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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Por que não "Nataleio"?

“... Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes; mas, publicanos e meretrizes creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer.” Mat 21;31 e 32

Quem eram esses tão ruins interlocutores de Jesus, dos quais, prostitutas e publicanos entrariam antes no Reino? Vejamos: “Chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo...” v 23

Tratava-se das lideranças religiosas de então, príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo. Será que Deus prefere aos piores? Relendo o verso inicial veremos que, a palavra-chave é crer. Independente do sujeito, prostituta ou, religioso, esse é o predicado requerido.

Religiões são produções humanas; e, costumam “vender” o que não podem entregar; salvação. Ainda que, Cristo seja o Único “Re-ligare” possível, do homem com Deus, Sua Doutrina desafia a um relacionamento, full time, em Espírito, não, em rituais, datas, romarias, procissões, penitências, etc. como ensinam as religiões.

A estranheza dos desprezíveis era a aceitação pelo Mestre, quando a própria sociedade os rejeitava. A dos religiosos era de como, um pretenso Mestre se misturava com aquela “gentalha”. Comia com publicanos, permitiu que uma meretriz lavasse-lhe os pés. Eles não desciam tanto assim.

Cristo desafia-nos à anulação do ego; “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Mas, religiosos têm um “si mesmo” tão “santo” que seria um desperdício ser negado.

Em dado momento Nicodemos, um príncipe do templo desejou ter com Jesus; algo o atraía. Mas, cioso que era, não podia ser visto em “más” companhias; por isso esgueirou-se pelo escuro. “Este foi ter de noite com Jesus...” Jo 3;2

O Mestre ignorou seu pedestal religioso. Colocou-o na planície comum como todo pecador que aspira entrar no Reino: Precisa nascer de novo. “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” V 5

Adiante O Senhor sutilmente censurou sua noturna escolha; “... a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.”

Se, a um líder de alta estirpe O Senhor desafiou a nascer de novo para ser salvo e acusou de amante das trevas, logo, a religião deixa patente sua inutilidade para o que, teoricamente se propõe. Chegar o pecador a Deus por humanos meios seria ridículo como, pretender alguém içar os pés do solo puxando os próprios cabelos.

Jeremias denunciara; “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem; faz da carne o seu braço e aparta seu coração do Senhor!” Jr 17;5

Qual a diferença entre o religioso e o salvo? O religioso geralmente herda dos pais um costume e nele se mantém. O salvo é alguém que, confrontado pela Palavra do Mestre decide por si mesmo segui-lo, batiza-se consciente, porque creu e se arrependeu; assume publicamente um compromisso, não, herda.

Mais; deixa patente seu arrependimento com a novidade de vida que abraça após a conversão; “... fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;4

Por conhecer e amar À Palavra, recusa-se a praticar ritos e tradições alheios a ela. “Em vão me honram ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens...” Mc 7;7 e 8

Natal, Papai Noel, são tradições humanas ausentes na Palavra; As festas desejadas no Antigo Testamento estão todas expressas: Páscoa, Tabernáculos, Trombetas, Pentecostes... No novo a ordem é para que “Anunciemos a Morte do Senhor até que venha”; no mais, estrondoso silêncio.

Esse fantoche espetaculoso do Noel usurpa e esconde a Jesus. Não digo que quem comemora não é salvo; isso não pertence a mim; quem julga é O Senhor. Mas, que é um ritual extra-bíblico, comercial, religioso apenas, isso é. Em minha casa, pois, nada de luzinhas da China, árvores, Guirlandas e afins.

Sei que há muitos evangélicos que fazem isso. Porém, já vi meretrícios, casas de feitiço, espetacularmente decoradas, com essas luzes. Não que se lhes deva proibir, mas, se, tais “luzes” não causam nenhum constrangimento moral, espiritual, é porque não tipificam nada valioso nesse campo.

A Luz de Cristo sempre deixa-me em maus lençóis, pecador que sou; faz isso todos os dias do ano, desde que nasceu em mim. Depois das comilanças e borrachices do Natal, o que muda nas pessoas? Porém, “... se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

sábado, 23 de dezembro de 2017

Posso não comemorar o Natal?

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Edificais os sepulcros dos profetas, adornais os monumentos dos justos,e dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas. Assim, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.” Mat 23;29 a 31

Religiosos edificavam sepulcros e adornavam monumentos dos “heróis da fé”; todavia, essa “piedade” oca era apenas um testemunho contra eles, que, sendo descendentes dos que mataram aos justos, cultuavam ainda a hipocrisia em lugar da justiça.

Há divisão entre evangélicos na questão de comemorar o Natal. A maioria o faz, nos mesmos moldes do mundo. Nem todas as coisas a Palavra de Deus aborda expressamente; algumas derivamos dos princípios que A Palavra ensina; por exemplo: Não há um texto que ordene obedecer aos sinais de transito; todavia, o princípio da obediência está expresso: “Obedecei às autoridades”.

Quando, uma prática não é mencionada, sequer seu princípio, resta o arbítrio de cada um, com uma ressalva: “... Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14;22 Isto é, o fato que aprovo algo não o faz lícito, necessariamente; bem pode me trazer condenação.

O que a Bíblia fala sobre comemorar o Natal? Nada. Não menciona, ordena, nem proíbe; sequer traz a data precisa, que, com certeza não foi em Dezembro.

Todavia, as comemorações que julgou relevantes Deus sempre ordenou. Assim, tínhamos as Primícias, Páscoa, Tabernáculos, Pentecostes... tudo expresso na Palavra. Se, o Natal deve ser comemorado pelos filhos de Deus, por que esse silêncio Bíblico?

Na verdade, Ele, Jesus, mandou que comemorássemos Sua Morte, não, Seu Nascimento; pois, foi ali, na Cruz, que Triunfou em Sua Missão. “Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” I Cor 11;26

Ontem deparei com um vídeo onde uma pregadora nos acusou, os que não comemoram o Natal de “coar um mosquito e engolir um camelo”, segundo ela, não comemoramos, mas, depois compramos roupas brancas para o culto da virada, quiçá, pulamos sete ondas para Iemanjá. A anta sem noção foi aplaudida por uma plateia igualmente sem noção. Quem disse que se recuso a comemorar uma festa mundana o faço em outra igualmente mundana? De onde tirou isso?

Mas, suponhamos que eu fosse um hipócrita assim, eu e muitos que não comemoram; ela basearia sua teologia em nossa hipocrisia invés da Palavra? Uma fora da casinha assim deveria ser internada, não aplaudida.

Disse que somos “A luz do Mundo” isso “explica” as luzes de Hong Kong nas fachadas; que o pinheirinho lembra que somos “como árvores plantadas junto às correntes das águas”; todas à volta estão secas, mas, nós estamos verdes. Aplausos de novo. Ora, o mundo é um deserto de sentido espiritual, de aversão a Deus, mas, segundo ela, fazendo igualzinho mostramos nossa diferença de árvore verde entre as secas??

Uma metáfora usa uma figura para realçar uma substância; “vós sois a Luz do mundo”; isto é, sois responsáveis por iluminar com vosso exemplo, não copiar as fajutas encenações mundanas; desenhando: “...resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras...” Mat 5;16 Tem a ver com nosso agir, obras, caráter.

Quem não sabe interpretar uma metáfora, uma alegoria, um símile, uma parábola, não está apto para interpretar Às Escrituras. Disse também O Senhor que somos “O Sal da Terra”; à “teologia” daquela senhora justifica-se o sal grosso que tantos macumbeiros “evangélicos” usam.


Assim como o sal era o elemento da conservação de alimentos num tempo em que não havia geladeiras, devem os salvos ser elementos de conservação da moral, dos bons costumes, da sã doutrina, não mais.

Além disso, se, como disse Tiago, amizade com o mundo é inimizade contra Deus, e todo mundo comemora isso que chama de Natal, mas, no fundo é um festival hipócrita de, comes e bebes, qual minha parte nisso?

Imaginem um filho rebelde, desobediente, drogado, dissoluto, avesso aos pais o ano todo, que no dia dos pais ou, mães chega solícito com presentes; seus pais terão prazer nele? Assim vive a maioria do mundo, avessa Ao Senhor, Sua Vontade; até, combatendo aos servos do Senhor, mas, no Natal e na Sexta-feira Santa têm um surto de piedade.

Anuncio a Palavra do Santo o ano todo; cometo erros, falhas, peco; mas, não preciso de dois dias para fingir que me importo em agradá-lo.

Não acho que aplauso seja pecado, mas, não gosto que plateias aplaudam pregadores. Geralmente as pessoas aplaudem a si mesmas no que se identificam. Um mensageiro probo gera contrição, invés de identificação, pois, apresenta Deus a um povo que tende a alienar-se Dele.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ecumenismo: O inferno na Torre



“E o Senhor disse: Eis que o povo é um,  todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer;  agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” Gên 11; 6 

Os que veem na união um fim, deveriam reler e interpretar bem esse texto. O cenário mostrava uma unidade divorciada da Vontade Divina, de modo que, Deus confundiu para desunir. 

Assim, a separação derivada de idiossincrasias é doentia, como versa Salomão: “Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.” Prov 18; 1 Porém, quando procede de Deus é medicinal. “Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei e estarás diante de mim;  se apartares o precioso do vil serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jr 15; 19 

Nenhuma concessão temos aqui, antes, uma firmeza radical. “...tornem eles para ti, mas, não voltes tu para eles.”  Nesses dias difíceis, de linguagem ambígua e canonização do erro coletivo em nome da união dos povos, qualquer que ousar defender estritamente os preceitos Divinos fala uma língua diferente; acaba separando, como em Babel. 

Acontece que o Reino de Deus e a globalização são coisas mui distintas, quando não, opostas. Essa visa amalgamar diferenças culturais e religiosas vencendo inclinações meramente locais em nome do “bem comum”; ainda que seja, em clara oposição à Palavra de Deus. 

O Reino tem cá peregrinos, embaixadores com a missão de reconciliar quantos puderem antes do julgamento do Grande Rei. Isso se faz nos termos Dele; fora dos tais, não importa a intenção, ostentação, não passa de transportar tijolos para a torre da desobediência. 

Afinal, o reverso da confusão de línguas onde ninguém mais se entendia foi feito durante o Pentecostes, sendo o motor da unidade o Espírito Santo; o fim, a exaltação de Deus.
“Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,  Frígia, Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene,  forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? Outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.” Atos 2; 9 a 13   

Então, se em Babel as coisas fluíram do uno para o múltiplo dado que estavam se opondo ao querer de Deus, em Pentecostes vemos uma vasta multiplicidade de nações convergindo para o UM, movidos pelo Espírito Santo para reconhecerem e exaltarem a grandeza de Deus.

Embora uns gaiatos tivessem dito que os “batizandos” estavam cheios de vinho, a pergunta anterior convém responder. “O que isto quer dizer?” Quer dizer que, os que se reúnem em torno de Cristo e Sua Palavra, além de Salvos recebem o Espírito Santo;  Nesse já está plasmada a unidade de todos os servos do Reino, não importando sua origem, idioma, cultura. 

Quer dizer mais: Que os que estão de fora, meramente curiosos, não conseguem crer, tampouco entender o agir Divino. Onde jorra fartamente a Água da Vida, não podem ver mais que droga, álcool. Nesses, como naqueles dias ainda é assim. 

Os que são de Deus já estão unidos em Um Espírito, não dependem de arranjos humanos, tipo, ecumenismo. Os que olham de fora seguem vendo como droga nossa firmeza, que tacham de fundamentalismo, radicalismo, fanatismo, etc.

Então, apesar dos “bons ventos” pela globalização econômico-cultural, da unidade religiosa em avançada construção, isso tudo não passa de motim global contra o Santo. Ele não tenciona que a gente se una mesmo com divergências espirituais graves; antes, que a separação fique bem patente. 

Desafia a um upgrade nesses dias, tanto aos justos, quanto, injustos; para que as posições sejam visíveis. “Quem é injusto, faça injustiça ainda;  quem está sujo, suje-se ainda;  quem é justo, faça justiça ainda;  quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22; 11 

Em suma, se estão na moda os pregadores liberais, os “flexíveis” a fazer concessões que a Palavra não faz, com fito de evitar polêmica, aos servos de Deus ainda valem os conselhos dados a Jeremias. “...se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.”  

Claro que em dias de igrejas empresas, quantidade acaba equacionada com qualidade. Todavia, o Eterno nunca se impressionou com isso; antes, exaltou a oferta mixuruca da viúva pobre que deu duas moedas, e disse que uma alma salva vale mais que o mundo inteiro perdido. 

Afinal, flutuar água à baixo até bosta consegue. Pra ousar contra a corrente, como salmões, antes de tudo, precisamos estar vivos.