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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Fugitivos da Luz

“Não há trevas nem sombra de morte, onde se escondam os que praticam a iniquidade.” Jó 34;22 Não diz, o texto, que os iníquos não tentam se esconder; antes, que é inútil.

O avestruz quando sente-se ameaçado enterra a cabeça na areia, não vendo, sente-se seguro. De certo modo agem assim, os que imaginam se esconder de Deus. Sua “segurança” deriva da ignorância, não dos fatos.

“Não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas, patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;13

Sobre Onisciência Divina o salmista disse: “Para onde irei do teu espírito, para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno minha cama, tu ali estás também. Se tomar asas da alva, habitar nas extremidades do mar, até ali tua mão me guiará; tua destra me susterá. Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz ao redor de mim. Nem trevas me encobrem de ti; mas, a noite resplandece como o dia; trevas e luz são para ti a mesma coisa;” Sal 139;7 a 12

Diz certo provérbio que, quando não podemos combater um mal, o melhor é nos unirmos a ele. Nudez ante O Eterno é um “mal” inelutável, do qual não podemos escapar. Como faríamos para nos unirmos à tal luz que tudo perscruta? Ora, arrependimento e confissão existem pra isso; pra que tragamos nossos males Àquele que os pode perdoar. Não confessamos culpas para que Deus saiba, Ele já sabe;  o fazemos para patentear nossa admissão quanto a elas, e, eventual arrependimento.

Entretanto, as pessoas tendem a buscar aceitação social, antes, que aprovação Divina. Assim, ocultando erros de nossos semelhantes já estará “de bom tamanho”, pensam. O Salvador denunciou essa escolha doentia como consorte da condenação dos ímpios: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Esse é o “mal” da Luz; a reprovação dos ímpios. Nenhum livro da Terra é como a Bíblia, que gera amor e ódio tão intensos. Aos que se deixam por ela iluminar e corrigir, traz segurança; aos que resistem, anuncia condenação.

Alguns entendem mal, como se fosse mero compêndio de conselhos para bem vivermos, não! Além de muitos conselhos sábios, óbvio! Traz a jurisprudência do Juízo Divino. Como assim? Simples, não haverá sentenças novas no julgamento; só, menção do quê, está escrito será contraposto às escolhas de cada um, eis o Juízo! “Quem rejeitar a mim, não receber minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” Jo 12; 48 

Os que aceitam a Luz e suas implicações, desnudam-se do orgulho, buscam o perdão Divino; entregam sua causa a Jesus Cristo, advogado que jamais perde; os demais serão acusados pelas consciências, terão contra si o testemunho dos fatos, e o Juízo da Palavra.

Se, é da consciência que vem a acusação, os que, arrependidos são perdoados, carecem remover máculas daí, como fazer? Cristo já fez: “...o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb 9; 14

Afinal, o que leva alguém a esconder o que pratica, senão, a ciência de sua atitude é reprovável? Todavia, muitos, uma vez cauterizada a consciência, descambam pra dissolução; praticam o mal ante todos, alardeiam até “orgulho” disso, como se, assumir publicamente fosse mérito, sem o concurso do arrependimento; ante O Santo, é mero marketing do pecado: O aspecto do seu rosto testifica contra eles; publicam os seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.” Is 3;9

Denunciar erros equacionam à falta de amor, tolerância; contudo, a eles falta amor próprio, pois, tentamos lhes fazer bem, anunciar a salvação, mas, preferem a sina onde, “fazem mal a si mesmos.” Em suma, impor na marra à sociedade posturas adversas à Palavra de Deus, no fundo, é um modo sutil de se esconder também; a paciência Divina não é cumplicidade, antes, longanimidade, mas, mesmo essa, termina: Estas coisas tens feito, e me calei; pensavas que era como tu, mas, eu te arguirei, porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50; 21


Triste sina dos ímpios! Fugir por toda a vida da Luz, e desejá-la na eternidade, onde só haverá trevas! Agora, arbitrários, fazemos escolhas, as consequências já não dependerão do arbítrio.