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domingo, 15 de setembro de 2019

Sede de Poder

“... a vara do homem que Eu tiver escolhido florescerá; assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós.” Núm 17;5

A liderança de Moisés e Aarão fora contestada; O Senhor estava intervindo de modo a deixar patente Sua escolha. Não obstantes os sinais maravilhosos operados pelo Eterno mediante Moisés, ainda havia disputas, pleitos por “democracia”.

“... Basta-vos! toda a congregação é santa, todos são santos; o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do Senhor?” Cap 16;3
Em outras palavras: Todo mundo aqui é igual; quem vocês pensam que são para querer chefiar?

Adiante anexaram mais “razões”; “Porventura pouco é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares neste deserto, senão que também queres fazer-te príncipe sobre nós? Tampouco, nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campo e vinhas em herança; porventura arrancarás os olhos destes homens? Não subiremos.” Cap 16;13 e 14

O coração rebelde sempre encontra vestes “lógicas” para ornamento da própria rebeldia.

A libertação do cativeiro egípcio onde eram açoitados e forçados a produzir muito com meios escassos, e de onde saíram jubilantes e cheios de despojos agora se tornara um “mal”; “... nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel...” Ora, Moisés não tirara ninguém à força; se, era tão bom assim por lá, bastaria ter ficado; agora se devanearam com facilidades que não estavam no pacote, que culpassem seus devaneios.

Quando liderar significava arriscar a vida e enfrentar Faraó, nenhum deles se apresentara; então, que chefiar parecia oferecer privilégios, Datã, Abirão e Coré com uma congregação de 250 eleitores mais, estavam pleiteando a presidência.

Ah, os discursos da oposição! Sempre cheios de razão. Como na política. Ficam duas décadas no poder e o que fazem é roubar; perdidas as chaves do cofre voltam aos discursos patifes dos interesses sociais, desfavorecidos; acusam quem trabalha sério de malversar, etc.

O deserto circunstante também era argumento. Olha para onde nos trouxeste! Vamos comer areia?

Mas, até a Santa Paciência tem limites. Invés de ficar batendo boca com montinhos de Terra atrevidos O Todo Poderoso deixou que a Terra abrisse a boca; “Se o Senhor criar alguma coisa nova, a terra abrir sua boca e os tragar com tudo o que é seu; vivos descerem ao abismo, então conhecereis que, estes homens irritaram ao Senhor. Aconteceu que, acabando ele de falar estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu. A terra abriu sua boca, e os tragou com suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e todos os seus bens.” Cap 16;30 a 32

Judas fez menção disto em sua breve epístola: “Quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois aos que não creram;” v 5
Falando dos “democratas” dos dias da igreja embrionária disse: “Ai deles! entraram pelo caminho de Caim, foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.” V 11

Não se entenda, com isso, que estou embasando a ungidolatria de alguns que sentem-se como veros oráculos, intocáveis, cujas decisões não podem ser questionadas.

A Palavra naqueles dias era dada diretamente a Moisés; agora a temos escrita. Qualquer pretenso líder, pregador que sair da sadia interpretação dela, por si mesmo perde a honrosa posição de representante do Senhor. Todavia o que, seu ministério e testemunho de vida verificam-se coerentes com os Divinos Caminhos merece ser honrado por isso.

Em nossos dias, como então, normalmente não há voluntários para o trabalho duro, os riscos, a humilhação; mas, para honrarias em trabalhos estabelecidos, púlpitos vistosos; sempre há muitos candidatos a “edificar sobre fundamento alheio” como disse Paulo.

Ora, quem padeceu agruras e privações começando do nada e forjando em Deus e Sua Palavra, uma congregação de alguma relevância é já uma “vara” com flores e frutos, testemunho Divino da Sua escolha. Não que Deus ponha o “selo de qualidade” sobre números; acontece que onde não há números significativos não há problemas com “voluntários”.

Sócrates dizia em seu modelo de república aristocrata que os bons deveriam ser forçados a governar; não tendo interesses mesquinhos como patrocinadores, sequer quereriam se envolver com política; assim age Deus. Escolhe humildes, esvaziados, submissos, que vêm o ministério como serviço, não, cargo.

Como Moisés, que, esgotados os argumentos para não ir, não lhe restou escolha.

A cruz está sempre aberta para voluntários.

A sede de poder acaba matando a fome da Terra; a sede de Deus recebe dos Céus a Água da Vida.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

A Democracia é Grega?

“O diabo foi o primeiro democrata.” George ( Lord ) Byron

Havia um Governo Teocrático estabelecido; o canhoto chegou propondo “igualdade”. “Sereis como Deus”.

Que há de errado com a igualdade? Nada. Soa bem justa, até, quando, não se trata de uma mentira. Pois, como disse Aristóteles, “A pior forma de desigualdade é considerar iguais às coisas que são diferentes.” Entre homem e Deus, nem se fala.

Muitos vendo os privilégios dos “representantes do povo” dizem que, malgrado a Constituição reze que “Todos são iguais perante a Lei”, há uns “mais iguais que os outros.”

Consagrou-se pela repetição um erro de dizer que os gregos foram os inventores da democracia. E não? Bem, Aristóteles era grego; veja acima suas palavras.

Platão defendia que a sociedade possui almas de três naturezas distintas; bronze, prata e ouro. As brônzeas seriam aptas aos trabalhos braçais, comuns; camponeses, sobretudo; as argênteas (de prata) seria a burguesia, artesãos, médicos, advogados, etc. Os de almas áureas, os filósofos.


Pelas próprias figuras usadas, podemos ver quem ele esposava que deveriam ser os governantes das cidades-estados. Os mais sábios; os demais, não teriam aptidão para tal.

Assim, sem forçar a barra, numa abordagem superficial, já podemos ver, que, dois ilustres entre eles defendiam a aristocracia; o governo dos melhores.

Todavia, o pensamento grego não se limitava a Platão e Aristóteles. Tinham problemas cotidianos, em suas Polis (cidades) e para isso convocavam as Ekklesias, assembleias populares, onde, os incumbidos da gestão eram escolhidos dentre todos os cidadãos.

Temendo corrupção em eleições com campanhas, onde, aliciamentos, conchavos, abuso do poder econômico, etc. poderiam guindar um injusto ao poder, criaram uma engenhoca chamada Kleroterion, que, embora fosse mecanicamente diferente, na prática funcionava como um globo desses usados em bingos; escolhiam os “eleitos” por sorteio.

Assim, todos, de fato, concorriam com chances iguais, e quem fosse escolhido uma vez, ficava de fora de sorteios futuros; não havia “reeleição”. Eis a democracia que usavam!

Outro dia um amigo me disse: “Respeito tua moral, valores, ideias, saber... mas, concorra a vereador defendendo-os e verás quantos votos farás”. Eu sei, respondi. Para a “democracia” como está, quem não usar mentiras, promessas fabulosas, barganhas fisiológicas não se elegerá a nada, infelizmente. Lembrei-me de Sócrates o filósofo que admitia sem rodeios, que seria um fiasco se pretendesse exercer política pela falta dessas “qualidades”.

Pois, já havia contextos em que sofistas seduziam incautos com seus discursos para interesseiros fins, o que os filósofos depreciavam.

Quanto a nós o que podemos é buscar o mal menor que, vemos subjacente em ideologias, bandeiras; mas, a rigor, nenhum homem é plenamente capaz de governar sobre outro, pois, precisaria de uma superioridade essencial que lhe falta; em essência, dignidade, é rigorosamente igual, embora, em cultura, valores, aptidão, possa ser diferente, mais apto. O mais sábio dentre os homens disse que há “... tempo em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Mas, o que estou propondo, então? Que façamos nossas escolhas por sorteio? Não. Na verdade não estou propondo nada. Apenas rasgando alguns véus para que apareçam as coisas como são.

O mundo tem vera ojeriza à verdade; constrói versões convenientes com a “filosofia” de Goebbels o propagandista do Nazismo o qual dizia que, uma mentira repetida à exaustão tornar-se-ia verdade. Não! Mas, para incautos sim. Che Guevara, o fuzilador de inocentes, assassino de crianças é um “Ícone libertário”; e o terrorista igualmente assassino, Nelson Mandela, um “pacifista moderado” exemplo de estadista. “Sabe de nada inocente!”

Na verdade, o Capiroto o pai da “Democracia” a está usando, manipulando resultados, fomentando revoltas, misérias, morticínios, maquinando assaltos ao poder, tudo para que, entornando o máximo possível o caldo político entre as nações, seu representante, o Anticristo, seja mais que aceito, seja desejado como governante mundial.

O Reino de Deus não foi vencido; apenas suspenso temporariamente enquanto, a longanimidade do Rei espera a adesão de mais súditos ainda.

Por aqui temos meras embaixadas, os escolhidos para Tal, não são por votos nem sorteio; O Próprio Rei enviou Seu Espírito que implanta de graça Suas qualidades, depois escolhe gestores pelas qualidades que “têm”; “Convém que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar... também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta; no laço do diabo.” I Tim 3;2 e 7

Para os políticos de carreira os cargos são para sua boa vida, danem-se os outros. Para um servo de Deus, seus dons são para um dever sagrado, onde, anseios seus não são melhores que os alheios.

Todos são candidatos, mas, eleitos só os que respondem ao Divino apelo; “muitos são chamados, poucos, escolhidos.”