores cristãos, contra os que afrontam, no fundo, são desdobramentos da peleja espiritual; por isso a necessária estranheza quando, os que se dizem cristãos pendem para os inimigos de Cristo.

Aos tais cabe a reprimenda do Senhor dita a Tiago e João; “não sabeis de que Espírito sois ...” Luc 9;55

Não se trata de escolher homens perfeitos, não há; mas, optar pelos que defendem valores probos aos Olhos Divinos, pois, o mínimo que espera do Cidadão dos Céus é isso; que saiba em qual assento cabe honra, e, em qual, desprezo; enfim, o cidadão celeste é aquele, “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra os que temem ao Senhor.“