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terça-feira, 21 de maio de 2019

MBL, Marcha das Vadias, Bolsonaro

“Eu achava que a política era a segunda profissão mais antiga. Hoje vejo que ela se parece muito com a primeira.” Ronald Reagan

Segundo um dito vulgar a prostituição seria a mais antiga das profissões. Divirjo por dois motivos: Primeiro; prostituição é um vício, uma decadência moral. Profissão como a própria palavra sugere atina a uma ocupação laboral que professamos. Essa, invés do devido nome usa eufemismos como, “acompanhantes”, “garotas de programa” etc. pois, sabe-se indigna, indecente.

Segundo; Adão foi Presidente, Abel, pastor, Caim agricultor e Eva, certamente, doméstica, além de primeira-dama em “Paraisópolis”. Logo, temos quatro profissões concomitantes no início da saga humana. O que por si só mandaria a prostituição para o quinto lugar; ou, para os quintos, sei lá.

Entretanto, abstraída a divergência, o que o ex-presidente Reagan quis dizer é que via a política como semelhante à prostituição.

Não dá para negar que tinha, e ainda mais hoje, tem razão. Se, a prostituição faz coisas indecorosas e aviltantes por dinheiro, a política faz a mesmíssima coisa por dinheiro e por poder.

O exemplo mais atual é a galera do MBL que elegeu uma turma de deputados federais liderando manifestações de rua e fazendo pose de direitistas, oponentes de Dilma e Temer, sobretudo.

Agora, eleitos, deixaram vazar uma “Live” onde falam igualzinho aos abjetos discursos do PSOL. Aliaram-se aos anti-Brasil do “Centrão” e falaram mal da programada manifestação do próximo domingo, distorcendo a pauta e desqualificando eventuais participantes. Como disse Omar Ferri, “Recuso-me a acreditar que vocês se tornaram eles.”

Parece que aprenderam “rodar bolsinha” e montados na grana que a “profissão” dá perderam de vez a vergonha da cara. Já vimos esse filme; radicais e veementes defensores da ética, probidade, e bla blá blá, quando na oposição, quando em campanha; porém, uma vez eleitos, mais do mesmo. O PT começou assim; deu no que deu.

A extrema imprensa, os três poderes, ( sim, há gente traíra no Executivo também ) acostumados ao modo, casa da sogra, e ainda, muitas corporações que sempre assaltaram aos cofres públicos unem-se de modo espontâneo, natural contra o presidente Bolsonaro. Parece que seu modo austero de governar, sem conchavos e fisiologismos deixou o cabaré de Brasília sem clientes, e o meretrício está em Pé de guerra contra ele.

O orçamento apadrinhado, o fisiologismo, o toma-lá-dá-cá, o nepotismo, o balcão de negócios, habituais frequentadores do puteiro andam desaparecidos e a culpa seria do Bolsonaro. Quem ele pensa que é para atrapalhar assim ao “trabalho” alheio?

Então, fervilha em todos os cantos da Capital a “Marcha das Vadias”, que no afã de retomar a clientela da zona manda pra cucuias a vontade expressa por mais de cinquenta milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro por acreditar que ele faria mesmo, o que prometeu na campanha.

E pensar que íamos votar com “sangue nos zóio” acreditando que os nossos votos valeriam alguma coisa; pior, muitas amizades foram desfeitas por ferrenhas defesas de partidos e de corruptos de estimação...

Precisamos escutar uma vez mais o Zé Ramalho cantando a “Vida de Gado” e prestar atenção, desta vez, na letra diagnóstico, que, vem desde dias idos, já.

Antes, “Ele Não” porque era Nazista, Fascista, homofóbico, machista, eletricista e o diabo a quatro. Agora ele não consegue governar porque seu Governo propôs uma reforma previdenciária que mexe nas aposentadorias das meretrizes, um pacote anti crime que ameaça à maioria do cabaré, e ainda fechou uma dezena de lupanares, ministérios inúteis, digo, onde muitas putas “batalhavam” o seu.

O Mecanismo está de tal forma enraizado no organismo do “Seu Brasil” que, se tornou inevitável correr algum sangue na extirpação do câncer. Ou, derrubam ao Bolsonaro, seu sonho de consumo e seguem vampirizando-nos com mais de cinco meses de impostos por ano para pagar suas lagostas e vinhos premiados, e corrupções várias, ou, algum contraponto de peso terá que ser posto à mesa, para higienizar aos três poderes banindo de vez a “normalidade” da prostituição.

Tanto falaram mal do regime implantado em 1964, mentiram e difamaram aos militares enquanto idolatraram aos terroristas, que, desgraçadamente a coisa começa a se repetir diante dos nossos olhos. Salvas algumas variáveis, dado o hiato de tempo, a coisa é mais ou menos a mesma. O puteiro está de tal forma bagunçando tudo que no fim só restará aos homens de bem chamar de novo à policia.

Claro que há gente honesta lá sofrendo impotente. Bem poucos. Como disse Henry Kissinger, “90% dos políticos se encarregam de estragar a reputação dos 10% restantes.”

Não creio em meio termo; com Bolsonaro vai ou racha. Oremos, homens e mulheres de bem, para que Deus o fortaleça e rache apenas o lupanar da corrupção.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Brasília em Chamas

Houve um tempo, bem remoto, aliás, em que o Congresso Nacional dividia-se em duas partes; Situação e Oposição. Os primeiros, davam sustentação ao governo, enquanto, os demais, mantinham uma postura crítica. O número de partidos era razoável, nem perto da miscelânea atual. De acordo com as conveniências, cada sigla, alinhavam-se a um lado, ou, outro.

Hoje, dado o fisiologismo corrupto, temos tantos partidos, que, duvido que alguém, por em informado que seja, consiga dizer todos de memória. Pior, igualmente difusa é a ideia de lados opostos, pois, graças ao envolvimento de todos em malversações, invés de visões opostas sobre o melhor para o país, têm interesses comuns, atinentes ao melhor para eles. Em outras palavras, estão no mesmo barco, corrupção; temem a mesma onda, Lava-jato. Assim, associam-se lobos a chacais, no afã de legitimarem ao ilícito, cortarem as garras da Lei, para que esses oligarcas do lixo sigam impunes, a despeito do mal feito.

Quando o alvo das críticas era o PT, pois, estava no poder, eivado de corrupção, diziam que outros também estavam envolvidos; nunca duvidamos. Sempre disse que, não tinha bandidos de estimação, tipo: “Fulano é meu amigo; mexeu com ele, mexeu comigo.” Minha posição, quando mencionavam possíveis ilícitos de Aécio, FHC, etc. era de que, uma vez comprovada a culpa, pagassem por ela. Confesso que, de minha parte, a crítica ao PT era muito ácida, afinal, surgiram para ser dique, combater a corrupção, e se tornaram represa; apropriaram-se dela e ampliaram como “nunca antes na história deste país”.

Pois bem, através das delações premiadas o que está vindo à tona é que mui poucos escapam da roubalheira; além dos “confirmados”, Renan, Sarney, Jucá, Cunha, cúpula do PT inteira, Aécio estaria no mesmo barco, bem como, Serra e Alkmin. Meu discurso segue o mesmo; não tenho ladrões preferidos, abomino todos, que paguem pelo que fizeram.

Entretanto, dois homens que eu respeitava, Gilmar Mendes e FHC, em seus discursos têm se mostrado mais alinhados aos figurões de Lixópolis, que aos ditames da ética, probidade, justiça. Tentam atenuar ao famigerado Caixa Dois, dizendo ser apenas um erro, não, um crime. Afinal, argumentam, uma coisa seria usar dinheiro ilícito para comprar joias, iates, ou, outros bens; outra, usar isso como recursos de campanha para a reeleição. Cáspita!!! Se alguém me chutar o saco, tô nem aí se foi com tênis Nike ou Adidas, parto a cara do sujeito se eu puder!

Todo dinheiro ilícito que eles malversam é nosso. Do meu ponto de vista, acho que seria menos danoso, se, um pulha desses, tendo desviado um milhão, comprasse um iate para si, invés de comprar um canalha, ladrão e corrupto, para nós. Se o safardana está disposto a gastar uma fortuna para se manter no cargo, deve amar muito nosso país, ou, saber que será possível ressarcir os gastos com o “lucro” durante o mandato. Aposto minha vida na opção, “B”.

Pobre país, tão ruim de infra estrutura, estradas, educação, empregos, e tantas carências mais, que fariam necessariamente a pauta de um Congresso cívico, probo, com um mínimo de vergonha na cara. Entretanto, as muitas negociatas escusas que estão vindo à luz, têm posto aqueles a lutar por impunidade, malgrado, tenham sido eleitos para lutar por desenvolvimento.

Há muito a coisa deixou de ser partidária, ou, pontual. A corrupção é sistêmica, generalizada, e nenhum dos três poderes escapa. Não fosse a grande visibilidade mediante as mídias alternativas, e eles abafariam tudo num “acordão” noturno, e seriam “felizes para sempre”. De bom grado anistiarão a todos, se puderem, como tentaram deturpar as dez medidas, e o povo chutou o balde.

Imbecis amorais e imorais, poderão comemorar o nivelamento por baixo, com envolvimento de adversários em corrupção; um cidadão consciente vai comemorar quando todos forem presos, de qualquer sigla.

Todavia, é insano acreditar que vampiros doem sangue. Honestamente, não creio que, pelas vias institucionais se faça justiça, pois, isso demandaria que os insetos contratassem uma dedetizadora.

Dada a justa e tardia revolta popular contra essa sujeira toda, penso que, irremediavelmente rumamos a um regime de exceção, o qual, por pior que venha a ser, inda será infinitamente, menos danoso, que a roubalheira atual.

Faltam insumos morais em nossas famílias, sociedade; o caráter do cidadão comum é bem ruim, na média. Acho mui simplista a acusação de que não sabemos votar; isso equivale a supor que havia muitos probos que não foram eleitos, lamento, mas, não é bem assim.

O que não sabemos, mesmo, e escolher valores, princípios, e, em Brasília, nossa omissão eleva-se ao superlativo.

“Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas ... sou tentado a pensar ... não existem pequenas coisas” ( Bruce Barton )