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domingo, 5 de abril de 2020

Julgar ou não; eis a questão!


“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados; com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir.” Mat 7;1 e 2

Esse texto tem servido de biombo atrás do qual, muito falcatrua tenta se esconder. A ideia vulgar é que se pode agir como quiser; ninguém deve dizer nada pois, estaria “julgando” coisa que pertence a Deus apenas; será?

Parece que Paulo pensava diferente no espectro das ações humanas. Vejamos: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?” I Cor 6;1 e 2

Estariam Cristo e Paulo em contradição? Não. Qual a consequência de julgarmos, segundo O Salvador? “Com a medida que medires sereis medidos...” Isonomia; isso é mau? Ora, não julgamos ações segundo nosso valores? Digo, se desprezamos ao ladrão, ao mentiroso, ao hipócrita, poderíamos agir como eles sem ser motivo de desprezo? A mesma medida, ora.

Uma coisa elementar que as pessoas fingem não entender é que, quando determinado comportamento é rejeitado com base na Palavra de Deus, não é quem apresenta A Palavra que está julgando, antes, está apenas sendo um veículo do Juízo de Deus.

Querendo ou não, julgar as ações com essa “medida” no devido tempo todos seremos por ela julgados; “Quem rejeitar a mim, não receber Minhas Palavras, já tem quem o julgue; A Palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” Jo 12;48

O que O Senhor vetou foi o juízo temerário que não vendo ações de terceiros presume-as patrocinado pela malícia, ou, vendo coisas legítimas atribui razões torpes.

Outro dia em face a algo que escrevi fui chamado de egoísta, vaidoso, e até meu esmero em escrever da melhor forma que posso foi atacado como algo mau.

Invés de julgarem ao que escrevi, que pode e deve ser julgado, (Examinai tudo e retende o bem) julgaram-me e atribuíram-me motivos que desconhecem; esse foi o juízo que O Senhor desaconselhou.

Como eu, observando alguém que canta bonito, por exemplo, diria que ele(a) faz aquilo por egoísmo, vaidade invés de ser para a Glória de Deus que lhe deu tal talento? Tal juízo é indevido, temerário e traria uma sentença contra mim.

A Epístola aos Romanos denuncia a alguns que eram ciosos ao julgar erros alheios e omissos em vigiar os próprios; o saldo, invés do encorajado “Tesouro nos Céus” foi um “tesouro” de juízo. “Segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5

O que falamos aqui é registrado nos Céus, será usado no devido tempo; “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; O Senhor atentou e ouviu; um memorial foi escrito diante Dele, para os que temeram o Senhor; para os que se lembraram do Seu Nome.” Mal 3;16

Ora, se A Palavra não é tão inclusiva, tão ecumênica assim, antes, demanda que, para nosso bom relacionamento com Deus ser preservado nos separemos dos que tomam atitudes réprobas, como faremos isso sem certo julgamento? Como identificaremos de quem nos separar? “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas?” II Cor 6;14

Aliás, além dos infiéis há uma prescrição contra os falsos cristãos ainda mais severa; “Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com avarentos, ou os roubadores, ou os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.” II Cor 5;9 a 11

Dizemos com frequência que aparências enganam; baseados nesse lapso, sejamos prudentes com o que não vemos claramente. Mas, certas atitudes são de calibre tal, que nem precisamos conhecer à Palavra de Deus para rejeitar. Isso não é julgamento, é decência, coerência, compromisso com valores. E reitero, segundo À Palavra, o juízo vem de Deus.

Somos desafiados a ser sal e luz. Um cristianismo que não influencia pelo exemplo seria luz que não ilumina, ou sal que não tempera.

Cristo em nós deve ser visível como uma cidade sobre um monte; porém, ausência Dele também é visível, para quem tem discernimento. Nesses o logro da aparência é dissipado pela Luz do Espírito Santo.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

O Banho de Luz


“... Saulo, irmão, recobra a vista. Naquela mesma hora o vi.” Atos 22;13

Paulo que ficara cego ofuscado pela Luz de Cristo, a quem perseguia; agora à palavra de Ananias, enviado do Senhor, recobrava a visão. Não que a palavra em si tenha poder; Deus o tem. Quando envia Sua Palavra vela pela mesma para que se cumpra.

Restaurar-nos a visão pela Palavra é alvo da encarnação do Verbo. “... Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.” Jo 9;39

Palavras do Salvador; além de curar aos cegos Ele cegaria aos sãos? Bem, agora a cegueira em apreço é a espiritual.

Os religiosos pensavam ver, em sua religiosidade oca, indiferente e presunçosa, agindo diverso do mandado Divino; “... Também nós somos cegos? Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como dizeis: Vemos; por isso vosso pecado permanece.” Jo 9;40 e 41

Notemos que a cegueira deles era a presunção; como O Salvador não faria o menor esforço para concordar estava gerada uma rivalidade, uma indisposição que os recrudesceria ainda mais na escuridão; malgrado, estarem diante Daquele que É A Luz do Mundo.

Quando nossa “luz” invés de iluminar como convém, falsifica à verdade torna-se trevas; “Se a luz que há em ti forem trevas, quão grandes serão tais trevas.”

Iluminação espiritual é gradual; requer inicialmente obediência, a despeito de entendimento; nos faz servos de uma Pessoa, Cristo; não, confiantes em nosso frágil intelecto; “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” aos que O temem O Senhor perdoa e justifica; a esses, O Santo acresce luz a cada dia, até que cheguem ao pleno discernimento espiritual; “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Diferente de muitos ensinos, o bom andamento na vereda da fé nos adestra na Palavra e dá discernimento, invés de enriquecer; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na Palavra da justiça; é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5;12 a 14

Quando O Senhor afirmou ter vindo cegar aos que “viam” não estava deixando patente um desejo Seu; antes, expondo as consequências do advento da Verdade diante dos humildes que a amariam, e dos presunçosos que prefeririam seguir na maldade à se converter; “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz... Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Como diz uma canção: “Verdade traz confusão”; ela desnuda hipócritas; por isso não é bem vinda na maioria dos ambientes.

Então, o que cegava não era a Ação nem a Vontade do Senhor; mas, o Próprio Ser, que ao desnudar a hipocrisia ensejava ódio.

Entretanto, ter olhos abertos pela Palavra nem de longe é anseio corrente; por um lado grassa o famigerado ecumenismo com a pretensão diabólica de validar todos os credos a despeito do quê, ensinem; por outro, produziram a “Bíblia Inclusiva” da qual removeram textos onde “Deus errou”.

Essa “errata” pode parecer mui “politicamente correta” aos olhos do sistema anticristão; ante O Eterno é trabalho vão fruto de ímpia rejeição; “Como, pois, dizeis: Nós somos sábios; a Lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas. Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram à Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” Jr 8;8 e 9

O Salvador misturou saliva com pó e fez lodo para com isso curar um cego; poderia curá-lo d’outro modo, se quisesse; mas preferiu assim. Aquela rústica “pomada” figura quem somos, os mensageiros que se mantêm fiéis. O que saiu da Boca do Senhor, misturado ao pó da terra, nós, aplicado sobre os olhos dos cegos que, indo se lavar, (obedecendo) veem. “... untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, lavei-me, e vi.” Jo 9;11

Fora disso, não importa quão inclusivo, humanista, religioso seja determinado ajuntamento; A Palavra de Cristo segue incólume a dizer: “Se Eu não te lavar não tens parte comigo.” Jo 13;8

domingo, 5 de janeiro de 2020

Cuidado com o sal!


“Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar?” Luc 14;34

O sal sempre teve um papel relevante; sobretudo, no mundo antigo onde se desconhecia a eletricidade e a conservação possível dos alimentos era mediante seu uso. Carnes salgadas e secas ao sol conservam por muito tempo sem se corromper.

Tanto era valioso que, soldados romanos recebiam pagamento em sal; daí a palavra salário; do latim salarium; porção de sal; que migrou para nossos dias como a conhecemos.

No Antigo Testamento era indispensável para os sacrifícios oferecidos ao Senhor. Enquanto vetava uso de fermento e mel, O Senhor requeria o uso do sal; “Nenhuma oferta de alimentos, que oferecerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum, oferecereis oferta queimada ao Senhor... Todas tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da aliança do teu Deus; em todas tuas ofertas oferecerás sal.” Lev 2;11 e 13

Quando O Salvador figurou Seus discípulos como “Sal da Terra e luz do mundo” tinha em mente fazer deles um fator de conservação da sã doutrina, dos valores celestes; e do seu modo de agir um exemplo que desafiasse outros a seguir, uma luz que atraísse. Assim como é impossível esconder uma cidade construída sobre um monte, seria impossível viver Nele sem chamar atenção, ensinou.

Paulo usou a mesma figura atrelando o sal à gravidade na postura dos cristãos, sobretudo, no falar; “vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” Col 4;6

Sendo o sal um elemento conservador e o desafio aos cristãos é para que sejam o sal da terra, dizer-se um cristão conservador chega a ser redundante, como “subir para cima, descer para baixo”. O cristianismo veraz exige a conservação da sã doutrina.

Liberalismo doutrinário não é adequação aos novos tempos como devaneiam os mais sonolentos, antes, são nuances da degeneração do sal, onde se deveria perguntar pelas “veredas antigas” como dissera Jeremias. O Eterno não se moderniza.

Paulo advertiu: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências; desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre teu ministério.” II Tim 4;3 a 5 A mesma coisa que aos imprudentes era comichão por mudanças, para um evangelista sóbrio seriam aflições a sofrer sem condescender.

Se, os meios se aperfeiçoam a cada dia, saímos da escrita em pedra para pergaminhos, papiros, livros, e agora digital, contudo, o teor é eterno. “Passarão os Céus e a Terra, mas Minhas Palavras não passarão.” Mat 24;35 Permitir “evolução” na revelação Divina atribuiria a Deus imperfeição; é blasfemo. O que há é uma revelação progressiva de Deus nas Escrituras em atenção amorosa às humanas limitações.

O Antigo Testamento narra um incidente em Jericó onde uma fonte corrupta foi sarada pelo profeta Eliseu depois de jogar sal nela; “Então saiu ele ao manancial das águas, deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Sararei estas águas; não haverá mais nelas morte nem esterilidade.” II Reis 2;21 Notemos que paralelo ao ato de jogar o sal tivemos a Palavra do Senhor. Eloquente figura!

Assim como aquelas águas estéreis e degeneradas somos nós pecadores; Eliseu em hebraico significa: “Deus é salvação;” figura de Jesus, cujo original Yeoshua significa Jeová é Salvação a mesma coisa. Então, um prato de sal nas fontes junto com a Palavra do Senhor, e as águas estéreis passam a ter vida; “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

É “só” isso! Digo; o alvo da Obra do Salvador é trazer vida onde imperava morte. O Pacote não promete felicidade na Terra, trazer a pessoa amada de volta, prosperidade, satisfação de anseios naturais, nada.

Deus envia sol e chuva sobre justos e injustos; o que cada um fizer mediante trabalho frutificará, independente do rumo espiritual abraçado. Claro que os fiéis são alvo de graças especiais, embora, sofram mais pela oposição que no mundo há.

Evocando amor, tolerância, inclusão, muito sal tem degenerado; vai piorar com o ecumenismo em gestação.

Não fomos chamados para sermos legais, simpáticos, inclusivos; recebemos uma “despensa” suprida, da qual devemos distribuir alimento; “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, despenseiros dos mistérios de Deus... requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” I Cor 4;1 e 2

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Guerra e Paz

"Qual é o rei que, indo à guerra pelejar contra outro, não se assenta primeiro pra tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz.” Luc 14;31 e 32
O Senhor usou o símile de uma estratégia militar para falar sobre salvação. Se, vou ao combate, mas quem vem contra mim tem o dobro da minha força, - ensinou – melhor me submeter e servir, que morrer.

Depois acrescentou; “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia tudo o que tem, não pode ser meu discípulo.”

Renunciar tudo, não significa tudo, estritamente. Quero dizer: Ao renunciar o combate para evitar a derrota e aceitar a vassalagem, se renunciava o governo, o domínio; e se fazia tributário do rei vencedor; no entanto, em casos assim, os vencidos ainda gozavam algumas liberdades, de habitar, produzir, cultuar, etc.

Renunciar a tudo o que temos em submissão a Jesus não significa que seremos privados de tudo; antes, que à partir de então, as decisões e o domínio serão Dele; amoroso e Sábio como é não nos privará das coisas necessárias à vida; somente vetará as supérfluas ou nocivas. Estabelecerá prioridades. “... buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas estas coisas (necessárias) vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

As condições de paz do Reino dos Céus foram apregoadas pelos anjos quando do Nascimento do Reis dos Reis; “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.” Luc 2;14

Simples assim? Só dar Glória a Deus? Sim e não. Digo; dar glória ao Rei do Universo é muito mais intenso e profundo que usar palavras estéreis como pode parecer a um desavisado qualquer.

Demanda mudança de vida segundo os padrões do Reino; novo modo de agir capaz de saltar aos olhos dos que ainda estão fora de modo a emulá-los, quiçá, a entrarem também; “Não se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;15 e 16

Note que, “Glória a Deus,” não sai dos nossos lábios, mas dos que observam nosso modo de ser e agir em Cristo. Em determinado momento O Salvador advertiu: “Eu não recebo Glória dos homens...” Jo 5;41 Essa “contradição” é apenas verbal, não essencial.

Falando do Espírito Santo disse: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é Meu e vo-lo há de anunciar.” Jo 16;14

O novo nascimento não é Obra do homem; “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, da carne, nem do homem, mas de Deus.” Jo 1;12 e 13
Em nossa natureza caída não O podemos glorificar de verdade pela influência da má inclinação; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7

O Representante do Rei, habitando em nós, O Espírito Santo, que uma vez ouvido e obedecido redireciona nosso modo de ser e agir; cambia aos antes mortos em delitos e pecados em vidas regeneradas, para Glória de Deus.

Então, embora a Glória do Eterno deva fluir mediante nós, sua origem está do Espírito Santo que habita em nós; só andando segundo Ele, renunciamos a tudo quanto temos, seremos capacitados ao modo de viver que glorifica ao Rei e nos livra da condenação; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2

O Juízo do Eterno que marcha contra a impiedade é um “Exército” com mais que o dobro da nossa força, parece. “Não há indignação em mim. Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da minha força e faça paz comigo; sim, faça paz comigo’ Is 27;4 e 5

A Paz é na “Sua Força”, (Cristo) não nos nossos pífios recursos; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. Somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte Dele, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20

sábado, 2 de fevereiro de 2019

A fala dos atos

“Chegando, pois, à Galileia, os galileus o receberam, vistas, todas as coisas que fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.” Jo 4;45

Os feitos de Jesus foram Seus precursores na chegada à Galileia. Porque O tinham visto agir, inicialmente O receberam bem.

Muitos filosofam sobre a eficácia maior do exemplo, sobre o mero ensino; nosso escrever, falar, filosofar é apenas ensino. O exemplo sempre demandará o palco da vida onde atuamos e a “plateia” de nosso convívio, para que, pela coerência entre discurso e prática nossos ensinos tenham sabor de verdade, invés de hipocrisia. “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato suas obras em mansidão de sabedoria.” Tg 3;13

Paulo denunciou a uns que “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, e reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Sobre coerência entre profissão de fé e atuação Spurgeon disse: “Ninguém é obrigado a se declarar Cristão; mas, se o fizer diga e se garanta.”

Na verdade a presente geração confunde autoridade política, administrativa com espiritual. Aí, não raro, recebem com honras a gente que desonra ao Senhor, e muitas vezes menosprezam aos que Ele Honra. A autoridade política deriva de posição, títulos eclesiásticos alguns duvidosos como tantos “apóstolos” atuais; autoridade espiritual como soa óbvio se verifica nos domínios do Espírito, a despeito de humanas honrarias.

Numa relação diretamente proporcional, tanto quanto, mais obediente alguém é, mais autoridade exerce, pois, os poderes do mundo espiritual conhecem seu agir.

Porque no reino da verdade essa qualidade é indispensável, só os que vivem-na têm direito de cobrar que eventuais migrantes para lá adotem também esse padrão de vida; “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida vossa obediência.” II Cor 10;3 a 6

Tendo tirado o cisco do próprio olho, poder ajudar outrem, para que também veja melhor.

Assim como João Batista veio adiante do Salvador, nosso agir deve ser um arauto anunciando a vida de Cristo em nós; “Vós sois o sal da terra; se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;13 a 16

Não que, nossa coerência e fidelidade nos darão a aceitação, pelo contrário; tendemos a ser mais rejeitados tanto quanto, mais fiéis formos a Deus que esse mundo igualmente rejeita.

Daí que nosso testemunho se faz mais proveitoso; pois, se a rejeição for apenas de ideias, palavras, quem poderá dizer qual parte está certa? Mas, se for de uma vida cujo atuar difunde o “bom cheiro de Cristo” ficará patente que a rejeição é à Luz, não a uma coisa obscura como uma opinião, simplesmente.

A rejeição à Luz não é uma neutralidade como poderia pensar um desavisado qualquer, antes, uma opção pelas trevas, pela condenação; “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Alentador quando, alguém que nem cristão é aborda-nos por ocasião de uma angústia que está passando e pede que oremos por ele. É seu testemunho implícito que, de alguma forma viu Cristo em nós.

Nossa atuação nos meios de comunicação, falando, escrevendo é apenas “palco”; nossas relações interpessoais sim demonstram qual espírito que nos anima. Diria que as palavras são um “mal” necessário; ou, como disse “O Pequeno Príncipe” “a linguagem é fonte de mal entendidos.”

O conhecimento da verdade não é posse intelectual, antes, espiritual. Daí que, para atingi-lo não se requer inteligência, mas permanência na Palavra; Obediência. “... Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Inimigos Íntimos

“Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.” Miq 7;6

A Bíblia é recorrente em apresentar casos de inimigos oriundos do mesmo sangue; Caim matou seu irmão Abel; Esaú odiava ao gêmeo Jacó; os irmãos de José fizeram o mesmo, etc.

Embora, nosso senso lógico tenda a ver em estranhos, ameaças, e na família, o porto seguro, muitas vezes as coisas não são assim.

Infelizmente, até na família da fé, a igreja, são os de dentro que nos fazem dano. Os de fora, embora haja escarnecedores também, a maioria nos respeita, sobretudo, se tivermos bom testemunho ante eles.

Aliás, essa é a ideia quando Cristo diz que somos “O sal da Terra e a luz do mundo”, pois, amplia: “Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;15 e 16

Muitos textos acabam sendo necessários, para correção das heresias que são compartilhas por gente que se diz, cristã. Pior, não só heresias, há os “memes” essas zombarias virtuais que fazem sobre os nossos problemas, que existem, coisa para consumo de todos, mesmo sendo a maioria dos nossos contatos de gente não convertida.

Ora, A Palavra ensina: “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo o propósito debaixo do céu... Tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;” Ecl 3;1 e 7

Se, há um tempo em que o cristão maduro deve estar calado sobres assuntos internos da Igreja é quando está perante aqueles que não compartilham de sua fé; Não que deva ser hipócrita fingindo não haver problemas onde há; mas, deve ser prudente e perante aqueles que deveria apresentar a Luz de Cristo, jamais acenar com as baixarias da carne.

Um exemplo: Muitos compartilham um chiste que diz que certos crentes precisarão dois caixões quando morrerem; um para o corpo, outro, para a língua; dado, serem muito fofoqueiros. Mas, esse “irmão” que lança esse lixo numa rede social que pode ser acessada pelo mundo inteiro é o quê? Não existe língua maior que essa, que demandará um contêiner para ser enterrada. Mas, o sem noção se sente “espiritual” fazendo isso.

Outros mostram o culto do “Show Gospel” hiperlotado, e o de estudo da Palavra de bancos vazios. A conclusão que meu cavalo chega, ele usa certa lógica, é que o irmão que posta isso deprecia o oba-oba na Igreja e ama estudar a Palavra; mas, se é mesmo assim, por que não aprende e pára de postar estrume e começa a mostrar seu conhecimento escrevendo, ou, partilhando coisas que sirvam para edificação, salvação? Meu cavalinho rumina até agora sem entender.

Nunca vivemos um analfabetismo Bíblico tão engajado como o atual. É tanta porcaria escrita, ou, compartilhada, que o diabo poderia tirar férias; esses “crentes” se encarregam de dar trabalho e envergonhar aos que amam a Obra e labutam com seriedade. Por que não aprendem a calar a boca já que não sabem o que falam?

Crescimento físico é algo espontâneo, quase imperceptível; o corpo alimentado, hidratado, certo curso de tempo e logo, um que era infante assoma como adulto no palco da vida.

Entretanto, o crescimento espiritual não é assim. Depende de quanto nos alimentamos da Palavra. Ou seja: Ouvir com diligência, e pautarmos nosso ser, nosso agir, pelo que aprendemos. 

Senão, o tempo passará e não seremos mais que meninos velhos. Alguns Hebreus padeceram esse mal, vejamos: “... vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça; é menino.” Heb 5;11 a 13

Ser menino é uma coisa boa, no prisma espiritual; se, meninice significar pureza, inocência, dependência do Pai, humildade; agora, pretender falar como mestre e se portar como menino que é problemático. Paulo sintetiza: “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas, sede meninos na malícia e adultos no entendimento.” I Cor 14;20

Ele, no início com zelo sem entendimento servia ao inimigo pensando servir a Deus; esses fazem o mesmo. Uma hora O Senhor os chamará e perguntará: Fulano, por que me persegues?

“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para ver.” Bertrand Russel

domingo, 21 de janeiro de 2018

A Eloquência do Ser

“... porque ele é o Deus Vivo que permanece para sempre; o Seu Reino não se pode destruir; Seu domínio durará até o fim. Ele salva, livra, opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões.” Dn 6;26 e 27

Essas palavras não são de profeta, sacerdote, ou, escriba da época; antes, do rei persa Dario que dominava sobre a conquistada Babilônia. Se, em Babilônia se cultuava o politeísmo eivado de idolatria, como o rei sabia tanto sobre o Deus Vivo?

Daniel saíra ileso da cova dos leões; o motivo que o fizera ser jogado lá fora a recusa em abortar a comunhão com seu Deus. Portanto, conclusão óbvia que saltou aos olhos do monarca é que o espetacular livramento fora Obra Dele, que, para tanto deveria ter mesmo os predicados mencionados pelo rei.

O primeiro deles, aliás, “Deus Vivo”; uma confissão tácita que, ídolos de feitura humana são meras inutilidades mortas que servem apenas como droga para tontear incautos.

Os que cultuam imagens sofismam como podem dizendo que são meios de chegar a Deus, quando Ele mesmo vetou isso; a diferença não é de credo apenas, como devaneiam alguns; é abissal. O Deus Vivo me fez; imagens eu mesmo posso fazer. Assim, a distância se estabelece do Criador do Universo, a uma criação pífia de um artífice frágil e imperfeito.

Entretanto, deixando por ora as imagens, quero me deter sobre a eloquência do exemplo, a loquaz mensagem do ser. O rei não ficou sabendo aquilo tudo por algum ensino de Daniel; antes, por vivenciar o testemunho abnegado de ousadia e fé que ele deu. Abriu mão da própria vida confiando em Deus; foi preservado ileso e isso falou alto aos ouvidos de Dario.

Muitos cristãos se equivocam nisso, na Glória de Deu julgando que a mesma consista em palavras. Não que seja um erro dizermos, Glória a Deus! Mas, O glorificamos deveras com nossos atos, nossas vidas, não, com coisas superficiais que podem ser oferecidas por qualquer um, mesmo que, falsas.

No Sermão do Monte O Senhor desafiou-nos a agir de modo luminoso espiritualmente; a Glória de Deus não verteria de nossos lábios, mas, do reconhecimento de outros, como Dario, no caso de Daniel, que Deus inspirou nossas ações. Disse: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;14 a 16

“Vós sois a luz...” Não foi pelo que Daniel disse que o rei foi iluminado, mas, pelo que ele era.

Paulo, não obstante seu vasto teor cultural, disse não ter feito uso disso para convencer aos coríntios, pois, o Reino de Deus não consiste em palavras, mas, demonstração de Espírito e poder. I Cor 2;4

Poder nem sempre é uma força “positiva” no sentido de fazer acontecer o que queremos; antes, capacidade de renúncia, entrega mesmo quando tudo ocorre ao avesso do desejado.

Atos, capítulo 15 traz um concílio apostólico para decidir sobre divergências doutrinárias que campeavam as igrejas da Ásia; quem as causou? “... ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras; transtornaram vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento.” V 24

Gente autônoma, intrometida; com palavras de transtornar almas, não, despertar para a vida.

Agora, vejamos os predicados dos que foram enviados pela Igreja: “Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com nossos amados, Barnabé e Paulo, homens que já expuseram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” VS 25 e 26

Poder para blá blá blá qualquer linguarudo tem; mas, para expor a vida por amor a Cristo só os que forem cheios do Espírito Santo, Dádiva do Deus Vivo.

Palavras divorciadas dos atos são muito piores que o silêncio. Esse é apenas vácuo, muitas vezes criativo, dando preferência à observação, aos pensamentos; porém, as falas, desconectados do agir fomentam a hipocrisia; a vaidade de parecer o que, sabemos que deveríamos ser, mas, nem ousamos tentar.

Paulo depreciou a uns assim: “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, reprovados para toda a boa obra.” Tt 1;16

Em suma, o que é fala mui profundo até sem palavras; o que não, faz uso das mesmas para tentar esconder a nudez; esse tagarela mesmo falando muito, nada diz; o ser dispensa artifícios, acessórios; pois, a beleza da verdade lhe basta.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Posso não comemorar o Natal?

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Edificais os sepulcros dos profetas, adornais os monumentos dos justos,e dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas. Assim, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.” Mat 23;29 a 31

Religiosos edificavam sepulcros e adornavam monumentos dos “heróis da fé”; todavia, essa “piedade” oca era apenas um testemunho contra eles, que, sendo descendentes dos que mataram aos justos, cultuavam ainda a hipocrisia em lugar da justiça.

Há divisão entre evangélicos na questão de comemorar o Natal. A maioria o faz, nos mesmos moldes do mundo. Nem todas as coisas a Palavra de Deus aborda expressamente; algumas derivamos dos princípios que A Palavra ensina; por exemplo: Não há um texto que ordene obedecer aos sinais de transito; todavia, o princípio da obediência está expresso: “Obedecei às autoridades”.

Quando, uma prática não é mencionada, sequer seu princípio, resta o arbítrio de cada um, com uma ressalva: “... Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14;22 Isto é, o fato que aprovo algo não o faz lícito, necessariamente; bem pode me trazer condenação.

O que a Bíblia fala sobre comemorar o Natal? Nada. Não menciona, ordena, nem proíbe; sequer traz a data precisa, que, com certeza não foi em Dezembro.

Todavia, as comemorações que julgou relevantes Deus sempre ordenou. Assim, tínhamos as Primícias, Páscoa, Tabernáculos, Pentecostes... tudo expresso na Palavra. Se, o Natal deve ser comemorado pelos filhos de Deus, por que esse silêncio Bíblico?

Na verdade, Ele, Jesus, mandou que comemorássemos Sua Morte, não, Seu Nascimento; pois, foi ali, na Cruz, que Triunfou em Sua Missão. “Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” I Cor 11;26

Ontem deparei com um vídeo onde uma pregadora nos acusou, os que não comemoram o Natal de “coar um mosquito e engolir um camelo”, segundo ela, não comemoramos, mas, depois compramos roupas brancas para o culto da virada, quiçá, pulamos sete ondas para Iemanjá. A anta sem noção foi aplaudida por uma plateia igualmente sem noção. Quem disse que se recuso a comemorar uma festa mundana o faço em outra igualmente mundana? De onde tirou isso?

Mas, suponhamos que eu fosse um hipócrita assim, eu e muitos que não comemoram; ela basearia sua teologia em nossa hipocrisia invés da Palavra? Uma fora da casinha assim deveria ser internada, não aplaudida.

Disse que somos “A luz do Mundo” isso “explica” as luzes de Hong Kong nas fachadas; que o pinheirinho lembra que somos “como árvores plantadas junto às correntes das águas”; todas à volta estão secas, mas, nós estamos verdes. Aplausos de novo. Ora, o mundo é um deserto de sentido espiritual, de aversão a Deus, mas, segundo ela, fazendo igualzinho mostramos nossa diferença de árvore verde entre as secas??

Uma metáfora usa uma figura para realçar uma substância; “vós sois a Luz do mundo”; isto é, sois responsáveis por iluminar com vosso exemplo, não copiar as fajutas encenações mundanas; desenhando: “...resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras...” Mat 5;16 Tem a ver com nosso agir, obras, caráter.

Quem não sabe interpretar uma metáfora, uma alegoria, um símile, uma parábola, não está apto para interpretar Às Escrituras. Disse também O Senhor que somos “O Sal da Terra”; à “teologia” daquela senhora justifica-se o sal grosso que tantos macumbeiros “evangélicos” usam.


Assim como o sal era o elemento da conservação de alimentos num tempo em que não havia geladeiras, devem os salvos ser elementos de conservação da moral, dos bons costumes, da sã doutrina, não mais.

Além disso, se, como disse Tiago, amizade com o mundo é inimizade contra Deus, e todo mundo comemora isso que chama de Natal, mas, no fundo é um festival hipócrita de, comes e bebes, qual minha parte nisso?

Imaginem um filho rebelde, desobediente, drogado, dissoluto, avesso aos pais o ano todo, que no dia dos pais ou, mães chega solícito com presentes; seus pais terão prazer nele? Assim vive a maioria do mundo, avessa Ao Senhor, Sua Vontade; até, combatendo aos servos do Senhor, mas, no Natal e na Sexta-feira Santa têm um surto de piedade.

Anuncio a Palavra do Santo o ano todo; cometo erros, falhas, peco; mas, não preciso de dois dias para fingir que me importo em agradá-lo.

Não acho que aplauso seja pecado, mas, não gosto que plateias aplaudam pregadores. Geralmente as pessoas aplaudem a si mesmas no que se identificam. Um mensageiro probo gera contrição, invés de identificação, pois, apresenta Deus a um povo que tende a alienar-se Dele.