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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O fim de "tudo"

“Por mim mesmo, o rei Artaxerxes, se decreta a todos os tesoureiros que estão dalém do rio que tudo quanto vos pedir o sacerdote Esdras, escriba da lei do Deus dos céus, prontamente se faça. Até cem talentos de prata, até cem coros de trigo, até cem batos de vinho, até cem batos de azeite; e sal, à vontade.” Esd 7;21 e 22

Anexo ao decreto para reedificação do templo, o rei persa, Artaxerxes, enviou aos governadores “dalém do rio” instruções para que dessem ao sacerdote Esdras, “tudo” que pedisse; depois, circunscreveu esse tudo, dentro de certo limite, exceto o sal, que seria à vontade.

Ninguém tem dificuldade de compreender hipérboles, exageros de linguagem, cujo fim, é realçar algo, não, dar uma informação precisa. Assim, quando se diz que “todo mundo está presente” em determinado recinto, significa estritamente, todos os que eram esperados, não, literalmente, todo mundo.

De igual modo, quando Deus nos diz certos “tudos” devemos atentar ao que significam deveras, não, nos comportarmos cretinamente como caçadores de palavras, como se, “abatendo” uma, tivéssemos O Todo Poderoso nas mãos.

Então, quando O Salvador disse: “Tudo o que pedirdes em Meu Nome, eu farei”, deve ser entendido dessa maneira. Tudo que possa ser identificado ao Meu Nome; tudo que se coadune à Vontade do Pai; Tudo que contribua para nossa salvação, edificação... E, quando Paulo diz: “Posso tudo Naquele que me fortalece”, idem. Ninguém pode pecar em Cristo; quando o faz, age na carne, segundo a natureza caída. O mesmo Paulo ensinou: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo”. II Cor 5;17

Desgraçadamente, muitos que levam a Bíblia pra lá e pra cá, invés do devido escrutínio de quem nela “medita dia e noite”, a fizeram apenas um tribunal de apelação das suas carnalidades travestidas de espírito, incharam na carnal compreensão; quem não comunga com eles, por bíblico que seja, não passa de “falso profeta”. 

Invés de andarem cada dia em novidade de vida, como convém, viraram barro endurecido, em seus moldes rançosos que aprenderam alhures quando neófitos, e diferente de Davi que não sentiu-se à vontade com a armadura de Saul, esses, “grudaram” no molde; apenas o que dizem ou pensam, é a “verdade”, mesmo que embasem em coisas que ouviram aqui ou acolá, desvinculadas da Palavra.

Estribam-se no fato de que há muitos que pensam como eles, e usam isso como argumento, como se, estupidez compartilhada se tornasse sabedoria.

A impressão que tais nos passam é que o crescimento espiritual é limitado, ao rés do chão, pois, sabendo alguns mantras góspeis sabem o que necessitam; quem cresce uns centímetros vira alvo de suas ácidas críticas que dizem: “Nossa, quem te viu, quem te vê, como você mudou”.

Ora, sua crítica é o melhor elogio que nos podem fazer, pois, se, tendo nascido de novo um dia, não crescêssemos, seríamos meras anomalias espirituais, meninos velhos, como se tornaram os destinatários da epístola aos Hebreus; deles se disse: “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não, de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, é menino. Mas, o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5;12 a 14

Os “perfeitos” outra hipérbole, isto é, os espiritualmente maduros, inda que imperfeitos, têm discernimento de valores, pois, se exercitaram nisso, desejaram crescer, buscaram e receberam mais luz. A epístola aos Efésios ensina que devemos crescer até a “Estatura de Cristo” algo que duvido que alguém consiga, logo, devemos morrer tentando crescer um pouco mais.

Como se trata de estatura espiritual, que, alinha-se ao caráter, não, à inteligência, quem não buscar primeiro, justificação em Cristo, nada receberá de Luz; porém, quem se submete a Ele, é reputado, justo, o tal, se desejar, nas palavras de Pedro, o “Leite racional, não falsificado”, terá em abundância.

Mesmo não podendo jamais dizer-se formado na "faculdade da Luz", há de ver o suficiente para discernir o bem e o mal, para não andar no escuro, malgrado, as trevas circunstantes, como ensinou Salomão: “Mas, a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Pro 4;23

Como o “tudo” do rei era limitado, e sal sem conta, assim Deus; Tudo, dentro de Seus parâmetros, e, Água da Vida, Sua Palavra, sem limites. “Quem tem sede, venha a mim e beba.”

quarta-feira, 9 de março de 2016

PT, cartão vermelho pelo conjunto da obra

Certas infrações no futebol são punidas com Cartão Amarelo, advertência que, em caso de reincidência culmina em expulsão. Mas, há casos em que, quando uma equipe incide reiteradas vezes em fazer faltas, uma espécie de rodízio, mesmo a infração não tendo a gravidade usual passível do referido cartão, ainda assim, o árbitro pode aplicar a punição. Nesse caso, se diz que foi, “pelo conjunto da obra”, a repetição de infrações de um jogador, ou, uma equipe.

Pois bem, vez por outra refuto amigos que dizem: Tirando umas coisinhas em que sai da casinha, fulano prega bem; referindo-se a pregadores do evangelho. Discordo cabalmente! Um pregador do Evangelho não “sai da casinha” do ponto de vista espiritual, ainda que, pareça louco aos olhos naturais; aliás, quanto melhor, mais “louco” soará.

Claro que convém fazer as devidas concessões a eventuais neófitos que, em face às deficiências de preparo incorrem em erros isentos de má vontade, heresia. Me refiro às cobras criadas, digo, ministros de tempo integral que têm ministérios de grande alcance. Dos tais, se espera nada menos que acuidade doutrinária, mesmo que, não sejam eloquentes, grandes oradores, hão de ser sadios na fé.

Se, esses, de ministérios relevantes derraparem em questões doutrinárias vitais,  todo seu ministério será réprobo, mesmo que, eventualmente falando coisas certas; os evito “pelo conjunto da obra.” Paulo ensinou a fazer assim:Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado.” Tt 3;10 e 11  

Contudo, diria alguém, “ouro na mão do bandido também é ouro.” Alegorizando, com isso, que a verdade bíblica mesmo em lábios hereges ainda é verdade. É. Segue o fato que o bandido fará uso bandido do ouro que pega, de modo que, estraga seu valor.

Ministérios notadamente hereges, como Edir Macedo, Waldemiro Santiago, e assemelhados, pouco importa o que digam seus líderes; mesmo a verdade, em seus lábios soa como mentira; de novo, o conjunto.

Pelo mesmo prisma olho assuntos políticos. Convivo com a divergência, a pluralidade numa boa, desde que, haja o mínimo respeito à verdade, aos fatos, ainda que, a interpretação possa divergir.

Agora, dizer que furtar milhões via corrupção pintando uma fachada legal de “palestras”, disfarçar patrimônio em nomes de “laranjas” é legal, normal; e, coagir um fujão contumaz das leis a depor é ilegal, desrespeita meu senso lógico. Ver na Rede “denúncias” de partidarização de Sérgio Moro, numa foto onde Aécio fala ao ouvido dele, sendo que, trata-se de montagem cafajeste; a foto original é com Eduardo Campos, não com o juiz; mais; saber de um “dossiê” falso que um policial petralha produziu com o mesmo fim, tão fajuto que nem resolveram investigar pra não passarem vergonha; vendo isso tudo no jeito PT de ser, a mim, a fala de um petralha não interessa mais, pelo motivo mesmo.

Eleitor eventual do PT qualquer um pode ser; eu mesmo já fui. Agora, defender o indefensável, assassinar fatos, reputações, para preservar ladrões e mentirosos impunes? Lula, o mais honesto dos homens, que Dilma garante que não pensa ser melhor que ninguém, invés de demonstrar sua honestidade mediante provas, álibi, esperneia como porco mal faqueado antes de morrer. Recebe em casa a visita solidária da Presidente, coisa indigna de uma autoridade desse calibre solidarizar-se com um suspeito invés de, com as instituições republicanas que pelejam por justiça.

Hoje reuniu-se com Renan e mais uma turba de figurões, a maioria também, investigados; isso são providências rumo à justiça, ou, à impunidade?

Essa gentalha tem uma concepção “sui generis” de justiça: Na Venezuela, opositores presos são criminosos incomunicáveis, como apoio de nosso governo; cá, enormes ladrões, corruptos, são “presos políticos”, se usarem a estrelinha vermelha.

Desse modo, onde palavras significam o que querem a cada momento, conforme sórdidos interesses, para mim, o discurso de um petralha não interessa mais. Sei que há petistas em cidades menores com melhores condutas, mas, enquanto recusarem ver, seguirem defendendo o indefensável, soam cúmplices, não interessam também.

De abelhas corremos risco de sermos ferroados quando as expropriamos; mas, seu mel compensa. Vespas oferecem o mesmo risco sem atenuante algum. Assim, debater com pessoas honestas que respeitam fatos, verdade, valor das palavras, pode, eventualmente, desbancar nossas “razões”, dado que, não somos donos da verdade, e aprender sempre compensa; contudo, com gente desonesta, cega por paixões ideológicas, que não se alinha à coerência em falas, nem ações, só temos a perder debatendo.


Então, como estão os hereges para a fé, aos meus olhos, os petistas e satélites para a democracia. O que têm a dizer absolutamente não me interessa. Dou-lhes de cara, cartão vermelho, pelo nauseabundo conjunto da sua asquerosa obra. Cabal assim.

domingo, 30 de agosto de 2015

Matadores de crianças

“Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção...” II Ped 2; 18 e 19

Em sua dura diatribe contra os falsos mestres, Pedro expõe o “modus operandi” dos tais. Seu campo de trabalho, invés de um pioneirismo junto aos povos não alcançados pelo Evangelho, ou, quiçá, ateus, eles “engodam...aqueles que estavam se afastando dos que andam em erro.”

Um traço de conversão, e lá vão tais “mestres” “edificar” ao novo convertido. Como o Faraó assassino, que, mandou jogar no Nilo os recém nascidos, esses são igualmente, infanticidas.

Seu método; engodo. O mais conhecido de todos é o usado pelos pescadores. O anzol, mensageiro da morte, reveste-se de alimento para atrair suas vítimas. Esses, segundo o apóstolo usavam as “concupiscências da carne e dissoluções;”

Não são dois tipos de isca, antes, qualidades complementares da armadilha. Sendo a mensagem evangélica, “espírito e vida” como ensinou O Salvador, demanda, sua aceitação, a crucificação da carne. Simplificando: A abstinência das naturais inclinações, em prol da escolha resoluta da Vontade de Deus.

Assim, qualquer mensagem que apelar ainda aos anseios carnais como isca não deriva do Evangelho genuíno, tampouco, seu portador é um mensageiro fiel. Desse modo, a dissolução, o barateamento do que é caro, se faz necessário, pois, um “Pescador” do Senhor usaria uma isca mais excelente sabendo que, “a fé vem pelo ouvir, ouvir A Palavra de Deus.

Outro traço posto em relevo é que eles se propõem a dar o que não possuem; “prometendo-lhes liberdade sendo servos da corrupção.” Um cristão maduro, provido de discernimento se socorreria da máxima aquela: “O que és fala tão alto, que não consigo ouvir o que dizes.” Entretanto, um neófito pode ser ludibriado.

A conveniência, a encenação necessária prepara as palavras, que, em muitos casos estão certas até; mas, a motivação, o alvo geralmente é mais sutil, esgueira-se pelas entrelinhas, só vislumbrável por entendidos. Nesse lastro, Jesus chegou a defender o ensino dos fariseus, dado que, deplorou seu caráter. “Todas as coisas que vos disserem que observeis, observai-as, fazei-as; mas, não procedais em conformidade com suas obras, porque dizem e não fazem;” Mat 23; 3

Isso lembra muitos “socialistas” de nosso país, que, “dividem” as riquezas das “elites” em seus discursos; em particular enriquecem via caminhos tortuosos da corrupção. Para si, o maldito capitalismo não incomoda nenhum pouco, posto que o deplorem quando engodam à plebe.

Desse modo, o que uma pessoa é avaliza ao que faz, ou não; mas, o fazer sempre será serviçal do ser. A mensagem regeneradora nunca apelou ao fazer, antes que, ao ser. Mudado esse, necessariamente, aquele cambiará.

Quando os discípulos perguntaram ao Senhor Ressurreto sobre os tempos, Ele disse que lhes não pertencia tal informação, antes, deveriam cuidar do ser. “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas, recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra.” Atos 1; 7 e 8

Embora a ideia de testemunha seja alguém contar fielmente o que viu, no prisma espiritual o testemunho veraz é que permitimos que outros vejam em nós. A vera conversão é tão indisfarçável que, Jesus usou uma figura grandiloquente; disse: “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.”

Paulo, aliás, abdicou do privilégio de ter visto a Cristo, em prol dum testemunho melhor; “daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora já não o conhecemos deste modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 16 e 17

Então, cumpre que cuidemos de novos convertidos; assistamos via discipulado para que, tendo começado a se afastar dos que andam em erro, progridam na sua edificação em Cristo, antes que sejam vitimados por tais “mestres” na arte de armar arapucas.

A falta de tal exercício causou atrofia em certos hebreus, que seguiam infantes; “...Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais os primeiros rudimentos das palavras de Deus;” Heb 5; 12

Se, muitos fazem caminhadas diárias pela manutenção da saúde física para poucos anos, o que deveríamos fazer pela alma, cujo valor é eterno? “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4; 8

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os jovens não pecam



“Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento; pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” Atos 15; 24 a 26 

Esse incidente ocorrido no início da igreja encerra algumas coisas que vale considerar. Embora, os mais simplistas tendam a imaginar que, eventuais ameaças à marcha estejam do lado de fora, os divisores de então, “saíram dentre nós.” Quem está fora pode discordar, criticar, ignorar, mas, “lato sensu”, respeita a opção dos que creem.

Todavia, quando alguém de dentro, com espírito empreendedor, aventureiro, sem a luz necessária, decide “aperfeiçoar” o trabalho, temos problemas. 

Geralmente um neófito impetuoso, esse estágio, onde, os erros estão sempre nos outros. Sim, pecar exige certa maturidade; essa idade sóbria onde já não são os outros os culpados. Os novatos são perfeitos. 

Talvez, por isso, aos muitos predicados demandados para obreiros, Paulo tenha anexado esse: “Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.” I Tim 3; 6 Parece que a tentação primeira do novato é a soberba.   

No exemplo supra, não os encontramos comissionados, enviados; antes, saíram espontaneamente, auto enviaram-se; foram “consertar” o trabalho alheio. Seu fruto? “Perturbaram com palavras”.  

Como é fácil investir-se em determinada empresa quando o “capital” necessário são apenas palavras! Todo mundo tem algo a dizer; desgraçadamente, quanto mais imbecil, mais falastrão. 

Salomão cotejou dois, aliás, o que tem “bala na agulha” e o que tem agulha apenas. “O que possui o conhecimento guarda as suas palavras, o homem de entendimento é de precioso espírito.” Prov 17; 27 Por outro lado, “O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada  seu coração.” 18; 2 

Ele tenta pacificar a distância entre ambos aconselhando ao segundo que exiba um traço, pelo menos, do primeiro. “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” 17; 28 Ocorre-me sempre, nesses casos, um provérbio indianos que diz: “Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que teu silêncio.” As palavras destes sempre são piores; desconhecem limites. 

Entretanto, sua entrada às igrejas da Ásia para consertar erros ausentes acabou criando problemas que, agora sim, precisavam conserto. Seus enganos disseminados precisavam ser desfeitos. 

Os escolhidos e comissionados para a devida correção tinham  traços dignos de nota: “Homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Uma pequena diferença. Enquanto uns “reformadores” se dispõem a gastar palavras vãs pela causa, outros, ousam expor as vidas. Quais seriam dignos de crédito? 

Nesses dias de facilidades tecnológicas, cada um é rei no alto do castelo virtual coroado de presunção. Cheia está a “nuvem” de ensinos os mais absurdos e estúpidos. Hoje, sequer neófito precisa ser o sujeito, mesmo não convertido, pode espalhar amplamente sua “visão” poluindo o trabalho de homens sóbrios que trazem cicatrizes pela causa do Mestre.

Mas, como também lanço mão do universo virtual para difusão de gotículas de ensino, quem garante que não sou dos tais, mero paroleiro que investe só palavras no Reino? Ninguém. 

Isso está delegado ao paladar de quem lê; de ter, o tal, discernimento ou não depende o dirimir eventual dúvida. “Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?” Jó; 12; 11 As palavras daqueles produziram perturbação na igreja. E, “pelos frutos se conhece a árvore”. 

Ademais, quem vê a Obra de Deus sob o prisma da seriedade, responsabilidade, não se apresenta espontâneo; quando convocado teme, como fizeram Moisés, Isaías, Jeremias... Se, alguém logo se voluntaria para algo tão sério e perigoso, de duas uma: é mal intencionado, carreirista que vê a coisa como fonte de renda, vantagens, poder; ou, é um grande imbecil, sem noção. Em ambos os casos, nenhum serve. 

O Eterno não chama pessoas para darem trabalho; antes, para que façam o devido trabalho. 

Quando do Êxodo, veio junto uma mistura de gente que, à primeira adversidade seu anelo era volver ao Egito; desses se diz que deixaram ao Egito, mas, o Egito os não deixou. 

Na igreja também temos um “populacho” que diz ter abandonado aos “valores” do mundo, mas, quer “contribuir” com esses meios, uma vez que o mundo ainda está neles. 

Os sábios respondem à chamada de Deus de modo a não voltar atrás, como fez Eliseu quando Elias o buscou. Matou os bois e queimou as tralhas de arar, veio pra ficar. Meninos cansam cedo, e buscam brinquedos novos.