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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Jesus É Travesti?

“Mas, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; só, disse: O Senhor te repreenda. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.” Jd VS 9 e 10

Miguel numa disputa contra Satanás não usou palavras duras contra ele, apenas, disse: “O Senhor te repreenda”. Porém, homens ímpios falam mal do não sabem; até naquilo que sabem, agem como irracionais e se corrompem.

Outro dia em Garanhuns, Pernambuco, tivemos as falas blasfemas de Daniela Mercury, e do tal de Johnny Hooker. Aquela dizendo: “Sou lésbica Jesus, e daí?... sem demônios ninguém vive... etc. ele ecoou; “ih, ih, ih, Jesus é Travesti” e coisas afins.

Confesso que deu certa preguiça de escrever uma diatribe a isso, por duas razões: Primeira: Sendo O Eterno O Deus Vivo, não precisa ser defendido por nós; segunda: Dado o nível da baixaria, mesmos os homossexuais, em grande parte se puseram contra a nojeira, gravaram vídeos de repúdio.

Mas, pensando melhor, se, Deus não carece de ajuda, É O Todo Poderoso, deve ter Sua Dignidade zelada sim; se, de fato somos Seus filhos. Desgraçadamente somos mais zelosos de nossas paixões políticas, esportivas, e denominacionais, até, do que do Altíssimo.

Aquela vez do episódio do “chute na santa” houve comoção nacional, passeatas, desagravo; agora, nada. Quantas vezes se tomou as ruas do país, recentemente, por questões políticas? Nosso país, desde que a esquerda assumiu o poder tem sido pautado pela ditadura das minorias.

O dinheiro público usado para eventos de gosto duvidoso, para não dizer chulo, onde, safados engajados batizam a náusea de “Arte Moderna”.

Os “direitos humanos” há muito se portam como opção pelos marginais; a educação, invés da saudável difusão do conhecimento tem enviesado rumo à doutrinação ideológica e perversão de valores.

Se, postularmos alguma lei que se identifique com valores cristãos, como o veto ao aborto, logo dizem que o Estado é laico; mas, se for para patrocinar suas abjeções morais, aí, O Estado deve participar. Eis a sua noção de democracia, de justiça!

Para efeito de salvação da alma Deus trata individualmente; “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Porém, as diretrizes sociais, legais de um povo definem se ele estará debaixo de bênção, ou, maldição; “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor; o povo ao qual escolheu para sua herança.” Sal 33; 12 Ou, “a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos; quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra;” Is 24;5 e 6

Mesmo que os homens criem leis contrárias À de Deus, e eles o fazem; quem teme ao Senhor, nesses casos será necessariamente um “fora-da-lei”; Por exemplo: O mundo pode legitimar ao casamento gay; Contudo, os servos de Deus têm outra lei; “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;” Lev 18;22 etc. Enfim, “Pode associar-se contigo (com Deus) o trono da inquidade que forja o mal a pretexto de uma lei?” Sal 94;20

Na verdade, nossas ações, retas ou ímpias, não atingem a Deus objetivamente; “Se pecares, que efetuarás contra ele? Se, tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se, fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão? Tua impiedade faria mal a outro tal como tu; tua justiça aproveitaria ao filho do homem.” Jó 35;6 a 8

Desse modo, os insanos aqueles não visavam atingir a Deus, antes, a nós. Pensaram que desonrando-O nos atingiriam; atingiram. Ora, o único “risco” que um morto espiritual corre é de vida; isto é, de se arrepender em tempo e ser salvo. No mais, como o filme aquele, nada a perder.

Quando nos preceitua que sejamos santos, justos, é o nosso proveito que O Pai Amoroso visa, não, o Seu; nossa salvação; ainda que, tenha prazer em ter filhos obedientes.

Esses, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem, disse Judas. Pois, a própria natureza define biologicamente a distinção sexual e o complemento dos opostos; um homem jamais menstruará, ou, uma mulher fecundará outra. Mas, eles soltam os bichos e pelo seu “direito” ofendem a todos.

São dignos de pena; “... nos últimos tempos haverá escarnecedores que andarão segundo as suas ímpias concupiscências.” Jd v 18

Seu escárnio filho da insanidade moral e, morte espiritual, não vulnera nossa fé; à medida que A Palavra cumpre-se a fé robustece.

Que esses infelizes repensem no sentido da sua luta, pois, como disse o pré-socrático, Estobeu, “Termina com má fama quem ousa duelar contra o mais forte.”

sábado, 3 de março de 2018

A "opressão" do amor

“Toda multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse; porque estavam possuídos de grande temor. Entrando Ele no barco, voltou.” Luc 8;37

Narrativa fria; pediram que O Salvador se retirasse, Ele entrou no barco e voltou. Libertara um possesso por uma legião, que, habitava entre sepulcros e vivia nu; o encontraram vestido, liberto, lúcido e pediram que Jesus fosse embora. Como seria o texto se narrasse o que O Senhor sentiu?

Por um lado o amor é tão valioso que todos os bens empalidecem diante dele, “... ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente, desprezariam.” Cant 8;7 Por outro, tão altruísta que, mesmo amando permite não ser correspondido.

O Senhor precisara exercer Sua Autoridade para manifestar Seu amor por aquele oprimido; o povo presente pareceu ver apenas essa e temeu invés de tanger seus motivos; viram só O Senhor onde poderiam ver O Salvador.

Vivemos uma vitimização tal, em nossos dias, que o exercício da autoridade é visto como uma espécie de opressão, não uma necessidade; quiçá, um gesto de amor. Criaram a “Lei da Palmada” para que um pai não “oprima” seu filho; A Palavra de Deus preceitua diferente: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas, quem ama, desde cedo castiga.” Prov 13;24

Na contramão da Palavra, pois, que ensina o uso da profilaxia psicológica que se revelará salutar no seu tempo, a sociedade moderna tem mero sentimentalismo, excessivamente permissivo, como uma forma de amor; na verdade, frouxidão moral dos pais, a quem assiste o dever de preparar os filhos para a vida em todos seus aspectos, não, apenas, prover meios enquanto, relapsos, deixam apodrecer os fins.

Alguns chamam professores de educadores; não. São difusores do conhecimento; educação é missão dos pais.

Escandalizamos-nos com certos relatos durante o cerco de Jerusalém pelos Babilônios; os estragos da fome foram tais, que, mero instinto de sobrevivência patrocinava atrocidades que dá asco pensar; “Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas, a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto... “As mãos das mulheres compassivas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo.” Lam 4;3 e 10

Entretanto, muitos que se escandalizam com textos assim, não se importam com a “arte moderna” estimulando à pedofilia; imposição da ideologia de gênero pervertendo infantes como se a idade tenra das fantasias fosse tempo de se ocuparem do sexo; quantas mães “descoladas” sabendo da putaria que é o carnaval enfeitam e levam pela mão seus pequenos para ir acostumando-os desde já ao antro que encontrarão no futuro. Do seu jeito também sacrificam seus filhos aos deuses da prostituição; sua crueldade é envernizada de modernismo, quiçá, amor.

Sim, crueldade! Sabendo que no fim do túnel espreita a morte; permitir, pior, encorajar a entrada é uma indiferença assassina.

A das mães de então, foi aquilatada com essa palavra e assemelhada à dos avestruzes do deserto. Mas, como age tal ave? “Deixa os seus ovos na terra, os aquenta no pó; esquece de que algum pé os pode pisar, ou, que os animais do campo os podem calcar. Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, mas, está sem temor, porque Deus a privou de sabedoria; não lhe deu entendimento.” Jó 39;14 a 17

Ela fica sem culpa uma vez que privada de entendimento; entretanto, a nós, racionais, o preceito é distinto; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

“Educação” no vício torna a opção pelo mal natural como as manchas do leopardo, ou, a negritude dos etíopes: “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou, o leopardo suas manchas? Então podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Se, a manifestação do Amor de Deus requer junto Sua autoridade, de igual modo, os pais que presumem amar aos seus filhos, não confundam isso com permissividade, ausência de disciplina; pois, com O Santo não é assim, e o é por amor. “Porque o Senhor corrige ao que ama, açoita a qualquer que recebe por filho.” Heb 12;6

Ou aceitamos isso que Sua Palavra nos ensina, ou, seremos mais do mesmo, como aqueles ingratos que foram abençoados com o Cuidado Amoroso do Salvador e pediram que Ele se retirasse.

Entristecido Ele vai; mas, quando numa emergência o pedido se inverter, aí quem terá sua invertida será a ingratidão; “Então clamarão a mim, mas, não responderei; de madrugada me buscarão, porém, não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; não preferiram o temor do Senhor.” Prov 1;28 e 29

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Meu bem, meu mal e a besta

“Se estiver embotado o ferro e não se afiar o corte, então, se deve redobrar a força; mas, a sabedoria é excelente para dirigir.” Ecl 10;10

Pensando bem, em alguns momentos me vejo bem pior do que penso; então, urge que eu aprenda pensar melhor. A honestidade moral e intelectual são as lentes da alma que corrigem seu grau de miopia.

Somos mui espontâneos em “assumir” pretensas virtudes, receber elogios; muitos correm em busca disso como um viciado buscando drogas.

Todavia, um garimpeiro a laborar no rio lida com lama, água suja, areia; eventualmente, sua persistência é premiada com algo de valor. Assim somos em nossas almas impuras; mas, dada a vaidade exibimos nossas “pepitas”, apenas, malgrado, tenhamos muita impureza oculta...

Nossa enfermidade é tão “normal” que sequer notamos. Desde que nos foi “legada” a autonomia em relação a Deus, que nós mesmos mensuramos bem e mal ao nosso alvitre, o bem deixou de ser uma coisa derivada de valores e passou a ser fruto de sentimentos, emoções. Assim, aquilo que eu gosto, por insano que seja será meu, “bem”; o que desgosto, não obstante tenha seus méritos, virtudes, será o mal.

Dizem que mente vazia é oficina do Tinhoso; n’outras palavras quem está a esmo tende mais a fazer porcarias que a tomar boas decisões.

Bem, sempre ouvi isso por alto sem me ocupar de pensar a respeito; parecia um dito sábio. Contudo, pensando melhor, se não houver um adjetivo producente ao conteúdo da mente, talvez seja melhor que esteja mesmo baldia.

Como assim? Todos filosofam sobre a superioridade da qualidade ante a quantidade; assim, uma mente cheia de maus intentos, pensamentos viciosos seria melhor que uma vazia? Mudando a figura; seria preferível um vaso cheio de lixo a outro, vazio?

Talvez o que se queira dizer é que o envolvimento em alguma ocupação virtuosa tende a tolher nossa inclinação natural pelo mal; nisso estou de acordo.

Henry Ford dizia: “Pensar é o trabalho mais duro que há; e essa, talvez, seja a razão para que tão poucos se ocupem nele.” Alguns, presto discordarão, pois, acham que maliciar, desejar, maquinar embustes, são sinônimos de pensar. Não senhores! Pensar deveras requer uma alma filosófica que tenta entender as coisas e seus porquês; que abstraia o fenômeno, a aparência e tente tocar o motivo, o alvo.
Dizemos que as aparências enganam, quando o engano é filho de nossa percepção destreinada.

Um exemplo de vero pensar: “Quando penso nas coisas como são, pergunto: por quê? Quando as analiso como não são, questiono: Por que não?” George Bernard Shaw

A geração atual pelo seu espírito praticamente proíbe o livre pensamento. As coisas são devidamente encaixadas em seus moldes “politicamente corretos” e somos patrulhados para não sairmos da caixa. Quem deu autoridade absoluta a esses embusteiros que tentam implantar as coisas ao seu gosto? O que está vigente é abolição do cérebro cuja carta de alforria foi assinada com uma putrefata pena ideológica que está suja de muito sangue e já fez correr rios de lágrimas.

Escandalizamos-nos ao ver universitários enfiando velas acesas no rabo como sendo uma forma de “arte”; porém, no tempo que os animais falavam, digo, quando os cérebros ainda funcionavam, a arte era a expressão do belo, do criativo, seu desfile dava azo à sublimação, ao enlevo; ah, e havia diferença entre o ridículo, o abjeto, o obsceno, e ela.

Platão definiu o homem como sendo um invólucro de pele contendo dentro uma besta policéfala (de muitas cabeças) e no alto um homenzinho; segundo ele, a besta representa os instintos bárbaros, incivilizados; e, cada cabeça tipifica uma má inclinação, uma paixão doentia; o homenzinho seria nossa parte superior, a razão. Assim, o filósofo seria aquele cujo homem interior teria domínio sobre o monstro; os demais, o oposto.

Pois bem, alugando essa figura por um pouco, nossa geração tem alimentado a besta com a carne do finado homenzinho racional. Gente de renome, professores de faculdade, artistas, jornalistas, pessoas que deveriam ser os nossos luminares exibem sintomas pujantes de desonestidade intelectual e moral, e subserviência ao monstro das paixões triturador da razão, dos fatos, da história, da verdade...

O sistema facilita a indigência mental; basta compartilhar algo do qual se gostou, mesmo sem entender direito e o sujeito já será “racional” profundo.

Claro que frases feitas têm seu valor, sempre recorro a elas quando parecem oportunas, mas, se nosso “pensar” se resumir a isso não passaremos de robôs programados, mentecaptos, que literalmente significa capado da mente, castrado.

Pensar não é decorar as ideias alheias, antes, usar a massa intracraniana para gestar as nossas. “A mente não é um vaso para ser cheio; é um fogo a ser aceso” Plutarco.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A Humana Batalha Espiritual

“Até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem.” I Cor 11;19

Mesmo nas coisas ruins podemos encontrar certo proveito, desde que as olhemos pela perspectiva correta. Assim via Paulo às heresias, como aferidoras para a sinceridade da fé de cada um.

Na parábola dos dois fundamentos O Senhor disse que a casa seria testada pelas chuvas e os ventos; uma forma figurada das provações que assolam-nos; entre elas, as falsas doutrinas, as heresias. Paulo usou essa imagem; “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4;14

Noutra parte mudou a figura preservando a ideia da prova; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Se, alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará qual a obra de cada um. Se, o que alguém edificou nessa parte permanecer, esse, receberá galardão.” I Cor 3;11 a 14

Temos bem claro o lado bom das coisas ruins. Sempre que algum tipo de malversação, perversão, é posto em realce, nosso afeto pelas coisas virtuosas acaba testado, para que vejamos “in loco” se nossa fé, nossa escala de valores são maciços, ou, apenas um verniz superficial.

Acredito, pois, que O Eterno está permitindo a Tsunami de imoralidades que deu os primeiros sinais na Exposição do Santander Cultural em Porto Alegre; depois, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte. A camuflagem de vícios como pedofilia, zoofilia, pornografia, profanação de símbolos religiosos, sob a eufêmica capa de “Arte Moderna”.

A coisa dividiu-nos; de um lado seus defensores, os proponentes e simpatizantes com argumentos que não se firmam sobre as pernas. Posicionam-se como se, o mero nome da arte, e o pressuposto da liberdade de expressão bastassem para a sagração do profano, moralização da indecência, sublimação do mau gosto, autofagia do tecido social, legitimação do crime.

D’outro lado, os que, malgrado, nem sempre sigam piamente preceitos cristãos, inda são refratários a essa degeneração; defendem valores como decência, moral, bons costumes, e veem a família como base social a ser preservada.

Artistas sem noção imaginando-se deuses com poder de ditar como a sociedade deve ser se expuseram ao ridículo e paulatinamente passam a descobrir a real estatura das suas insignificâncias; se, eram admirados por suas arte, isso não lhes faz automaticamente credenciados a estupradores morais, como se compusessem uma super sociedade que ditasse de cima pra baixo como a sociedade de ser. Acho que chegou nossa vez deve mostrar-lhes os nadas, que são.

De certa forma estão nos moldando sim; não no sentido que passemos a aprovar o que desejam, mas, de que, enfim, até os mais sonolentos começam a despertar e rejeitar esses amorais e imorais, pois, mesmo que sejam expoentes em sua arte, sendo deletérios em nossos valores não nos interessam mais.

Então, parafraseando Paulo posso dizer: É até bom que isso tenha acontecido, para que cada um assuma seu lado, marque posição no teatro dos valores. Desse modo, as pessoas não se camuflam mais e cada um faz de cara limpa suas escolhas.

O Senhor jamais forçou, tampouco, força ninguém a nada; antes, desafia a que cada um acentue inda mais suas opções; diz: “Quem é injusto faça injustiça ainda; quem está sujo suje-se ainda; quem é justo faça justiça ainda; quem é santo seja santificado ainda. Eis que cedo venho; meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;11 e 12

Muitos sempre tiveram a batalha espiritual bem abstrata, mais do que realmente é; o fato que não temos que lutar contra a carne e sangue, mas, contra os espíritos malignos não significa que esses não se expressem mediante pessoas como nós; as usem para veicular toda sorte de perversões que lhes interessa.

Enquanto estiverem a serviço do inimigo, eventualmente se fazem inimigas também; não usaremos de violência por isso; porém, o poder da Palavra, e a defesa dos valores que cremos é o mínimo que se espera dos que pertencem ao Senhor.

Mesmo O Eterno faz diferença entre pecado e pecador; esse Ele ama, apesar de tudo, àquele, odeia. Sua Ira aponta os mísseis contra o pecado; quem não quiser perecer junto com Ele no juízo, aparte-se desse miserável condenado, em tempo.

O Insano aposta suas fichas todas nas coisas que pensa que são; o prudente as guarda temendo as que serão. Aquele, por estar morto despreza à morte; esse, tem um tesouro eterno e luta para reter.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A "Arte Moderna" e o Príncipe Oculto

“Mefibosete, filho de Saul desceu encontrar-se com o rei; não tinha lavado os pés, feito a barba, nem lavado suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz.” II Sam 19;24

Embora, do ponto-de-vista higiênico seja questionável a atitude do filho de Saul, no prisma da lealdade com o rei foi um gesto nobre. Sabendo que seu pai o odiava, pois, várias vezes tentara matar Davi; invés de ter se tornado herdeiro da inimizade, na hora de dificuldade do rei, quando poderia ter tripudiado se mostrou triste, solidário.

Contudo, vivemos dias nos quais sequer respeita-se o direito de quem pensa diferente; empatia com a dor alheia então, chega a ser um “albinismo” moral; difícil de encontrar.

Os mantras da tolerância e diversidade são exaustivamente repetidos por aqueles que não suportam a presença, muito menos, a opinião de quem diverge.

De um lado os ditos conservadores que toleram o convívio pacífico com os que se opõem, concedem direitos iguais aos que atuam de modo frontalmente avesso aos seus valores; mesmo sendo ampla maioria e podendo se impor, se quisessem, concedem direitos como a união homo-afetiva, por exemplo.

De outro lado, os de esquerda; esses são os que mais tocam na teclas da tolerância e diversidade; mas, não toleram que sejamos cristãos, tenhamos nossos valores e desejemos ainda os moldes da família tradicional.

Seu projeto de vida é a “Desconstrução dos padrões hetero-normativos da família;" apresentado como Programa de Governo pela Dilma. Então, para eles, tolerância, inclusão, diversidade; para os outros, achincalhe, afronta, destruição, mesmo sendo minoria fazem muito barulho. 

Cometem sacrilégios contra a fé alheia; promovem incentivo ao homossexualismo e à pedofilia como na exposição do Santander; e, a pretexto de “Arte Moderna” obscenidades maiores como a ciranda do peladão do MAM de mãos dadas com crianças.

Assim, deixam patente que seu engajamento não é pelos seus direitos; a constituição já resguarda; mas, contra os nossos, que a mesma Carta também contempla.

Já há uma trupe de artistas canhotos apoiando a nojeira com o velho bordão da censura como se isso fosse o maior dos pecados. É duro entender como os agricultores matam ervas daninhas com pesticidas impedindo a “liberdade de expressão” das mesmas. Abaixo à censura!

Cultura deriva de cultivar algo; quando o fazemos miramos certo alvo, fim; a colheita. “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Qual seria a colheita de um “plantio” assim, senão, o estímulo à pedofilia, prostituição, destruição da família? Mas, para esses bravos libertários somos nós que devemos nos envergonhar por usarmos ainda os “pesticidas” do pudor, decência, recato...

Todos os gays devem suas vidas a uma relação heterossexual; nenhum nasceu em tubo de ensaio; contudo, odeiam a fonte da qual verteram; tudo fazem para escandalizar, ofender, perverter, sem deixar de falar sempre em tolerância, claro!

Está mais que na hora da sociedade lhes cortar as asas; nossa omissão, o “silêncio dos bons” como definiu Luther King, tem sido o adubo que fomenta o crescimento da devassidão dessa gente que desconhece valores e limites.

Mesmo discordando de seu comportamento, não há nenhum movimento de “direita” visando a “desconstrução” do homossexualismo. Se nossa fé em seus códigos desaprova seu agir ensinamos isso por amor às almas, sem nada impor, todavia.

Porém, o mero desbloqueio de uma restrição burra aos psicólogos que gente mal intencionada chamou de “Cura Gay” já bastou para uma tsunami de protestos dos gayzistas.

Se for para virar gay, por seus padrões uma criança pode decidir mudar de sexo com custeio público da cirurgia; agora alguém, eventualmente desconfortável, não poderia nem falar disso com um psicólogo; eis a “igualdade” que esposam!

Embora em seu ódio não identifiquem que são meras marionetes de Satanás, pois, a destruição do cristianismo e seus valores é “Programa de Governo” dele; sua postura em parte os iguala a Mefibosete que vimos no princípio; a diferença é que aquele atuou com nobreza; esses o fazem com vileza.

O Filho de Saul ficou sujo, temporariamente, por solidariedade, identificação com a angústia do rei; esses se portam de modo sujo indefinidamente sem saber que manipulados por um indigno rei. Se, conseguirem seu intento de destruir famílias e valores chegarão onde? Qual é sua “Luz no fim do túnel”?

O ódio não precisa alvos, se basta. Urge que todo país se mobilize, reaja a tais abusos, pois, essa gente precisa ser restrita ao seu espaço.

Escolheram o soberano errado, e, como disseram certos ímpios do Rei dos Reis, dizemos do Príncipe do mundo: “Não queremos que esse reine sobre nós.”

domingo, 1 de outubro de 2017

Intervenção militar, o "mal" Necessário

“Saíram ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, em seu juízo, assentado aos pés de Jesus e temeram.” Luc 8;35

Duas mudanças imediatas na postura do que fora possuído por uma legião de demônios; voltou seu pudor, estava vestido, também, seu juízo, lucidez.

Assim, não é forçada a conclusão que, estimular a nudez, a pornografia, promover toda sorte de insanidades é obra dos demônios. Eufemismos como “arte moderna” não passam de um rescaldo pobre e ineficaz ao estrago da fogueira da devassidão.

Pessoas ímpias são por eles manipuladas, levadas a crer que estão lutando pela implantação de uma ideologia política, quando, não passam de fantoches do diabo, cujo fim é chocar agredir, escandalizar símbolos e valores caros aos cristãos. A simples predileção por esses alvos já lhes deveria ser reveladora sobre quem é seu comandante; mas, o ódio cega demais, para isso.

Não se satisfazem com o direito de viver a sua maneira; odeiam o fato da imensa maioria viver por outros valores, comportamentos. Estivessem em países islâmicos, por exemplo, e, todo seu valente ativismo engajado estaria debaixo da cama, fariam secretamente suas devassidões para preservação da vida; como aqui gozam plena liberdade não se satisfazem; precisam “causar” escandalizar, “desconstruir”.

Hegel defendia que a história se faz através de certa “dialética social”, ou seja: Em dada época a sociedade em seus valores, comportamento econômico, filosófico, cultural tendia demais para certo lado; após um período surgia uma reação inversa inclinando-se para o lado oposto; por fim, um terceiro período que seria a síntese do “diálogo” equilibrando um pouco as coisas.

Pois bem, tivemos 21 anos de intervenção militar, disciplina rígida, censura; castração de certas liberdades; embora tenha sido um contragolpe ao comunismo que se assanhava ficou conhecido como “golpe militar”; encerrado esse período, coisa feita em moldes pacíficos, o que por si só desfaz a falácia que era ditadura, tivemos então a sonhada democracia que, invés do salutar equilíbrio entre deveres e direitos descambou para um porre de liberdade, irreverência, desrespeito a toda sorte de instituições e autoridades; no âmbito político, a farra dos desmandos, da corrupção.

Assim, seu Brasil que andara muito sisudo nos dias de intervenção militar, passou a claudicar bêbado, no seu porre de liberdade. Como diz certo adágio, “Cofre de bêbado não tem dono”, a galera indecente se esbaldou.

Porém, a coisa foi longe demais, a turma da devassidão desconhece limites. Se, dentro da perspectiva hegeliana estivermos indo para uma síntese, estão, devemos esperar um período saudável, de equilíbrio entre direitos e deveres, disciplina e respeito sem violência; liberdade, sem violação. Será?

A revolta é tanta nas pessoas de bem que desejam até, que, invés de um meio termo, tenhamos, mesmo, um movimento pendular; que haja nova intervenção militar o império da lei, da ordem, disciplina.

Alguém poderia argumentar que essas coisas podemos obter sem carecer intervenção. É mesmo? Com o atual estágio dos três poderes, seu nível de contaminação, digo, esperar devida reforma política e sistêmica, seria fantasiar em fazer uma omelete com ovos podres. Acho que carecemos mesmo, de uma intervenção pelo tempo mínimo para reformar a coisa, punir ladrões e refazer a nação resgatando valores morais e cívicos abandonados.

Do ponto de vista da igreja cristã temos muita culpa sim. Se do lado de lá fazem de tudo para nos ridicularizar, desprezam, em grande parte damos razão para isso, permitido a proliferação de toda sorte de heresias, ladroagem perpetrada por salafrários disfarçados de servos de Cristo. Uma geração imbecilizada, incapaz de pensar, capada em seu senso crítico é presa fácil de cretinos de baixa estatura moral.

Somos, em grande parte, o que O Salvador denunciou que não deveríamos ser; sal degenerado que não serve mais para salgar, só para ser pisado pelos homens. O demônio está avançando sobre coisas que nos são caras porque em nossas más inclinações restringimos o avanço de Cristo.

Os aspectos, espiritual e o político, não são excludentes; ambos carecem higidez para serem sustentáculos de uma nação saudável. Na omissão dos homens de bem os maus subiram na mesa; precisamos quebrar as pernas dela e fazer uma nova.

Quando pensamos estar no fundo do poço, de onde só se pode mover para cima, nos vemos a afundar inda mais; Não satisfeitos com a falência econômica precisamos a promoção da falência moral.

Mas, felizmente, nem todos faliram; há ainda os que se armam de decência, valores, pudor, probidade, ética... como na convocação para a tomada de Jericó, precisamos que esses tomem a dianteira para sairmos da deriva; “Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado, passe adiante da Arca do Senhor.” Jos 6;7