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terça-feira, 21 de maio de 2019

Cisternas Rotas no DNA

“Entregarei os homens que transgrediram Minha Aliança, que não cumpriram as palavras da aliança que fizeram... na mão de seus inimigos que procuram sua morte...” Jr 34;18 e 20

A ideia vulgar de pertencer ao Senhor sempre é de usufruto de especial proteção e toda sorte de bênçãos; quase nunca, de responsabilidade. Notemos no texto acima que havia inimigos que teriam um triunfo eventual, enquanto os “eleitos” transgressores pereceriam.

A proteção Divina está expressa: “... aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho.” Zac 2;8 Então, era Israel. Por que seria diferente com os salvos em Cristo? Que o Eterno abençoa Seus filhos é certo; porém, não necessariamente segundo nossos pleitos, mas segundo nossas carências aos Seus olhos, e no Seu tempo.

Privilégios de filhos de Deus se fazem acompanhar de responsabilidades que ímpios não têm, como disse Paulo; “Quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.” Rom 6;20

“Livres” no sentido de soltos no mundo ao bel prazer, não, com carta banca para pecar. Livres porque, mortos espiritualmente, nada tendo a perder. Habitantes adiados do Inferno excursionando sobre a Terra.

Quando Paulo disse aos atenienses que Deus não toma em conta a ignorância não significa que abona às maldades feitas “no escuro”, mas que está pronto a perdoar aos que, na luz, reconheçam às mesmas e se arrependam. “Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo o lugar, que se arrependam;” Atos 17;30

O Salvador disse algo semelhante; “... Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso vosso pecado permanece.” Jo 9;41

Desse modo, por termos sido iluminados e feito uma aliança com O Eterno, numa relação de obediência somos protegidos e abençoados, na rebeldia colhemos juízo; seremos os primeiros a perecer; mediante Ezequiel Deus mostrou uma cena da “prioridade” dos “santos”; “Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; ‘começai pelo meu santuário’...” Ez 9;6

Desgraçadamente vivemos os dias vaticinados por Agur; “Há uma geração que é pura aos próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12

Para gente “auto-santa” sem noção, o menor sinal de disciplina, correção soa-lhes a intromissão nas suas vidas, contudo seguem “filhos de Deus”. Acontece que, o “teste de DNA” que prova a filiação é nossa reação à disciplina. “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há que o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não, filhos.” Heb 12;7 e 8

Ignoram convenientemente, esses amantes-de-si-mesmo escondidos atrás do “não julgueis” que, quando apresentamos À Palavra de Deus sadiamente interpretada quem está julgando atitudes é Deus, não somos nós; o mesmo juízo Dele que ensinamos se nos aplica também.

Um dos mais graves pecados ao longo de toda a Bíblia sempre foi a idolatria que coloca aparatos de humana feitura acima do Deus Vivo. Às nações que O desconheciam Deus permitia tal erro embora deixando patente a insanidade, detalhando a geração tais “deuses”; “O artífice animou ao ourives, o que alisa com o martelo ao que bate na bigorna, dizendo da coisa soldada: Boa é. Então com pregos a firma, para que não venha a mover-se.” Is 41;7

Porém, quando a coisa brota de quem já conhece a Deus, aí causa espanto nos Céus; “Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, que elegi descendência de Abraão, meu amigo;” v;8 Jeremias também desnudou isso: “O meu povo fez duas maldades: a mim deixaram, Manancial de Águas Vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2;13

Minha cidade, Soledade RS gaba-se de ter posto sete mil pessoas na procissão de “Santa Rita” no domingo passado. Quando fizeram algo parecido para o Deus Vivo, Criador de tudo o que há? Se, pelo menos tivéssemos a decência de parar de mencionar ao Altíssimo como disse nos dias de Ezequiel; “... Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois, a mim não quereis ouvir; mas não profaneis mais Meu Santo Nome...” Ez 30;39

Os que estão irritados ao ler isso já receberam em si mesmos o resultado do DNA. Não são filhos de Deus! Precisam nascer de novo para isso. 

Quanto a algum incauto e ignorante que acha melhor ficar longe, já que a responsabilidade maior é de quem conhece, umas perguntas: “... se, ( o Juízo ) começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? Se, o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?” I Ped 4;17 e 18

sábado, 12 de novembro de 2016

Filhos de Deus, ou, filhos da outra?

“... no lugar onde se dizia: Vós não sois meu povo, se dirá: Vós sois filhos do Deus vivo.” Os 1;10

Justiça Divina junto com Sua misericórdia. Oseias casara com uma prostituta por ordem do Senhor, tivera três filhos; ao terceiro deveria chamar, Lo-Ami, que significa, não meu povo, como sinal profético do juízo, por causa das suas prostituições espirituais. Assim, o que nascera da relação de um justo e uma infiel, levaria o nome da rejeição; O Senhor estava rejeitando aquele estado de coisas, julgando.

Entretanto, olhando para dias mais distantes, prometeu, que, da semente dos, então, rejeitados, faria uma porção incontável de “filhos do Deus vivo”.

A questão da filiação espiritual era insipiente ainda. Em situações de certa paz, obediência, sentiam-se povo de Deus, servos de Deus, não, algo íntimo, como, filhos de Deus.

Parece que, bastava-lhes ser da “semente santa”, “Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras dele. Mas, agora procurais matar a mim que vos falei a verdade que de Deus ouvi; isso, Abraão não fez.” Jo 8;39,40

Se, suas obras destoavam do modo de agir do ascendente famoso, mesmo assim, não se sentiam como Lo- Ami, filho de uma prostituta, antes, eram “filhos de Deus”. “...Replicaram-lhe: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.” V 41

Aí, Jesus expôs sua incoerência, pois, faltava certa qualidade no DNA espiritual de seus opositores; “Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse vosso Pai, vós me amaríeis, porque saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, Ele me enviou.” V 42

Em nossos dias não é diferente, todos sentem-se filhos de Deus, malgrado, escolham caminhos opostos à Vontade do Pai. Quantos devassos, dissolutos, adúlteros, ladrões usam dizer: “Deus é Pai, não é padrasto; também sou filho de Deus”.

Contudo, algumas coisas são necessárias se, alguém pretende ter relação de filho, com O Eterno. O Salvador ensinou: “... se, alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3;3 e 6

Como se dá o nascimento, espiritual? “A todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

Então, a filiação requer que recebamos Jesus, o amemos, condição necessária aos pretensos filhos de Deus; e, amor, é muito mais intenso que, mero sentimento, como devaneiam alguns, envolve entrega, comprometimento, obediência. “Se, me amais, guardai meus mandamentos.”

Ou, na pior das hipóteses, ao termos falhado na obediência, que, pelo menos, sejamos maleáveis, não, refratários ante à disciplina do Senhor. “Já vos esquecestes da exortação que vos admoesta como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem desanimes quando por ele és repreendido; pois, o Senhor corrige ao que ama, açoita a todo que recebe por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como filhos; pois, qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então, bastardos, não filhos.” He 12;5 a 8

Vivemos numa geração devassa, imoral, mentirosa e sem noção. O Senhor mandou às favas o “politicamente correto” e colocou o dedo na ferida dos seus oponentes: “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, pai da mentira. Mas, porque digo a verdade, não me credes.”vs 44 e 45

O DNA espiritual não tem a ver com ácidos das células, e demais coisas, do físico, antes, orbita em torno de nosso apreço, ou, desapreço, pela verdade. Assim como O Eterno deixa patente sua rejeição aos que se dão à prostituição espiritual, também propaga Seu anelo de gerar “Filhos do Deus Vivo” mediante O Salvador.

Como filhos naturais exibem traços físicos dos pais, os renascidos hão de ter uma “fisionomia” espiritual que lembre Seu “irmão mais velho”, Jesus Cristo, a Face visível do Pai. “...que todos cheguemos à unidade da fé e pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo;” Ef 4;13

Se O Eterno disser: “Vós não sois meu povo” nada valerá teimarmos como a turma do “não vai ter golpe”, gritos não mudam os fatos. Mas, o arrependimento, entrega, mudam o ser, o pensar, a relação, por fim, a eternidade.