Mostrando postagens com marcador O Poderoso Chefão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O Poderoso Chefão. Mostrar todas as postagens

sábado, 27 de junho de 2015

A busca inglória por um petista honesto

“E tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possuis, nomeia magistrados e juízes, que julguem a todo o povo que está dalém do rio, a todos os que sabem as leis do teu Deus; ao que não as sabe, lhe ensinarás.” Ed 7; 25
Sempre que, determinado projeto de lei ancorado em valores cristãos é defendido por um congressista qualquer, opositores se dão pressa em lembrar que somos um estado laico; política e religião não se misturam, blá, blá, blá...
Acima temos trecho de um Edito Real de Artaxerxes, rei persa, instando a Esdras, sacerdote judeu, a escolher magistrados conhecedores da Lei de Deus, ou, dispostos a aprendê-la. Afinal, diverso do que se pensa, a Lei de Deus não produz religião, antes, justiça, como disse Isaías: “Com minha alma te desejei de noite, com o meu espírito, que está dentro de mim madrugarei a buscar-te; porque, havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.” Is 26; 9
Qual projeto de lei que vise a justiça social, se pode construir totalmente à parte dos valores cristãos...? Mesmo aqueles que regulamentam práticas contrarias aos preceitos bíblicos, ainda se harmonizam com A Palavra, na irrestrita preservação do livre arbítrio. Então, evocar a laicidade, nesse caso, não passa de preconceito disfarçado de argumento.
Se, não se pode impor a crença em Deus a ninguém, não é sábio ignorar que Ele, a despeito de nossas escolhas governa tudo. Muitas coisas atribuídas ao acaso, ou, determinados agentes humanos são, na verdade, as digitais de Deus trazendo à luz Seu juízo.
Diverso do imediatismo humano, O Eterno se cala, dada Sua longanimidade; mas, quando age, desmascara. Depois de falar contra a mentira, o engano, o roubo, o adultério, sentenciou: “Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal qual tu, mas, te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50; 21 Será que isso vale apenas para os Judeus de então, ou, para todos os rincões da Terra? Deus não muda.
Por muito tempo calei, mas, abrirei agora as cortinas diz O Senhor. Isso lembra algo? Será coincidência que, no ano treze de governo da “Estrela” as coisas ocultas comecem a vir à luz? Depois de ladrõezinhos de periferia, enfim, as investigações estão apontando o poderoso chefão, o “Brahma”. O palestrante mais caro do mundo, posto que analfabeto, será convocado a palestrar na Papuda.
Outro dia arranjei certas hostilidades ao defender num texto, que é impossível ser petista e honesto, ao mesmo tempo. Contudo, à luz dos fatos, o mais bem intencionado entre eles, caso haja, terá que se posicionar.
Se disser: “É mentira! Intriga da veja”; é desonesto intelectual. Basta processar à Revista o que ameaçaram e não fizeram, pois, sabem que é verdade.
Quem sabe diga: “Tá bom, a casa caiu, mas, pelo menos levei o meu; minha concessão, meu benefício pessoal.” Aí, é desonesto social, ao presumir que a política existe para benefícios particulares de apadrinhados, invés, da promoção justa do bem comum.
Quiçá, use o jargão que muitos usam: “O PT não está sozinho, pois, certos de outros partidos roubam também”; aí, temos um desonesto conformado com a parceria no lixão. Pinguim moral que carece de outros para o mútuo aquecimento no gelado polo da safadeza. Quem disse que os de outras bandeiras podem roubar também? Danem-se! Comprovadas suas falcatruas, sejam companheiros de cela dos Petralhas.
Quem sabe, exista uns que digam: “E daí, a coisa é mesmo assim, quem pode mais chora menos. Se ficar na reta afano de novo”. Esse é o desonesto engajado, convicto, o “melhor” de todos.
Contudo, diria alguém, mas, e um vereador ou prefeito distantes de Brasília, alheios à roubalheira toda, que desonestidade cometeriam? Ao receberem ajudas polpudas para suas campanhas, e conhecendo a origem corrupta das tais, no mínimo, são cúmplices de corrupção.
E pensar que ouvi imbecis comemorando o “carão” que nossos Senadores levaram do Maduro. Disseram que foi interferência indevida numa “Democracia” amiga. Essa é a sua noção de honestidade; Petistas presos cá, porque ladrões, são “presos políticos”; políticos presos na Venezuela porque oposição, são bandidos incomunicáveis.
Felizmente Deus resolveu entrar em cena, uma vez que o eleitorado é facilmente manipulável via frutos da corrupção.
Que todos sejam livres para crerem no que desejarem, mas, não tenham medo dos bons valores apenas porque derivam da Bíblia. Que minorias tenham preservados seus direitos, mas, não confundam com privilégios, imposições às maiorias.
Por fim, cabe lembrar que uns honestos vermelhos mudaram de cor, quando viram a feiura do bicho, como Fernando Gabeira e Hélio Bicudo, por exemplo. O honesto deveras, não precisa que a casa caia para sair fora, basta vê-la suja.