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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Humanidade Pródiga

“... tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14

Ele mesmo encerra o Cânon reiterando isso: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida, da Cidade Santa e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 e 19

Inicialmente O Santo tolerou guerras, escravidão, poligamia, coisas que, Paulo disse, eram segundo “os rudimentos do mundo, não segundo Cristo,” não significa que O Todo Poderoso esteja se aperfeiçoando ao longo do tempo; antes, que Sua Misericórdia perfeita lidou em amor com nossas imperfeições.

Tampouco, O Novo Testamento é um aperfeiçoamento do Velho; antes, o cumprimento dos vaticínios, demandas e tipos proféticos nele contidos. Se, em certos aspectos a Revelação de Deus e Seu Reino, vieram de modo progressivo, isso atina à humana capacidade de entendimento, não a alguma “evolução” Daquele no qual não há mudança nem sombra de variação; “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje, e eternamente.” Heb 13;8

Isaías situou aos replicantes: “Ai daquele que contende com seu Criador! caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos? Ai daquele que diz ao pai: Que é que geras? E à mulher: Que dás tu à luz?” Is 45;9 e 10

O fato de estarmos diante do Eterno deveria ensejar temor em nós; entretanto, nem sempre é assim.

O Eterno vetou hibridismos de plantas e animais, contudo, cheia deles está a Terra; “Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente, para que não se degenere o fruto... Com boi e com jumento não lavrarás juntamente.” Deut 22;9 e 10 etc.

Há um determinismo biológico bem claro quando da formação dos seres vivos; tanto plantas, quanto, animais. “... Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie...” Gên 1;11 e 24

As expressões, segundo sua espécie, ou, conforme sua espécie se repetem, à exaustão. Porém, não satisfeitos de alterar o que O Eterno disse, alguns ousaram negar frontalmente Sua Palavra. Desses veio a famigerada Teoria da Evolução, segundo a qual tudo teria se originado de modo casual, fortuito; evoluído ao longo de eras de modo que, as miríades de espécies existentes seriam variações evolutivas de uma apenas.

Contudo, com a descoberta do código genético, o DNA, ficou estabelecido cientificamente que cada espécie é distinta e preserva sua distinção, invés de se tornar outra. Então, descoberto e comprovado isso, o “homo sapiens” honesto que é presto assumiu que estava errado, abdicou de suas falsas afirmações, refez todos os livros didáticos que abordavam o tema e passou a ensinar ciência pelo viés criacionista; só que não.

Após esbanjar sua vasta herança, intelectual, experimental, teórica; e, como o pródigo gastar tudo no meretrício da falsa ciência, e acabar errante entre porcos, o obstinado e resiliente pecador finge que seus postulados ímpios inda estão em pé e parte para novos ataques contra O Criador; agora, com alteração da Palavra para que não mais condene ao homossexualismo, e, a nojenta e abjeta ideologia de gênero. Deus não teria criado macho e fêmea, mas, andróginos; a sociedade teria imposto isso aos pobres infantes, que deveriam se portar conforme seu gênero.

Eis a maldição de se por voluntariamente sob o domínio do deus desse século! Cegueira. “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4 Desafiados a mudar de postura e corresponder ao Divino Amor, endurecem seus corações; mostram, como os coevos do Senhor, amar mais as trevas que a Luz.

A humanidade mudou “para baixo” após a queda; alienada do Criador e Seus valores degenerou. O desafio da Cruz é para que neguemos essa fraude que nos tornamos, e sejamos regenerados segundo Deus. A imensa maioria, infelizmente, gosta demais da sugestão de decidir por conta acerca do bem e do mal; acaba trocando um pelo outro, pois, cega, e aprendendo “Braille” com um mestre que odeia a Deus, herda como seu o ódio daquele.

Os que temem ao Santo não mudam Seus conceitos de bem e mal; são capacitados pela misericórdia Dele a mudar de vida.

domingo, 9 de julho de 2017

A Loucura de Deus

“...tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur; da tribo de Judá; enchi do Espírito de Deus, sabedoria, entendimento, ciência, em todo lavor, para elaborar projetos, trabalhar em ouro, prata, cobre, lapidar pedras para engastar, entalhes de madeira, e, para trabalhar em todo lavor. E tenho posto com ele a Aoliabe...” Ex 31;2 a 6

O contexto era a construção do Tabernáculo. Dentre as várias instruções a Moisés, a escolha de dois artesãos capacitados pelo Espírito Santo para fazer o que O Eterno tencionava; Bezalel e Aoliabe. Comumente olhamos os dons espirituais por outro vetor. Pensamos em Palavra, profecia, milagres, línguas, interpretações; não, algo de viés artesanal.

Nunca dizemos isso, porém, agimos como se, nas coisas materiais o domínio fosse nosso, e “déssemos” a administração das espirituais Ao Criador. Quando se diz: “tirai a pedra” é obra humana; “Lázaro saia para fora!” Divina; isso significa duas coisas: Uma: Milagre é obra espiritual, sobrenatural; outra:um convite à diligência de nossa parte; demonstração de que devemos fazer o que é possível, invés de esperar que Deus o faça por nós. Todavia, não significa que Deus não possa fazer a pedra voar, caso queira. Não carece nossa ajuda; deseja nosso aprendizado.

Todas as belezas contidas na criação, (e são inefáveis) são Obras de Deus; Ele não é tão “Espírito” assim que não possa moldar à matéria como Lhe aprouver. Quando a Bíblia diz que, após a queda restou-nos a Árvore da Ciência e, conhecimento do bem e do mal, alguns desavisados interpretam como um favor do diabo, uma conquista, dadas as grandes possibilidades da ciência. O “fogo” que Prometeu roubou aos deuses e legou aos humanos; uma ova!

A comunhão com Deus antes da queda significava, entre outras coisas, acesso a sabedoria, conhecimento imediato sem carecer aprendizado. Tanto que, Adão deu nomes a todos os seres vivos, sem carecer um sistema, catálogo, ou algo assim, para evitar omissões, ou repetições; era um gigante intelectual.

Nas coisas intelectuais a queda lançou a humanidade da Torre à masmorra. O que era indolor, franco, imediato, passou a ser penoso, obscuro, intangível, impossível para muitos. O feitor desse “upgrade” até hoje segue aprisionando aos que pode, de modo que fiquem alienados da Sabedoria, amor, e Misericórdia do Criador. “...o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4

Reduzindo-nos, pois, à sombra da Árvore da Ciência não nos fez nenhum favor, antes, roubou nossa luz forçou-nos a aprender o Braille. Paulo ensinou que a humanidade ganhou certo tempo e espaço, “Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17;27
Poder ler sem ver nos domínios espirituais é dádiva Divina; não devemos por isso ser gratos, a quem nos cegou. Esse foi o “favor” do inimigo.

O problema que a longa prisão no escuro nos deixou sem jeito com a luz, como os prisioneiros da Caverna de Platão. Jesus soou como ameaça, invés de Quem Era; O Salvador. “A luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Afinal, embora se imagine que o progresso do saber seja estritamente intelectual, tem conteúdo espiritual, como ensinou o mais sábio dos humanos, Salomão: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria, a instrução.” Prov 1;7 “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade;” Cap 2;6 e 7

Se, nos dias de Moisés dons espirituais foram para modelar pedras, ouro, madeira, agora são para regeneração de vidas, edificação, exercício ministerial proveitoso para Glória de Deus.

Pedro aludiu ao novo “artesanato”: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Os que são moldados saem dos domínios da “ciência” para a sabedoria, os demais, seguem no escuro. “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Ele salvar crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens...” I Cor 1;21 25