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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Nossa Força Fraca

”O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará seu povo com paz.” Sal 29;11

Interessante paralelismo da poesia hebraica que equaciona força com paz. Normalmente se vê, ambas, como distintas, quase, opostas. Uns chegam a postar o seguinte: “Dá-me paciência Senhor; pois, se me deres força, eu mato um”. Assim, paciência, derivada da paz seria um contraponto à força.

Outros dizem que é necessário preparar-se para a guerra, para manter a paz. Ostentação de enorme poderio bélico seria o “argumento” que frearia eventuais adversários. Estaria o mundo alinhado aos parâmetros de Deus? Não.

Talvez, pelo fato da paz mundana repousar sobre vulcões ainda ativos, que O Salvador fez questão de diferir a Sua; disse: “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27

Tanto o mundo tem conceitos falsos sobre paz, quanto, sobre força. A Bíblia traz parâmetros ímpares. A comunhão com Deus, da qual derivou uma revelação extraordinária, cujas consequências salvaram vidas, foi adjetivada por Daniel como, força. “Ó Deus de meus pais, te dou graças e louvo, porque me destes sabedoria e força; me fizeste saber o que te pedimos...” Dn 2;23

A força que recebera não removia montanhas, rompia muralhas, desviava o curso d’água ou coisa assim; não se equivalia ao poderio para realizar os “Doze Trabalhos” de Hércules; antes, descortinava o oculto, rompia as trevas. Exército nenhum da Terra possui essa força. José no Egito, bebendo da mesma Fonte passou por situação semelhante.

Por isso, o que foi fortalecido em sabedoria como ninguém, Salomão, cotejou: “...Melhor é a sabedoria do que a força...” Ecl 9;16 ou, “Melhor é a sabedoria que as armas de guerra, porém, um só pecador destrói muitos bens.” V 18

Se, sabedoria é melhor que força, que dinheiro, até, lícito nos seja concluir que é uma força superior. Comparando-a ao metal, o mesmo Salomão falou; “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Essas duas, Sabedoria e força, nos são propostas por Cristo num cenário de paz, de reconciliação com Deus. Tudo o que requer é que reconheçamos nossas muitas falhas, delas nos arrependamos, façamos uma “delação premiada” contra nós mesmos, a confissão; em troca, além de absolvição das culpas, inda ganhamos o prêmio da Vida Eterna. Passa a ser nossa, a Força Majestosa do Sangue Remidor, cuja consequência inicial é paz com Deus.

O cenário espiritual no qual nos inserimos é dual; assim, não existe espaço para “não alinhados” livres pensadores, etc. Ou, estamos em paz com Deus mediante Cristo, Sua Força, ou, estamos em guerra. O mesmo Senhor diz isso mediante Isaías. “Não há indignação em mim. Quem poria sarças, espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da minha força, e faça paz comigo; sim, faça paz comigo.” Is 27;4 e 5

Embora o mundo cultue os seus brutamontes como sinônimos de força, pagando até um bilhão por menos de meia hora de exibição de dois desses, como vimos há pouco, no âmbito espiritual, os craques do MMA, mostram mais amor exercitando a força sublime do perdão. E ninguém paga nada; direta ou indiretamente, pois, o “Patrocínio” é do Bendito Espírito Santo, que nos capacita a cambiar anseios de vingança, por perdão.

Quem é mais forte? O que sofre uma injustiça e devolve o perdão, ou, outrem que paga na mesma moeda? Acaso a doença de um terceiro será curada se seu vírus for inoculado em mim?

O sol passa sobre lugares imundos leva luz e calor e não se suja; assim, um homem regenerado por Deus, capacitado pelo Espírito, bem pode conviver em ambientes muito sujos no âmbito moral espiritual, sem se contaminar. É-lhe dada essa força, esse poder. “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

Alguns equacionam erradamente o perdão ao arrependido confesso, com abono ao foragido corrupto; como se um cristão, que também é cidadão da Terra não pudesse pelejar contra os que malversam o que é seu. Também para esses vale uma receita que silencia consciências, embora, traga junto a pena, diz: “O efeito da justiça será paz...” Is 32;17

Enfim, nossa força não é nossa; Aquele de quem somos aperfeiçoa-nos em nossas fraquezas. Logrando isso, alegra-se conosco e “A alegria do Senhor é a nossa força.” Ne 8;10

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Excluídos inclusivos

“Não mandei esses profetas, contudo, foram correndo; não lhes falei, todavia, profetizaram. Mas, se tivessem estado no meu conselho, então, teriam feito meu povo ouvir as minhas palavras; o teriam feito voltar do seu mau caminho, da maldade das suas ações.” Jr 23; 21 e 22

Algumas coisas sobre os mensageiros de Deus assomam nesse breve recorte de Jeremias. Deveriam ser por Ele enviados; ouvir Suas Palavras, antes de profetizar. Por fim, uma pista para identificar os falsos: Sua mensagem não denuncia à maldade do povo, não insta à conversão. Noutra parte diz que anunciavam paz, quando, paz não havia.

O profeta será sempre um “não alinhado”, uma espécie de consciência extra-corpórea, incomodando àqueles que, mesmo professando amor à Deus, cauterizaram às suas, ainda vivem segundo o mundo. Afinal, há sutilezas satânicas que cumpre expor.

As palavras de ordem do Evangelho são, arrependimento, cruz, regeneração, obediência, santidade... as da moda, tolerância, inclusão, união, ecumenismo... ir contra isso necessariamente nos fará “personas non gratas” num sistema que é milenar opositor do Altíssimo.

Falsos, o Senhor disse que reconheceríamos pelos frutos; todavia, no “pomar” há sutilezas malignas também. Os frutos de um profeta não são lavar os pés aos mendigos, numa “humildade” ostensiva disfarçando o orgulho; tampouco, tolerância inclusiva dos que se opõem cabalmente à Palavra de Deus, como se O Santo devesse mudar, uma vez que eles resistem. Ora, quem obra por desqualificar à Palavra de Deus, o faz, por saber-se desqualificado para o Reino, mediante seus justos padrões.

Então, quem, livremente tomou a decisão de se opor a Deus, não deve ser “incluído” mesmo assim, antes, deve ser cientificado do erro, na esperança que não recrudesça nele, repense caminhos. Concordar com o tal pra ser “inclusivo” é uma forma de assassinato; mata-se deixando no erro, para evadir-se à responsabilidade de ser antipático advertindo-o.

Assim, por legais que pareçam, “inclusivos, ecumênicos” no fundo, não passam de assassinos de almas, espinheiros imiscuídos no vinhedo. Contudo, se mediante essas pistas ainda for difícil identificarmos o “pedigree” dos profetas da moda, podemos analisar os efeitos colaterais da mensagem.

Um profeta do Senhor, causa temor, tremor, contrição, lágrimas, qual uma Tsunami de Justiça Divina, no sonolento litoral do pecado; um falso, pode ser bem humorado, provocar muitos risos, simpatias, aplausos, até; prometer prosperidade, fartura, aos que, ainda são refratários à Palavra de Deus.

Outra coisa que os incautos devem atentar, é que um profeta não é aprovado “por média”. Como assim? Muito ouvi alguém dizer: “Fulano vez em quando fala algumas coisas fora da casinha, mas, em geral, sua pregação é boa.” Não é!

Falar coisas Bíblicas eventualmente, o diabo faz, como fez quando tentou Adão, e mormente, a Cristo. Quem tem deformidades doutrinárias na mensagem, das duas uma: É falso, ou, neófito precipitado que ousou antes de ser capacitado por Deus.

Influenciar na conversão de alguém, falar do amor de Cristo, qualquer salvo pode e deve fazer; agora, ministerialmente atuar, requer chamada, preparo, probidade, acuidade doutrinária.

Mas, o “ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” não é missão da igreja? É. Acontece que neófitos e falsos não pregam, estritamente, o Evangelho; antes, deturpam-no, impondo-lhe suas idiossincrasias, suas inclinações naturais, como fizeram, em dado momento, entre os Gálatas.

Outra sutileza é fundir o “Bom”, e “Bem”, como se fossem a mesma coisa. O bom é amoral, tem a ver com as sensações que provoca; muitas coisas insanas, mortíferas, achamos boas; aliás, o pecado é bom. Contudo, o bem é proposital, se adjetiva em face ao resultado que produz, mesmo que, beber dele, não seja bom; como o arrependimento que conduz à vida.

Assim, quando o Papa Francisco, por exemplo, faz declarações “inclusivas” aos ateus e homossexuais, a galera o aplaude como um sujeito bom. Produz uma sensação agradável de tolerância, compreensão, inclusão. Mas, seus “bons” frutos são podres, não nascem no Pomar do Eterno.

Ele diz que quem duvida blasfema, O faz mentiroso; essa é a posição do ateu ante Ele; do homossexualismo chama abominação, paixão infame; essa é a implicação do comportamento. Qualquer mensagem que destoe disso, é falsa!

Mas, diria alguém, não devemos amar aos tais, entender? Sim, não devem ser escorraçados, antes, ensinados, amparados, se, suas almas se moverem à Vontade de Deus.

Agora, “cristianizar” maus comportamentos para que não fiquem de fora, não os inclui; antes, exclui ao profeta que isso promove, da honrosa galeria dos servos do Senhor.


Se, é inútil mera pregação, onde a demanda é por pão, como ensina Tiago, é mortal dar pão aos famintos, associado a uma doutrina falsa, que mata a alma. O criador de porcos engorda-os pra matar; pastor de ovelhas, vai adiante, é exemplo ao rebanho.