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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Waldemiro Santiago; carne de pescoço

“Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça; até na terra da retidão pratica iniquidade; não atenta para a majestade do Senhor.” Is 26;10

Após um grande livramento, o que se espera de seu beneficiário é que seja grato ao benfeitor, como fez Davi em seu cântico: “Senhor, fizeste subir minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo. Cantai ao Senhor, vós que sois seus santos, celebrai a memória da sua santidade.” Sal 30;3 e 4

Ou, outro canto que celebra o livramento do cativeiro de toda a nação: “Nossa boca se encheu de riso, e, nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes. Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres.” Sal 126;2 e 3

A preservação dos “dedos” faz a perda dos “anéis” irrelevante, como versa o dito popular.

Em momentos de grande comoção, quando os tendões da fragilidade humana estão expostos, as pessoas tendem a ser menos suscetíveis, melindrosas; até conseguem certa empatia com a alheia dor, como se verificou por causa da tragédia que vitimou a Associação Chapecoense de Futebol, e, profissionais da imprensa.

No auge da comoção, Galvão Bueno que fazia cobertura para a Globo disse que, todos seríamos melhores após, ou, não seríamos mais os mesmos. Lamento, mas, discordo. Uma comoção pontual como aquela, arrefece ao curso do tempo, e, salvos os atingidos bem de perto, para os demais, a vida segue como antes, sem melhorar um milímetro sequer. 

O ladrão segue ladrão, o mentiroso continua a mentir, o promíscuo a fornicar, o corrupto a corromper-se etc. Se, os contratempos melhorassem os caracteres, os que caíram na prisão estariam melhorando com os castigos, não, praticando barbáries e terrorismo, como temos assistido.

Meu alvo, contudo, nesse apreço, é o “apóstolo” Waldemiro Santiago, que, sofreu tentativa de homicídio dentro de um templo em São Paulo. 

Uma parte vital, de alta vulnerabilidade, o pescoço, foi atingida com um golpe que, por pouco, o teria matado. Ainda convalescendo, deu uma entrevista “perdoando” ao doidivanas que fez aquilo, bem como, o “mandante”; por sua conta e risco, pois, supôs que o agressor era só enviado de alguém. 

Para quem conhece a caldeira onde ele ferve, não é difícil imaginar quem seria seu suspeito mor. Aliás, o diabo manifesto, quando dá entrevista na Mundial, fala mal do Edir Macedo, quando, na Universal, fala mal do Waldemiro. Ambíguo, o tinhoso. Também, quem iria confiar no Pai da Mentira?

Mas, voltando, como esposou tão pródigo perdão, atitude cristã, seria de se esperar que, tendo estado a um centímetro da morte, o susto o tivesse feito refletir nas coisas que tem feito, e, além de gratidão ao Senhor, trataria de melhorar, dada a fragilidade da vida, e o risco de encontrar o Juiz dos Vivos e dos Mortos antes do esperado; que nada!

Passado o susto, seguiu mais Waldemiro do que antes. À sua camisa ensanguentada foi atribuído o poder milagroso de curar, de modo que, não é mais O Sangue de Cristo o socorro dos fiéis, mas, o dele. Depois, em seu estilo charlato-chorão de sempre, passou a pedir a bagatela de oito milhões de reais aos “fiéis”, para bancar os custos de seu programa de TV, etc.

Voltemos ao texto de Isaías: “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça; até na terra da retidão pratica a iniquidade, não atenta para a majestade do Senhor.”

Ora, se há um lugar que deveria ser “Terra da retidão”, esse, seria dentro da igreja. Entretanto, é justo, lá, que esse cretino profere as mais grotescas heresias, e faz prosperar seu labor mercenário às expensas de uma plateia incauta, com seu vasto repertório de mentiras.

Não sei quem é o mais desgraçado; o pilantra que vende o Céu na Terra para enriquecer, ou, o imbecil ganancioso que compra vento patrocinado pelos ditames de sua cobiça desenfreada.

Outro aspecto doentio da espécie humana é certa sagração da morte, de maneira que, quem morre, de repente deixa de ter defeitos, até o bosta do Fidel Castro vira gente boa; comigo, não! Um crápula vivo, ferido, ou, morto, é apenas um crápula em suas circunstâncias. A Bíblia preceitua que tratemos com respeito quem teme ao Senhor, e, junto, que desprezemos ao réprobo. O Cidadão dos Céus é aquele, “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra os que temem ao Senhor...” Sal 15;4

A mesma palavra que manda orar pelos inimigos aconselha que evitemos aos hereges. Aqueles, ainda poderão reconciliar conosco, desfeitas as causas da inimizade; esses, quanto mais influência tiverem sobre nós, mais perto do inferno nos levarão.