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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Intervenção; mal necessário

A imensa maioria despreza à classe política atual; Acha obsceno que um deputado chegue a 122 mil no total dos vencimentos;

indecente que um Senador disponha de 72 assessores;

perdulário um Congresso com quase seiscentos membros;

vergonhoso um STF tributário a indicações políticas, que atua contra a justiça, não à favor;

antiético os salários extraordinários, décimo terceiro, quarto, férias;

atentado ao pudor a bilionária verba de campanha que usam para mentir pra nós, etc.

As razões são inúmeras do descontentamento popular, sobretudo, porque, malgrado, a vida de marajás que os “representantes do povo” levam, a contrapartida em serviços é pífia; com uma semana que começa terça e acaba quinta; e quase nada fazem no auge do seu “trabalho” haja vista a situação deplorável do país.

Por essas e outras é consenso que uma mudança deve acontecer, pois, o povo trabalhador laborar quase meio ano só para sustentar o Estado mastodôntico como está, inverte a posição do carro e dos bois; digo; o Estado que deveria ser um meio de assistir aos legítimos anseios públicos torna-se um fim em si mesmo.

Sabedores desse anseio, os políticos, mestres na arte da enganação acenam com a tal “reforma política” que colocaria as coisas no lugar. Pois bem, movem-se dez metros nessa direção, e o quê cogitam? Enxugar a máquina, cortar privilégios, rever posturas antiéticas? Não. Falam de certo voto em lista onde eles decidiriam quem seria eleito, não, os eleitores; aumentam a famigerada verba de campanha e não passam disso.

Ameaçam caçar um elefante, mas, não matam nem um ácaro. Patifes enganadores, carreiristas baratos, engessados pela cobiça e pelo comodismo.

Mas, logo ali teremos eleições e poderemos mudar isso tudo pelo voto. Será? Bolsonaro tem contra si o ódio da mídia, aversão dos comunistas, medo dos corruptos, e o fato que, o sistema como está, mesmo vencendo dificilmente poderá fazer o que pensa; não comprando apoio dos corruptos habituados a vendê-lo, terá o boicote do monstro faminto que come metais.

Tirando ele, resta no horizonte, Guilherme Boulos, Manuela, Ciro, Marina, Amoedo, Alckmin... precisamos construir um arranha-céus; temos matéria-prima para uma palafita.

Aí, os cidadãos cansados de esperar que galinha escove os dentes, acabam voltando seu olhar para os militares; passam a desejar uma intervenção.

No entanto, presto surgem alguns “democratas” daqueles que ensinaram que houve ditadura militar onde tudo era proibido e alguns chegam a zombar dizendo que, quem quer ser governado pela polícia basta cometer um delito e ser preso. Desgraçadamente viemos sendo governados por ladrões há décadas, mas, isso não incomoda esses filósofos modernos expoentes do pensamento crítico.

Essas coisas que precisam ser feitas para higienizar Brasília jamais serão por aqueles que se locupletam com o sistema como está. Uma intervenção não significa ser governado pela polícia; Nos dias dos militares havia eleições municipais e para Deputados e Senadores; Só o Executivo Estadual e Federal era escolhido por eles.

Cidadãos ordeiros nada tinham a temer; arruaceiros e terroristas, sim. Ah, mas, tinha censura. Tinha. Pornografia na TV, por exemplo, não era como agora em horário nobre.

Esse negócio de ver o diabo nos limites e Deus na “Liberdade de Expressão” merece uma análise também. Gleisi Hoffmann e outros do mesmo calibre chamaram Sérgio Moro de Canalha, Golpista etc. Isso não é liberdade de Expressão; é desrespeito de gente baixa que ficaria bem atrás de uma “hashtag”.

Além do mais, os esquerdistas que acusam militares disso, não têm problema nenhum com censura; basta ver a forma irrestrita com que apóiam Cuba e Venezuela, onde “La prensa” só diz o que o chefe manda. Seu problema é que viram “democratas” na oposição e déspotas totalitários, no poder.

Claro que uma intervenção terá efeitos colaterais; mas, estou certo que na relação custo benefício, a país lucrará muito. Só de por um torniquete no sangramento contínuo da corrupção já será um golaço.

Cidades pequenas nem verão militares nas ruas, seguirão com seus governos. E, espero que seja algo transitório, que prenda essa casta envelhecida de corruptos, exproprie o que for encontrado do que roubaram, acabe esse mosaico de prostitutas que se tornou nosso elenco de partidos; forje um Estado enxuto, que preste contrapartida justa aos impostos que cobra, e que cobre bem menos.

Os que acham possível que as raposas criem leis protegendo galinhas, digo; que podem limpar a coisa com o esfregão do voto, boa sorte. Tomara que Papai Noel seja bonzinho convosco e vos leve a um passeio de trenó; quanto a mim, não espero que a mula-sem-cabeça acene as orelhas, nem que o saci cruze as pernas.

São menos violentas as armas explícitas, cuja mera presença adverte do risco, que as canetas assassinas que em oculto derramam sangue inocente.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Adoção ou perdição

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Jo 1;12

Temos certo contraste entre duas situações no que tange à relação do homem com Deus. O inimigo dissera: “Comam do fruto proibido, desobedeçam, sereis como Deus.” Porém, mediante João temos: “Recebam ao Senhor e Salvador; sereis, de novo, filhos de Deus”.

Não dá para negar que o último convite é bem mais módico que o primeiro; ser como Deus seria muito maior que ser filho. A diferença entre ambos, contudo, é que um é mentira. Aqueles que aceitaram a pretensão maligna de ser como Deus, na verdade, tornaram-se como o diabo, caídos, propensos ao mal, destituídos da Glória de Deus. E as consequências da escolha incidiram sobre toda a humanidade.

O inimigo usa projetar seus anseios desorientados sobre inocentes úteis, incautos manipulados por ele. Ora, no que era possível os humanos serem como Deus, Seus atributos comunicáveis, já o eram; “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”, fora o projeto. O fato novo proposto foi a autonomia, a independência. Não consta que fosse uma carência nos corações do primeiro casal essa prerrogativa. Quem sonhava ser como Deus era o canhoto, que, pela omissão inoculou neles um mal que era estritamente seu.

Desde então, que o egoísmo autônomo entrou em cena, o poder passou a ser pervertido no seu real significado. Deixou de ser uma responsabilidade para ser um privilégio. Se, quero dar a mim mesmo grandezas que desejo, e, posso fazer isso, faço; as únicas consequências que me importam são a minha satisfação, pensaria um egoísta em seu estado “puro”.

Salomão que governou um vasto e portentoso reino não via o poder como algo tão vantajoso assim, disse: “Tudo isto vi quando apliquei meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Pois, pensava ele, tendo autoridade sobre outrem sem tê-la sobre si mesmo, sobre o próprio espírito, o exercício desse poderio seria mal fadado. Antevia, por certo, o momento em que um poder superior faria a chamada, a morte; pois, dissera: “Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para retê-lo; tampouco, tem poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem, a impiedade livrará aos ímpios.” V 8

Nossos políticos são belos exemplos de poder sobre meios, pessoas, e servidão íntima às próprias concupiscências desordenadas. O país sai às ruas em demanda de enxugamento da máquina, moralização, fim de privilégios, ética, etc. e eles, vão de um lado para outro, locomovem-se numa cadeia de conchavos para encenar que nos estão representando, quando, representam apenas o insano anelo de perpetuarem privilégios.

Sua “Reforma Política” basicamente consiste em aumentar verbas de campanha, meio usado para, enganando incautos, manter ladrões disfarçados de representantes; o verniz que os maquia, pois, deve ser pago por nós.

Porém, voltando, ser filho de Deus não é a ordem natural das coisas como devaneiam incautos falando de boca cheia: “Deus é Pai, não é padrasto; também sou filho de Deus”. Não é bem assim. Aos que recebem a Cristo como Senhor, Aquele que Governa, O terão também como Salvador; Aquele que faculta adoção de filhos.

A situação nossa, pecadores, perante Deus, é como a do filho pródigo em seu retorno, depois de desperdiçar tudo. “direi ao meu pai, - pensava – não sou digno de ser chamado teu filho, faz-me como um dos teus servos.” Quem chegar ante O Pai, nesse espírito será recebido como filho; senão, nada feito.

Pois, ser filho requer certo poder que não temos; carecemos auxílio do Espírito Santo para nos comportarmos como tais. Como vimos acima, poder é dever, responsabilidade; O Eterno despertou certos alienados que se Jactavam de qualquer maneira. “O filho honra ao pai, o servo ao seu senhor; se Sou Pai, onde está minha honra? E, se Sou Senhor, onde está o meu temor? diz o Senhor dos Exércitos...” Mal 1;6

Paulo lamentou a sina do pecador pela falta de poder sobre o pecado; “Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero faço. Ora, se faço o que não quero já não faço eu, mas, o pecado que habita em mim.” Rom 7;19 e 20
O que podemos estimulados pela Palavra e convencidos pelo Espírito Santo é uma escolha mera entre o salário do pecado que nos mantém “como Deus”; ou, o Dom de Cristo, que adota por filhos. Façam suas escolhas. “Porque o salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus, vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”