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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A Imagem da Besta

“... um profeta não tem honra na sua própria pátria.” Jo 4;44

Elias fugitivo de Acabe foi protegido por Deus na casa de uma estrangeira; Eliseu foi ignorado por muitos leprosos que havia em Israel e buscado por Naamã, um siro.

Tendemos a trocar o certo pela “promissora” incerteza do desconhecido. Sobre O Messias, aliás, queriam que fosse alguém assim, desconhecido, oriundo do “nada”. “Não é este Jesus, filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos...?” Jo 6;42

“Bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é.” Jo 7;27

Quando os sábios do oriente inquiriram pelo Messias recém nascido disseram que deveria nascer em Belém, pois, estava escrito que de lá sairia o futuro Rei. Então, sabiam mais do queriam admitir.

Quando a vontade rebelde dá as cartas o sofisma vira coringa; sempre a verdade perde o jogo. Só que, a verdade perder em algo tão sério como, salvação é mui grave. Somos nós que perdemos nosso bem mais precioso, a vida.

Essa sede por “revelações” faz a fortuna dos “profetas” de facilidades; invés, de aprofundarem-se no que é infalível, vital e está disponível a todos; A Palavra de Deus.

É que, A Palavra invés de um embelezamento superficial do que é feio, estilo Photoshop, revela nossa feiura, nossas sujeiras e manda que nos lavemos no “Tanque de Siloé”.

Os falsários ignoram nossas mazelas todas, acenam com grandezas, fama, dinheiro, “vitória”, chave disso ou daquilo, cuja condição requerida é crer; dizer, amém. Até quando seremos suicidas imbecis assim? Até quando seremos títeres de falsários acreditando em mentiras quando carecemos desesperadamente da verdade?

Na minha infância eram tidos por tolos, idiotas os que acreditavam em horóscopo; fui um deles. Os caras erravam 29 dias do mês e adivinhavam a nuance mais relevante de um; pronto. Consagravam-se.

Hoje a tolice está pós-graduada. Temos sistemas de “previsões” eletrônicas cujo manancial de possibilidades não excede a uma centena de variações quando muito; mas, nesse escopo “encaixa-se” toda a humanidade.

A coisa sabe quem fui em “outra vida” (fui Leonardo Da Vinci) como é minha personalidade, quanto por cento eu sou honesto; 147%. (parece o diabo rindo dos cérebros que matou) Sabe ainda o que esse ano me trará; as palavras-chave da minha vida, etc.

Pessoas consultam isso e compartilham; mas, dirão; só por brincadeira. Perigosa brincadeira! Sempre infla nosso lado mais perverso, o orgulho. Ou, alguém já descobriu que em outra vida foi ladrão, prostituta, que seu aspecto marcante é a hipocrisia, ou que esse ano lhe trará oportunidade de arrependimento, conversão? Nunca. A Coisa é programada para drogar, não para despertar.

Uma geração de suicidas desprezando ao Messias por ser “conhecido” demais e dando ouvidos a um sistema ignoto cujo produto deixa pistas de que é operado pelo maligno. A tecnologia como está lembra uma passagem do Apocalipse onde, a “Imagem da Besta” fala.

A crença comum é que agradar a Deus requer separação dos maus com seus procedimentos; fazendo isso eu serei “do bem” e estará tudo certo, será? Ora, que a separação dos maus é requerida isso é pacífico; “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Sal 1;1

O conselho, o caminho nem o convívio dos maus deve ser o meu; todavia, isso é um aspecto da questão apenas.

Usemos um vaso como figura e parafraseemos; “Bem-aventurado o vaso que não se enche de estrume, nem de urina muito menos de lixo.” Ok. Mas, segue sendo algo vazio apenas; não é esse o intento do Senhor.

Além da rejeição ao que suja, contamina, devemos fazer a opção pelo que santifica; o relacionamento que Deus tenciona conosco mediante Sua Palavra; “Antes tem seu prazer na lei do Senhor e na Sua Lei medita de dia e de noite.” V2

Ocorre-me o incidente em que Labão perseguia belicoso ao genro fugitivo Jacó; Deus lhe falou de noite que nada de mal fizesse a ele. Como seria se, Deus falasse conosco antes de cada porcaria que intentamos fazer? Ele Fala. Mas, estamos surdos.

A profilaxia da alma que previne contra todos os pecados é A Palavra de Deus. Mas, invés do aprofundamento nela a maioria diverte-se com “O Sistema”.

Não que, as pessoas prefiram ao desconhecido por conhecerem demais À Palavra. Mas, conhecem o suficiente para saber que ela corrige, educa, disciplina, limita; então, muito melhor a besta que fala. Ela incha a vaidade, o orgulho, acarinha pecadores; lhes canta canções de ninar.

Será um inferno perder a salvação e descobrir lá, que na “vida passada” foi um estúpido que tratou pérolas como cascalho.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

O que a fé pode?

“Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre seus parentes, na sua casa. E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Estava admirado da incredulidade deles...” Mc 6;4-6

Não poucas vezes deparei com análises imprecisas sobre a fé; alguns atribuem-na a condição de um poder; e, interpretando superficialmente textos como esse, onde Jesus “não pode” operar maravilhas por causa da incredulidade circunstante, “confirmam” suas teses.

Em momento algum O Senhor sentiu-se enfraquecido; apenas, desonrado. “Não há profeta sem honra senão, na sua pátria.” Disse.

O problema colateral à incredulidade é a blasfêmia; ao duvidar Daquele que É A Verdade, implicitamente o chama de mentiroso. “Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” I Jo 5;9 e 10

Então, quando O Santo “não pode” operar em ambientes de incredulidade, a restrição deriva de Sua ojeriza à desonra, não, de eventual barreira ao Seu Poder. Isso Ele ensina desde tempos idos; “... porque aos que me honram honrarei, porém, os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2;30; “Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.” Sal 101;6 etc.

Mediante Isaías mostrou expressamente o que “enfraquece” Seu Braço; “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem, agravado seu ouvido, para não poder ouvir. Mas, vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus; vossos pecados encobrem Seu Rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59;1 e 2

Então, quando Tiago diz que a “oração de um justo pode muito nos seus efeitos”, não alude ao poder estrito da oração, antes, ao caráter do suplicante, que, torna sua petição aceitável diante Daquele que tem todo poder. Não existem “orações poderosas” como circula por aí; antes, as que Deus aceita, e as que não.

Os amigos de Jó tinham muita língua, poucos frutos; O Senhor recusou ouvi-los; porém, o leproso e infeliz patriarca era aceito, graças à sua integridade. “... oferecei holocaustos por vós; meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que não vos trate conforme vossa loucura...” Jó 42;8

Infelizmente, homens justos, dos quais, Deus aceita a intercessão estão em falta; são mui raros, digo. O clamor de um assim pode valer a uma cidade, uma nação. “Busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém, não achei. Por isso eu derramei sobre eles minha indignação; com o fogo do meu furor os consumi; fiz que o seu caminho recaísse sobre sua cabeça, diz o Senhor Deus.” Ez 22;30 e 31

Estar na brecha equivale e zelar pela verdade e justiça onde essas são vilipendiadas; mas, isso nos faz “radicais, chatos, enxeridos” etc. A onda é ser politicamente correto, legal, para ganhar “likes”.

As profundezas de Deus só são acessíveis aos que mergulham pela fé em Sua Palavra e, submissos pautam seu viver segundo ela. As demais “orações poderosas” crenças alternativas, não passam de brechas, de lapsos, justo, onde pretendem ser fortes.

Então, quando Paulo diz que, “a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” I Cor 1;25 Entre outras coisas ensina que, o “não poder” certas coisas é porque Pode muito mais. Pode saber nossos passos pretéritos, bem como, sondar os motivos dos nossos corações.

Ora a incredulidade está na base de todas as dores, violência, mortes, enfermidades que campeiam pela Terra desde a queda; pois, foi ela, o combustível do degredo, a razão da alienação do Eterno e servidão ao inimigo.

Reverter isso é papel da fé; volver ao ponto de partida; homem, Deus e Sua Palavra. E, ciente que foi mal, não mais duvidarmos Dele, antes, nos arrependermos pelos tempos de cegueira, ou, dúvida. Não sem motivo, pois, o canto dos anjos ao nascimento do Salvador começou com, “Glória a Deus nas alturas...” Luc 2;14

Uma reparação necessária da espécie que blasfemou no coração aceitando que O Altíssimo seria injusto, mentiroso.

Assim, a fé não tem em si mesma, poder nenhum. Mas, é o ingresso precioso aos Domínios Daquele que é O Todo Poderoso. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, que é galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6

sábado, 8 de abril de 2017

As pedras, ou, os pães

“Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria.” Jo 4;44

Cá no sul usa-se certo ditado que parece contrariar a afirmação supra: “Touro em terreno alheio, é vaca”. Pode ser machista, politicamente desajustado, mas, a ideia é que, fora dos nossos domínios, não apitamos nada, antes, nos submetemos aos ditames de quem manda.

Entretanto, tratando-se de profeta, parece que o tal, manda mais, em terreno alheio, por quê? Precisamos investigar; buscar indícios.

A natureza do ministério profético supõe, que o ministro falará de coisas ocultas que ele viu em intimidade com Deus; isso o reveste de certo mistério, como se, sua própria vida devesse ter um quê, de oculta também. O fato de ter Sua Juventude e infância conhecida, era uma “falha” em Jesus, para que cressem que falava da parte de Deus. Diziam: “Não é este o filho do carpinteiro? não se chama sua mãe Maria, seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas? Não estão entre nós todas suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? Escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.” Mat 13;55 a 57

Durante minha infância espiritual assisti e participei muito dessa doença, da qual, diziam padecer os atenienses: “Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão, dizer e ouvir alguma novidade” Atos 17;21 Tínhamos bons mestres da Palavra em nossa casa, mas, queria ver a igreja lotar, era anunciar que determinado ilustre desconhecido de oliveira estaria pregando numa “Grande Campanha” evangelística.

Na maioria dos casos tratava-se de paraquedistas vendedores de bugigangas, cujos ensinos, qualquer neófito com algum discernimento, poderia contestar, mas, a coisa “bombava”.

Temos fome por novidades, mesmo que, nocivas; certo fastio do Pão do céu, como tiveram os judeus do Êxodo, no deserto.

O fato de que, O Salvador não foi bem vindo, entre os Seus, não O desqualificou um milímetro, antes, propiciou que outros, que inicialmente eram estranhos, passassem a pertencer à família da fé. “Veio para os seus, os seus não o receberam; mas, a todos que o receberam, deu o poder de serem feitos filhos de Deus.” Jo 1;12

Não que seja um erro desejarmos coisas novas; contudo, podemos errar quando buscamos em fontes duvidosas. Doutrinariamente devemos contar com certa “monotonia” nos ensinos da salvação: “Saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.” Atos 13;42 “Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas.” Atos 15;27 “Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais...” II Ped 1;12 etc. Não há novidade.

Contudo, as vidas que se deixam transformar pela Palavra, experimentam novidades todos os dias, no processo paulatino de santificação; “Fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;4

Isso progride mediante obediência, limpa-nos, do “fermento velho”; em dado momento, nos vemos totalmente transformados; “Assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram, e tudo se fez novo”. II Cor 5;17

Ainda que, um profeta sadio seja portador de boas novas, de certo modo, rebusca-se das velhas, que foram dadas há muito, e pelo Espírito Santo, apresenta-as renovadas, cheias de vida, como, de fato, são. “Ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.” Mat 13;52 Falou dos Escribas, mas, como aqueles, o profeta escreve, só que, não em papiros, pergaminhos, antes, corações.

Infelizmente, a maioria dos que correm por novidades são meros fugitivos do que já sabem, como as reiteradas orações de Balaão, desejando que O Eterno mudasse de ideia. Deus não me dará algo novo, se, me mostro omisso diante do que sei ser, Vontade Dele. Exceto, nova exortação quanto a isso mesmo.

No deserto, a rejeição ao Maná, e os murmúrios por outro alimento, culminou com a Ira de Deus, excesso de carne em juízo contra os murmuradores. Para os atuais, novidadeiros, aos quais, a beleza da verdade não basta, algo semelhante tem vindo: “Esse cuja vinda é segundo eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam amor da verdade para se salvarem.” II Tess 2;9 e 10

Ante o tentador, Jesus negou-se a transformar pedras em pães; aos pecadores, deu-se, como Pão vivo dos Céus. Mas, muitos preferem ainda, as pedras.