Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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quarta-feira, 8 de julho de 2020
Equidade, cada vez mais rara
“Quando um homem for achado deitado com mulher que tenha marido, então ambos morrerão... assim tirarás o mal de Israel.” Deut 22;22
Interessante esse monte de números 2 no endereço bíblico da sentença onde um “três” indevido polui o matrimônio.
O adultério punido, então, com pena de morte.
Embora os adversários digam que a Bíblia é machista, (não devem ter lido o Corão) não temos uma pena branda para o homem outra dura para a mulher envolvidos; morte para ambos. Severo assim.
Então, no episódio da mulher adúltera narrado em João, quando trouxeram-na perante Jesus para que fosse apedrejada com aprovação Dele, e Ele escrevia no chão autorizando apenas que quem estivesse sem pecados executasse a sentença, mesmo que, entre os acusadores houvesse um com a retidão de Jó, ainda assim, estaria em pecado; pois, como vimos, a Lei prescrevia morte a ambos os adúlteros, e trouxeram apenas a mulher em flagrante parcialidade.
Talvez O Senhor escrevia, numa insinuação teatral para que lembrassem do que estava escrito; quiçá, lembraram.
Eis uma coisa com a qual o ser humano caído lida mal, a equidade. Pela raiz grega da palavra é o mesmo que, igualdade. O pecado é também conhecido por iniquidade; o outro lado da moeda.
Quando o Salvador ensinou que seremos medidos com a mesma régua que medirmos aos semelhantes, ensinou que, a Justiça Divina derivará dessa medida, a equidade.
Escrevendo aos judeus romanos Paulo advertiu aos que eram ciosos dos erros alheios e permissivos para com os próprios; “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque condenas a ti mesmo naquilo em que julgas outro; pois, tu que julgas, fazes o mesmo. Sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.” Rom 2;1 e 2
Nas coisas da política atualmente, a iniquidade salta aos olhos, obscena.
Por, Bolsonaro ter contraído o famigerado vírus que grassa, muitos postaram mensagens de “apoio ao vírus”; um jornalista chegou a dizer que torcia pelo morte do presidente.
No entanto, quando esses mesmos são criticados por conchavos imorais, ou, atitudes inconstitucionais, coisas necessariamente criticáveis, numa sociedade democrática e minimamente sadia, logo esquivam-se; invés da correção de rumos acusam ao fictício “gabinete do ódio” como a causa.
Ora, quando descaradamente desejam a morte de quem, nenhum mal fez, óbvio, é o amor que os move. Mas, a rejeição aos seus maus passos vem do ódio. Eis os acusadores da mulher adúltera com pedras nas mãos!!
Quando Marisa Letícia convalescia desejei melhoras num texto que escrevi; uma coisa é minha discordância com o PT; outra seria desejar a morte.
Essas coisas de sentimento, amor e ódio não são da esfera política, mas religiosa; devem ser tratado em famílias de bons valores e igrejas cujo ensino deriva da Palavra de Deus que prega: “Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12;20 e 21
Entretanto, essa gentalha não lida bem com coerência, fatos, lógica, leis, verdade... no mundo da pós verdade e pós humanidade onde ruminam lhes bastam narrativas, mesmo que, inverossímeis.
A medida em que o fim se aproxima, a overdose de mentira predita para quem desprezou a verdade é cada vez mais evidente. “... a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados...” II Tess 2;9 a 12
Nada mais justo que, quem nunca teve compromisso com a verdade, antes desde sempre desprezou-a, receba seu quinhão de onde prezou; da mentira.
La vêm o Anticristo e associados acenando com uma Nova Ordem Mundial, sem fronteiras, inclusiva, diversitária, plural, rica, progressiva, coesa, pacífica, adorável mundo novo, etc.
No entanto, quando tudo estiver dominado grassarão o totalitarismo, a opressão, a violência; perseguição mortal, aos eventuais não alinhados. Enfim, a mentira mostrará a que veio.
Então, incautos que, hoje nos atacam ciosos que é seu dever de idiotas úteis, dariam um dedo para volver a esses tempos, onde, os loucos com mania de zelo de Deus e pela verdade ainda falam de salvação; mas, infelizmente será tarde.
Trata a Palavra de Deus da bens eternos, porém, como os apresenta a seres finitos, mortais, sempre o faz com a urgência de um “hoje”; “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais vossos corações...” Heb 3;15
O que vai ser?
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terça-feira, 30 de abril de 2019
Nossa Mascarada Maldade
“Disse-lhes Pilatos: Levai-o e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não é lícito matar pessoa alguma.” Jo 18;31
Duas coisas saltam aos olhos. Primeiro; mentira. A Lei facultava que se matasse aos adúlteros, feiticeiros, blasfemos... Quem conhece o Velho Testamento sabe que muitas vezes sentenças assim foram aplicadas. Portanto, dizer que não poderiam julgar segundo sua Lei porque essa vetava pena de morte era uma grosseira mentira.
Aliás, alguns dias após O Calvário mataram também a Estevão apedrejado; talvez, a Lei tenha mudado e as pessoas nem se deram conta.
Segundo; o pré-julgamento. Não iriam averiguar possíveis crimes dos quais alguns acusavam Jesus; trouxeram nos lábios uma sentença já; a morte. Foi como se, o Sinédrio pedisse a Pilatos: Mate Ele para nós, por favor!
O fato é que homens com consciências cauterizadas superam aos próprios demônios em maldade e cegueira.
Quem achar que essa é uma afirmação exagerada leia o episódio do endemoninhado gadareno; Verá demônios pedindo um favor ao Senhor, que não os mandasse de volta ao abismo, mas permitisse entrar em porcos circunstantes; e os homens, depois de contemplar à libertação do infeliz, pedindo ao Senhor que fosse embora. O diabo pediu uma bênção a Jesus; os homens pediram distância. Ver Mc; cap 5
Em outro incidente alguns bobo-alegres sem noção meteram-se a exorcistas; o capeta mostrou reverência e conhecimento dos santos e desprezo pelos falsos, coisa que muitos humanos não sabem; “Alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. Os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E saltando neles o homem que tinha o espírito maligno assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.” Atos 19;13 a 16
Não se trata de inocentar o canhoto; toda maldade tem seu patrocínio; quando não na ação estrita, no conselho de ruptura e autonomia blasfema e insana dos ímpios, na qual, muitas fazem coisas com as quais até o capeta aprende maldades novas; melhora suas diabruras calcado nas lições de vida; digo de morte, que aprende.
O melhor de nós é muito pior do que ele mesmo pensa em seus melhores momentos; e o melhor momento de um pecador é quando está contrito, arrependido, confesso dos seus deslizes perante O Santo.
Spurgeon dizia que lidamos com nossos pecados como um fruticultor lida com o seu produto. Aquele escolhe os frutos mais vistosos e coloca em realce na feira, mas no seu pomar inda tem infinitamente mais; igualmente, expomos nossos pecados mais graúdos, nossas maldades mais patentes; contudo, muitas outras subjacentes inda palpitam em nossa natureza perversa e revés para com a Lei Divina. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, e nem pode ser.” Rom 8;7
Desse modo, fazemos bem quando aprendemos com Davi a pedir a remoção, também, desse lixo espiritual que, eventualmente escapa das nossas pesadas vistas. “Quem pode entender seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.” Sal 19;12
Tem gente sem noção que se presume contrito dizendo platitudes tipo: “Pai perdoa-me por que eu sou um pecador”. Lembrei de “Deus” (Morgan Freeman) Avaliando uma “oração” de Bruce Noland (Jim Carrey) no filme O Todo Poderoso. Que tal? Perguntou o “fervoroso” orador; “Muito boa para concorrer a Miss América foi a resposta sarcástica de “Deus”.
Que todos somos pecadores e não há um justo sequer é o ponto de partida. Só me arrependo quando um mal que faço me incomoda a consciência. Como me livraria de um incômodo passando por alto como se nem incomodasse deveras?
Quando da consagração do Templo, Salomão orou para que O Eterno fosse Propício aos sinceros que conhecem e, (obvio) assumem suas culpas; “Toda oração, toda súplica, que qualquer homem fizer, ou todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga, a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa, então, ouve Tu desde os Céus, do Assento da Tua Habitação e perdoa...” II Crôn 6;29 e 30
Enfim, ou damos vazão aos maus instintos traindo novamente Jesus acenando novas perspectivas de maldade ao Capiroto, ou, aprendemos de vez, fidelidade irrestrita, para que pelo nosso exemplo de firmeza na adversidade façamos potestades celestes comprovarem “in loco” as mentiras do comerciante que enganou um terço dos anjos.
“Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus...” Ef 3;10
Duas coisas saltam aos olhos. Primeiro; mentira. A Lei facultava que se matasse aos adúlteros, feiticeiros, blasfemos... Quem conhece o Velho Testamento sabe que muitas vezes sentenças assim foram aplicadas. Portanto, dizer que não poderiam julgar segundo sua Lei porque essa vetava pena de morte era uma grosseira mentira.
Aliás, alguns dias após O Calvário mataram também a Estevão apedrejado; talvez, a Lei tenha mudado e as pessoas nem se deram conta.
Segundo; o pré-julgamento. Não iriam averiguar possíveis crimes dos quais alguns acusavam Jesus; trouxeram nos lábios uma sentença já; a morte. Foi como se, o Sinédrio pedisse a Pilatos: Mate Ele para nós, por favor!
O fato é que homens com consciências cauterizadas superam aos próprios demônios em maldade e cegueira.
Quem achar que essa é uma afirmação exagerada leia o episódio do endemoninhado gadareno; Verá demônios pedindo um favor ao Senhor, que não os mandasse de volta ao abismo, mas permitisse entrar em porcos circunstantes; e os homens, depois de contemplar à libertação do infeliz, pedindo ao Senhor que fosse embora. O diabo pediu uma bênção a Jesus; os homens pediram distância. Ver Mc; cap 5
Em outro incidente alguns bobo-alegres sem noção meteram-se a exorcistas; o capeta mostrou reverência e conhecimento dos santos e desprezo pelos falsos, coisa que muitos humanos não sabem; “Alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. Os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E saltando neles o homem que tinha o espírito maligno assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.” Atos 19;13 a 16
Não se trata de inocentar o canhoto; toda maldade tem seu patrocínio; quando não na ação estrita, no conselho de ruptura e autonomia blasfema e insana dos ímpios, na qual, muitas fazem coisas com as quais até o capeta aprende maldades novas; melhora suas diabruras calcado nas lições de vida; digo de morte, que aprende.
O melhor de nós é muito pior do que ele mesmo pensa em seus melhores momentos; e o melhor momento de um pecador é quando está contrito, arrependido, confesso dos seus deslizes perante O Santo.
Spurgeon dizia que lidamos com nossos pecados como um fruticultor lida com o seu produto. Aquele escolhe os frutos mais vistosos e coloca em realce na feira, mas no seu pomar inda tem infinitamente mais; igualmente, expomos nossos pecados mais graúdos, nossas maldades mais patentes; contudo, muitas outras subjacentes inda palpitam em nossa natureza perversa e revés para com a Lei Divina. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, e nem pode ser.” Rom 8;7
Desse modo, fazemos bem quando aprendemos com Davi a pedir a remoção, também, desse lixo espiritual que, eventualmente escapa das nossas pesadas vistas. “Quem pode entender seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.” Sal 19;12
Tem gente sem noção que se presume contrito dizendo platitudes tipo: “Pai perdoa-me por que eu sou um pecador”. Lembrei de “Deus” (Morgan Freeman) Avaliando uma “oração” de Bruce Noland (Jim Carrey) no filme O Todo Poderoso. Que tal? Perguntou o “fervoroso” orador; “Muito boa para concorrer a Miss América foi a resposta sarcástica de “Deus”.
Que todos somos pecadores e não há um justo sequer é o ponto de partida. Só me arrependo quando um mal que faço me incomoda a consciência. Como me livraria de um incômodo passando por alto como se nem incomodasse deveras?
Quando da consagração do Templo, Salomão orou para que O Eterno fosse Propício aos sinceros que conhecem e, (obvio) assumem suas culpas; “Toda oração, toda súplica, que qualquer homem fizer, ou todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga, a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa, então, ouve Tu desde os Céus, do Assento da Tua Habitação e perdoa...” II Crôn 6;29 e 30
Enfim, ou damos vazão aos maus instintos traindo novamente Jesus acenando novas perspectivas de maldade ao Capiroto, ou, aprendemos de vez, fidelidade irrestrita, para que pelo nosso exemplo de firmeza na adversidade façamos potestades celestes comprovarem “in loco” as mentiras do comerciante que enganou um terço dos anjos.
“Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus...” Ef 3;10
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terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Integridade,a pedra de toque do profeta
“Responderam, e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não te entregaríamos. Disse-lhes, Pilatos: Levai-o, julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não é lícito matar pessoa alguma.” Jo 18; 30 e 31
Pilatos, cioso do direito de defesa dos réus num tribunal quis saber qual era a acusação apresentada contra Jesus, porém, invés disso recebeu como garantia a pretensa integridade dos acusadores; “Se este não fosse malfeitor não te entregaríamos.” Que tribunal no mundo aceitaria esse tipo de “acusação”?
Todavia, se o achavam malfeitor, - disse – “julgai-o segundo vossa lei.” Aí, apresentaram seu “Problema”: “A nós, não é lícito matar...” Resumo da ópera: Já o julgamos e condenamos à morte, mas, como não nos é lícito fazer isso, mata ele pra nós, por favor!
Mas, que estranho tribunal era o deles, que prescrevia uma pena que não poderia cumprir? Na verdade, mentiram; pois, sua Lei previa pena de morte sim, em caso de adultério, feitiçaria, blasfêmia... Por quê precisavam da espada de Roma, então? Porque sabiam que Cristo tinha muitos seguidores, temiam uma insurreição do povo, mas, se fosse condenado por Roma, o povo temeria seu exército e se manteria comportado.
Essa mania tão atuante de fazer a coisa com a mão alheia pra ficar “inocente” é bem idosa, pois. Na verdade era, então, pois, nos seus dias, Davi desejando a morte de Urias o mandou para o combate sem proteção na retaguarda para que fosse morto “fortuitamente”; porém, o profeta Natã apresentou ao rei, a visão do Eterno: “Mataste com a espada dos filhos de Amon”.
Em suma, podemos mascarar responsabilidades, diluir culpas, hipocritamente instigar outrem a fazer o que desejamos, mas, esse teatro todo, tem alguma eficácia à plateia humana, ante Deus só nos agrava; acrescenta à maldade motivadora, a covardia como meio e a hipocrisia como refúgio. Não sem razão, que “Um abismo chama outro abismo”, segundo a Palavra.
Desgraçadamente tememos mais a reprovação humana que a Divina. A hipocrisia, outra coisa não é, senão, máscara que tenta ocultar nossas chagas morais aos olhos humanos. Antes Deus estamos nus. Na verdade, a maioria do engano religioso que grassa atualmente deriva de nossa culpa; a omissão em conhecer a Palavra de Deus, pois, nela, temos a “mente de Cristo” como disse Paulo, além da Bendita Assessoria do Espírito Santo que dá discernimento a quem O busca.
Se, a Palavra obra por desnudar, quem a conhece e vive, pode também ver além da superfície. Ouçamos: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante que espada alguma de dois gumes; penetra até à divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas; é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.” Heb 4; 12 e 13
Entretanto, se, Pilatos desconfiou de uma acusação cuja garantia era a vontade dos acusadores, a maioria da geração atual recebe sem questionar promessas fáceis, “bênçãos” cuja fonte, são, interesses dos propositores, sem nenhum fundamento Bíblico; da Bíblia devidamente interpretada, pois, são mestres em perverter à Palavra fazendo parecer que preceitua o que rejeita.
Uma palavrinha que deveria ser melhor observada é: Integridade. Embora seja tida como sinônimo de idoneidade, probidade, caráter, quero-a, no sentido de, inteireza, invés de fracionada alguma coisa.
É que ouço com frequência defesas tipo: “Fulano fala algumas besteiras, coisas fora da casinha, mas, tirando isso, prega muito bem”. Cáspita!! Se inda é aprendiz não deveria ser pregador; se é pregador não pode falar besteiras mescladas à verdade. Como saberia o simples, qual parte é comestível, e qual, venenosa?
Uma coisa aprendi observando pregadores: Quem prega pequena heresia aqui, acaba incorrendo numa grande logo adiante. Nem sempre o pregador está “no óleo”, e, a mensagem flui naturalmente; mas, mesmo nesses dias em que prega, “carregando pedras”, sua mensagem não contém engano, heresia, frações contaminadas.
Como numa corrida de revezamento em quê, cada atleta passa o bastão após correr sua parte, assim, os pregadores legam uma mensagem à geração vindoura ao findarem a carreira; não importa quantos corram, no final, o bastão conduzido será o mesmo. Esse, é a Palavra de Deus, no Qual, não há “mudança, nem sombra de variação.” Se, os meios e a forma se modernizam constantemente, o teor segue inalterável.
Enfim, se naquele tempo, a conveniência invejosa dos judeus matou Jesus com a espada de Roma, em nossos dias, o comodismo preguiçoso mata outra vez, com a espada mercenária dos falsos profetas. O morte Dele, então, era necessária para nossa salvação; essa segunda faz o caminho inverso e reconduz eventuais salvos, à perdição.
domingo, 31 de maio de 2015
Graça; o tempo para um passo vital
“Todo aquele
que matar alguma pessoa, conforme depoimento de testemunhas, será morto; mas,
uma só testemunha não testemunhará contra alguém, para que morra. E não
recebereis resgate pela vida do homicida que é culpado de morte; certamente
morrerá.” Núm 35; 30 e 31
Textos como esse, com pena de morte prescrita para
assassinos “escandaliza” certos adversários da Bíblia; acusam que Deus seria
vingativo no Antigo Testamente e gracioso no Novo, o quê, O faria incoerente;
daí, falso. A Bíblia, mera compilação humana que “evoluiu” de acordo com o
processo civilizatório.
Bem, caso seja assim, Jesus não “evoluiu” tanto, uma
vez que, em Seus ensinos preservou o tratamento isonômico para os pecadores em
face aos seus pecados. “Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados;
com a medida com que tiverdes medido hão de medir a vós... Portanto, tudo o que
quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os
profetas.” Mat 7; 2 e 12
Desse modo, não apenas o assassinato, mas, toda sorte
de malfeitos está sujeita à retribuição. Paulo desenvolveu de outro modo: “Não
erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear também
ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas, o
que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gál 6; 7 e 8
O que
mudou, então, na transição da chamada era da Lei, para a da graça? O “simples”
fato de que as penas que deveriam incidir imediatamente sobre os transgressores
foram retidas; enquanto se faz a “aspersão do Sangue de Jesus”, como
alegorizou Pedro, a difusão de Sua mensagem e Seus feitos.
Aos que O receberem,
a pena que caberia pelos seus erros, por graves que sejam, é anulada pelo Seu Sacrifício perfeito; “...ele foi ferido por causa das nossas transgressões; moído
por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre
ele; pelas suas pisaduras fomos sarados.” Is 53; 5
Quanto aos demais, seguem
sob o jugo da Lei, que não foi anulada, apenas, cumprida cabalmente pelo Senhor. A sua acusação deveria conduzir os culpados ao Salvador, embora, muitos
resistam à ideia. “De maneira que a lei serviu de aio, para nos conduzir a
Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.” Gál 3; 24
Afinal, se era
vetado receber resgates em favor de homicidas, o Sacrifício perfeito do Salvador é resgate suficiente para todo tipo de pecados e todo número de pecadores que
decidirem obedientemente se abrigar sob suas asas.
Acontece que, se a Graça
amplia o tempo e possibilita perdão, em sua essência é mais severa que a Lei;
ouçamos: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que
matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se
encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu
irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu
do fogo do inferno.” Mat 5; 21 e 22 etc.
Assim, a graça não é uma licença para
pecar, antes, a possibilidade de escapar do juízo pelo caminho proposto. O Santo
não evolui como nós, tampouco, muda. Se cria tipos, “sombras” e os cumpre no
devido tempo é porque É Eterno; o Maior dos Mestres; age visando nos iluminar o
bastante, para que voltemos ao Seu regaço.
Entretanto, baratear a graça, brincar,
blasfemar, como alguns fazem, em nada a vilipendia; segue sendo o que é. E não
é salvo conduto para rebeldes, antes, agravo. “Quebrantando alguém a lei de
Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De
quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o
Filho de Deus; tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado e
fizer agravo ao Espírito da graça?” Heb 10; 28 e 29
Embora as consequências das
escolhas sejam eternas, o tempo para fazê-las é limitado. A duração de nossa vida
terrena. Sendo essa qual um vapor que aparece e desaparece como disse Tiago, mesmo
a Graça Divina cruzando dois milênios já, nosso tempo é exíguo, abraçá-la urge.
“Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais vossos corações,
como na provocação.” Heb 3; 11
Deus não se importa se alguns “civilizados” se
escandalizam com Sua “violência;” mas, importa-se tanto com o homem que Criou,
que submeteu Seu Unigênito à maior e mais ultrajante violação, para que possa
salvar.
Quem não se incomoda de ser, em parte, culpado por isso, Deus não
importará com sua opinião quando for julgar. Enfim, abraçamos voluntariamente a
graça, ou, nos será imposto o rigor da Lei.
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Duas testemunhas
“Todo
aquele que matar alguma pessoa, conforme depoimento de testemunhas será morto;
mas uma só testemunha não testemunhará contra alguém, para que morra.” Núm 35;
30
Se ao homicida eventual era facultado
o recurso da cidade de refúgio, ao homicida doloso se aplicava a pena de morte;
desde que, seu crime fosse atestado por duas testemunhas. Acusação feita por só não tinha valor. Isso
tolhia que o ódio de alguém usasse a justiça como pretexto para matar.
Nada
impedia que dois biltres, porém, se associassem e tornassem lícito seu
testemunho falso, como fizeram, aliás, os que acusaram a Nabote. Em casos
assim, essa cumplicidade deveria prevalecer indefinidamente, para que a trama
prevalecesse. Poderiam, desse modo,
ludibriar à justiça dos homens.
Como seria se, invés de aceitar a sugestão do
inimigo e comer da Árvore proibida, Eva solicitasse antes o parecer de Adão? Salomão
disse algo interessante: “Melhor é serem dois que um, porque têm melhor paga do
seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do
que estiver só; caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois
dormirem juntos, se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém
prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se quebra tão
depressa.” Ecl 4; 9 a 12
É de se supor,
baseado nessas premissas que, uma vez que a decisão seria de Adão que recebera
a Lei diretamente do Criador, provavelmente
teria recusado, ou, ao menos desafiado a esposa a pensar melhor nas consequências.
Mas, invés de quebrar o cordão de “três
dobras”, o inimigo rompeu uma a uma. Eva
sucumbiu ao que viu e ouviu; Adão, talvez, para ficar ao lado da esposa, mesmo
caído; Deus, a simples presença do pecado O afastou naturalmente.
Quando imbuído de Sua Obra, o Salvador foi
acusado de testemunhar de si mesmo, não sendo digno de crédito. “Disseram-lhe, pois, os
fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.” Jo 8;
13 “Eu sou o que testifico de mim mesmo
e de mim testifica também o Pai que me enviou.” V 18
Sim, além das obras
grandiosas que fazia em nome Do Pai, quando de Seu Batismo, o mesmo Pai disse
desde os céus; “ Esse é o meu filho amado no qual me comprazo.” Se a Lei requeria o testemunho de dois, Deus
proveu acerca de Seu Enviado.
Sem falar
em João Batista que dissera ser precursor do Messias. Assim, Dois testificaram
do Senhor mesmo excluindo Seu próprio testemunho. Todavia, se João apontou para o Salvador,
Esse, o fez em direção ao Pai. Quando falou de Si, só foi como meio de chegar a
Ele. “Eu sou o Caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão, por mim.”
Jo 14; 6
Contudo, os religiosos rejeitaram um de cada vez, seguindo o método da
serpente; João, era asceta, sério demais; Jesus, festeiro, dado demais, nenhum
servia. “Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se
assentam nas praças; clamam aos seus companheiros e dizem: Tocamos flauta e não dançastes; cantamos lamentações e
não chorastes. Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem
demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem
comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é
justificada por seus filhos.” Mat 11; 16 a 19
Aqui estava a questão: Não eram filhos da sabedoria, antes, ciosos da
religião e orgulhosos das tradições. Embora haja um “cordão de três dobras”
testificando nos Céus e na Terra, muitos não creem. “Porque três são os que
testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; estes três são um. E três são os que
testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue; estes três concordam num.”
I Jo 5; 7 e 8
Contudo, esse tríplice testemunho é um chamado à vida, não para
levar alguém à morte. Todos nossos pecados são imputados como não
intencionais; somos chamados à “Cidade de Refúgio”, Jesus Cristo. Afinal, quanto à morte espiritual, essa pena
foi aplicada desde o Éden; O Salvador
deu Sua vida para regenerar a nossa.
Do
que fez em nosso favor, quatro, Mateus, Marcos, Lucas e João depuseram em juízo
e assinaram. Assim temos o dobro de
testemunhas do que é necessário, embora, nas coisas de Deus, à vezes recusamos
a dançar ou chorar como os meninos birrentos citados.
A morte que incide sobre nós pode ser
evitada. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus, a
vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6; 23
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