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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A Salvação ou, a droga religiosa?

“Ou qual rei que, indo à guerra pelejar contra outro, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? D’outra maneira... manda embaixadores, pede condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Luc 14;31 a 33

A figura do Senhor sobre Seu desafio ao discipulado é bastante didática; ou, posso lutar contra, ou, me submeto e peço condições de paz. Embora a essência do Evangelho seja uma declaração de amor, sua mera existência enseja a guerra, dado, o que está em jogo e a índole da oposição.

Não me refiro a Satanás quando penso em opositores da mensagem, ainda que seja aquele o opositor mor; mas, a própria natureza caída do pecador acaba lutando em sua suicida inclinação contra quem a deseja salvar. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus; não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8;7

Falemos aos que vivem no “paraíso” da carne, das paixões insubmissas e desenfreadas, para que refaçam seus pensamentos segundo Deus e Sua Palavra; após isso, mudem seu modo de agir balizados nos mesmos parâmetros; como os gatos que pareciam inofensivos, sem mais nem menos suas garras saltam pra fora num instinto selvagem passam agredir quem os “ameaça”.

“Todas as religiões são boas, todos estão certos, eu tenho a minha tu tens a tua, Deus é um só...” Não se trata com esse discurso fajuto de propor verdades filosóficas, mas, de silenciar a voz que os incomoda, pois, tais “religiosos” viciados em seus pecados preferem enfrentar a outrem que a si mesmos, dada sua subserviência contumaz aos instintos naturais.

Todas as religiões são boas? Uma ova! Tem Falicismo que cultua ao pênis; o Animismo que adora árvores e bichos; o Islamismo que mata desafetos em nome de Alá, o espiritismo que nega a eficácia de Cristo e prega a necessidade de reencarnação, invés ressurreição; sincretismo que mistura a Doutrina cristã com o abjeto culto de imagens que Deus odeia; etc. As religiões são criações humanas; mesmo entre os que têm a sã Doutrina em mãos há muitos hipócritas que dizem uma coisa e fazem outra estando perdidos também.

Todos estão certos? Não! “...Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14;6 “há um só Deus; um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Tim 2;5 “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4;12 etc.

Deus É Um, como vimos acima. Quando se defendem dessa forma não pretendem dizer que estamos apresentando outro; mas, que também pertencem ao Verdadeiro Deus; será? Então, por que a simples menção de uma porção da Sua Palavra que eventualmente os contraria incomoda tanto? Como vimos a princípio, ou, lutamos contra se podemos vencer, ou, pedimos condições de Paz.

Quando O Senhor dos Exércitos enviou Seu Campeão ao mundo os anjos bradaram Seus termos: “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.” Luc 2;14 Como glorificamos ao Todo Poderoso, se, ousamos contrariar Seus termos de paz, Sua Palavra?

Quem faz isso, por religioso que seja, piedoso que pareça, luta contra Deus. Essa é uma luta inglória. “...Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da minha força, faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” Is 27;4 e 5

Incautos tratam as coisas atinentes à salvação na arena empoeirada das humanas opiniões, como se, a coisa estivesse ao nível humano. Não está.

Nas coisas espirituais, não há espaço para nossos pendores, carecemos nos submeter aos Divinos preceitos, senão, nada feito; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Eis a diferença entre um carnal resiliente e um convertido! Para esse, a Palavra de Deus é Autoridade cabal; dela deriva suas posições; aquele, inda escuda-se em suas opiniões, mesmo afrontando aos preceitos, pois, passou longe do “negue a si mesmo” requerido para salvação.

Lendo algo assim, invés de se entristecer por descobrir que trai a si mesmo tende a ficar bravo, reagir contra quem tenta despertá-lo do sono da morte. “... Desperta, tu que dormes; levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Tempos Trabalhosos

“Aproximo-me suavemente do momento em que os filósofos e os imbecis têm o mesmo destino.” Voltaire

Imagino que o pensador falava da velhice, essa senhora que passo a passo nos aproxima da morte, onde, de certa forma, tolos e sábios ficam nivelados; uma vez que seus recursos, ou, a privação deles de nada valem no dia da morte.

Talvez, estudioso que era, estivesse repercutindo em seu pensar a fala de Salomão que dissera algo semelhante: “Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo, nos dias futuros, total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!” Ecl 2;16

Há certo pessimismo exagerado nas reflexões do rei ao dizer que “nunca haverá mais lembrança do sábio que do tolo”; pois, dele e de seus pensares estamos nos ocupando, enquanto, os tolos, seus coevos para nós inexistem.

Se, como diz na Bíblia, depois que alguém se vai do teatro da vida terrena suas obras o seguem, tanto mais será lembrado, quanto, mais relevantes forem seus feitos; de modo que, dona morte não obra isso de nivelar tudo ao rés do chão. O único aspecto que iguala a todos é o de ser uma sina inevitável; no mais, cada um chega a ela com a bagagem de obras, saber, que amealhou ao longo da existência.

Costumamos dizer que “da vida nada se leva”; entretanto, isso carece um escrutínio também. Se, o “nada” tenciona referir-se às coisas materiais, vá bene. Porém, se há um juízo, como cremos, e nossos feitos nos seguem, há muitas coisas que levamos sim; seja, para nossa defesa no Eterno Tribunal, seja para nossa acusação.

Além disso, é honroso alguém estar já do outro lado, pós morte, e inda refletir com seu exemplo no lado de cá; em certos crepúsculos, após o por do sol ainda resulta um brilho alaranjado nos céus que chamamos arrebol; de igual modo, uma pessoa virtuosa depois que sua vida se põe no horizonte do tempo, sua luz ainda brilha para encanto e enlevo dos que ficaram e podem beber na fonte de seu exemplo.

Claro que um assim não se iguala a outro que existiu de modo néscio, tolo, e quando se vai escurece tudo de vez.

Entretanto, se, nem mesmo a morte consegue igualar cabalmente ao sábio e o tolo, hoje em dia o deboche, e o escárnio fazem parecer todos iguais. Um estuda, reflete, pesquisa, modifica-se com o que aprende. O outro é resiliente ao aprendizado, teimoso, fanático, repete chavões, mantras, palavras que desconhece e tudo se iguala.

Discordamos filosófica ou ideologicamente de um assim, e ele nos manda estudar; não se opõe ao conteúdo de nosso argumento com outro; apenas, se opõe a nossa discordância sem expor motivos válidos. Se, não gosta de nossas objeções espirituais a certos erros brada: Deus é um só, como se estivéssemos apresentando dois, e não, precisamente a singularidade pura de Sua doutrina; discordamos politicamente e, mesmo sem entender bem nossos motivos, brada: Nazista! Fascista! Coxinha!

Se, está em desvantagem em determinado pleito decreta que certas coisas não se discute; Se, desgosto da arte de um cantor gay sou homofóbico! Eis o nível intelectual de nossa geração.

Na verdade Salomão e Voltaire cotejaram sábios e tolos apenas, porém, há outros que estão abaixo desses, infelizmente; são intratáveis, donos da verdade; tais estão seguros de suas escolhas mesmo que, desafinem dos Divinos preceitos. Desses também falou Salomão: “Tens visto o homem que é sábio aos seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele.” Prov 26;12

Não tem nada que eu despreze mais que desonestidade intelectual; o sujeito bancar o desentendido, sofismar insinuando algo que não foi dito, em sua defesa. Todos meus textos estão sujeitos a críticas, inclusive esse; porém, crítica do conteúdo, do qual se pode discordar com conhecimento de causa, não da existência do texto, como fazem parecer os opositores gratuitos, incapazes de expor com clareza os motivos de suas objeções.

Gosto de aprender, sobretudo, na área espiritual; porém, muito poucos sabem o beabá das coisas Divinas, mas, quase todos querem posar de mestres do que ignoram, que gente sem noção!!

Como disse Jó dos conselheiros insensatos: “Quisera vos calásseis de todo; isso seria vossa sabedoria.” Um parvo fala uma parvoíce; outro do mesmo calibre dá seu apoio; dois asnos se esfregando para se coçarem mutuamente.

Paulo falou desse tempo; “... sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos... sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores... sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites que de Deus, tendo aparência de piedade, mas, negando sua eficácia. Destes afasta-te.” II Tim 3;1 a 5