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terça-feira, 3 de outubro de 2017

A "Arte Moderna" e o Príncipe Oculto

“Mefibosete, filho de Saul desceu encontrar-se com o rei; não tinha lavado os pés, feito a barba, nem lavado suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz.” II Sam 19;24

Embora, do ponto-de-vista higiênico seja questionável a atitude do filho de Saul, no prisma da lealdade com o rei foi um gesto nobre. Sabendo que seu pai o odiava, pois, várias vezes tentara matar Davi; invés de ter se tornado herdeiro da inimizade, na hora de dificuldade do rei, quando poderia ter tripudiado se mostrou triste, solidário.

Contudo, vivemos dias nos quais sequer respeita-se o direito de quem pensa diferente; empatia com a dor alheia então, chega a ser um “albinismo” moral; difícil de encontrar.

Os mantras da tolerância e diversidade são exaustivamente repetidos por aqueles que não suportam a presença, muito menos, a opinião de quem diverge.

De um lado os ditos conservadores que toleram o convívio pacífico com os que se opõem, concedem direitos iguais aos que atuam de modo frontalmente avesso aos seus valores; mesmo sendo ampla maioria e podendo se impor, se quisessem, concedem direitos como a união homo-afetiva, por exemplo.

De outro lado, os de esquerda; esses são os que mais tocam na teclas da tolerância e diversidade; mas, não toleram que sejamos cristãos, tenhamos nossos valores e desejemos ainda os moldes da família tradicional.

Seu projeto de vida é a “Desconstrução dos padrões hetero-normativos da família;" apresentado como Programa de Governo pela Dilma. Então, para eles, tolerância, inclusão, diversidade; para os outros, achincalhe, afronta, destruição, mesmo sendo minoria fazem muito barulho. 

Cometem sacrilégios contra a fé alheia; promovem incentivo ao homossexualismo e à pedofilia como na exposição do Santander; e, a pretexto de “Arte Moderna” obscenidades maiores como a ciranda do peladão do MAM de mãos dadas com crianças.

Assim, deixam patente que seu engajamento não é pelos seus direitos; a constituição já resguarda; mas, contra os nossos, que a mesma Carta também contempla.

Já há uma trupe de artistas canhotos apoiando a nojeira com o velho bordão da censura como se isso fosse o maior dos pecados. É duro entender como os agricultores matam ervas daninhas com pesticidas impedindo a “liberdade de expressão” das mesmas. Abaixo à censura!

Cultura deriva de cultivar algo; quando o fazemos miramos certo alvo, fim; a colheita. “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Qual seria a colheita de um “plantio” assim, senão, o estímulo à pedofilia, prostituição, destruição da família? Mas, para esses bravos libertários somos nós que devemos nos envergonhar por usarmos ainda os “pesticidas” do pudor, decência, recato...

Todos os gays devem suas vidas a uma relação heterossexual; nenhum nasceu em tubo de ensaio; contudo, odeiam a fonte da qual verteram; tudo fazem para escandalizar, ofender, perverter, sem deixar de falar sempre em tolerância, claro!

Está mais que na hora da sociedade lhes cortar as asas; nossa omissão, o “silêncio dos bons” como definiu Luther King, tem sido o adubo que fomenta o crescimento da devassidão dessa gente que desconhece valores e limites.

Mesmo discordando de seu comportamento, não há nenhum movimento de “direita” visando a “desconstrução” do homossexualismo. Se nossa fé em seus códigos desaprova seu agir ensinamos isso por amor às almas, sem nada impor, todavia.

Porém, o mero desbloqueio de uma restrição burra aos psicólogos que gente mal intencionada chamou de “Cura Gay” já bastou para uma tsunami de protestos dos gayzistas.

Se for para virar gay, por seus padrões uma criança pode decidir mudar de sexo com custeio público da cirurgia; agora alguém, eventualmente desconfortável, não poderia nem falar disso com um psicólogo; eis a “igualdade” que esposam!

Embora em seu ódio não identifiquem que são meras marionetes de Satanás, pois, a destruição do cristianismo e seus valores é “Programa de Governo” dele; sua postura em parte os iguala a Mefibosete que vimos no princípio; a diferença é que aquele atuou com nobreza; esses o fazem com vileza.

O Filho de Saul ficou sujo, temporariamente, por solidariedade, identificação com a angústia do rei; esses se portam de modo sujo indefinidamente sem saber que manipulados por um indigno rei. Se, conseguirem seu intento de destruir famílias e valores chegarão onde? Qual é sua “Luz no fim do túnel”?

O ódio não precisa alvos, se basta. Urge que todo país se mobilize, reaja a tais abusos, pois, essa gente precisa ser restrita ao seu espaço.

Escolheram o soberano errado, e, como disseram certos ímpios do Rei dos Reis, dizemos do Príncipe do mundo: “Não queremos que esse reine sobre nós.”

terça-feira, 6 de junho de 2017

Conta as bênçãos

“Porque toda a casa de meu pai não era, senão, de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste teu servo entre os que comem à tua mesa; que mais direito tenho eu de clamar ao rei?” II Sam 19;28

Mefibosete e sua humilde postura diante do recém retornado rei Davi, que fugira durante o levante de seu filho Absalão. Reconheceu que a casa de Saul era culpada em relação ao rei, e o simples ser acolhido na mesa da corte era já além da conta, não lhe cabia reivindicar mais nada.

Todavia, essa postura grave, com noção, que reconhece os benefícios recebidos, não é muito comum, infelizmente. Tendemos a ignorar o que possuímos, por muito que seja, e superdimensionarmos o que falta, mesmo que, não seja urgente, ou, vital.

A letra de certo hino cristão é um lembrete que cabe a cada um de nós; “Conta as bênçãos dize-as quantas são; recebidas da Divina mão; uma a uma, dize-as de uma vez; e verás surpreso quanto Deus já fez.” Tendemos a nos entediar com o normal; às vezes carecemos um fato novo para vermos como o “normal” é bom.

Ontem, retornava de Tio Hugo, onde trabalho, para minha casa em Soledade; chovera, a pista molhada requerendo dirigir com cautela; por dentro a inquietação, pressa de chegar. De repente, na metade do percurso, um enorme congestionamento, um acidente; o trecho que costumo fazer em aproximadamente meia hora, demorou duas.

Dada a gravidade do ocorrido, duas vidas se perderam carbonizadas num veículo utilitário que colidiu e incendiou; vendo isso, até minhas duas horas de percurso se tornaram insignificantes, quando me pus a pensar na imensa desgraça de se perder a vida assim.

Quem dirige todos os dias num trânsito meio insano, estradas muito mal sinalizadas, esburacadas, pior, sob chuva como nos últimos dias, somente chegar são e salvo é já uma grande bênção.

Ocorre-me a gratidão expressa em um Salmo: “Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?” Sal 116;12
Bonita postura, de gratidão por ser abençoado, mas, sempre com a febre humana da troca fisiológica, tipo, toma lá dá cá, como ensinam os da “prosperidade”.

Não que O Senhor que abençoa não deseje nada; Ele não deseja coisas, mas, que Seu amor seja correspondido. As coisas, já possui, como diz noutro hino: “Da tua casa não tirarei bezerro, nem bodes dos teus currais. Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; minhas são todas as feras do campo. Se, eu tivesse fome, não te diria, pois, meu é o mundo e toda a sua plenitude. Comerei eu carne de touros? ou beberei sangue de bodes?” Sal 50;9 a 13

Adiante, ensina: “Oferece a Deus sacrifício de louvor; paga ao Altíssimo os teus votos. invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.” Vs 14 e 15 Ou, mediante Miquéias foi mais específico sobre o que espera dos tencionam corresponder ao Seu amor. “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; que é o que o Senhor pede de ti, senão, que pratiques a justiça, ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” Miq 6;8

Diferente da sugestão do inimigo, pois, que nós mesmos decidiríamos o bem e o mal, O Senhor reservou a Si o direito de decidir o que nos é bom. No texto de gênesis 12, da chamada de Abrão, onde, O Eterno prometeu abençoar ele e sua descendência, desafiou-o: “Sê tu, uma bênção”! Óbvio que para isso carecemos ser abençoados, pois, não podemos dar do que não temos. Porém, quando descemos do pedestal do egoísmo e nos dispomos a servir sendo uma bênção a outrem, O Santo é conosco. Sua “Simples” presença é já uma bênção inaudita. E quantas vezes, mesmo não nos dando o que pedimos, nos faz chegar às mãos, coisas que sequer sonhamos, e são bênçãos grandiosas!!

Então, diferente dos ensinos de orações petulantes, blasfemas, tipo: “Determino, decreto, ordeno, não aceito”, sejamos gratos pelo que O Santo nos fez chegar às mãos, e pacientes pelo que anelamos e ainda não veio. Pode que nem venha, se, Ele, que sabe o que é bom, decida por algo melhor.

Afinal, como Mefibosete ante o Rei, nós e nossa casa também éramos dignos de morte perante O Senhor; entretanto, nos amou de modo tal, que fez com que nossos “méritos” recaíssem sobre Seu Filho Amado, Jesus; e imputa-nos os inefáveis Méritos Dele, se, somente O seguirmos, obedecermos. Que direito temos de reclamar?

“Quem acolhe um benefício com gratidão, paga a primeira prestação da sua dívida.” ( Sêneca )

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A volta do Rei

"Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste a teu servo entre os que comem à tua mesa; que mais direito tenho eu de clamar ao rei?” II Sam 19;28

Mefibosete, o filho aleijado de Saul, com muito mais noção de justiça que tivera seu pai. O contexto era a volta de Davi, após a traição de Absalão. Não fora com o rei nos dias de sua fuga, segundo ele, por causa da deficiência. Mas, não mais fizera a barba, lavara-se, nem lavara suas roupas, em sinal de tristeza pela angústia de Davi.

Caso pensasse como seu pai, teria no filho de Jessé um usurpador do trono, um inimigo. Entretanto, conhecedor dos feitos de Davi e de Saul, concluiu com acerto, que os seus eram dignos de morte, portanto, estar, ele, na mesa real, era já uma honra imerecida.

Diferente de Mefibosete, a maioria das pessoas tem mais facilidade para presumir direitos, imaginar méritos, que aquilatar culpas, e encontrar para elas, o devido juízo.

Observando a humanidade em seu agir, nem de longe porta-se como raça caída que, deveria, temendo o juízo por vir, buscar reconciliação com O Criador. A vida lhes parece um convite para festa, paraíso dos direitos sem deveres, quase tudo deveria ser franco, o Estado, um Deus provedor, o cidadão, um filho pródigo a esbaldar-se nos meretrícios da vida fácil.

Entretanto, pior que a alienação do mundo, é a que tem sido ensinada nos suntuosos templos modernos. As prédicas, invés de situar devidamente os coxos espirituais, de que, andando cada um do seu jeito, não passam de dignos de morte, e, que é mínima a exigência para salvação, desafia aos incautos para que porfiem com Deus, exigido riquezas, pois, esse seria um direito dos filhos do Reino.

O trabalho sempre foi uma bênção, que o digam os que, por alguma privação física não podem executá-lo. Por certo trocariam seu monótono ócio, pelo labor. O que veio anexo ao juízo pela queda foi a fadiga, “espinhos e cardos” que a Terra passou a produzir.

Entretanto, o “sonho de consumo” da maioria é evadir-se a ele, seja, via corrupção, roubo, loterias, um golpe de sorte qualquer, que lhes faculte vida fácil. E, se algumas “igrejas” acenam com riquezas rápidas, fazendo, o “fiel” certas mandingas, por que, não tentar?

Essa insanidade da alma ímpia travestida de cristã tem feito a fortuna de uma corja de mercenários que, comete toda sorte de obscenidades espirituais, fazendo os mais rasteiros jogos; danem-se os incautos, desde que eles, os “ungidos” tenham mesas de reis.

Para um salvo, deveras, o simples assentar-se com O Rei dos Reis, é uma honra inaudita, e, mesmo não carecendo abortar legítimos anelos de prosperar na Terra, não deve ter abalada sua confiança, se, as coisas se revelarem mais duras que seus anseios. O inimigo, a carne e o mundo obram para matá-lo, e, preservar a nova vida em cenário assim, adverso, é já uma grande conquista.

Na verdade, nossa saga, não se trata de celebração, onde somos chamados a opinar sobre decoração, música, cardápio; antes, é questão de sobrevivência, vida ou morte, onde, a cada um é dado o mesmo conselho que a Ló, quando da destruição de Sodoma e Gomorra; “escapa por tua vida”.

Cheio está o mundo de conhecimento inútil, crenças e crendices que não passam de entorpecentes das almas, enquanto, aquilo que é vital, Jesus Cristo, quando muito, se profana Seu Nome, mas, ninguém submete-se ao Seu Senhorio, Sua Palavra. Faz lembrar o trêmulo e embriagado Belsazar, quando, Daniel interpretou a sentença Divina sobre ele. “...destes louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas, a Deus, em cuja mão está a tua vida, de quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.” Dn 5;23

As alternativas a Deus, na época, eram deuses de esculturas; as de hoje são mais vastas. Ainda temos idolatria, infelizmente, mas, concorrem o hedonismo, misticismo, espiritismo, ateísmo, islamismo, outros “ismos” mais, além de muitas filosofias que presumem legar ao homem aquilo que, somente a Bendita Palavra de Deus pode dar. E essa, muitos mencionam apenas como um rótulo, pois, pervertem a interpretação, ou, omitem o que é vital.

Não importa quão boas pareçam as obras de alguém, ninguém se converte deveras, sem ver, como Mefibosete, que é digno de morte diante do Rei. Só assim, encontrará o necessário arrependimento, e entenderá agradecido a justiça de cruz, vendo-a como graça, não, sacrifício. 

O Rei perseguido voltará, convidará à Sua Mesa somente os que O recebem agora, e se alimentam da Sua Palavra.