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domingo, 11 de junho de 2017

Bolsonaro dá medo

Em pesquisas pretéritas Jair Bolsonaro aparecia com números pífios para ser o próximo Presidente da República.

Agora, ao lado de João Dória, em muitos casos lidera índices de preferência. O que o fez “crescer” tanto?

A meu ver, não cresceu nada, manteve sua estatura. Mas, diria o Ingenuildo da Silva: Como passou de pangaré a puro sangue na corrida presidencial sem crescer? Grandeza é um valor relativo, como atestam certos ditos populares; por exemplo: “Em terra de cego, quem tem um olho é guia”; ou, “Diante de formiga, lagartixa faz pose de jacaré”.

Não entendam com o símile, que pretendo reduzi-lo a um “Ciclope” o monstro mitológico de um olho só; ou, mera lagartixa. Ele tem lá suas virtudes; a maior, aos meus olhos, é ter “surfado” o tempo todo num mar de lama, e seguir com sua prancha, digo, ficha, limpa.

Assim, não é ele que está crescendo, estritamente, antes, a concorrência de charlatães que sempre prevaleceu com apoio da mídia, artistas; posaram como veros reis no império das falácias; com milionárias campanhas possibilitadas por ricos mananciais de recursos espúrios, alicerçadas no marketing, leia-se, mentiras envernizadas, vencia. Agora, estão sendo rasgadas suas máscaras. As sujeiras do PT, PMDB, PSDB, PP e nanicos associados têm vindo â tona; contra ele, apenas agressões pessoais que os fatos teimam em macular mais, seus agressores.

A esquerda, sobretudo, o PT, logrou a proeza de partir o país em dois; “nós ou eles”. E “Eles”, claro! é todo o resto do Brasil e da história, pois, o homem que foge de livros e se esconde atrás de microfones, Lula, gabou-se muitas vezes de ter feito em oito anos, mais que “Eles” em quinhentos. Pior, tinha amebas a aplaudir; inda tem algumas que acreditam nisso. Afinal, toda proeza que vendia sem compromisso com a realidade era algo que não acontecera, “Nunca antes na história deste país” seu bordão favorito.

Agora que, enfim, acesa a luz, temos visto corrupção, desvios, ilicitudes, apadrinhamentos, cumplicidade, cinismo, desavergonhamento como nunca antes.

A parcela de petistas religiosos, aqueles que são torcedores, não cidadãos, que querem o pescoço do Moro, não, a verdade, é insignificante; como se viu no último pleito municipal. E eleições locais têm outro escopo. Relacionamentos mais próximos, pessoais, levam a escolher determinados candidatos a despeito dos erros do partido num espectro mais amplo.

O discurso que laboraram contra as elites pela inclusão dos pobres, não cola mais. Na verdade, criaram uma “Elite” bastarda, elevando pangarés como os Batista, incluindo o Eike, à categoria de mega-empresários, dos quais, o “mérito” era a falta de escrúpulos; serviam de fachada para desvios astronômicos do BNDS e demais estatais, com a contrapartida de retornar certo percentual aos vendilhões da pátria.

Agora que as consequências começam assomar, falta de recursos, péssima infra-estrutura, deserto de investimentos temendo o fantasma do Risco Brasil, os pobres, tão “ajudados” penam num Tsunami de 14 milhões de desempregados. Eis os feitos melhores que o resto da história “deste país”.

Assim, excetuando embriagados de petismo, restam as pessoas que querem um país melhor, a despeito dos cantos de ninar ideológicos. O Comunismo rebatizado de socialismo matou, ao longo da história, mais que o Nazismo; Contudo, “en La prensa”, nas universidades infestadas de simpatizantes, o Nazismo é execrado, seu irmão mais violento, inocentado.

Todavia, com o advento e incremento das redes sociais, a imprensa alternativa, os fatos tendem a rasgar o véu da manipulação; os cafajestes manipuladores ficam nus sem a sonhada blindagem da mídia. O PT, malgrado, sonhe reerguer-se, tornou-se inviável por si mesmo, sem oposição combativa, apodreceu. Sua nova presidente, Gleisi, disse que não farão autocrítica; afinal, não são uma organização religiosa. Não precisa; a sociedade bem informada se encarregará de fazer isso.

Já está fazendo, aliás, e é justo esse depreciar à corrupção, cinismo, bandalheira, e incompetência, que tem relegado seu partido ao “volume morto” do esgoto nacional. Por outro lado, independente de ser de direita, centro, ou, esquerda, os eleitores apontam suas lupas para gente de ficha limpa; na esquerda há um vácuo, por enquanto; no centro temos o Dória; na direita, Bolsonaro.

A direita é mesmo assustadora! Imaginem, querer que haja disciplina nos colégios, rigor moral e cívico nos livros didáticos, que a polícia seja prioridade no Estado, não, os bandidos, que pedófilos e estupradores sejam castrados ( no caso do Bolsonaro ), que valores conservadores, cristãos, sejam evidenciados, isso é pavoroso, dá medo. Em quem?

Não digo que votarei nele, falta mais de um ano; mas, se fosse hoje, votaria sim. Tem defeitos? Tem. Não concordo com tudo, mas, se alternativa for gente atolada na bosta até o queixo que promete não fazer autocrítica, com que moral, apontariam defeitos alheios?

domingo, 12 de outubro de 2014

Jesus, sem jeito pra política



“Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.” Jo 7; 3 e 4 

O departamento de marketing estava achando contraproducente, O Senhor, entregar tantas obras boas  sem a devida cerimônia de inauguração que elevaria Seu prestígio e alavancaria o apoio popular.  Se, fazes isso vai pra galera!  

Não podemos dourar a pílula; em termos de campanha política, O Salvador foi um fracasso. Invés de realçar as imensas vantagens de se pertencer ao Reino, muitas vezes, pareceu desencorajar possíveis interessados. “Aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre, aonde quer que fores eu te seguirei. E disse Jesus: As raposas têm covis, as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Mat 8; 19 e 20   

Noutra parte vemos Ele dispersando um enorme comício espontâneo que se formou. O senso político era tão ruim, que, começou a discursar e a turma debandou. “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou... Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás,  já não andavam com ele” Jo 7; 27, 53, 60 e 66   

Sua falta de tato público era tal, que após uma “carreata e buzinaço” O receber na Capital imediatamente se indispôs com autoridades.  “E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho,  outros cortavam ramos das árvores e  espalhavam pelo caminho. Aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor; Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas. E vieram a Jerusalém. Jesus entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambiadores e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo. E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.” Mc 11; 8 a 10, e 15 a 17 

Essas ironias bastam para denunciar que a “teologia do domínio” onde a Igreja sonha implantar o Reino na Terra, em momento algum foi parte dos ensinos do Mestre. 

O chamado aos diligentes sempre foi no sentido de apartar-se de um sistema corrupto e condenado evitando perecer; como Ló e família quando do juízo de Sodoma e Gomorra.

As mensagens iniciais da Igreja também guiavam-se por essa bússola. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.” Atos 2; 40  

O foco é: Não se trata de salvar uma geração como tantos ensinam, antes, salvarem-se tantos quantos derem ouvido à Palavra, deixando o modo de vida de uma geração condenada.  

Sim, o Reino dos Céus é mero enclave no mundo, que lhe é totalmente adverso. Os cidadãos do Reino, peregrinos. “Todos estes morreram na fé sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.” Heb 11; 13 

Aliás, o capítulo 11 de Hebreus começa adjetivando a fé como “o firme fundamento das coisas que se não veem...” desse modo, os que carecem pompa e circunstância, templos majestosos na Terra, apoio popular, etc, não importa quão crentes se declarem, no fundo, duvidam. 

Pois, a narrativa de João que mostra alguns chegados de Jesus desafiando-O à popularidade, em seguida, interpreta o significado: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele. Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas, o vosso sempre está pronto. Jo 7; 5 e 6 

O divisor de águas era o tempo. A fé pura descansa em Deus e aguarda o Reino no Seu tempo; o simulacro inquieta-se em si mesmo e tenta mascarar a miopia espiritual com a ilusão de ótica temporal. 

O Senhor não veio em busca de adeptos para governar; Ele governa a despeito disso. Contudo, deixou ingressos francos a todos que ousarem pegar onde os prendeu, na cruz. 

A fé genuína não faz estardalhaço, antes, provisão. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col 3; 1