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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

É Lógico

“Como poderia ser que um só perseguisse mil; dois fizessem fugir dez mil, se Sua Rocha os não vendera, O Senhor os não entregara?”

O Senhor usara nações pagãs para punir seu povo pela idolatria; “A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com suas vaidades me provocaram à ira: portanto os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira.” V 21

Porém, a punição dos “Seus” idólatras poderia dar azo a que as nações usadas para isso elevassem seus ídolos, sobre O Deus Vivo. “Porque são gente falta de conselhos, neles não há entendimento.” V 28


No devido tempo também seriam punidos; “Então dirá: Onde estão os seus deuses? A rocha em quem confiavam.” V 37

O Eterno desejou que fizessem um exercício de lógica; Se um povo que saíra de sob o jugo de Faraó, graças ao Poder do Seu Deus, agora estava tão fragilizado assim, devia ser por estar em falta com O Senhor, não porque o deus deles valesse alguma coisa. “Quem dera entendessem isso...”

Normalmente costumamos associar lógica como um produto da filosofia grega; todavia, cheia está A Palavra de exemplos que demandam sua presença; “Por seus frutos os conhecereis. (os profetas) Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos e a árvore má produz frutos maus.” At 7;16 e 17

O que é isso, senão, um exercício de lógica elementar que até o homem simples pode entender? “Do que o coração está cheio, disso a boca fala;” ou, “Onde estiver vosso coração, aí estará vosso tesouro.” Frutos do mesmo baraço; a lógica como ciência facilitadora da compreensão da vida.

Porém, é preciso algum elo com a realidade para que a lógica faça sentido; melhor; seja necessária. Vivemos tempos turbulentos; narrativas (mentiras) ocupam espaço em detrimento da realidade; versões sobrepujam fatos. Aí, nessa insana arena da pós verdade, sentimentos, emoções, substituem ao cérebro e seus subprodutos, como a lógica.

A humanidade já foi pensada por Demócrito, Sócrates, Aristóteles, Kant, Ruy Barbosa e tantos outros do mesmo calibre; agora chegou ao “ápice”; é “guiada” por Greta Thunberg, Filipe Neto... Parece que o cérebro humano caiu em algum lugar, e o vácuo foi preenchido com estrume...

Mesmo gente de cabelos brancos ou quem já os perdeu, quando viciada em paixões também atira a lógica e a verdade no lixo; cambia a compreensão factual pela predileção doentia por comodismo, idolatria por homens, instituições...

Centenas de vezes deparei com vídeos/textos, que, rotulam aos protestantes, como hereges. De católicos, claro!

Ora, a origem disso foram as teses de Lutero onde apresentava um vasto enumerado de proposições, todas alinhadas à Palavra de Deus; era padre, não oposição.

Por que Fez isso? Porque a religião tornara-se uma instituição afastada da Palavra e enchera-se de superstições, umas menos graves, outras ao ponto de vender perdão, salvação.

Se, ousou confrontar ao Papa por amor à coerência Bíblica mesmo arriscando a vida, fazendo um exercício de lógica simples, seguiu ao conselho do “primeiro papa”; “Respondendo, porém, Pedro e João disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós que a Deus;” Atos 4;19

Não significa que todo o que se diz protestante é coerente com as Escrituras, nem, que tudo no catolicismo está errado; mas, a bem da verdade, a origem da separação se deu entre os que decidiram obedecer ao homem em apego a uma instituição, e os que preferiram arriscar a perder suas vidas, muitos perderam, mas, não agir em desacordo com A Palavra.

Com o tempo a coisa piorou, pois, segundo a própria lógica em apreço, a planta tende a crescer conforme raízes. Então vieram os dogmas, as tradições as “Aparições de Nossa Senhora” e seus “segredos”; Natural que quem teve as comichões humanas como mais válidas que a Palavra tendesse para isso.

“Quem dera fossem sábios e entendessem...” A besta com dois chifres semelhantes ao Cordeiro que fala como o Dragão; chifres na simbologia Bíblica significam poder; o sinete papal tem duas chaves, a do poder terreno e do celestial. Semelhante ao Cordeiro que disse: “É me dado todo poder nos Céus e na Terra.”

Ainda, o Parlatório em forma de serpente, “cantos gregorianos” louvando lúcifer; um milhão de imagens pintadas, esculpidas...

Seu Líder beija pés de muçulmanos que matam cristãos; recebe souvenirs comunistas; viaja pela Terra promovendo Ecumenismo; a Igreja mundial sem Deus. Nada mais lógico! O Salvador ensinou: “Do mundo são, por isso falam e o mundo os ouve.

Lendo isso se irritarão; lógico! “Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, não buscando a honra que vem só de Deus?” Jo 5;44

sábado, 28 de janeiro de 2017

Maravilhas ignoradas

“Duas coisas me deixam maravilhado, o céu estrelado acima de mim, e a lei moral, dentro de mim”. ( Kant )

Quem padece necessidade de melhores olhos, vê apenas o imediato, não raro, vê problemas, como o jovem que andava com Eliseu, para o qual, o profeta rogou que se lhe abrissem os olhos. Feito isso pode ver maravilhas Divinas.

O céu estrelado acima de mim...” foi versado por Davi no salmo 19, e, invés de ensejar uma teoria, tipo, Big Bang, deu azo a belos louvores, reconhecendo o autor, de tais obras. “Os céus declaram a glória de Deus, o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro, uma noite mostra sabedoria a outra. Não há linguagem nem fala, mas, ouve-se sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, se alegra como um herói, a correr seu caminho.” Vs 1 a 5

Spurgeon comentando tal texto disse: “Aquele que, após contemplar a vastidão dos céus, astros, estrelas em sua perfeita harmonia, ainda se declara ateu, juntamente se declara imbecil e mentiroso.” Pois, os céus proclamam a Glória de Deus.

Mas, voltando a Kant, havia uma segunda coisa que o maravilhava; “... a lei moral dentro de mim.” Disse. O mesmo livro dos salmos traz a Onipresença Divina, em miúdos: “Para onde me irei do teu espírito, ou, para onde fugirei da tua face? Se, subir ao céu, lá estás; se, fizer no inferno minha cama, eis que ali estás também. Se, tomar as asas da alva, habitar nas extremidades do mar, até ali, tua mão me guiará, a tua destra me susterá. Se, disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me encobrem de ti; a noite resplandece como o dia; trevas e luz são para ti a mesma coisa;” Sal 139;7 a 12

Ora, lícito nos seja concluir que o autor não foi a esses lugares todos, nem poderia. Como sabia, então, que neles, Deus estava? A “lei moral dentro de mim” também chamada, consciência, faculdade do Espírito, o fazia saber que, onde quer que fosse Deus estaria, uma vez que, estava nele. 


Mesmo quem ignora, em parte, as Divinas demandas, ainda possui esse aferidor moral mencionado por Paulo: “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente, sua consciência, e seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os.” Rom 2;14 e 15

Quantas pessoas que, sequer conhecem à Palavra, contudo, têm boas noções sobre direitos, deveres, equidade, isonomia, coisas que se alinham aos preceitos bíblicos. Se agirem à luz disso cumprem a lei moral que identificam.

Porém, a miopia espiritual que, atualmente grassa, não permite ver mais essas maravilhas. Nem as internas que me desconfortam sempre que fico aquém dos reclames do Espírito, nem as externas, que gritam alhures sobre a Majestade do Criador.

O Eterno tem sido usurpado em Sua Glória, por uma geração de pregadores com a “visão” do jovem auxiliar de Eliseu, que, não consegue transcender o imediato; suas mensagens não vão além da matéria, suprimento do ventre e outras vaidades acessórias.

Alguém disse com acerto: “Quando você aponta uma estrela para um imbecil, ele olha pra ponta do seu dedo.” Claro que os imbecis em questão, são tais pregadores, pois, fazem uso da Palavra, cujo Centro, Alvo, Meta, é a Estrela de Davi, Jesus Cristo; eles, não conseguem prestar o culto racional, onde, a Razão a serviço do Espírito, patentearia ante eles, a Vontade de Deus.

A Palavra e Suas justas demandas se tornou como um Moisés no monte, demorado em seu retorno, e o povo tinha pressa. Como aqueles fizeram o bezerro de ouro dando vazão às suas comichões, esses, veem naqueles, “sombra dos bens futuros” tipo de sua “teologia” cuja única maravilha que põe em relevo é a Longanimidade de Deus.

As maravilhas da criação, bem como, o fato de estarmos “condenados” a sermos justos, deveriam tremelicar nossas antenas, como fizeram com Immanuel Kant, mas, a galera está sonolenta demais para isso.

Como são justos todos os reclames Divinos, ou respondemos favoravelmente a eles, ou, não teremos verdadeira paz interior. “O efeito da justiça será paz, a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32; 17 Isso, ou, a opção ímpia e suas consequências: “Os ímpios não têm paz, diz o Senhor.” Is 48;22

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Sou de direita; devo me envergonhar?

“A pior forma de desigualdade é considerar iguais, aos que são diferentes.” ( Aristóteles )

Se, em certo aspecto somos todos iguais, no prisma da dignidade, direitos humanos, noutro, que atina à nossa atuação no teatro social, somos diferentes; ignorar isso não equivale a promover justiça, antes, seu oposto.

Acaso são iguais o diligente e o vagabundo? O cidadão e o marginal? O legalista e o anarquista? O de bons costumes e o imoral? O viciado e o abstêmio? Óbvio que não.

Entretanto, a disputa político-ideológica entre conservadores, ditos, “direita” e “progressistas” de “esquerda” não centra sua artilharia na atuação social, estritamente, antes, em pressupostos ideológicos. A esquerda, sobretudo, com seu discurso “inclusivo” de defesa dos explorados que, seriam vítimas do sistema, da sociedade.

Tais, não estariam desocupados, marginais, viciados, não fosse por culpa de um sistema burguês que os deixou de lado na hora da partilha das oportunidades. O pensamento de direita tende a achar cada um responsável por suas escolhas; daí, preconiza soluções diversas para casos igualmente, diversos; Prosperidade para o diligente, punição para quem se comporta à margem da lei, do Direito, e devida privação de bens ao vagabundo que recusa trabalhar.

Montesquieu dizia: “o que é bom para a abelha, é bom para a colmeia.” Assim, o que é bom para o cidadão em particular, deve ser bom para o País. Kant foi além: "Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal".

Então, a mais cabal prova de coerência ideológica que alguém pode dar, é pautar a administração de suas coisas, pela sua ideologia. Por exemplo, um empregador qualquer, de esquerda, assalariar, recompensar todos igualmente; ao que trabalha, cumpre deveres, horários, normas, e traz produtividade, com outro que é relapso, ausente, desleixado, preguiçoso. Se o sistema é bom para si, deve ser bom ao país, quiçá ao Universo.

Mas, qual empregador agiria assim? Se houvesse um, acaso não faliria? Todos sabemos que, os “socialistas” da moda socializam bens alheios, não os seus. Mas, se todos são iguais perante a Lei, igualdade necessária à justiça, o direito de propriedade deles é sagrado, dos demais, profano?

Ora, direito e dever são como dois pratos de uma balança, que, devem se equilibrar, se, sonhamos com qualquer nuance de justiça. Essa coisa doentia que se apressa em socorro do marginal e ignora ao policial; que faz concessões a pedófilos, estupradores, mais, que às suas vítimas, é de uma indecência, que, excede a qualquer cerca ideológica, só pode ser defendida por safados.

De qualquer forma, acho respeitável todo viés ideológico desde que, seja honesto, coerente; que apregoe o mesmo, em situações diversas, mas, não é o que se verifica com “socialistas” tupiniquins.

Se, são oposição pregam a necessidade de alternância de poder; se, são governo “fazem o diabo” pela manutenção do mesmo; se crimes são dos adversários, como dos militares, “viajam no tempo” em busca da “verdade” que acusa oponentes e omite crimes de comparsas; se têm uma nuance mínima de razão são guerreiros, militantes, belicosos em suas denúncias, donos da ética e da moral; se têm um arco íris de culpa, são indulgentes, compreensivos consigo mesmos, perseguidos pelo “establishment” pelo “sistema” pela “imprensa” a “zelite”, inventam um esqueleto qualquer no armário dos oponentes para provar que, agora, são iguais.

Como posso confiar num caro que, uma hora o pedal acelera, outra, o mesmo pedal, freia?

Já confiei um dia, acreditei em seus discursos “inclusivos”, agora, pensando melhor, descobri que nunca fui um dos tais, pois, não administraria minhas coisas pessoais, com o método que impõem ao país. Ele empobreceu sob seu tacão, pois, a “maldita visão direitista” que pretende ser consequente dando a cada um o que merece, é mais que questão de escolha ideológica, é uma necessidade da vida.

Qualquer sistema que desencoraja o mérito, a honra, o labor, a ordem, em prol da vadiagem, do vício, da indulgência aos marginais, é um sistema autofágico, fadado ao fracasso. É compreensível e defensável certo assistencialismo para casos extremos, não para relapsos.

Sou de direita sim! Contra o aborto, a descriminação das drogas, a imoralidade, sou pela valorização da polícia, da Lei e da ordem, da responsabilização criminal mesmo de menores que já sabem o que fazem, enfim, por uma sociedade meritocrata, ande as pessoas colhem o que plantam.

Devo me envergonhar disso? Talvez eles digam que sim. Já posso ouvir suas pechas: “Fascista, nazista, burguês, elitista” etc.

Acontece que, sou trabalhador braçal, pobre, e construí minha identidade psicológica e moral com meus próprios neurônios, errando e acertando, e não permito que imbecis analfabetos, safados imorais me digam o que devo ser. Sério assim.