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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Embaixadores autônomos

“Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive; prega contra ela a mensagem que te digo.” Jon 3;2

O ministério profético de Jonas passando por um “Recall”; como a convocação primeira falhara, depois de certo “estímulo” O Senhor estava fazendo segunda chamada. “Prega a mensagem que te digo.” Não quero me deter, por ora, na sina dele, mas, num aspecto da mesma que diz respeito a nós pregadores.

Não somos autônomos, antes, devemos pregar o que O Senhor ordena. Como Paulo dizer: “Porque eu recebi do Senhor o que vos anunciei...” Ou, segundo o Próprio Salvador, “O que vos digo em trevas dizei-o em luz; o que escutais ao ouvido pregai-o sobre telhados.” Mat 10;27

Paulo disse mais: “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;20 Ora, um embaixador no exercício do ofício representa seu Governo de modo tal, que não fala como sendo uma pessoa particular, mas, um país. “Na questão da emissão de gases poluentes o Brasil...” diria nosso embaixador. Ele não seria ele, seria o Brasil.

Noutras palavras, não tem autoridade nem autorização para falar de própria vontade. Seu Governo lhe põe as palavras que deve dizer no interesse do mesmo. Assim, um embaixador não é uma fonte, mas, um porta-voz. Quando quiseram saber de João Batista sobre sua identidade, ele colocou-se assim, como voz de Um Governo, não, dele. “...Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai suas veredas.” Luc 3;4

Isso posto empalidece o sentido de certas afirmações da praça, onde, uns se dizem teólogos liberais, inclusivos, revisionistas até, ou, as pechas que se encontra do outro lado da moeda, onde estariam os fundamentalistas radicais. Na verdade não há um espectro tão amplo possível; a coisa se reduz a uma dualidade simples, ou o sujeito é fiel a quem o comissionou, ou, não; o que passar disso é verniz.

Recorramos a outra figura: “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” I Cor 4;1 e 2 Não somos nós que decidimos quais produtos haverá na despensa; é O Senhor que faz o bom depósito que nos cumpre guardar. “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé, no amor que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” II Tim 1;13 e 14

Temos o bravo Jonas como modelo de fujão da Presença do Senhor, alguém pior que nós, cujo exemplo, devemos evitar. Em parte é assim; contudo, é mais honesto um fujão que se omite, e, dada a gravidade da missão teme, silencia; ainda, se dispõe a abrir mão da própria vida, como ele, que os covardes que fogem falando, pregando.

No que tange à função de embaixadores, não representam fielmente seu Governo, antes, falam de inclinações próprias pervertendo diretrizes originais para não serem vaiados na Assembléia do Mundo. Esses não podem receber uma segunda chamada, pois, acreditam estar cumprindo a primeira; se fazem surdos a qualquer coisa que divergir disso.

Embora, grosso modo se pense que desviados são os que saem da Igreja, há muitos nela, que apenas saíram da verdade e seguem pregando, como fora já, nos dias de Pedro. “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais, a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque falando coisas mui arrogantes de vaidades engodam com concupiscências da carne, e dissoluções, aqueles que estavam se afastando dos que andam em erro; prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” II Ped 2;17 a 19

O pior de tudo é que, dada a “matéria prima” com a qual lidam os pregadores, (pecadores e suas inclinações), as mensagens sem cruz têm um apelo maior; prometem chegar ao mesmo lugar dos que negam-se, sem necessidade desse “pedágio”. Assim, dão muito mais “frutos” as obras dos assassinos que, dos embaixadores fiéis.

Todavia, nosso alvo não é sucesso numérico, antes, preservação da Pureza da Água da Vida. Outro dia ouvi um ministro dizer que um computador de última geração funcionaria mal com software errado; as pessoas seriam a “máquina”; os pensamentos negativos o software do capeta. Fica fácil quando nossa culpa é do Capiroto.

Na verdade somos PCs comuns com o danoso vírus do pecado que põe tudo a perder. Se não formos “formatados” por Cristo, só servimos pro ferro velho. Muitos carros que foram “Tops” estão lá; e pregadores de sucesso divorciados de Deus, também estarão.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

De que Espírito somos?

“Seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor; queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias fez? Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.” Luc 9;54 e 55

Os impetuosos “filhos do trovão” Tiago e João, desejando por “ordem na casa”, dado que, os “malditos” samaritanos recusaram receber ao Senhor. Que desça fogo do céu e os consuma! Mas, O Mestre os advertiu: “não sabeis de Espírito sois”.

Com a mesma facilidade que somos indulgentes com nossos chegados, somos rigorosos com os desafetos. Havia feridas abertas entre judeus e samaritanos, os primeiros, ciosos de seu “purismo” racial, desprezavam aos segundos que derivavam de uma mescla de povos trazida pelo rei da Assíria.

A mera identificação de Jesus e os Seus como judeus bastou para que o pouso fosse negado, pelos da Samaria. Os discípulos cogitaram usar O Poder de Deus, para vingar mesquinhas disputas humanas. Aliás, quantos usam púlpitos, que deveriam ser exclusivos para pregação, usam, digo, para ataques carnais aos desafetos, defesas orgulhosas de seus ministérios, outros que, como aqueles, não sabem de Espírito são.

Mas, diria alguém, quando Elias pediu fogo dos Céus e queimou os soldados, não foi pelo Espírito Santo? Sim. Entregara uma advertência de Deus contra o ímpio rei, aquele, invés de se arrepender, mandou cinqüenta soldados buscarem-no; ora, isso é uma prisão. Naquele contexto, pois, O Senhor o moveu para agir daquele modo, mas, nos dias de Jesus, as razões eram outras; não foram ameaçados de prisão; somente, negaram-lhes pouso.

Quando O Salvador observou: “Vós não sabeis de que Espírito sois”, noutras palavras quis dizer: Não sabeis qual o propósito da missão, “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas, para salvá-las...” V 56

Infelizmente, muitos “pregadores” de nosso tempo agem como que, ignorando também, de que Espírito são, se é que são de Deus. Pois, fazem orações pelo incremento de coisas, quando, deveriam fazer por justiça. O Senhor lhes diria: “Buscai primeiro O Reino de Deus e Sua Justiça; as demais coisas vos serão acrescentadas.” Outros, usam palavras arrogantes, “oram” em termos atrevidos, tipo: “Decreto, ordeno, determino, não aceito”, isso ou, aquilo. Não sabem de que Espírito são; ignoram à Vontade de Deus, que, “resiste aos soberbos, e dá graça aos humildes.”

Infelizmente, apesar do conselho que deveríamos meditar dia e noite na Palavra, somos uma geração preguiçosa, que lê fragmentos bíblicos postos em evidência, cuidadosamente escolhidos para parecerem palatáveis até aos mais ímpios; agora, a Palavra como Um Todo, que ensina quem somos, também, Quem O Senhor É, Seu Caráter Excelso, Sua Justiça perfeita, Seu Inefável Amor, aí, não; só um fanático, inclusive, publicaria textos mais longos, pois, a galera tem pressa de “navegar”, não perde tempo com isso.

Nas primeiras décadas da Igreja Paulo considerou vergonhoso que a mesma pecasse na omissão em conhecer a Deus. “Vigiai justamente, não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.” I Cor 15;34 Hoje, passados dois milênios, o desconhecimento persiste, a vergonha é bem maior.

O evangelho ensina imitarmos os sentimentos Divinos, sem parcialidades, hipocrisia; portanto, engana-se redondamente, quem imagina que O Poder de Deus, nos será dado para satisfação egoísta de nossas preferências. “...Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos... Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;44, 45 e 48

Sendo O Evangelho o que É, uma Nova de reconciliação, necessariamente lidará com inimigos de Deus, mesmo quando pregado aos que, têm laços de sangue, ou, amizade conosco. Somos, os pregadores, embaixadores do Único Mediador, Jesus Cristo; assim, não são prioritárias nossas predileções, antes, é, O Amor Divino, que nos cumpre anunciar a “toda criatura”.

Em suma, é blasfemo, insano, presumir que O Eterno se uniria a nós e odiaria nossos ódios, quando, nos chama a Si, e desafia pelo Seu Espírito, a amarmos Seu amor. Tiago e João, depois, aprenderam isso. O primeiro denunciou a parcialidade de sentimentos, dizendo inconveniente brotar água doce e salgada da mesma fonte; o segundo desafiou reiteradamente ao amor, ensinando que, quem presume amar a Deus que não vê, deve demonstrar isso amando ao semelhante.

Assim como eles, aprendamos; “Pois, quando a sabedoria entrar no teu coração, o conhecimento for agradável à tua alma, o bom siso te guardará, a inteligência te conservará;” Prov 2;10 e 11

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Metecos espirituais



“Dize-me, és tu romano? E ele disse: Sim. E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei direito de cidadão. Paulo disse: Eu sou de nascimento.” 

Aqui, dois tipos de cidadania; uma, adquirida, outra, herdada. Tal condição dava certos “privilégios” como direito de defesa, julgamento. Como se viu em face de ser aviltado, Paulo usou seus direitos. 

Aos estrangeiros aceitos e aculturados nas cidades estados, os gregos chamavam metecos; uma condição inferior em relação aos que dispunham da plena cidadania e podiam arbitrar nas ekklesias; as assembleias da Polis. 

A ideia de cidadania celestial dos salvos é amplamente demonstrável nas Escrituras. “Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.” Heb 11; 10, 16 e 13; 14

Só que, essa cidadania tem diferença em relação à romana e à grega citadas. Tanto não pode ser adquirida mediante dinheiro, mesmo “grande soma”; quanto, não tem lugar para “metecos” cidadãos de segunda categoria com direitos parciais. Claro que, quando falo dos direitos, entenda-se que, tais, derivam do pleno cumprimento dos deveres. 

Não ignoramos que antigamente muitos “compraram” esse direito, as indulgências; também, em nossos dias muitos mercenários comercializam a fé prometendo coisas celestes via os mesmos valores. 

Todavia, a Bíblia ensina que o valor duma alma só, extrapola às riquezas do maior magnata. “Aqueles que confiam na sua fazenda,  se gloriam na multidão das  riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou, dar a Deus o resgate dele. (Pois a redenção da sua alma é caríssima... ),” Sal 49; 6 a 8   

Escrevendo aos “estrangeiros” de  Éfeso, Paulo mostra os meandros da “aquisição do visto” para a cidadania Celeste.  A inscrição é numa pessoa, Jesus Cristo;Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; tendo nele também crido fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” Ef 1; 13 

A taxa, somente fé; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 2; 8 e 9 Se a entrada é sem obras, apenas graça recebida por fé, espera, o Senhor que, os novos cidadãos atuem conforme valores do Reino. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” V 10 

Dando esses passos iniciais e perseverando, qualquer um, malgrado vínculos raciais, nacionais, culturais, poderá ouvir o mesmo que Paulo disse àqueles: “Assim, já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus;” Ef 2; 19  

Todavia, se a cidadania celeste é privilégio ímpar, oferecido a todos e aceito por poucos, tem um “efeito colateral” não confortável no mundo; digo, nos faz estranhos nele, meros peregrinos. “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros, peregrinos na terra.” Heb 11; 13 Mesmo os santos do Antigo Testamento se viram assim. 

Então, se a um cidadão grego ou romano era facultado direito amplo a julgamento, defesa, a um peregrino não se concede o mesmo. Os cidadãos do Reino, enquanto aqui, não passam de metecos, com direito à calúnias, perseguições, fome e sede de justiça etc. Não podem usufruir os mesmos “direitos” dos cidadãos do mundo; quando muito, enviarem relatórios ao Reino mediante orações. 

A genuína cidadania  mediante novo nascimento nos faz embaixadores de Lá, num “país” que está com relações estremecidas com O Rei. Daí, a afronta. 

Mesmo assim, a Vontade do Rei é patente:  “Amados, peço-vos, como a peregrinos, forasteiros, que, vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma; Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;” I Ped 2; 11 e 15 

Assim, tanto os da “Teologia do Domínio” que querem ver o Reino aqui, agora, quanto os da Prosperidade, que visam o mesmo por caminhos paralelos; esses, via metal, aqueles, poder político, ambos, digo, desconhecem a cidadania celeste.  Exigem a plena cidadania nesse mundo. 

Esse postulado, por lógico que possa parecer nos domínio naturais, para as Leis do Reino equivale a adultério, um motivo de banimento. “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” Tg 4; 4 “Não erreis: ... adúlteros ... não herdarão o reino de Deus.” I Cor 6; 9 e 10

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Reino por dentro



“Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes se Deus não for com ele. Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que, aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3; 2 e 3 

O “este” em questão era o príncipe Nicodemos, um fariseu admirado dos feitos de Jesus, mas, preso às convenções religiosas que o constrangeram a buscar o Mestre em oculto, de noite, para não “dar bandeira”. 

Chegou falando das coisas que vira; “... os sinais que tu fazes...” Contudo, O Salvador advertiu que sem nascer de novo não é possível ver o Reino. 

Assim, forçoso nos é concluir que, sinais, curas, milagres, são efeitos colaterais, não, o próprio. Ademais, essas coisas, disse, seriam feitas também pelos falsos profetas; chamou de “prodígios da mentira”. Noutra parte reforçou: “...O reino de Deus não vem com aparência exterior.” Luc 17; 20  

Lícito nos é inferir daí, que, precisamos uma capacidade de ver “por dentro” para vermos o Reino de Deus. Paulo amplia: “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão, o Espírito de Deus. Nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” I Cor 2; 11 e 12 

Para ele, o conhecimento da graça de Deus deriva de termos recebido o Espírito Santo; que o Senhor chamou de novo nascimento. Assim, os reflexos do Reino são visíveis a todos e desejáveis a Deus; “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador,  dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5; 14 a 16  

Todavia, a visão e o ingresso no Reino, propriamente dito, apenas aos renascidos se faculta. “...Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3; 5 e 6

Noutra definição mais específica Paulo descarta coisas palpáveis e situa a essência totalmente em valores abstratos, espirituais. “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz, e alegria no Espírito Santo.” Rom 14; 17 

Se isso fosse visível e devidamente aquilatado deveríamos comemorar abertamente o ingresso de cada servo. Todavia, ainda que nos alegremos ante as decisões por Cristo, o ingresso veraz apenas Ele identifica; embora, o Espírito Santo testifique nos seus mediante a comunhão. 

Os de fora nada veem; apenas, estranham a “loucura” de uma decisão tão ilógica; deixar os prazeres carnais em segundo plano por amor a Deus. Na verdade, no âmbito natural festejam seus “upgrades”; quando alguém passa no vestibular, por exemplo; familiares celebram a conquista com faixas comemorativas nas casas. 

Quanto aos aprovados no “vestibular” Divino, as “faixas” são outras. “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” Luc 15; 10 

Sim; é lá, nos Céus a sede da “Coroa”. “...O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” Jo 18; 36

Embora estejamos no mundo somos embaixadores de um reino cuja origem é distante. O Rei facultou aos Seus servos que operassem sinais em Seu nome assistidos pelo Espírito Santo; mas nossas posses reais nada têm com as coisas terrenas, pois, Ele mesmo deposita na conta dos fiéis um “tesouro no Céu.” 

Aqueles que têm o olhar voltado para essas riquezas nasceram de novo; entraram, podem ver, com os olhos do Espírito, as belezas da graça Do Eterno. 

Se alguém supõe que a exibição de sinais miraculosos é a essência do Reino, sequer sabe a diferença entre a periferia e o Palácio. O ingresso é mediante a fé; essa não se origina de milagres, ainda que tais, possam contribuir. “...a fé é pelo ouvir, o ouvir pela palavra de Deus.” Rom 10; 17

Milagres são coisas terrenas, o Reino á mais que isso.  “Se vos falei de coisas terrestres e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?” Jo 3; 12